Pesquisar no Blog

terça-feira, 3 de agosto de 2021

No Agosto Dourado, SOBOPE afirma que o aleitamento materno pode prevenir até câncer

 Entidade também explica o que deve ser feito nos casos em que o bebê ou a mamãe tiver recebido o diagnóstico de câncer

 

Ele sacia a fome, impulsiona o viver, contribui para uma melhora nutricional, reduz a chance de obesidade, hipertensão e diabetes, diminui também os riscos de infecções e alergias, além de provocar um efeito positivo na inteligência. Não estamos falando de nenhum remédio milagroso, mas do leite materno que é o protagonista deste mês de agosto: o Agosto Dourado.

 

Segundo a Dra. Maristella Bergamo, oncologista pediátrica da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), há estudos que apontam a associação entre o aleitamento materno e a menor incidência de casos de câncer. “Já está bem estabelecida a associação entre aleitamento materno e redução na prevalência do câncer de mama, e tem sido atribuído ao aleitamento materno índices menores de câncer de ovário e útero. Para a criança, estudos também indicam algum fator de proteção. Recente meta-análise (que incluiu 45 artigos, com mais de 400 mil indivíduos), mostra relação entre amamentação e menores índices de leucemia na infância, e também sugere essa relação nos casos de neuroblastoma”. 

 

Mesmo quando o câncer já foi diagnosticado, o leite materno também é um poderoso aliado. Nos casos de crianças em idade de amamentação que desenvolvam algum tipo de câncer, por exemplo, o Retinoblastoma, ou seja, um tumor que surge na retina e é responsável por 15% dos cânceres no primeiro ano de vida a orientação da Dra. Maristella é: “Deve-se continuar a amamentação, pois tanto do ponto de vista nutricional quanto psicológico é extremamente importante”. 

 

No caso inverso, isto é, quando a mãe descobre algum tipo de câncer, as medidas variam caso a caso. “Cada caso deve ser individualizado. Por exemplo, uma mãe diagnosticada com um tumor cerebral, que precisará passar apenas por uma cirurgia, não tem necessidade de interromper a amamentação. Pode programar a ordenha para manter o aleitamento nos dias em que estará internada e após, seguir normalmente com a prática”, explica a Dra. Maristella Bergamo.

 

Já quando se faz necessário o uso da radioterapia ou até quimioterapia, os cuidados devem ser mais intensos. “No caso da mulher precisar ser submetida a radioterapia, a depender do local irradiado, a amamentação pode ser mantida. Mulheres que recebem quimioterapia não devem amamentar, devido ao risco da medicação passar para o bebê através do leite”, explica a oncologista da SOBOPE. Por sua vez, as mulheres que desenvolvem o câncer de mama também devem interromper a amamentação. “Nesses casos, geralmente a amamentação deve ser interrompida, pois a mãe será submetida a tratamento na mama que pode diminuir a produção de leite, como a cirurgia ou radioterapia. Se submetida a quimioterapia, a amamentação deve ser interrompida também”, esclarece a Dra. Maristella.

 

A recomendação mundial é de que o aleitamento deve ser exclusivo até o 6 meses e complementado com adição de alimentos variados até os 2 anos ou mais. Porém, segundo pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, apenas 39% das mães utilizam o leite materno como alimentação exclusiva de seus bebês  até os seis meses. A meta para 2025, de acordo com a Assembleia Mundial de Saúde, é atingir cerca de 50 % dos recém-nascidos. 

 

Segundo a Dra. Maristella Bergamo, o Agosto Dourado é importante justamente para que consigamos atingir esta meta: “Com educação e informação, acho possível chegarmos à meta estabelecida. Conscientizar toda população da importância da amamentação estimulará as mães a insistir nessa prática, e as pessoas próximas a ela e ao bebê, como familiares, amigos, empresas, creches a apoiarem e incentivarem a amamentação”.

 

De fato, o papel das pessoas próximas à mulher é fundamental. “Uma antiga campanha do ministério da Saúde trazia uma frase que me marcou bastante: Quem tem peito dá leite, quem não tem dá força. A família ou pessoas do convívio devem sim apoiar e "amamentar" junto, dando todo suporte necessário desde pegar um copo d'água até acordar a noite para ajudar nos cuidados com o bebê. Deve estimular a mãe e dessa forma contribuir para a saúde e bem estar tanto dela quanto da criança”, finaliza a Dra. Maristella Bergamo, oncologista pediátrica da SOBOPE.


