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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Arritmia cardíaca mais comum do mundo ainda é desconhecida pela maioria dos brasileiros, aponta pesquisa



Pesquisa encomendada pela Boehringer Ingelheim, em parceria com o IBOPE CONECTA, ouviu pessoas de todas as regiões do país, com o objetivo de mapear o conhecimento do brasileiro a respeito de doenças cardiovasculares¹.


A pesquisa "A percepção do brasileiro sobre doenças cardiovasculares", encomendada pela Boehringer Ingelheim (BI) em parceria com o IBOPE CONECTA, mostrou que 66% dos entrevistados afirmam conhecer as doenças cardiovasculares¹, que figuram como as principais causas de morte no mundo2. O estudo ouviu 2.001 homens e mulheres, com idades entre 18 e 65 anos, das classes A, B e C, residentes das cinco regiões do país, entre julho e agosto de 2017. As doenças mais citadas pelos entrevistados foram infarto do miocárdio (41%), hipertensão (32%), AVC (24%) e arritmia (23%)¹.

Entretanto, embora seja a arritmia cardíaca mais comum do mundo3, a fibrilação atrial (FA), que leva o coração a bater em um ritmo irregular e descompassado, favorecendo a formação de coágulos nos átrios³, ainda é desconhecida. A pesquisa indicou que 63% do total dos entrevistados nunca tinham ouvido falar sobre a doença¹, que atinge entre 1.5 milhão e 2 milhões de brasileiros4.

"Esse é um resultado alarmante, pois a fibrilação atrial é um dos mais importantes fatores de risco para o AVC, principal causa de incapacidade funcional globalmente5", destaca o Dr. José Francisco Kerr Saraiva, cardiologista e professor da PUC Campinas. De acordo com o especialista, a relação entre as doenças ocorre porque a FA favorece a formação de coágulos no coração, que podem se desprender, entrar na circulação sanguínea e chegar até o cérebro, causando a obstrução dos vasos locais e provocando o AVC em suas formas mais graves³.

A pesquisa ilustra a conexão entre as doenças: 30% das pessoas entrevistadas diagnosticadas com fibrilação atrial ou que conhecem alguém com essa arritmia já sofreram um AVC¹. "No Brasil, todos os anos, 51 mil casos de AVC são decorrentes da FA6 e mais de 30 mil poderiam ser evitados com o tratamento anticoagulante adequado6. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento correto dessa arritmia são essenciais para assegurar o bem-estar e qualidade de vida do paciente", pontua Saraiva.

Contudo, o estudo traz à tona que 47% dos entrevistados com FA não fazem uso de medicação anticoagulante¹, ficando mais expostos às complicações da doença. Segundo o especialista, o dado pode ser justificado devido à preocupação com sangramentos, um dos principais efeitos colaterais dos anticoagulantes. "A medicina evoluiu e, hoje, já temos no mercado um agente reversor de efeito imediato e momentâneo, que age especificamente revertendo a ação de dabigatrana. O seu uso é exclusivamente hospitalar, destinado para cirurgias emergenciais ou em caso de sangramentos incontroláveis que podem ser ocasionados por acidentes", finaliza o médico.

Assim, para conscientizar a população sobre a fibrilação atrial e os seus riscos, a BI, com apoio do Instituto Lado a Lado Pela Vida, AMAVC e SOCESP, criou a campanha O Som do Coração, que está acontecendo na fanpage da Boehringer no Facebook e no site www. http://somdocoracao.com.br/.




Boehringer Ingelheim
 www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil





Referências
  1. Pesquisa "A Percepção dos Brasileiros sobre Doenças Cardiovasculares". Coleta de Dados pelo IBOPE CONECTA em parceria com a Boehringer Ingelheim. Análise de Dados feita pela Edelman Significa.
  2. Organização Pan-Americana da Saúde. Organização Mundial da Saúde. Doenças Cardiovasculares. Disponível em http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5253:doencas-cardiovasculares&Itemid=839. Último acesso em 28 de novembro de 2017.
  3. Atrial Fibrillation Fact Sheet, National Heart Blood and Lung Institute Diseases and conditions Index, October 2009. Disponível em www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/af. Último acesso em 18 de setembro de 2017.
  4. Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, et al; Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes brasileiras de fibrilação atrial. Arq Bras Cardiol. 2009;92(6 supl 1):1-39 - acesso em: 19 de setembro de 2017 http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2009/diretriz_fa_92supl01.pdf
  5. Feigin et al 2015-2016.
  6. Martins S World StroKe Coference 2011

