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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

DOENÇAS OCULARES PODEM AUMENTAR DURANTE O VERÃO



Oftalmologista ressalta quais são os principais cuidados a serem tomados para evitar os problemas




As doenças oculares de verão realmente podem ser um grande problema. Isso porque é uma estação quente e úmida,  propícia para propagação de infecções, alergias e  maior chance de exposição à radiação solar. Condições como pterígio, degeneração macular e catarata , por exemplo, são consequências da exposição prolongada aos raios ultravioleta, sem a devida proteção.

As alergias oculares, mais frequentementemente, ocorrem devido ao mofo, pelos de animais, pólen, poeira, porém,  também podem ser causadas pelo uso errado de filtro solar quando aplicado muito próximo aos olhos. Além disso, o contato com a agua contaminada, seja do mar ou piscina, o excesso de cloro e o uso de determinados cosméticos também pode causar alergias na região." No caso de coceira nos olhos, vermelhidão e irritação, inchaço nas pálpebras ou mesmo secreção,  o ideal é evitar a automedicação e procurar orientação de um profissional da área”, recomenda a oftalmologista Renata Bastos Alves.

A conjuntivite infecciosa, é outro problema que se agrava no verão, devido a uma maior aglomeração de pessoas, que favorece o contágio por vírus e bactérias. “Para evitar, não é recomendado passar as mãos nos olhos antes de uma boa lavagem e, principalmente,  não compartilhar toalhas e outros objetos de uso pessoal, como maquiagem. A falta de higiene e o uso errado de lentes de contato também podem aumentar a chance do aparecimento de infecções da córnea. "Se perceber que o olho está vermelho, com secreção e/ou inchaço nas pálpebras, pode fazer o uso de compressas geladas com água filtrada e limpeza local, mas é fundamental procurar um oftalmologista para o diagnóstico correto e tratamento adequado, pois a demora no tratamento pode resultar em graves complicações, principalmente se for um problema relacionado à cornea, pelo uso de lentes de contato, por exemplo”, explica a médica.

Outras dicas para evitar algumas dessas doenças, é procurar usar óculos de sol com proteção total contra os raios UVA E UVB. O recomendado é que sejam óculos comprados em lojas de qualidade, que apresentem o certificado de garantia. As lentes de cor cinza, verde ou marrom são mais confortáveis, pois filtram até 90% da luz visível, mas a cor vai depender da preferência de cada um. O importante mesmo é a proteção.





Primeiro imuno-oncológico para mieloma múltiplo é aprovado no Brasil



 Empliciti (elotuzumabe), produzido pela Bristol-Myers Squibb, é a única terapia que demonstrou benefício de sobrevida livre de progressão (PFS) mantida em 3 anos


A biofarmacêutica Bristol–Myers Squibb (BMS) anuncia que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento Empliciti (elotuzumabe) para o tratamento dos pacientes que enfrentam o mieloma múltiplo no Brasil. Trata-se do segundo imuno-oncológico aprovado para o tratamento de doenças hematológicas e o terceiro medicamento desta classe, produzido pela BMS, aprovado no país, o que reforça a liderança da empresa na busca pelas melhores opções de tratamento em imuno-oncologia. O medicamento é indicado em associação com lenalidomida e dexametasona para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo previamente tratados com uma ou mais terapias.

Baseado no estudo de fase III ELOQUENT-21, em associação terapêutica com lenalidomida e dexametasona, o Empliciti (elotuzumabe) é a única terapia que demonstrou benefício de sobrevida livre de progressão (PFS) mantida em 3 anos. A taxa é de 21% versus 14% quando comparada com lenalidomida e dexametasona apenas. A associação tripla reduziu o risco de progressão de doença ou morte em 23% e o ganho de sobrevida global, em 3 anos, foi de 50% versus 43%.

Apesar de ser uma doença incurável, Empliciti (elotuzumabe), já aprovado nos Estados Unidos e Europa, possibilitará aos pacientes atingir ganhos significativos de sobrevida em comparação à terapia padrão atualmente disponível no mercado nacional.

De acordo com o Dra. Luciana Barreto Herriot, médica hematologista do Instituto Nacional de Câncer, a chegada do primeiro imuno-oncológico para mieloma múltiplo representa, a médio prazo, um resultado ainda imensurável. “Trata-se de uma abordagem até então não explorada, que passa por vias novas no controle da doença e que podemos imaginar associada aos tratamentos vigentes de primeira linha e de recidiva, sem acréscimo significativo de toxicidade e com boa tolerância”.

