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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Quatro hábitos evitáveis que contribuem para o aumento na incidência de câncer entre jovens



No Dia Mundial do Câncer, especialista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas alerta sobre comportamentos nocivos à saúde que têm lavado ao aumento na taxa de tumores entre adultos nascidos nos anos 1990
 

Estimativas apontam que a cada ano são feitos 12 milhões de diagnósticos de câncer no mundo. Se considerarmos apenas o Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), foram registrados em torno de 600 mil novos casos em 2016 – em 2015, eram 520 mil. Considerando total global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que uma grande parte dos casos estão relacionados ao nosso modo de vida. E mais: a entidade destaca a perigosa relação entre hábitos pouco saudáveis da nova geração e o aumento nos índices de tumores entre jovens com menos de 30 anos.

"O câncer é segunda maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos no país, perdendo apenas para óbitos decorrentes de acidentes e violência. Entre 2009 e 2013, de acordo com os dados mais recentes fornecidos pelo Inca, 17.500 jovens brasileiros morreram em decorrência de tumores malignos", diz o Dr. Andrey Soares, oncologista clínico do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas.

O especialista explica que a somatória destes dados resulta em um alerta importante: é preciso rever nossos hábitos de vida – ou a falta deles – para frear as estatísticas crescentes ano a ano. "O incentivo à prática constante de exercícios físicos, dieta equilibrada, consumo moderado de bebidas alcoólicas e outras medidas simples surgem não apenas como iniciativas essenciais para frear os índices aumentados do câncer como uma maneira de promoção à qualidade de vida e bem estar geral. Essas medidas contribuem também para a potencialização do processo de tratamento para pessoas diagnosticadas com a doença e outras condições como diabetes e hipertensão".

Para reforçar essa percepção, o Dr. Andrey ressalta que sobrepeso e sedentarismo estão no topo dos fatores que afetam especialmente a saúde da geração de adultos nascidos nos anos 1990. "Millennials têm o dobro de risco de desenvolver câncer no cólon (segmento do intestino grosso) e quatro vezes mais chance de receberem um diagnóstico de câncer no reto em comparação à geração Baby Boomers, indivíduos com 55 anos ou mais, apenas para citar mais um exemplo dos malefícios do sedentarismo e da ingestão de alimentos pobres em vitaminas e fibras", afirma o oncologista do CPO, citando estudo recentemente promovido pela Sociedade Americana de Câncer (ACS, sigla do inglês American Cancer Society).

E não são só os tumores intestinais que estão relacionados ao nosso comportamento diário. A obesidade já tida como importante contribuinte para o aparecimento de ao menos outros nove tipos de câncer: esôfago, vesícula, fígado, pâncreas, rins, útero, ovário, mama e próstata. "Fatores como sedentarismo, consumo aumentado de carne vermelha, fast food, comida processada, álcool e cigarro também são hábitos comuns entre os jovens que podem trazer malefícios à saúde. Se não atentarmos para os hábitos que colaboram para a redução do risco de câncer, teremos futuramente um contingente cada vez mais aumentado de pacientes nos consultórios oncológicos", finaliza.

Abaixo, Dr. Andrey Soares lista os principais fatores que podem contribuir para o surgimento do câncer:


Tabagismo: Antigamente, o hábito de fumar era visto com elegância e glamour, sendo incentivado até pelas propagandas que mostravam atores famosos tragando seus cigarros, o que estimulava esse costume entre as pessoas mais jovens. O cigarro era liberado nos restaurantes e até na sala de aula. Hoje, o uso do cigarro pela geração Millenials, na maioria das vezes, vem acompanhando de bebidas alcoólicas. Estimativas apontam que 75% dos casos de câncer de pulmão são decorrentes do uso do tabaco e os fumantes têm cerca de 20 vezes mais risco de desenvolver a doença. Além disso, o cigarro também é responsável pelo aparecimento do tumor na cabeça e pescoço.


Etilismo: O consumo exagerado de bebidas alcoólicas tem se mostrado um dos hábitos mais frequentes entre jovens adultos. Essa prática traz consequências para a saúde física, sendo um depressor do sistema nervoso central e gerando impactos nocivos a diversos órgãos, como o fígado, o coração e o estômago. Uma pesquisa publicada no Alcohol and Alcoholism mostra que as consequências podem ser ainda maiores: segundo o periódico basta uma dose de bebida alcoólica por dia para aumentar o risco das mulheres desenvolverem câncer de mama em 5%. A conclusão é parte de uma revisão de 113 estudos feita por pesquisadores da Alemanha, França e Itália. Para mulheres que bebem mais – três ou mais doses por dia – o risco de contrair a doença aumenta em 50%.


