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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Volta às aulas: aprenda a tirar manchas e deixar os uniformes em bom estado



O início do ano marca o período de volta às aulas, em que é preciso deixar tudo preparado para o ano letivo dos pequenos. Além de preparar a lista de material escolar, escolher a mochila e comprar os livros, uma das preocupações é manter a qualidade dos uniformes, que podem ser utilizados nos próximos anos se estiverem em boas condições de uso e no tamanho ideal. Um dos desafios é tirar as mais diversas manchas causadas por crianças, seja ao comer, ao brincar ou até mesmo durante os estudos. Para acalmar as mamães de plantão, separamos algumas dicas da especialista em cuidados têxteis da 5àsec, Marinês Cassiano, para deixar os uniformes como novos para a volta às aulas.


Antes de tudo, leia as etiquetas

Existem no mercado alguns produtos específicos para tirar manchar ou para o clareamento de roupas, mas tais substâncias devem ser utilizadas com cautela, seguindo as instruções do fabricante e as informações contidas na etiqueta de cada peça. Caso tenha dúvidas sobre os significados dos símbolos, faça uma busca rápida na internet, assim você evita danificar o tecido.



Uniformes brancos

A primeira medida a tomar é tentar tirar as manchas amareladas antes das lavagens, com produtos específicos para esta finalidade e que não comprometam as fibras. Como a roupa branca suja com muita facilidade, é importante que a lavagem seja feita com sabão alcalino e água fria. Após deixa-las de molho para que fiquem mais brancas e para eliminar resquícios de outras manchas, é importante enxagua-las bem, tirando todo o tipo de resíduo existente.  As peças brancas devem ser lavadas separadamente, não podendo ser misturadas outras coloridas, que podem manchar ou danificar o tecido. 


Utilize a dose certa de sabão, pois o excesso do produto pode gerar o efeito contrário. Ao terminar, estenda as peças à sombra e do avesso.


Canetinha


Caso a caneta estoure, a indicação é tentar absorver a tinta com um pano limpo ou algodão umedecido, sem esfregar, apenas pressionando levemente no local. Se a mancha estiver na peça por mais tempo ou em casos de riscos, sugiro que seja aplicada uma porção de sabão líquido concentrado diretamente no local em questão. Espalhe levemente com as pontas dos dedos, deixe agir por alguns minutos e retire o excesso com um pano limpo, algodão ou papel toalha. Caso seja necessário, repita o processo antes de lavar normalmente. 



Gordura

Alimentos fritos ou gordurosos podem sujar facilmente os uniformes. Para retirar a mancha, sugiro que aplique uma camada de detergente neutro no local afetado, com a roupa ainda seca. Após deixar o produto agir por 15 minutos, lave normalmente com as outras peças. 



Meias

Parte integrante e que ajuda a compor o uniforme, as meias ficam encardidas quando as crianças decidem caminhar descalças. Para resolver esta questão indico o uso de um sabão em barra neutro. Basta esfregar as meias com sabão e água e deixa-las de molho, sem enxagua-las, com uma mistura de água e um pouco de alvejante sem cloro. Aconselhamos que as peças sejam deixadas de molho até o dia seguinte para, em seguida, serem lavadas normalmente. 



Tintas à base de água

A melhor opção é enxaguar as roupas imediatamente com água morna para, em seguida, lavar bem com sabão líquido concentrado. Se a tinta estiver seca há muito tempo, isso pode danificar as fibras. Neste caso, procure uma lavanderia profissional e verifique se há a possibilidade de remover a mancha. 



Alimentos como sorvete ou chocolate

Toda e qualquer roupa que contenha manchas, principalmente de alimentos, não devem ser misturadas com outras peças antes de tentarmos remover a sujeira. O primeiro passo é lavar previamente utilizando água morna e um removedor de manchas, sempre respeitando as especificações da etiqueta de cada roupa. Se a mancha não desaparecer, coloque a peça na máquina de lavar e utilize um alvejante adequado para o tipo de cor e material do tecido em questão.











