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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Infertilidade: fatores que ajudam a dar um fim a este problema



Especialista dá dicas de onde pode estar o problema


A dificuldade para ter filhos atinge milhões de casais no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infertilidade é caracterizada pela ausência de concepção após doze meses de relações sexuais sem a utilização de contraceptivos. Existem diversos fatores físicos e hábitos que podem ocasionar este obstáculo. Confira os principais motivos que levam a esse problema:


Endometriose

A doença afeta cerca de seis milhões de brasileiras. Estima-se que 10% da população feminina apresentam essa doença e, quando são estudadas população específicas de mulheres com dor pélvica ou infertilidade, a prevalência pode atingir até 47% dos casos. “É uma doença com impacto negativo em diversos aspectos da vida da mulher, inclusive na função sexual. Os principais sintomas da endometriose são representados por dor e infertilidade”, explica Dra. Flávia Fairbanks ginecologista e obstetra da Clínica FemCare e do Hospital das Clínicas de São Paulo

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Sobrepeso ou peso abaixo do considerado normal

As duas situações podem ser prejudiciais para a gravidez. Os dois cenários levam a alterações na regulação do ciclo menstrual e diminuem a probabilidade da ovulação. “A mulher precisa procurar manter uma alimentação balanceada, rica em nutrientes e proteínas, além da prática de atividades físicas, para evitar o sedentarismo.”, aconselha a especialista.


Obstrução tubária

Fatores uterinos como pólipos ou aderências: fatores menstruais, como menstruação ou ovulação irregulares; endometriose; e fatores infecciosos, como bactérias no trato reprodutivo ou obstrução tubária, são as principais causas para infertilidade. “É possível corrigir essas condições por meio de reguladores hormonais, antibióticos ou até intervenções cirúrgicas que fortalecem a fertilidade da mulher, viabilizando a gravidez.”, explica Dra. Flávia Fairbanks.


Nervosismo/ Stress

O nervosismo leva alterações perceptíveis no clico menstrual da mulher. É comum ouvir uma mulher se queixando que por ter ficado ansiosa a menstruação chegou antes ou depois da hora. Segundo a especialista isso acontece, pois, o hipotálamo reage às respostas do stress, o que pode levar até à supressão do ciclo menstrual.

Já os fatores masculinos que dificultam a gravidez vêm da deficiência na produção do espermatozoide ou então problemas no transporte dos espermatozoides que encontram algum tipo de obstrução durante o trajeto. O diagnóstico é feito através do exame de espermograma, solicitado por médicos especializados em reprodução humana. Normalmente, a baixa produção de espermatozoides é causada pela presença de varizes nos testículos, também conhecida como varicocele. Neste caso a intervenção cirúrgica feita por um urologista é indicada. Problemas genéticos também não estão descartados, sendo que o consumo de vitaminas e, em alguns casos, hormônios específicos, pode auxiliar no aumento da produção de espermatozoides, porém, essa melhora demora pelo menos de três a seis meses para ocorrer.”, detalha Dra. Flávia.





Síndrome de West: conheça este problema que pode causar atraso no desenvolvimento do bebê



Especialista recomenda que pais gravem vídeo e levem à consulta, a fim de evitar que o diagnóstico seja confundido com questões comuns


Desde o nascimento, e muito antes de aprender a falar, o ser humano já é capaz de se expressar e de interagir com os demais, sejam adultos ou outros bebês, por meio de olhares, gestos, posturas, vocalizações e outros recursos próprios da idade. O importante é se atentar a essas reações emitidas, pois elas podem ser sinais escondidos de problemas dos pequenos.

A síndrome de West é composta pela conjunção de três fatores, que são as crises do tipo espasmos infantil; atraso no desenvolvimento neuropsicomotor; e um eletroencefalograma com padrão muito desorganizado (hipsarritmia).

A doença é descrita como um tipo raro de epilepsia, que provoca atraso no desenvolvimento da criança. De um modo geral, se manifesta antes do primeiro ano de vida por meio de pequenas convulsões que podem ser de flexão ou de extensão. O diagnóstico pode ser demorado, pois os espasmos em flexão ou extensão podem passar desapercebidos e ter intensidade variada de acordo com cada criança. 