Sedentarismo: Pode parecer um pouco clichê relacionar a saúde com a prática de exercícios físicos diários, mas esse é um fator que pode diminuir bastante o risco de aparecimento da doença. Mais de um terço dos jovens brasileiros está acima do peso, de acordo com dados do Ministério da Saúde e, esse fato, leva a um risco maior de desenvolver doenças como colesterol alto, diabetes e hipertensão arterial. Com o avanço da tecnologia, os jovens passam mais horas em frente ao computador, plugados no celular ou tablets, deixando de lado as atividades físicas. Mas com pequenos ajustes na rotina, como pequenas caminhadas diárias e subir e descer escadas ao invés de utilizar o elevador, é possível dar um salto na qualidade de vida e prevenir inúmeras doenças, não apenas o câncer. A recomendação da OMS é que pessoas de 18 a 64 anos pratiquem pelo menos 150 minutos de exercícios moderados por semana – ou, em média, pouco mais de 20 minutos por dia.


Infecções Virais: A geração de jovens e adultos com menos de 30 anos preza e valoriza muito a liberdade sexual. Trata-se de um grupo que nasceu após o "boom" do HIV e, apesar de bem informada e consciente dos riscos envolvendo doenças sexualmente trasmissíveis, apresenta índices elevados de contágio pelo chamado papilomavírus humano – conhecido como HPV. Mais comum tipo de infecção sexualmente trasmissível em todo o mundo, o vírus atinge de forma massiva a população feminina - 75% das brasileiras sexualmente ativas entrarão em contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão do vírus se dá na faixa dos 25 anos.

Após o contágio, ao menos 5% dessas brasileiras irá desenvolver câncer de colo do útero em um prazo de dois a dez anos, uma taxa alarmante. O tumor já é considerado um problema de saúde pública no Brasil e faz parte do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no país, o que inclui a vacinação contra o HPV para meninos e meninas com idades entre 9 e 26 anos. Além do HPV, existem algumas infecções virais que também podem estar relacionadas ao aparecimento do câncer. A hepatite B e C, por exemplo, podem desenvolver o câncer de fígado. Já o HIV pode ser responsável por tumores hematológicos como linfoma.


Exposição Solar: Os jovens estão acostumados a se prevenirem contra o sol quando vão para a praia no verão. Porém, a exposição solar vai muito além, pois para pessoas que costumam ficar expostas aos raios solares, é preciso reforçar o uso do protetor diariamente, principalmente no rosto. Se a exposição for maior, como na praia ou piscina, por exemplo, é importante abusar do protetor no corpo todo, usar chapéus e evitar horários em que a incidência solar esteja mais forte. Em geral, as pessoas costumam relacionar os casos de câncer de pele exclusivamente ao melanoma, mas 95% dos casos de tumores cutâneos identificados no Brasil são classificados como não melanoma, um índice que está diretamente relacionado à constante exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol.






Cães podem ter febre amarela?




Animais não são afetados pela doença, porém precisam de proteção contra os mosquitos que podem transmitir outras doenças como dirofilariose e leishmaniose


O aumento dos casos de febre amarela pelo país vem colocando a população em alerta. Segundo o Ministério da Saúde, somente no primeiro mês do ano foram registrados 35 casos da doença no país.

Com o avanço da enfermidade, muitos tutores questionam como manter os animais protegidos. “Os cães e gatos não são afetados pela doença. Os humanos e os macacos são os únicos hospedeiros da enfermidade que é transmitida por meio da picada de um mosquito infectado”, explica a Médica-veterinária e Gerente de Produtos da Unidade PET da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.

Se um cão for picado por um inseto transmissor, poderá ocorrer uma coceira no local, mas isso não significa que os animais estão totalmente protegidos. Além de causar uma série de incômodos, os mosquitos são responsáveis pela transmissão de diversas doenças como a Leishmaniose e a Dirofilariose.

A Dirofilariose, popularmente conhecida como “verme do coração”, é comum em cidades litorâneas e de clima tropical. A transmissão da doença é feita principalmente através do mosquito Aedes aegypti, que inocula as microfilárias no cão através da picada.

Normalmente a Dirofilariose se manifesta através de forma cardiopulmonar, comprometendo o coração e o pulmão. Os sintomas associados são emagrecimento, intolerância ao exercício, tosse, letargia, dispneia, síncope e distensão abdominal.

Outra doença que tem o mosquito como vetor é a Leishmaniose. Essa zoonose de alto poder endêmico é transmitida para os cães através da picada de um flebotómo infectado. Um animal positivo para leishmaniose serve como reservatório para o vetor, aumentando assim o risco de transmissão da doença para os humanos e outros cães.

