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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Janeiro Branco: A importância do bem estar e do autoconhecimento



'Campanha visa mostrar a importância da saúde mental para todos'


A Campanha Janeiro Branco teve seu inicio em 2014, sendo idealizada por psicólogos de Uberlândia (MG), e a cada ano vem ganhando mais força e novos adeptos. Em algumas cidades e estados brasileiros a campanha já é lei e faz parte do calendário oficial.

O objetivo do projeto é conscientizar a sociedade de modo geral em relação aos cuidados que se devem ter com a saúde mental e emocional de cada um.

De acordo com a psicóloga Dra. Adriana Guimarães, proprietária do IMTP – Instituto de Medicina Tradicional e Psicologia, 'essa campanha é de extrema importância, pois os dados da Organização Mundial de Saúde demonstram que estamos sendo cada vez mais afetados por males como ansiedade, estresse, depressão e que devemos tratar a nossa saúde mental como um alicerce que influencia na construção de todas as outras áreas de nossa vida'.

O fato é que muitas pessoas ainda não têm a dimensão exata de como a saúde mental pode interferir em seu dia-a-dia.

Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, a Depressão é hoje uma das principais causas de problemas de saúde e invalidez no mundo, afetando mais de 300 milhões de pessoas, um aumento de mais de 18% desde o ano de 2005.

Aqui no Brasil, quase 6% da população sofre com a Depressão, sendo a maior taxa do continente latino-americano.

Outro dado importante é em relação à Ansiedade, pois nosso país também é campeão mundial nesse índice: 9,3% dos habitantes manifesta o quadro.

O alerta da Dra. Adriana Guimarães é que as pessoas não deixem de procurar ajuda psicológica. 'Se não tratado corretamente, o paciente que apresenta esses males pode desencadear outros problemas, como ataques de pânico, transtornos obsessivo-compulsivo, fobias, etc. Além disso, situações cotidianas como pressões no ambiente de trabalho, conflitos de relacionamentos, desemprego e perdas de modo geral, pode afetar não só o nosso psicológico, mas também a nossa saúde física'.

Por isso, a Campanha Janeiro Branco reforça o convite às pessoas pensarem sobre suas vidas, seu sentido e propósito, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem sobre si mesmas, suas emoções, seus pensamentos e sobre os seus comportamentos.

'Se o individuo percebe que está passando por alguma situação em que não sabe ou não consegue administrar sozinho, por que não procurar ajuda? É muito importante não deixar que o problema se instaure e vire algo grave', finaliza a psicóloga Adriana Guimarães.






Fonte: Dra. Adriana Guimarães – Psicóloga. Graduação em Psicologia pelo Centro Universitário Luterano de Manaus (2005); Pós-graduação em Psicologia do Trânsito (Unip); Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Amazonas (2009); Formação complementar em Psicologia pela Universitat de les Illes Balears – Espanha; Proprietária do IMTP – Instituto de Medicina Tradicional e Psicologia.




Urologista esclarece mitos e verdades sobre saúde íntima masculina



 Dúvidas sobre vasectomia e disfunção erétil estão entre os questionamentos mais comuns no consultório


Apesar de serem conhecidos por realizar acompanhamento médico com menos frequência que o indicado, os homens também têm dúvidas quando o assunto é saúde íntima. O urologista Rafael Buta, da Aliança Instituto de Oncologia, destacou os questionamentos mais recorrentes do público masculino no consultório.

O médico ressalta a importância de manter a saúde em dia e fazer visitas periódicas ao médico. "Realizar exames e consultas de rotina é fundamental para manter a saúde estável e evitar o diagnóstico de doenças em estágio avançado", considera.


Fimose dificulta a higienização do pênis, o que pode causar diversas infecções e doenças.

Verdade. Fimose consiste em um estreitamento na abertura do prepúcio (pele que recobre a glande do pênis) que dificulta ou impede a exposição da própria glande ("cabeça do pênis"). Ou seja, se ao puxar essa pele, você não consegue expor a cabeça do pênis, é porque tem fimose.

A fimose dificulta a higienização da glande, predispondo a infecções e aumentando a chance de desenvolvimento de câncer de pênis. Além disso, pode levar a desconforto e lesões durante o ato sexual.

A cirurgia para tratar a fimose consiste em uma pequena operação cirúrgica para retirada do prepúcio. É um procedimento rápido e que pode ser realizado em caráter ambulatorial (sem necessidade de internação hospitalar).


A vasectomia é reversível.

Verdade. A vasectomia consiste em uma pequena operação, feita com anestesia local, na qual é interrompida de forma definitiva o ducto deferente (via de passagem dos espermatozóides do testículo para a uretra e daí para o meio externo). Apesar de a vasectomia poder ser revertida por meio de uma operação delicada, o potencial de fertilidade do paciente após a reversão é reduzido com o passar do tempo após a operação.


Após a vasectomia, o homem perde a libido e não consegue ter ereções.

Mito. Após o procedimento, o homem continua a ejacular normalmente, pois a grande parte do esperma vem da próstata e das vesículas seminais. Mas esse líquido não mais vai conter espermatozóides. A vasectomia não causa disfunção erétil nem distúrbios da ejaculação, ela apenas vai impedir a saída dos espermatozóides.


Ejaculação precoce não tem cura.

Mito. Ejaculação é a liberação do sêmen pelo pênis. É dita precoce quando o homem sente que não tem controle sobre a ejaculação, e ela acaba ocorrendo antes do que ele gostaria (antes, no momento ou logo após a penetração), em resposta ao mínimo estímulo sexual. É a disfunção sexual que mais acomete o homem (25% a 30% da população masculina apresenta essa condição). É importante ressaltar que essa condição tem tratamento, que pode ser baseado em técnicas comportamentais, medicamentos e psicoterapia. O tratamento tem como objetivo a redução da ansiedade do paciente, para que ele possa ser capaz de controlar melhor a ejaculação.