No inicio, podem ser tão leves que não são notados ou confundidos com cólicas, tremores ou refluxo gastresofágicos, bem como com outros acontecimentos muito prevalentes nos bebês. São como se, de repente, a criança apresentasse sustos sucessivos.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a prevalência é de cerca de um em cada quatro mil ou seis mil nascimentos. Segundo a estatística, os meninos são mais afetados que as meninas, com a proporção de dois para cada bebê do sexo feminino. Geralmente se inicia nos primeiros meses de vida e desaparece após o segundo ano, com pico maior de ocorrência entre o terceiro e nono mês de vida. 

O Dr. Paulo Breinis, neuropediatra do Hospital da Criança, no Jabaquara, e do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, ambos da Rede D'Or São Luiz, explica que um dos grandes macetes é pedir às mães para filmarem o evento e levarem o vídeo para a consulta no próprio celular. “Ao ver o vídeo, o especialista consegue identificar de forma precisa o problema, não confundindo com um acontecimento banal, e sim caracterizando como uma síndrome epilética”.

Quando o diagnóstico é demorado, o paciente vai perdendo as aquisições antes conquistadas, pois a síndrome de West provoca deterioração psicomotora. Sendo assim, quanto mais rápida a descoberta, maior a chance de um tratamento eficaz, pois fará com que o paciente se livre das crises convulsivas, retornando ao seu estado normal, se desenvolvendo no ritmo habitual. 

O tratamento é feito por meio de medicamentos prescritos pelo neurologista, além de reabilitação multidisciplinar – que é composta por fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia.




VERÃO É A TEMPORADA DAS ALERGIAS?



Saiba como diagnosticar alergias ao calor e os testes de dermatoses disponíveis


Segundo a Organização Mundial de Saúde, no Brasil, 30% da população sofre de algum tipo de alergia. Com os dias mais quentes, uma série de reações alérgicas podem aparecer devido ao calor. Esse calor da estação somado a festas e viagens formam uma combinação perfeita para surgirem reações alérgicas.

Mesmo que seja algo totalmente inédito para a pessoa é comum no verão pacientes que nunca tiveram reações alérgicas procurarem um médico dermatologista com sintomas de vermelhidão, descamação e coceira na pele.

Como o calor faz as pessoas transpirem mais, há mais contato da pele com acessórios e as reações mais comuns são sensibilidades a tecidos e a sulfato de níquel, material usado em anéis, brincos, colares e pulseiras.

Ainda pouco compreendido pelas pessoas e ao contrário do que elas imaginam a alergia é uma condição que a pessoa adquire conforme a vida. Mesmo quem sempre teve o hábito de usar determinada pulseira ou colar e nunca teve problema, de repente, o organismo começa a rejeitá-las. Ela nunca surge no primeiro contato com o agente alergênico. São necessários dois, três contatos. Às vezes até centenas.

Esses primeiros contatos servem para o organismo identificar a substância e despertar os mecanismos de defesa, ocasionando a reação alérgica. O tempo necessário para haver uma reação vai depender da exposição àquilo que causa alergia, bem como da tolerância do organismo.

A alergia está ligada à intolerância do organismo a uma determinada substância. É algo que demora mais para acontecer. Enquanto a irritação é mais imediata, ligada ao atrito ou à exposição a uma substância forte, como ácidos e bases.

Sinais que podem indicar alergia ao calor

Os sintomas de alergia ao calor podem ser:

·         Pequenas bolinhas vermelhas nas regiões expostas ao sol ou nas regiões que mais transpiram;

·         Coceira nestas áreas mais afetadas;

·         Pode haver formação de crostas nos locais das bolinhas devido ao ato de coçar a pele.

Estas alterações podem surgir em pessoas de qualquer idade, mas são mais frequentes nos bebês, crianças, idosos e pessoas acamadas. As regiões mais afetadas são o pescoço e as axilas.


Exposição ao sol

Especialmente no verão, a exposição excessiva ao sol pode provocar uma reação comumente confundida com alergia. São as brotoejas. Elas obstruem a passagem do suor e isso causa coceira, vermelhidão e até bolhas na pele. Parece uma reação alérgica.

Os casos de possíveis problemas no verão são grandes, muitos casos são realmente alergia, outros apenas sintomas parecidos. Além do cuidado é importante uma avaliação médica, possivelmente acompanhada por um teste, para chegar ao diagnóstico se, de fato, se trata de uma alergia.

Os exames de sangue, por exemplo, são capazes de indicar sensibilidade a determinados alimentos. E, a partir destas informações, dietas bem restritivas podem ser adotadas. Além dos exames de sangue feito em laboratórios podem ser feitos também exames de pele capazes de diagnosticar alergias.





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