Os cães podem demorar até dois anos para manifestar os sintomas da doença e costumam apresentar problemas dermatológicos como alopecia, úlceras, descamações, feridas de difícil cicatrização e hiperqueratose, principalmente no focinho, ao redor dos olhos e nas orelhas. É comum também a presença de onicogrifose, que é o crescimento anormal das unhas.

“Essas doenças são graves e podem até mesmo levar os animais ao óbito. Por isso, é importante que os cães estejam sempre protegidos contra a picada de insetos, através do uso de produtos repelentes. Essa é a melhor forma de prevenir a infecção do animal”, explica Priscila.

Para ajudar na proteção dos cães, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o Vectra 3D, com uma formulação inovadora que associa três princípios ativos (Dinotefuran, Permetrina e Piriproxifen). O produto repele e mata os mosquitos, reduzindo as chances de transmissão de enfermidades. Além disso, também oferece proteção contra pulgas e carrapatos.

O Vectra 3D é um produto tópico, que fica na superfície da pele e dos pelos. Ele começa a agir 1 hora após a aplicação e protege o cão durante quatro semanas contra mosquitos e flebótomos.

 “A tecnologia da pipeta smart auxilia na aplicação line- on em que o produto é aplicado continuamente da ponta da cauda até o pescoço.  Devido ao seu efeito repelente e inseticida contra mosquitos, ajuda a prevenir a leishmaniose e a dirofilariose”, finaliza Priscila.





Ceva Saúde Animal



Obstetra alerta sobre a importância das vacinas durante a gestação



 Manter a carteira de vacinação atualizada é fundamental para prevenção de doenças


Colocar o calendário vacinal em dia é uma tarefa fundamental durante a gestação ou até mesmo antes da gravidez, já que está medida auxilia na prevenção de vários tipos de doenças e estimula a produção de anticorpos na mãe, que naturalmente passa ao bebê. Por isso, a ginecologista e obstetra de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler explica melhor o assunto.

- Febre Amarela -  Devido aos recentes casos de morte por causa da doença em alguns estados do Brasil, tomar ou não esta vacina é uma questão que deve ser avaliada junto ao médico obstetra, sobretudo, para as gestantes que moram nas regiões mais atingidas pela enfermidade.

- Influenza (gripe) -  Auxilia na prevenção contra o vírus da gripe e também de quadros mais graves, como internações por bronquite e pneumonias. Logo, todas as futuras mamães precisam tomar a vacina sem medo, já que a sua aplicação é segura em qualquer período da gestação.

- Tríplice Bacteriana (dTpa-Difteria, Tétano e Coqueluche) - Além de prevenir contra o tétano neonatal, essa vacina é fundamental para proteção da coqueluche, doença que pode se manifestar com quadros graves no bebê. Ela deve ser tomada a partir da vigésima semana de gestação e, excepcionalmente, no pós-parto, por aquelas mulheres que não se vacinaram na gravidez.

- Hepatite B:  é uma enfermidade altamente contagiosa e o risco de infecção crônica é mais alto quando a contaminação da criança ocorre no período perinatal. Por isso, todas as futuras mamães que não foram vacinadas ou não completaram o esquema de três doses, precisam se vacinar.  Essa vacina ajuda a prevenir a infecção materna e, assim, evitar a transmissão ao feto. 

“Vale lembrar que vacinação não é a única medida para garantir a prevenção de doenças durante os nove meses. Além do acompanhamento pelo obstetra, é muito importante que a futura mamãe aposte em uma alimentação balanceada e faça atividades físicas”, aconselha a especialista.


Vacinação infantil

Após o nascimento do bebê é de responsabilidade dos pais e responsáveis manter a carteira de vacinação do pequeno atualizada. Segundo o Ministério da Saúde, o recém-nascido deve receber, nas primeiras horas de vida, a vacina contra a hepatite B e a vacina contra a tuberculose (BCG). Enquanto as demais precisam ser tomadas de acordo com o Calendário Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. https://goo.gl/7kVhKi

A especialista alerta sobre a importância de não levar em consideração informações de fontes não confiáveis recebidas por mensagens de celular e em posts de redes sociais e até por grupos contrários à vacinação. “Em caso de dúvida, o ideal é sempre procurar a opinião de um especialista, já que ele é a pessoa mais indicada para responder as questões e ajudar no bem-estar de toda família”, finaliza Maria Elisa.






Fonte:  Dra. Maria Elisa Noriler - Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. É Médica Preceptora de Ginecologia e responsável pelo setor de Ginecologia Endócrina InfantoPuberal e Climatério do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha desde fevereiro de 2010. Facebook/dra.mariaelisanoriler




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