A médica ainda alerta que a prevalência da doença é maior entre idosos a partir de 60 anos e o imuno-oncológico será uma opção segura de tratamento para esse público. “A chegada de uma classe totalmente nova de drogas ativas para o mieloma múltiplo, com perfil de toxicidade e segurança adequadas a população de maior prevalência desse tipo de câncer, permitirá uma série de associações com outros remédios também ativos para diferentes fases da doença”.

O Empliciti (elotuzambe) é o único medicamento disponível para o tratamento do mieloma múltiplo que apresenta duplo mecanismo de ação, pois induz diretamente a morte da célula tumoral e também estimula o sistema imunológico para combater o tumor.

Para o presidente da Bristol-Myers Squibb no Brasil, Gaetano Crupi, esta nova aprovação reafirma o posicionamento de liderança global da biofarmacêutica em imuno-oncologia e a importância do papel desempenhado pela empresa no combate ao câncer no Brasil. “Com base na nossa experiência com Sprycel (dasatinibe), indicado para leucemia mieloide crônica, e a recente aprovação de Opdivo (nivolumabe) para o tratamento do linfoma de Hodgkin, estamos fortemente empenhados em continuar a impulsionar a inovação e avançar no cuidado de pacientes com malignidades hematológicas por meio da nossa liderança em imuno-oncologia”, afirma o executivo. “O Empliciti (elotuzumabe) é um exemplo, pois trata-se do terceiro tratamento imuno-oncológico para doenças hematológicas, no Brasil. A aprovação deste medicamento está em linha com a estratégia pan-tumor da companhia, de tratar vários tipos de câncer com uma mesma molécula”.


Sobre o mieloma múltiplo

O mieloma múltiplo é um câncer relativamente raro. Nos Estados Unidos, a possibilidade de ser diagnosticado com mieloma múltiplo é de 1 em 143 (0,7%)². De acordo com dados do Globocan 2012³, apenas no Brasil, foi registrada a incidência de 3518 casos de pacientes diagnosticados com a doença.

A doença é um tipo de câncer que se origina a partir dos plasmócitos (um tipo de célula do sistema imunológico responsável pela produção de anticorpos). Esta célula doente se multiplica infiltrando a medula óssea (sede da produção do sangue) levando a anemia. O plasmócito doente infiltra os ósseos gerando destruição do tecido ósseo o que causa dor intensa e traz o risco de fraturas. Além disso, a produção de anticorpos anômalos pode levar a infecções de repetição e insuficiência renal4.

De acordo com estudos, mais de 90% dos casos ocorrem após os 50 anos, com idade média ao diagnóstico de 70 anos, no Ocidente5, mas, no Brasil, a ocorrência da doença ocorre mais cedo, sendo de 60 anos a idade mediana dos pacientes ao diagnóstico6,7.


Imuno-Oncologia na Bristol-Myers Squibb

Cirurgia, radioterapia, citotóxicos ou terapias-alvo têm sido as alternativas de tratamento para o câncer nas últimas décadas, entretanto sobrevida a longo prazo e uma boa qualidade de vida continuam sendo prioridade para os pacientes com a doença em fase avançada.

Para atender a essa necessidade médica, a Bristol-Myers Squibb está liderando pesquisas em áreas inovadoras do tratamento de câncer, como a Imuno-Oncologia, que envolve agentes cujo mecanismo primário é estimular o sistema imunológico para combater o câncer. A empresa está estudando uma variedade de compostos e abordagens imunoterapêuticas para pacientes com diferentes tipos de câncer, incluindo pesquisas sobre o potencial de combinações entre agentes imuno-oncológicos que têm como alvo diferentes caminhos no tratamento do câncer.

A Bristol-Myers Squibb está comprometida em avançar na ciência da Imuno-Oncologia com o objetivo de mudar a expectativa de vida e a maneira como os pacientes com câncer vivem.



Bristol-Myers Squibb



Referências
5 Swerdlow SH, Campo E, Harris NL, Jaffe ES, Pileri SA, Stein H, et al. WHO Classification of Tumours of Haematopoietic and Lymphoid Tissues. 4th ed. Lyon: International Agency for Research on Cancer 2008
6 Hungria VT, Maiolino A, Martinez G, Colleoni GW, Coelho EO, Rocha L, et al. Confirmation of the utility of the International Staging System and identification of a unique pattern of disease in Brazilian patients with multiple myeloma. Haematologica, 2008; 93(5):791-2.
Hungria VTM. Mieloma múltiplo no Brasil: aspectos clínicos, demográficos e validação do Sistema de Estadiamento Internacional (ISS) em pacientes brasileiros. Rev bras hematol hemoter, 2007; 29(Suppl. 1):10-3.





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