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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

As tecnologias apresentadas durante os Jogos Olímpicos podem ser alvo de cibercriminosos



Sem os Jogo Olímpicos, não haveria meios de promover o rápido crescimento de várias tecnologias. Múltiplas áreas tecnológicas têm testemunhado o crescimento devido a esses jogos de elite incluindo: segurança cibernética, cidades inteligentes, sistemas de transporte inteligente, grande revolução de dados, reciclagem de resíduos e sistemas de rastreamento e monitoramento de jogadores. Os jogos são o catalisador que faz com que cientistas, engenheiros e outros especialistas ofereçam produtos melhorados que possam ser exibidos para milhões de pessoas e que levem a estilos de vida saudáveis e mais produtivos. Com um extenso planejamento de segurança cibernética, os Jogos Olímpicos estão seguros e a estrutura está em vigor para garantir que ela corresponda aos requisitos de implantação global. Porém os Jogos podem acompanhar os desafios e manter a evolução tecnológica?


As pesquisas mostram que há muito em jogo, desde infraestrutura crítica até questões de saúde ou ambientais. Todos estes devem ser devidamente gerenciados na busca de um futuro brilhante. Os números apoiam essa preocupação. Nos Jogos de Pequim de 2008, por exemplo, foram relatados cerca de 190 milhões de ataques cibernéticos (12 milhões por dia). Já nos Jogos de Londres de 2012 os cibercriminosos fizeram mais de 200 milhões de ataques fracassados no site oficial do evento. Em Sochi (2014), foram relatados 322 milhões de ataques, seguidos de 570 milhões nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio.

Quais são os vetores de ataque mais prováveis nos Jogos? Os especialistas em segurança de cidades inteligentes da Kaspersky Lab levantaram os seguintes pontos:

• Ciberataques em serviços online para emissão de bilhetes, reservas, assentos, hotéis, serviços de transporte e ordens alimentares (compromisso ou negação de serviço);

• Cibercafés nos sistemas de autenticação e autorização (exatidão do controle de acesso no local);

• Ataques em máquinas robotizadas, desabilitando-os ou controlando-os remotamente;

• Ataques em tecnologias operacionais físicas cibernéticas: aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC), elevadores, iluminação de emergência, sinais de trânsito, instalações de tratamento de água, bombas de esgoto, controle de drones e câmeras;

• Ataques aos funcionários e participantes dos jogos (phishing, hacking, monitoramento remoto ou manipulação de dados, chantagem...);

• Ataques na infraestrutura do país, tratamento/distribuição de água, energia/eletricidade, transporte/linhas aéreas, serviços bancários e de governo eletrônico;

• Ataques e manipulação de juízes, sistemas de julgamento, dados e/ou decisões de pontuação;

• Ataques e manipulação de monitoramento de atletas (medicamentos de aprimoramento de desempenho) ou sensores de monitoramento (que são usados para melhorar seus programas de exercícios e seus resultados);

• Manipulação de sistemas e algoritmos de análise de dados (que ajudam a prever o tráfego, a densidade populacional, o clima, a demanda de água/energia/armazenamento...)

• A divulgação de rumores nas mídias sociais também pode afetar significativamente os Jogos Olímpicos – uma vez que as mensagens falsas vindas de perfis criados podem iniciar o pânico ou problemas semelhantes.

   


"Em todos os eventos olímpicos, geralmente testemunhamos uma vitrine de tecnologias surpreendentes e futuristas para canalizar comunicações, aprimorar a experiência do usuário e garantir o sucesso de cada evento. Devido ao uso extensivo da tecnologia nos jogos, atraiu um grande número de hackers tentando encontrar uma maneira de quebrar os sistemas e causar estragos. Isso cria uma situação em que os desafios de segurança cibernética não são apenas uma questão de segurança, mas também oferecem a oportunidade de demonstrar ao mundo que somos capazes de combater com sucesso as ameaças que nos cercam", diz Mohamad Amin Hasbini, Pesquisador Sênior de Segurança da Kaspersky Lab.


Kaspersky Lab

Quatro transformações que devem impactar no currículo do futuro


Lucas Oggiam, consultor da Page Personnel, detalha as principais mudanças

que o documento pode sofrer em breve


Sabe aquele modelo de currículo tradicional, onde as informações pessoais ocupam boa parte do documento? Então, é bem provável que isto faça parte apenas do passado. De acordo com Lucas Oggiam, gerente da Page Personnel, consultoria de recrutamento especializada em cargos técnicos e de suporte à gestão, pertencente ao PageGroup, há algumas mudanças em curso na forma de preenchimento do currículo e que, em breve, servirão de modelo em processos de seleção. 

“Há um movimento de alterações nesse sentido. Os recrutadores e as empresas estão cada vez mais de olho nos resultados que os profissionais apresentam. Quanto mais detalhes o profissional conseguir incluir sobre os principais projetos e programas que participou, maiores serão as chances dele avançar em um processo seletivo. Dados comprovados de eficiência, ganhos ou retornos financeiros costumam saltar aos olhos dos selecionadores. É por aí que caminham essas mudanças”, explica Oggiam.


