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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Perda de dentes na população adulta


Pesquisa do IBGE aponta que 16 milhões de brasileiros vivem sem nenhum dente e 41,5%, acima dos 60 anos já perderam todos


Quem nunca teve medo de perder um dente? As consequências são muitas, dentre elas, a aparência fica pior, conseguir emprego fica mais difícil, o namoro e até mesmo o casamento podem acabar, o tom de voz fica diferente, a autoestima fica abalada e o convívio no dia a dia torna-se um problema. A perda de dentes é o segundo fator que mais prejudica a qualidade de vida de pessoas entre 45 e 70 anos, segundo dados de pesquisa que ouviu 600 latino-americanos, entre eles 151 brasileiros. O estudo “Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Autoconfiança”, feito pela Edelman Insights, enfatiza ainda que, para 32% dos entrevistados, a perda de dentes os impede de ter um estilo de vida saudável e produtivo.

No Brasil, de acordo com dados do IBGE e Ibope, cerca de 39 milhões de pessoas usam próteses dentárias, sendo que uma em cada cinco delas tem entre 25 e 44 anos de idade. A pesquisa destaca também que 16 milhões de brasileiros vivem sem nenhum dente e 41,5% das pessoas com mais de 60 anos já perderam todos.
De acordo com o oral designer, Telmo Santos, a ida regularmente ao dentista é de extrema importância, principalmente para evitar a perda dos dentes. E se isso ocorrer, a odontologia dispõe de diversos tratamentos para sanar esse problema. “Temos uma grande procura na área da implantodontia, que a cada dia apresenta novos produtos de excelentes qualidades, permitindo tratamentos menos evasivos e com mais precisão”, diz.
De um modo geral, a cirurgia de implante dental pode ser definida como um procedimento de colocação de parafusos cirúrgicos de titânio no interior da estrutura óssea da boca do paciente, e essa estrutura irá substituir a raiz original. “Indicado para pessoas que perderam de um, mais ou todos os dentes, seja por algum tipo de doença na boca ou um acidente, o procedimento pode contribuir consideravelmente para a saúde e a estética das pessoas”, explica Telmo Santos.


Exames genéticos transformam a vida de autistas


Mesmo ainda desconhecida por muitas pessoas, a medicina personalizada oferece informações que mudam a vida de famílias com entes que sofrem de distúrbios neurológicos


O cenário é quase sempre o mesmo: quando o bebê começa a crescer, a família, o médico responsável ou até o professor percebe que existe algo de errado. A grande questão é descobrir: o que? A partir daí, tem início a saga à procura de uma resposta: psicólogos, neurologistas, terapeutas comportamentais, fonoaudiólogos... um longo, lento e caro caminho em busca de um diagnóstico.

Foi o que enfrentou a enfermeira Anna Carolina Rovai, quando seu filho tinha apenas dois anos. "O tempo passava e as terapias não apresentavam nenhum sinal evolutivo, parecia uma investigação interminável que me colocava mais questionamentos e cada vez menos respostas claras", comenta.

Perdidas em meio a tantas informações desencontradas, muitas famílias que passam por esse desafio se sentem espectadores de um problema sem solução. No entanto, a "medicina personalizada", algo que já vem aos poucos se tornando presente em muitas áreas da saúde, pode ser a grande chave para diminuir o sofrimento de muitas pessoas. Os testes genéticos ainda estão longe de ser rotineiros, mas são uma ferramenta chave neste processo de medicina personalizada e, as informações que eles oferecem, podem efetivamente mudar vidas.

Como a tecnologia genética ainda é muito recente, muitas pessoas ainda não compreendem totalmente sua utilidade. O importante é entender sua verdadeira função. Os exames genéticos têm como principal objetivo fornecer informações que possibilitem abordagens de diagnóstico e tratamento mais precisas, alterando muitas vezes o curso de tratamentos ou permitindo a prevenção de sintomas que podem impactar negativamente o dia a dia de um paciente. Com ela, é possível entender as características únicas de cada paciente. Algumas mutações revelam que o indivíduo é propenso a condições médicas, como convulsões, obesidade ou problemas renais, por exemplo. Além disso, o acesso a essas informações também permite conectar pessoas que compartilham da mesma mutação.

No Brasil, a startup de biotecnologia TISMOO é a única que realiza esse trabalho com foco no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e outros transtornos neurológicos de origem genética. Através de sua especialidade e da combinação singular de ciência e tecnologia, a empresa tem como missão melhorar e acelerar as inovações para permitir que milhares de famílias impactadas pelo autismo possam diagnosticar, cuidar e tratar de seus filhos de uma maneira cada vez mais rápida, mais eficiente e menos dolorida.

Para Anna, após conhecer a TISMOO, as respostas, ainda que atrasadas, mudaram significativamente o atendimento de seu filho: "Ganhamos um novo horizonte, paramos o tratamento que ele realizava e seguimos todas as orientações e terapias propostas, posso dizer que a TISMOO foi um divisor de águas no tratamento do meu filho. Seis meses após a terapia correta ele era praticamente outra criança, começou a falar, brincar com os amigos, e as estereotipias e a ecolalia diminuíram. Hoje, meu filho tem seis anos, está ingressando na primeira série do ensino fundamental e sendo alfabetizado sem necessitar de nenhuma adaptação dos materiais escolares, em um colégio regular, além de diversas outras conquistas em seu desenvolvimento que conseguimos alcançar".