Marinês Cassiano - especialista em cuidados têxteis da 5àsec




Mochila pesada pode provocar dores nas crianças



 É preciso ficar atento sobre o volume e peso dos itens no
dia a dia das crianças para evitar problemas de coluna e dores musculares


Escoliose, hiperlordose, hipercifose, dores musculares e nas articulações, no pescoço e nos ombros são alguns dos problemas mais comuns observados nas crianças que carregam muito peso nas mochilas escolares. Itens como cadernos, canetinhas, lápis de cor, agendas e dicionários são indispensáveis para o uso na educação tanto na escola como em casa e, de acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBTO), o peso ideal das mochilas não pode ultrapassar 10% do peso corporal da criança. Por exemplo, se a criança tem 30 quilos, a mochila deve no máximo pesar cerca de três quilos, exceder este volume pode sobrecarregar a coluna, promover má postura, dores musculares, problemas de locomoção e ou até prejudicar a formação óssea do estudante ao longo dos anos.

 
Estima-se que cerca de 80% dos estudantes em fase escolar (ensino fundamental e médio) já sentem dores nas costas e ou musculares por variados motivos como, por exemplo, erro postural ao sentar e manter-se durante o período de aula e, principalmente, a sobrecarga de peso com materiais escolares, assessórios e itens que podem ser deixados em casa e ou na escola. Lembre-se que o mais importante é avaliar o que, de fato, é essencial para a rotina das crianças e, a partir disso, garantir a saúde delas. Para isso, listei algumas dicas abaixo sobre como não errar na escolha da mochila e algumas alternativas que podem ser adotadas para minimizar problemas futuros:

Dicas:
- Hoje existem inúmeros tamanhos, modelos e tipos de mochilas à venda no mercado em geral e a escolha pelo modelo é um desafio e tanto para os pais. Quando a criança já tem idade para decidir, às vezes, deixamos de lado o quesito segurança e optamos pela beleza do item que elas tanto desejam.
- Faixa etária da criança – para cada idade existe um tipo de produto indicado para o seu uso. Crianças na pré-escola e até o ensino fundamental I por exemplo, podem utilizar mochilas com rodinhas para facilitar a locomoção e poupar as costas dos pequenos e pequenas.
- Origem da mochila – algumas são fabricadas em escala de produção em massa e não passam por órgãos de qualificação que atestem sua segurança (risco de toxidade da tinta, perigo de machucar as crianças com rodinhas, zíper e outros itens de baixa qualidade, por exemplo). Lembre-se: o barato sai caro. Compre em locais que você saiba a procedência e possa sentir segurança.
- Evite o sobrepeso das mochilas com itens desnecessários e ou duplique os materiais que são de uso recorrente em casa como, dicionários, canetinhas, lápis de cor e réguas. Veja com a direção da escola se existe a possibilidade de guardar alguns itens em armários para evitar a ida e vinda de materiais que você tenha em casa.
- Para mochilas de alças, procure por produtos que ofereçam resistência e conforto para os ombros como as acolchoadas, reguláveis e com largura mínima de quatro centímetros, pois as de tiras mais estreitas provocam compressão nos ombros e podem causar dor e restringir a circulação na região.
- Oriente a criança e o jovem para usar a mochila com as duas alças adaptadas no ombro e a mochila no centro das costas, dividindo o peso por igual para manter o centro de gravidade da coluna e diminuir o risco de lesões musculares.
 - Organize os materiais mais pesados no fundo da mochila e certifique-se que os cadernos e livros estão alinhados para evitar “desequilíbrio” e promover escoliose (alteração postural).
- Quando a criança apresentar algum incomodo e ou dor muscular, fique atento e certifique-se de levá-la ao médico pediatra ou especialista para saber a origem do desconforto.






Dra. Priscila Zanotti Stagliorio - É médica pediatra há mais de dez anos, atua na zona norte de São Paulo, em consultório particular, no Pronto Socorro do Hospital São Camilo – unidade Santana, e na rede Dr. Consulta – unidades Tucuruvi e Santana. Em seu currículo possui diversas participações em congressos, cursos de especialização e atuações em prontos socorros, clinicas e ambulatórios médicos da grande São Paulo – Capital. Oferece curso personalizado para gestantes e mamães com recém-nascidos, com o objetivo de ajudá-las na mais importante missão de suas vidas: ser mãe. Para solicitar informações sobre os cursos escreva para:  priscilazs@yahoo.com.br /. O consultório está localizado na Av. Leôncio de Magalhães, 395, Santana- SP / 11- 2977-8697.