Conheça abaixo quatro transformações pelas quais o currículo deve passar nos próximos anos:

1)   Eliminação das informações pessoais e formação acadêmica
Há uma forte tendência em países da Europa e nos Estados Unidos de não avaliar a pessoa pela idade, sexo, estado civil, origem ou nome das instituições de ensino frequentadas pelo candidato. No caso do Brasil ou até na Ásia, a cultura é diferente. “Por aqui essas informações ainda são relevantes. Mas há esse movimento de currículo às cegas, onde se privilegia o que realmente o candidato fez em sua trajetória profissional. Como há um avanço em questões de política de diversidade, há uma possibilidade dessas informações deixarem de constar no currículo”, conta o gerente da Page Personnel.


2)   Foto

Na era das selfies, redes sociais de imagens e uso intensivo de celulares com câmera, incluir uma foto do candidato no CV tornou-se totalmente desnecessário. “O espaço da foto no currículo, hoje, pode ser melhor ocupada por um link para seu perfil profissional em uma rede social”, diz o consultor. 


Resultados práticos x atribuições e responsabilidades

Muito comum ainda nos currículos atuais, o preenchimento de atribuições e responsabilidades de candidatos muitas vezes não transmitem realmente as qualidades e resultados que uma empresa busca em um profissional. O que importa agora, e muito mais em breve, serão números e resultados que comprovem a eficiência de um executivo em projetos e programas. “Fica muito subjetivo avaliar um profissional por frases como responsável por, líder de, gestor em. É preciso muito mais do que isto. As empresas querem saber mesmo quanto essa pessoa trouxe de resultados reais por onde passou. Se fez um projeto de redução de gastos, qual foi o valor? É por aí que o candidato deverá se pautar”, revela o headhunter.


4)    Vídeo

Com o avanço dos recursos digitais, há uma dúvida natural quanto à continuidade do atual modelo de currículo a uma migração para o vídeo. “Não há, por enquanto, uma possibilidade disto se concretizar. Nos cargos de gerência e alta direção, é uma realidade bem distante.

Pode ser que seja uma tendência para posições de suporte à gestão, mas ainda não é uma realidade. Já vale muito para processos de trainee, onde não há a exigência de muitas informações profissionais. Quando isto entra em questão, ainda é muito eficiente e válido enviar os dados por escrito ao recrutador”, pondera Oggiam. “Seria mais ou menos como contratar um jogador de futebol apenas pelas imagens. No vídeo você pode editar o material e colocar o que quiser. Mas na hora de jogar a partida, as credenciais desse atleta podem ficar comprometidas. O mesmo vale para o candidato. Nada melhor como uma conversa direta e pessoal para eliminar dúvidas”, completa.




Cirurgia pode livrar 600 mil brasileiros das crises epilépticas



 Pacientes aptos para o procedimento cirúrgico têm 70% de chances de cura   


Uma das doenças neurológicas crônicas mais comuns, a epilepsia atinge cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, dois milhões delas só no Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O tratamento padrão para a doença que provoca crises convulsivas recorrentes, movimentos involuntários e falta de controle da função intestinal e da bexiga, é feito com medicamentos antiepilépticos. Porém, em cerca de 30% dos casos eles não funcionam.

"Os indivíduos com epilepsia refratária são aqueles que não respondem bem ao tratamento medicamentoso e, por isso, podem se beneficiar de tratamento cirúrgico. Até 70% dessas pessoas podem ficar livres das crises epilépticas", explica Antonio Nogueira Almeida, neurocirurgião e especialista em neurocirurgia funcional da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Estimativas apontam que 600 mil brasileiros que sofrem com a epilepsia poderiam ser beneficiados pelo tratamento cirúrgico, que ainda é pouco difundido no País, onde poucas instituições estão preparadas para oferecer esse tratamento. "Aqui na BP, por exemplo, recebemos clientes de diversos Estados onde os procedimentos cirúrgicos para tratamento de epilepsia não estão disponíveis", conta o neurocirurgião Antonio Almeida.


Diagnóstico preciso é fundamental

O neurocirurgião da BP alerta que, apesar do tratamento cirúrgico proporcionar uma alta taxa de controle total das crises epiléticas (70% dos casos), nem todas as pessoas com epilepsia refratária estão aptas para o procedimento. Por isso, é fundamental que o especialista faça uma minuciosa avaliação.

"Além da avaliação clínica, pode ser necessário a realização de exames auxiliares como a ressonância magnética, eletroencefalograma, avaliação neuropsicológica e cintilografia de perfusão cerebral ou Spect (diagnóstico por imagem em medicina nuclear). Somente após uma investigação criteriosa é que se pode decidir se a pessoa tem ou não condições de ser operada e qual a melhor técnica cirúrgica a ser empregada", salienta Antonio Almeida.

Ele explica que várias técnicas cirúrgicas podem ser empregadas, desde a remoção de uma má formação no cérebro até o implante de eletrodos cerebrais ou na região do pescoço. Entretanto, todas têm como objetivo principal normalizar as descargas elétricas das células cerebrais, eliminando ou reduzindo as crises epiléticas e oferecendo melhor qualidade de vida aos indivíduos.





Beneficência Portuguesa de São Paulo



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