Estudo do IBOPE mostra que 95% dos brasileiros
que têm dor de cabeça possuem as atividades impedidas ou dificultadas pela dor
Segundo
pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência¹, encomendada pela marca Neosaldina®
para avaliar o panorama da dor de cabeça no Brasil, 95% da população sente
dificuldade ou impedimento na realização das atividades rotineiras em função da
dor. A amostra com mais de mil pessoas releva que a cefaleia é comum e tem alto
impacto na qualidade de vida.
O
levantamento identificou que, de 95% dos entrevistados que tiveram impacto no
cotidiano por conta da dor, 70% sentiu isso no trabalho, 65% no estudo, 50% no
sono, 50% na prática de atividades físicas, 49% com amigos e 39% no namoro.
Ainda segundo a pesquisa, o estresse tem relação com a dor: 87% da amostra diz
ser estressada, sendo que, deste percentual, 46% são em alto nível.
A
Dra. Juliane Peres Mercante, psicóloga especialista em cefaleias e doutora pelo
departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
USP, juntamente com a Bruna Fioreti, coach de vida e carreira e influenciadora
focada em conteúdo sobre qualidade de vida, identificaram cinco situações
comuns em que gatilhos para a dor de cabeça podem aparecer.
1.
Reformas/construções
Nessa
fase, a dor de cabeça pode ser comum por conta do barulho constante e cheiros
fortes. A Dra. Juliane explica a “importância de reforçar a qualidade de
vida na rotina, valorizando a boa alimentação e a prática adequada dos
exercícios físicos. Sempre que possível, evitar a exposição ao barulho”.
2.
Trânsito
Permanecer
horas parado no carro, mudanças bruscas de via, pneu furado, entre outros,
podem desencadear a dor de cabeça. A psicóloga reforça a importância de evitar
o jejum prolongado. “As pessoas resistem melhor à vulnerabilidade e a
indisposição quando bem alimentadas e hidratadas, estando mais bem preparadas
para um momento que exige concentração e disposição”.
Na pesquisa, 42%
dizem que o cheiro de gasolina também é um gatilho para a dor. A doutora
reitera que a maneira como a pessoa interpreta a situação também pode
desencadear diferentes emoções. “Por exemplo, no trânsito, se o indivíduo
pensar que é injusto que outro carro não dê passagem, provavelmente se sentirá
irritado. Se pensar que está perdendo tempo ou que vai se atrasar, sentirá
ansiedade. Esses sentimentos sobrecarregam a saúde, geram mal-estar e não são
uteis, pois não modificam a situação. É importante, em todos os casos, observar
também a tensão muscular desencadeada por emoções negativas ou por postura
inadequada.”
Bruna
argumenta que, além da questão fisiológica, com os sentidos da visão e audição
prejudicados por conta das fortes luzes e barulho alto das buzinas, a irritação
é sempre muito frequente. “Com a correria da rotina, ficamos sempre com a
cabeça cheia e para conseguir nos desvencilhar da agitação precisamos entrar em
uma nova vibração, que pode levar alguns minutos até a diminuição significativa
do estresse”, comenta.
3.
Falta de sono
A insônia é um fator
que pode desencadear o estresse e desconforto e, consequentemente, uma possível
dor de cabeça. Os brasileiros não passam despercebidos quando o assunto é uma
noite de sono adequada. 55% das pessoas dormem de 6 a 7 horas e 24% de 4 a 5
horas; dentre os entrevistados, 60% atribuem a dor à falta de sono.
Bruna afirma que já
sofreu bastante com a insônia, principalmente em virtude da agitação antes do
sono. “Ficar no celular antes de dormir, com as redes sociais e o Whatsapp
ligados, perturbavam meu sono e me faziam acordar diversas vezes durante à
noite”, expõe. Uma orientação que a blogueira compartilha é optar pela
desconexão pré-sono, fundamental para o correto funcionamento do
organismo.
“Desligar-se dos
estímulos do ambiente que agitam, para conectar-se com um relaxamento e descanso
de qualidade é realmente fundamental”, complementa a Dra. Juliane.
4.
Cansaço
Com a rotina corrida
e atarefada, o cansaço é outro ponto de atenção. 58% dos entrevistados optam
por relaxar, dormir e ficar sozinhos para aliviar os sintomas da dor de cabeça
causada pela exaustão. Além disso, 45% consideram a proximidade com a natureza
para diminuir a dor.1 “Técnicas de relaxamento e respiração
profunda podem ser úteis para restaurar o equilíbrio. Outro caminho é optar por
passeios e momentos ao ar livre próximos da natureza. Com os estímulos mais
lentos, o corpo reage em sintonia com o ambiente e se espelha, melhorando o
humor e revigorando as sensações”, afirma a psicóloga.