 http://pediatraonlinedicasdepediatraemae.blogspot.com.br





O paradoxo francês e o que ele tem a nos ensinar



Combinando um estilo de vida ativo, ingredientes de qualidade e alimentação equilibrada, os franceses são uma prova de que é possível comer de tudo e ser saudável


Já sabemos que a culinária francesa é referência ao redor do mundo. No quesito doces e salgados eles são quase imbatíveis com suas baguetes, croissants, macaron, profiteroles, crème brûlée, crepe Suzette e outras receitas tradicionais. Entretanto, tal singularidade vai muito além do sabor e sofisticação, já que o papel do alimento no estilo de vida do povo francês é bom exemplo gastronômico para os demais países, incluindo o Brasil.  

Mesmo com uma dieta rica em gorduras saturadas e a tradição em panificação e confeitaria, os franceses apresentam índices de problemas cardiovasculares inferiores aos verificados em outros povos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a incidência de obesos no país é de 15,3%, abaixo da média verificada na União Europeia, de 15,9%. No Brasil, este número é de 18.9%, considerando ainda que existem diferenças em tamanho territorial.

Embora os últimos dados do Ministério da Saúde (VIGITEL, 2017) indiquem que os brasileiros adquiriram hábitos alimentares mais saudáveis nos últimos anos, consumindo mais fibras, frutas e hortaliças, verifica-se também que a obesidade continua aumentando no País. Diante destas constatações, surgem as perguntas: quais são as diferenças e similaridades existentes entre as populações do Brasil e da França no que se refere à alimentação?

Segundo o antropólogo Raul Lody, a relação que o povo francês guarda com seus alimentos é peculiar, assim como ocorre com o brasileiro. “Há o mesmo sentimento de nacionalidade na comida e nos valores socioculturais agregados à alimentação, seja em encontros familiares, festas populares e eventos envolvendo panificação, confeitaria e doces”, explica. Contudo, de acordo com o especialista, a mentalidade dos dois povos em relação à comida é diferente por motivos históricos, sociais, econômicos e culturais.

No Brasil, valorizamos a fartura, servindo grandes porções à mesa. A nutricionista Marcia Daskal comenta que “embora tenhamos alimentos e ingredientes riquíssimos do ponto de vista nutricional, com muitas frutas e vegetais, o brasileiro ainda acha que comer bem é comer muito.” Em alguns casos, os alimentos acabam sendo utilizados como formas de compensação, desencadeado a chamada “fome emocional”. Ou seja, a pessoa consome mais do que o necessário em busca de uma sensação de conforto

“Para os franceses o importante é valorizar e aproveitar o alimento na sua totalidade. Independentemente de qualquer ingrediente específico ou quantidade, todos têm grande expressividade em celebrações sociais ou dentro do cotidiano. Dessa forma, estes hábitos alimentares continuam como grandes indicadores de uma dieta consolidada”, complementa a nutricionista. Verifica-se, portanto, que comer moderadamente e sem pressa, mantendo um estilo de vida ativo, é a forma mais saudável que existe na luta contra a obesidade, justamente o contrário do que vem fazendo os brasileiros, que buscam, cada vez mais, dietas “milagrosas” para o controle de peso.

“Ainda que combinações alimentares tradicionais reconhecidamente benéficas (como o arroz com feijão) façam parte da nossa cultura, o brasileiro ainda não valoriza isso e tende a aplicar dietas restritivas e que não trazem benefício algum”, esclarece Marcia.

Segundo o antropólogo Raul Lody, “as diferentes maneiras com que o brasileiro se relaciona com a alimentação, atrelado aos diferentes estilos de vida, visto que somos um país de dimensões continentais, é um dos fatores que interferem na conquista de hábitos mais saudáveis.” Além disso, as porções exercem grande influência nos processos de mudança de hábitos alimentares. “A quantidade e os nutrientes devem ser levados em conta para chegar a um equilíbrio”, comenta a nutróloga Marcia Daskal.

Conclusão: reduza as porções, coma de tudo um pouco e movimente-se, de preferência fazendo uma atividade física diária. Eis a fórmula para você emagrecer de forma saudável sem aquele peso horrível na consciência. 







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