Agosto Dourado: especialistas chamam a atenção para a importância da rede de apoio à amamentaçã

 

Shutterstock
Pessoas próximas à lactante como o pai da criança, um parente e até mesmo um amigo, devem auxiliar a mãe no período de aleitamento com ajudas práticas

 

Entre os dias 1º e 7 de agosto é celebrada a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) criada para a realização de atividades que buscam promover o leite materno como alimento exclusivo até o sexto mês de vida, se estendendo até os dois anos ou mais.

A campanha, que em 2022 completa 30 anos de existência, é comemorada no Brasil desde 1999 e faz parte das ações do Agosto Dourado, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em 1991 com o objetivo de prover, incentivar e dar informações acerca da importância da aleitamento materno.

A amamentação é, isoladamente, a estratégia que mais contribui para a diminuição da mortalidade infantil em todo o mundo, conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde). Dados do Ministério da Saúde apontam que o leite materno pode reduzir até 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos. Além disso, os riscos de desenvolver um câncer de mama reduzem em 6% a cada ano que a mulher amamenta.

Para a enfermeira Rosimeire da Silva Criscuolo, supervisora do Programa Parto Seguro, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a campanha é importante para planejar, divulgar e executar ações para promoção da amamentação.

"Estas ações estão focadas na sobrevivência, proteção e no desenvolvimento da criança. Com o Agosto Dourado reforçamos, que apoiando o aleitamento materno, os benefícios são de curto, médio e longo prazo e levam a um impacto positivo na saúde, na economia e nas questões sociais."

A cor dourada foi escolhida para representar a campanha pois o leite materno é considerado por especialistas padrão ouro de qualidade.

Além dos benefícios à saúde da criança e da mulher, a enfermeira ressalta a importância do gesto para o desenvolvimento intelectual, cognitivo, social e emocional da criança, fortalecendo o vínculo entre mãe e filho para toda a vida.


Rede de apoio à amamentação

Neste ano, a campanha recebeu tema "Proteja amamentação: uma responsabilidade compartilhada" que, além conscientizar à sociedade acerca das vantagens do aleitamento materno, tem o objetivo de divulgar a importância da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactantes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL), que protege as mulheres e suas famílias do marketing, não ético.

Por fim, outra bandeira importante que a campanha levanta é a necessidade de fortalecer a importância da rede de apoio à amamentação, que se trata de um grupo de pessoas que podem contribuir de alguma forma com a mãe lactante

Segundo a enfermeira, essa rede pode ser composta por diferentes pessoas, desde o marido, um parente, um amigo próximo, um vizinho ou até uma instituição que dê suporte para mulher que esteja amamentando.

"À essas pessoas cabe o auxílio prático com os afazeres domésticos, compras no supermercado, cuidados com outros filhos, cuidar da alimentação, hidratação e repouso da mãe, além de respeitar e apoiar suas decisões. A mulher deve ser preparada, assim como as pessoas à sua volta, pois elas devem atuar como sua rede de apoio", explica a especialista.


Blues puerperal durante a amamentação

A enfermeira chama atenção para os riscos do blues puerperal, um estado efêmero que atinge cerca de 50% a 80% das mulheres no período do pós-parto, entre o quarto e quinto dia devido às alterações hormonais e de adaptação ao novo papel de mãe.

De acordo com Rose, isso pode interferir na amamentação e nos cuidados com o bebê, pois a mulher passa por momentos de altos e baixos, com crises de choro, tristeza, euforia, frustração, ansiedade, exaustão e insônia, esquecendo até mesmo de si mesma em alguns casos.

"A mulher deve ser ajudada e tranquilizada por sua rede de apoio e pelos profissionais de saúde, pois essa trata-se de uma fase de adaptação."

Segundo a enfermeira, para casos de blues puerperal não há necessidade de medicação, mas é necessário que a mãe seja observada e acompanhada.


Programa Parto Seguro

No Programa Parto Seguro, a amamentação é abordada capacitando sistematicamente os colaboradores, para auxiliar a mãe, o bebê e seus familiares no manejo de aleitamento materno.

Segundo a enfermeira, entre as ações práticas, os profissionais do programa orientam as mães sobre como reconhecer os sinais de fome do seu bebê, além de oferecer o peito à criança, observando questões como a boa pega e a posição do bebê. Eles também ensinam a auto ordenha para esvaziamento da mama, quando necessário.

"Oferecemos informações relevantes às mulheres, além de ajuda prática, fortalecendo o processo antes do nascimento e durante toda a internação, para que a mãe saia de alta fortalecida, para a prática do aleitamento materno", finaliza a especialista.