A coach de vida e
carreira alega que uma maneira de se recuperar do cansaço é prezar pelo
autoconhecimento e, dessa forma, mudar o ritmo das atividades. “É preciso
entender quais horas do dia cada um rende mais, descobrindo os picos de cansaço
para se organizar e se prevenir da melhor forma”. Ela ainda complementa que
“escutar músicas relaxantes, dar uma volta no quarteirão e até mesmo tirar
uma soneca de 20 minutos podem ser atitudes completamente transformadoras”.
5.
Luz excessiva
A
dor de cabeça também pode ser desencadeada com a grande exposição à claridade,
ao sol e aos objetos tecnológicos que irradiam luz, como computador e
televisão. Segundo a Dra. Juliane, manter a proteção do rosto e dos olhos com a
utilização de óculos e chapéus é uma boa dica para prevenção.
O
acompanhamento médico nos casos de dor de cabeça também é primordial,
principalmente para esclarecer dúvidas, auxiliar no tratamento e evitar os
impactos negativos na vida do paciente. “Na maioria das vezes, os gatilhos
das dores envolvem uma combinação de fatores e qualquer excesso ou sobrecarga
ao organismo pode funcionar como fator gerador. É importante observar os sinais
com cautela para identificar o melhor caminho a seguir, sempre com a ajuda de
um especialista”, conclui a Dra. Juliane.
Principais
achados da pesquisa1:
- Em uma pergunta de múltipla escolha, dos 97% que afirmam ter tido dor de cabeça no último mês, 95% tiveram impacto no cotidiano, sendo 70% no trabalho, 65% no estudo, 50% no sono, 50% na prática de atividades físicas, 49% com amigos e 39% no namoro. 87% dizem ser estressados e 46% dizem ter alto nível de estresse.
- Entre outras causas mencionadas como possíveis gatilhos para as dores de cabeça, estão: 58% relacionadas à poluição, 48% aos alimentos gordurosos e as frituras e para 42% são os cheiros de perfume e de gasolina que provocam a dor.
- 55% dormem de 6 a 7 horas e que 24% das pessoas dormem apenas de 4 a 5 horas por noite. Os que dormem 8 horas ou mais são 18%, e destes, 22% são mulheres e apenas 14% homens. A falta de sono ou insônia é também um gatilho para a dor de cabeça e, entre os entrevistados, 60% atribuem a dor à insônia.
- 91% dos entrevistados usam medicamento para a dor de cabeça, mas deste número, a maioria (58%) também opta por relaxar, dormir e ficar sozinho para aliviar os sintomas. E 45% consideram que a proximidade com a natureza pode diminuir a dor.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER
CONSULTADO. NEOSALDINA® É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O
MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA.
Sobre
a pesquisa
A
pesquisa é uma realização do IBOPE Inteligência¹, encomendada pela marca
Neosaldina® para avaliar o panorama da dor de cabeça no Brasil, da farmacêutica
Takeda. A pesquisa foi feita entre 15 e 25 de agosto de 2016 com mais de mil
internautas brasileiros entre 18 e 55 anos, que tiveram dor de cabeça entre
maio e julho de 2016. A margem de erro da pesquisa é de três pontos
percentuais.
Fonte: Takeda Farmacêutica
Referências
Bibliográficas
[1]IBOPE Inteligência. Dor de cabeça. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016. Foram realizadas 1.002 entrevistas com a população internauta de 18 a 55 que tiveram dor de cabeça nos últimos 3 meses em todas as regiões do Brasil, entre os dias 15 a 25 de agosto de 2016. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais.
[1]IBOPE Inteligência. Dor de cabeça. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016. Foram realizadas 1.002 entrevistas com a população internauta de 18 a 55 que tiveram dor de cabeça nos últimos 3 meses em todas as regiões do Brasil, entre os dias 15 a 25 de agosto de 2016. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais.
2Barea LM, et al. An
epidemiologic study of headache among children and adolescents of southern
Brazil. Cephalalgia.
1996;16(8):545-9.
3Neosaldina®. [Bula]. São Paulo: Takeda Pharma LTDA. Registro MS
1.0639.0231
4IMS Health do Brasil Classe N02b – MAT
Mai/16
5IMS Health
do Brasil - MAT Mai/16
6IMS Health do Brasil Classes D06A0;
D08A0 e D04A0 - MAT Mai/16
7IMS Health do Brasil Classe R05A0- MAT
Mai/16
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