Saiba como evitar que a criança adoeça na volta às aulas



Especialista do Hospital CEMA explica por que é tão comum que os pequenos fiquem doentes nessa época e o que fazer para minimizar as infecções de repetição


Fim de férias costuma ser um período estressante para os pais. Não bastassem os gastos extras com material escolar, a readequação da rotina das crianças, há ainda a ameaça constante de que no momento em que o filho pisar na escola vai começar a ficar doente. Ninguém está livre de pegar alguma doença, mas crianças - graças ao seu sistema imunológico imaturo - tendem a ser ainda mais vulneráveis. Consequentemente, são dias, muitas vezes semanas ou meses, de ida a hospitais e consultórios. "Crianças até 3 anos têm ainda o risco de desenvolver a 'Síndrome da Creche', que acomete os pequenos a infecções repetidas, como faringites, otites, amigdalites, entre outras", explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Milton Orel.

Mas por que crianças adoecem tanto nos primeiros anos de vida escolar? "Um dos fatores mais importantes é que elas entram cada vez mais cedo na escola. Nessa fase alguns anticorpos ainda estão em processo de formação; o sistema imunológico pode ser um pouco mais deficitário", detalha o médico. Fora esse aspecto, existem outros que entram na conta: o verão e a maior frequência em praias, rios e piscinas aumentam os casos de otites (inflamações no ouvido), enquanto o uso intenso de ar-condicionado e ventiladores favorece as alergias respiratórias. 

E tem mais: viajar também faz com que as crianças se alimentem em lugares incomuns e diferentes, o que pode ser porta de entrada para verminoses. Muitas escolas tendem a fazer reformas no período de recesso, o que aumenta a exposição a poeira e produtos químicos, como a tinta, por exemplo. Por fim, o contato com crianças, que voltam das férias não somente com novidades, mas também com uma "flora bacteriana" nova, aumenta os episódios de viroses, conjuntivites e problemas respiratórios, graças à exposição a novos vírus e bactérias. "Tem ainda o fato de que os cuidados são menores, por parte dos pais, do que no período escolar. Os pais tiram férias também", diz o especialista.

Não é possível evitar completamente que as crianças adoeçam nessa fase. Faz parte do desenvolvimento do sistema imunológico essa exposição aos micro-organismos. No entanto, algumas medidas podem ajudar a minimizar os episódios de doença. "Manter a carteira de vacinação em dia, prolongar a amamentação o máximo possível, tendo em vista que o leite materno é um dos principais responsáveis pelo fortalecimento do sistema imunológico infantil; alimentação equilibrada e rica em nutrientes, hábitos de higiene pessoal e coletiva, banhos de sol diários e prática de atividades físicas são algumas ações bastante eficientes", garante Orel.

Entre as principais medidas de higiene que devem ser ensinadas e adotadas desde cedo está a de lavar as mãos regularmente, principalmente antes das refeições, antes e depois de ir ao banheiro, ao chegar da rua, especialmente se a criança ficou em lugares com aglomeração, como transportes coletivos. Essa importante atitude é essencial, tendo em vista que a maior parte das viroses entra pela via digestiva, começando pela boca. "Lavar as mãos é uma atitude que faz o ser humano viver mais a cada ano, por incrível que pareça", esclarece o médico. Quando não for possível fazer isso, pode-se utilizar álcool gel. Além de tudo, é preciso caprichar na higiene dos alimentos, objetos e brinquedos. Com essas medidas, os episódios de doença certamente serão menores, para alívio das crianças – e também dos pais.






Instituto CEMA
http://www.cemahospital.com.br





Pesquisa aponta cinco situações de rotina que mais geram dor de cabeça



Estudo do IBOPE mostra que 95% dos brasileiros que têm dor de cabeça possuem as atividades impedidas ou dificultadas pela dor


Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência¹, encomendada pela marca Neosaldina® para avaliar o panorama da dor de cabeça no Brasil, 95% da população sente dificuldade ou impedimento na realização das atividades rotineiras em função da dor. A amostra com mais de mil pessoas releva que a cefaleia é comum e tem alto impacto na qualidade de vida.