 


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim"


O Dia Nacional de Combate ao Colesterol alerta para a importância da prevenção de doenças cardiovasculares

Quatro em cada dez adultos sofrem com níveis de colesterol elevados


Celebrado anualmente em 8 de agosto, o Dia Nacional de Combate ao Colesterol alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das doenças cardiovasculares. A patologia é um tipo de gordura essencial para o funcionamento de células do cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração, no entanto, o descontrole é capaz de levar ao infarto e à insuficiência cardíaca.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), no Brasil quatro em cada dez adultos têm comprovadamente um alto nível de colesterol, o correspondente a cerca de 18,4 milhões de pessoas, que correm o risco de ter algum problema agudo. A SBC afirma que, no Brasil, esses problemas associados ao sistema circulatório causam duas vezes mais mortes que todos os tipos de câncer somados.

Outro dado interessante vem da Organização Pan- Americana da Saúde (OPAS/OMS), que aponta que as doenças cardiovasculares estão entre as que mais matam no mundo.

Predisposições genéticas, obesidade, diabetes, hipertensão e sedentarismo são os principais causadores que favorecem a elevação dos índices do colesterol. Além disso é interessante lembrar que uma dieta equilibrada também ajuda na prevenção, já que a má alimentação é um dos grandes fatores de risco e o consumo excessivo de gorduras saturadas e gorduras trans, que estão presentes em alimentos ultra processados podem potencializar o risco.

Um acompanhamento médico acompanhado de exames pode ajudar a reduzir essa marca elevada, mas muitas vezes, visitas de rotinas ao médico pode não fazer parte do orçamento doméstico. Uma das soluções interessantes é a VidaClass, plataforma que pode ajudar nos cuidados com a saúde com um custo mínimo.

"Consultas com especialistas e exames de rotina são indispensáveis para manter uma boa saúde. Eles mostram com mais clareza o que está acontecendo em nosso corpo e salva vidas. Ter opções de atendimento médico de qualidade e mais acessíveis também contribui para o diagnóstico precoce", destaca Vitor Moura, CEO da VidaClass.

Visando a promoção de saúde de qualidade e o combate precoce às doenças, a plataforma VidaClass oferece consultas e exames com um preço acessível para que toda a população tenha acesso a saúde de qualidade. As consultas custam a partir de R$35,00 e exames a partir de R$2,80. O beneficiário também tem acesso a serviços de telemedicina, seguros com internação hospitalar, e entrega em domicílio de medicamentos pelo VC Delivery.

Além disso, o paciente também pode contar com o serviço de coleta de exames à domicílio com atendimento especializado para àqueles que possuem dificuldade de locomoção ou têm uma rotina agitada e não encontram tempo para se deslocar até a clínica.

"Sabemos o quanto são importantes a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças cardiovasculares. Estamos sempre atentos e por isso buscamos uma forma de facilitar para que todos consigam ter acesso aos atendimentos médicos com preços que cabem no bolso", completa o CEO.



VidaClass


Especialistas discutem a necessidade da implementação eficiente da atrofia muscular espinhal no teste do pezinho

 - A atrofia muscular espinhal, também conhecida como AME, afeta aproximadamente 1 em cada 10.000 nascidos vivos e é a principal causa genética de morte em bebês[1];


- Evento online é uma iniciativa do jornal Correio Braziliense, em parceria com a Biogen. Empresa acaba de lançar policy paper inédito sobre a relevância da triagem neonatal para AME;

 

A importância da triagem neonatal para os pacientes com atrofia muscular espinhal (AME) foi tema de debate na última edição do Papo Com Especialista. O evento, transmitido ao vivo, foi mediado por Sibele Negromonte, subdiretora da Revista do Correio, e contou com a participação de Diovana Loriato, diretora nacional do Instituto Nacional de Atrofia Muscular Espinhal (INAME), Dra. Vanessa Romanelli, bióloga e doutora em genética, e Dr. Marcial Francis Galera, especialista em pediatria e genética médica e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM).

O objetivo do encontro foi discutir a importância da implementação rápida e participativa da AME no Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), conhecido popularmente como teste do pezinho. A Lei nº 14.154/2021[2], aprovada em maio deste ano, inclui o rastreamento, de forma escalonada, de outros 14 grupos de doenças que poderão identificar até 53 tipos diferentes de enfermidades e condições de saúde. A AME foi incluída, mas só deverá entrar no PNTN na quinta e última fase de ampliação do programa. O diagnóstico da doença é realizado por meio de teste genético, e pode ocorrer em dois momentos da doença: na fase pré-sintomática, quando identificada por histórico familiar ou por meio da triagem neonatal; e na sintomática, a partir da identificação do atraso nos marcos motores de desenvolvimento do bebê.