Nervosismo e ansiedade na hora do sexo podem causar disfunção erétil.

Verdade. A disfunção erétil pode ocorrer devido a causas psicogênicas ou causas físicas (orgânicas). Causas psicogênicas (nervosismo, ansiedade e medo de falhar durante a relação) aumentam a liberação dos hormônios do estresse. Com isso, há uma descarga de adrenalina no organismo, dificultando o relaxamento do músculo peniano e atrapalhando a ereção.

Causas orgânicas são aquelas em que há algum problema em um dos componentes responsáveis pela ereção. Doenças que acometem a capacidade de o cérebro enviar comandos para a periferia do corpo (acidente vascular encefálico ou esclerose múltipla); doenças que afetam os nervos periféricos (diabetes mellitus ou cirurgia para o tratamento do câncer de próstata); condições que causam lesões aos pequenos vasos sanguíneos do pênis (hipertensão arterial, tabagismo ou elevação do colesterol) podem levar a disfunção erétil.


A disfunção erétil atinge apenas pessoas com mais de 40 anos.

Mito. A disfunção erétil pode acontecer em qualquer época da vida adulta, inclusive com os jovens, porém as chances aumentam com o passar da idade.


Todos os homens têm andropausa após os 40 anos de idade.

Mito. Os estudos apontam que apenas 20% dos homens com mais de 40 anos de idade sofrerão a queda da testosterona. Andropausa é um termo que se refere à queda do nível dos hormônios masculinos, que pode ocorrer a partir dos 40 – 45 anos de idade. Entretanto, o termo médico correto é Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM). O tratamento consiste na reposição da testosterona, na forma de injeção intramuscular ou transdérmica (gel aplicado diretamente na pela, diariamente).





7 Mitos e verdades da febre amarela



Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) orienta sobre doença que atinge algumas cidades do país com oferecimento da vacina pelo SUS com foco na prevenção


Com novos casos de febre amarela em algumas cidades do país, a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) esclarece as principais dúvidas sobre a doença que é mais frequente em matas (ciclo silvestre), mas apenas em macacos. Considera-se o ser humano um hospedeiro acidental do vírus - o mosquito pica um macaco infectado, e depois pica um humano não vacinado. Esse é considerado o ciclo silvestre da febre amarela.

“O grande risco é que se o hospedeiro humano (a pessoa que está com febre amarela) for picada pelo Aedes aegypti dentro da zona urbana, esse mosquito pode transmitir a febre amarela para outras pessoas dentro do município - ciclo urbano, quando deixa de existir apenas em matas). Atualmente a febre amarela está sendo considerada como ciclo SILVESTRE, e todas as pessoas que tiveram confirmação da doença foram por picada de mosquitos que contraíram a doença de macacos”, explica Lucas Gaspar Ribeiro, médico de família e comunidade, membro da SBMFC.
 

Confira mitos e verdades da febre amarela:

1. A febre é o principal sintoma. VERDADE. A febre amarela é considerada uma síndrome febril transmitida por mosquito. Assim, o principal sintoma dela é a febre que dura até sete dias. Associados à febre, o paciente apresenta alguns sintomas gerais e inespecíficos: calafrios, dores pelo corpo, dor de cabeça, dor nas costas, mal-estar, náuseas e vômitos.

2. A pessoa fica com a pele amarelada. VERDADE. O nome da febre é característico pois em torno de 15-25% dos pacientes ficam com a pele amarelada (icterícia).

3.Qualquer pessoa pode se vacinar. MITO. A partir de abril de 2017, o Ministério da Saúde passou a considerar apenas uma única dose por indivíduo, que já é suficiente para imunização. Importante ressaltar que não são todas as cidades do Brasil que necessitam de vacina, apenas as que têm macacos com febre amarela ao redor (risco elevado da doença). A vacina, como todo medicamento, apresenta riscos à saúde, por isso existem suas indicações e contraindicações, que estão a seguir:

Com a vacina, a chance de ter febre amarela é muito pequena. Um ponto a se considerar é quem pode e quem não pode ser vacinado: crianças menores de seis meses e idosos acima dos 60 anos, gestantes e mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. Em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação para estes grupos, levando em conta o risco de eventos adversos.

4. É possível prevenir. VERDADE. Porém, a única forma de prevenção é a vacinação contra o vírus da febre amarela. Outro ponto muito importante é o controle do vetor, que na zona urbana é o Aedes aegypti (o mesmo mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya).

5.Existe tratamento específico. MITO. Assim como a dengue, zika e chikungunya, inicialmente é oferecido suporte para dor e orientação de ingestão de bastante líquido. Caso haja piora dos sintomas, é necessária a internação e alguns casos inclusive são internados em UTI.

6.É contagiosa. MITO. A única forma de transmissão da febre amarela é pela picada do mosquito.

7.O diagnóstico está disponível em todo o Brasil. MITO. O diagnóstico é realizado por exame de sangue, mas que não é disponível em todos os lugares do Brasil, por ser um exame muito específico, contudo sempre que há o risco (é pensada nesse diagnóstico), é colhido exame e encaminhado ao laboratório para confirmar. Existem outros exames mais comuns que é possível fazer o diagnóstico do quadro grave (problemas de coagulação, hepáticos e renais). O diagnóstico laboratorial não é obrigatório para o tratamento.





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