O levantamento identificou que, de 95% dos entrevistados que tiveram impacto no cotidiano por conta da dor, 70% sentiu isso no trabalho, 65% no estudo, 50% no sono, 50% na prática de atividades físicas, 49% com amigos e 39% no namoro. Ainda segundo a pesquisa, o estresse tem relação com a dor: 87% da amostra diz ser estressada, sendo que, deste percentual, 46% são em alto nível.

A Dra. Juliane Peres Mercante, psicóloga especialista em cefaleias e doutora pelo departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, juntamente com a Bruna Fioreti, coach de vida e carreira e influenciadora focada em conteúdo sobre qualidade de vida, identificaram cinco situações comuns em que gatilhos para a dor de cabeça podem aparecer. 


1. Reformas/construções 

Nessa fase, a dor de cabeça pode ser comum por conta do barulho constante e cheiros fortes. A Dra. Juliane explica a “importância de reforçar a qualidade de vida na rotina, valorizando a boa alimentação e a prática adequada dos exercícios físicos. Sempre que possível, evitar a exposição ao barulho”.
 

2. Trânsito 

Permanecer horas parado no carro, mudanças bruscas de via, pneu furado, entre outros, podem desencadear a dor de cabeça. A psicóloga reforça a importância de evitar o jejum prolongado. “As pessoas resistem melhor à vulnerabilidade e a indisposição quando bem alimentadas e hidratadas, estando mais bem preparadas para um momento que exige concentração e disposição”

Na pesquisa, 42% dizem que o cheiro de gasolina também é um gatilho para a dor. A doutora reitera que a maneira como a pessoa interpreta a situação também pode desencadear diferentes emoções. “Por exemplo, no trânsito, se o indivíduo pensar que é injusto que outro carro não dê passagem, provavelmente se sentirá irritado. Se pensar que está perdendo tempo ou que vai se atrasar, sentirá ansiedade. Esses sentimentos sobrecarregam a saúde, geram mal-estar e não são uteis, pois não modificam a situação. É importante, em todos os casos, observar também a tensão muscular desencadeada por emoções negativas ou por postura inadequada.”

Bruna argumenta que, além da questão fisiológica, com os sentidos da visão e audição prejudicados por conta das fortes luzes e barulho alto das buzinas, a irritação é sempre muito frequente. “Com a correria da rotina, ficamos sempre com a cabeça cheia e para conseguir nos desvencilhar da agitação precisamos entrar em uma nova vibração, que pode levar alguns minutos até a diminuição significativa do estresse”, comenta.


3. Falta de sono 

A insônia é um fator que pode desencadear o estresse e desconforto e, consequentemente, uma possível dor de cabeça. Os brasileiros não passam despercebidos quando o assunto é uma noite de sono adequada. 55% das pessoas dormem de 6 a 7 horas e 24% de 4 a 5 horas; dentre os entrevistados, 60% atribuem a dor à falta de sono. 

Bruna afirma que já sofreu bastante com a insônia, principalmente em virtude da agitação antes do sono. “Ficar no celular antes de dormir, com as redes sociais e o Whatsapp ligados, perturbavam meu sono e me faziam acordar diversas vezes durante à noite”, expõe. Uma orientação que a blogueira compartilha é optar pela desconexão pré-sono, fundamental para o correto funcionamento do organismo.  

Desligar-se dos estímulos do ambiente que agitam, para conectar-se com um relaxamento e descanso de qualidade é realmente fundamental”, complementa a Dra. Juliane.


4. Cansaço 

Com a rotina corrida e atarefada, o cansaço é outro ponto de atenção. 58% dos entrevistados optam por relaxar, dormir e ficar sozinhos para aliviar os sintomas da dor de cabeça causada pela exaustão. Além disso, 45% consideram a proximidade com a natureza para diminuir a dor.1 “Técnicas de relaxamento e respiração profunda podem ser úteis para restaurar o equilíbrio. Outro caminho é optar por passeios e momentos ao ar livre próximos da natureza. Com os estímulos mais lentos, o corpo reage em sintonia com o ambiente e se espelha, melhorando o humor e revigorando as sensações”, afirma a psicóloga.