Embora sejam altamente inovadores e precisos, os exames genéticos ainda são pouco conhecidos por toda a população mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, o teste genético ainda é oferecido para cerca de uma em cada três crianças com autismo apenas. No entanto, o objetivo da TISMOO é transformar esse cenário, disseminando cada vez mais o acesso a essas informações, como explica o Dr. Alysson Muotri, cientista cofundador da startup e considerado um dos maiores especialistas em autismo do mundo: "O trabalho desenvolvido na TISMOO beneficia muitos pais ao oferecer o alívio de descobrir qual mutação genética seus filhos têm e qual tratamento especializado deve ser aplicado. 

Conhecer qual o tipo de autismo (quais os genes causais envolvidos) é importante porque os futuros ensaios clínicos irão recrutar pessoas baseando-se justamente nesses dados. Todos, inclusive os indivíduos neurotípicos, se beneficiarão desse conhecimento, já que estamos descobrindo como a genética humana contribui para o desenvolvimento neural".

Atualmente, a OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que cerca de 1% da população mundial ou 70 milhões de pessoas estão inseridas no espectro autista. No Brasil, não existem dados consolidados, mas, considerando a estimativa da OMS, devem existir cerca de 2 milhões de indivíduos afetados e poucas clínicas e serviços específicos para esse tipo de tratamento.





TISMOO
www.tismoo.com.br


Em cada seis pessoas, uma corre o risco de sofrer AVC isquêmico


 80% dos casos são de origem cardíaca

O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) é o conjunto de sintomas decorrentes da falta de irrigação em determinada área do cérebro. O órgão utiliza 20 a 30% do volume sanguíneo do organismo, caso ele esteja privado do suprimento de sangue, aproximadamente dois milhões de neurônios morrem por minuto. “Portanto, quanto mais rápido o paciente chegar a um hospital com equipe especializada para atendê-lo, maior será a possibilidade de minimizar as sequelas do AVCI”, explica Dr. Gelson Koppe, médico neurorradiologista intervencionista e responsável pela equipe de Hemodinâmica do Hospital VITA Curitiba.

Em cada seis pessoas, uma corre o risco de ser acometida por AVCI. Sendo que 80% dos casos são de origem cardíaca, por fibrilação atrial ou outras doenças relacionadas ao coração. O restante dos casos são consequência do entupimento das artérias por placas de gordura (arterosclerose), ou ainda por doenças inflamatórias das paredes das artérias.

Segundo o médico, todos estão sujeitos ao AVCI, mas a predisposição aumenta no decorrer da idade, principalmente após os 55 anos e está ligada a doenças prévias como diabetes, hipertensão arterial, tabagismo (25% dos casos), alteração das gorduras (formando placas de ateromas), sedentarismo, obesidade, uso de drogas ilícitas, alterações sanguíneas hereditárias. Em menor porcentagem estão os traumas em geral.


Diagnóstico

Dr. Gelson explica que para se fazer o diagnóstico adequado, após ser examinado pelo médico da urgência/emergência, o primeiro exame é a tomografia e angiotomografia, onde se observa se já existe uma lesão definida ou não, qual a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.


Tratamento

O mais importante é o reconhecimento de que este paciente está tendo o AVC e o encaminhamento urgente para um serviço especializado. O médico explica que hoje o tratamento do AVC pode ser feito com medicações trombolíticas que, quando administrados via venosa podem dissolver os coágulos, mas só pode ser instituída até 4 a 5 horas do início dos sintomas pelo risco de sangramento, além de atuar melhor nos pequenos vasos sem resultados efetivos quando são artérias do cérebro de maior calibre. Ainda se pode em casos específicos, e marcadamente acima de 5 horas, por cateterismo, chegar rapidamente ao território onde está o coágulo e retirá-lo restituindo a circulação do cérebro.


Prevenção

A prevenção é essencial para diminuir a incidência do AVCI e seu elevado custo econômico e social que abala a população. “Consultar um médico anualmente, prevenir e tratar as doenças de base como diabetes, hipertensão arterial, colesterol e suas frações, não fumar e manter atividades físicas regulares são as chaves para minimizar as chances de ter um AVCI”, alerta Dr. Gelson.


Sintomas


- Amortecimento inesperado e ou perda da força de um lado do corpo;
- Paralisia de um lado da face;
- Alteração na articulação das palavras ou dificuldade para falar;
- Perda ou alteração súbita da visão;
- Alteração no nível de consciência;
- Perda total da consciência (desmaio).


Riscos e sequelas

Dependendo da área cerebral afetada, as sequelas podem ir desde um amortecimento de um dos membros ou face, até a paralisia total de um lado do corpo incapacitando definitivamente este paciente. Quanto mais tempo passe da hora inicial do AVCI, maior são as chances de sequelas definitivas e até a morte, dependendo da área do cérebro afetada e a extensão de tecido cerebral afetada. “O reconhecimento dos sintomas e o envio do paciente o mais rápido possível a um serviço especializado é o suporte principal e a maior chance de minimizar sequelas que os familiares podem dar ao paciente”, enfatiza Dr. Gelson.





Hospital VITA 

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