A coach de vida e carreira alega que uma maneira de se recuperar do cansaço é prezar pelo autoconhecimento e, dessa forma, mudar o ritmo das atividades. “É preciso entender quais horas do dia cada um rende mais, descobrindo os picos de cansaço para se organizar e se prevenir da melhor forma”. Ela ainda complementa que “escutar músicas relaxantes, dar uma volta no quarteirão e até mesmo tirar uma soneca de 20 minutos podem ser atitudes completamente transformadoras”. 


5. Luz excessiva 

A dor de cabeça também pode ser desencadeada com a grande exposição à claridade, ao sol e aos objetos tecnológicos que irradiam luz, como computador e televisão. Segundo a Dra. Juliane, manter a proteção do rosto e dos olhos com a utilização de óculos e chapéus é uma boa dica para prevenção.

O acompanhamento médico nos casos de dor de cabeça também é primordial, principalmente para esclarecer dúvidas, auxiliar no tratamento e evitar os impactos negativos na vida do paciente. “Na maioria das vezes, os gatilhos das dores envolvem uma combinação de fatores e qualquer excesso ou sobrecarga ao organismo pode funcionar como fator gerador. É importante observar os sinais com cautela para identificar o melhor caminho a seguir, sempre com a ajuda de um especialista”, conclui a Dra. Juliane.  



Principais achados da pesquisa1:

  • Em uma pergunta de múltipla escolha, dos 97% que afirmam ter tido dor de cabeça no último mês, 95% tiveram impacto no cotidiano, sendo 70% no trabalho, 65% no estudo, 50% no sono, 50% na prática de atividades físicas, 49% com amigos e 39% no namoro. 87% dizem ser estressados e 46% dizem ter alto nível de estresse.
  • Entre outras causas mencionadas como possíveis gatilhos para as dores de cabeça, estão: 58% relacionadas à poluição, 48% aos alimentos gordurosos e as frituras e para 42% são os cheiros de perfume e de gasolina que provocam a dor.
  • 55% dormem de 6 a 7 horas e que 24% das pessoas dormem apenas de 4 a 5 horas por noite. Os que dormem 8 horas ou mais são 18%, e destes, 22% são mulheres e apenas 14% homens. A falta de sono ou insônia é também um gatilho para a dor de cabeça e, entre os entrevistados, 60% atribuem a dor à insônia.
  • 91% dos entrevistados usam medicamento para a dor de cabeça, mas deste número, a maioria (58%) também opta por relaxar, dormir e ficar sozinho para aliviar os sintomas. E 45% consideram que a proximidade com a natureza pode diminuir a dor.

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. NEOSALDINA® É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.


Sobre a pesquisa
A pesquisa é uma realização do IBOPE Inteligência¹, encomendada pela marca Neosaldina® para avaliar o panorama da dor de cabeça no Brasil, da farmacêutica Takeda. A pesquisa foi feita entre 15 e 25 de agosto de 2016 com mais de mil internautas brasileiros entre 18 e 55 anos, que tiveram dor de cabeça entre maio e julho de 2016. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.




Fonte: Takeda Farmacêutica



Referências Bibliográficas
[1]
IBOPE Inteligência. Dor de cabeça. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016. Foram realizadas 1.002 entrevistas com a população internauta de 18 a 55 que tiveram dor de cabeça nos últimos 3 meses em todas as regiões do Brasil, entre os dias 15 a 25 de agosto de 2016. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais.
2Barea LM, et al. An epidemiologic study of headache among children and adolescents of southern Brazil. Cephalalgia. 1996;16(8):545-9.
3Neosaldina®. [Bula]. São Paulo: Takeda Pharma LTDA. Registro MS 1.0639.0231
4IMS Health do Brasil Classe N02b – MAT Mai/16
5IMS Health do Brasil - MAT Mai/16
6IMS Health do Brasil Classes D06A0; D08A0 e D04A0 - MAT Mai/16
7IMS Health do Brasil Classe R05A0- MAT Mai/16




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