Durante o evento, o Dr. Marcial Francis Galera explicou melhor sobre a doença e a primordialidade de um diagnóstico precoce na vida da criança. O especialista ressaltou a necessidade de uma intervenção adequada dos sintomas, que são progressivos e podem, em alguns casos, apresentar uma evolução fatal, além da importância da triagem neonatal, em especial, para os casos assintomáticos. ‘’A triagem neonatal passa a ser de extrema relevância, visto que, quando identificamos as enfermidades precocemente, podemos estabelecer as abordagens apropriadas, que vão desde terapias medicamentosas, até terapias de suporte de maneira geral’’, reforça o pediatra.

Nesse contexto, a bióloga e doutora em genética, Vanessa Romanelli, esclareceu que a triagem neonatal é uma série de procedimentos médicos que tem como objetivo identificar se o recém-nascido tem alguma doença que pode ser tratada precocemente, a fim de evitar complicações citadas anteriormente pelo Dr. Francis. A AME será incluída especificamente no procedimento denominado teste do pezinho, realizado através da coleta de uma gotinha de sangue, do calcanhar do bebê, entre o 3° e 5° dia de vida. Ainda segundo a geneticista, a técnica já existente para a detecção de outras doenças que fazem parte do PNTN é diferente da qual será necessária para incorporar a AME no Programa de Triagem Neonatal. Contudo, ela oferece a vantagem de poder combinar, em um mesmo exame, outras doenças também previstas na ampliação do teste do pezinho. ‘’É preciso que haja uma colaboração e orientação entre federação, estados e municípios, para que os laboratórios de triagem tenham direcionamentos, estabeleçam protocolos e viabilizem a implementação dos exames que vão propiciar a inclusão da AME na triagem neonatal’’.

Já a diretora nacional do INAME, Diovana Loriato, comentou seu caso pessoal com a doença e como o impacto do diagnóstico interfere não só na vida do paciente, como na dos familiares. A representante da sociedade civil reforçou que o diagnóstico tardio é extremamente prejudicial, pois ‘’o que já foi perdido não poderá ser recuperado’’.

A atrofia muscular espinhal é uma doença complexa que exige um tratamento holístico, transitando por três eixos, sendo eles, farmacológico, equipe interdisciplinar e apoio de dispositivos tecnológico, como respiradores. Os três componentes combinados possibilitam um bom resultado e uma melhor qualidade de vida não só para a criança, como para sua rede de cuidadores. "A aprovação do Projeto de Lei nº 14.154/2021 foi um marco e uma conquista, mas o jogo não está ganho. É preciso que toda a sociedade civil, comunidades médicas, científicas e imprensa, se unam para acompanhar e cobrar que a regulamentação seja feita de forma rápida e adequada." finaliza Diovana.



 

Conheça o Juntos pela AME:

Juntos pela AME é uma plataforma on-line sobre a atrofia muscular espinhal (AME), doença rara e a maior causa genética de morte em crianças com menos de dois anos de idade no mundo. O Juntos pela AME reúne, em um único lugar, informações, dados referenciados e materiais educativos sobre a atrofia muscular espinhal.
O policy paper "A relevância da triagem neonatal na atrofia muscular espinhal" é uma iniciativa da Biogen, empresa de biotecnologia com foco em neurociência. Foi desenvolvido pela IQVIA, com o apoio de associações de pacientes. Para acessar gratuitamente o documento completo, clique aqui .

 

Referências
[1] Farrar MA, Kiernan MC. The Genetics of Spinal Muscular Atrophy:Progress and Challenges. Neurotherapeutics; 2015; 12:290-302.
[2] Lei 14.154/2021. Governo do Brasil. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.154-de-26-de-maio-de-2021-322209993. Accessed: July 2021


Não existe leite materno fraco: todos são ricos em nutrientes e anticorpos que protegem o bebê

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em amamentar bebês até os seis meses, de forma exclusiva, com leite materno, não deve ser ignorada. De acordo com a pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Miquelina Lucia Santarsiere Etchebehere, o aleitamento materno é capaz de prevenir doenças e suprir as necessidades nutritivas da criança.

Todo esse poder está na composição natural do leite materno, que tem a composição calórico proteica ideal e é rico em anticorpos - classificados como imunoglobulinas. São essas moléculas que auxiliam na prevenção de doenças no bebê. Segundo a médica, a transferência de anticorpos maternos ajuda a evitar processos alérgicos e doenças autoimunes que possam surgir no futuro.

"Os anticorpos de algumas doenças que a mãe já teve e carrega com ela, inclusive adquiridos por vacinas, são passados por meio da amamentação. Esse processo é importante para a formação de uma imunidade forte ao bebê", reforça.

Além da estruturação do sistema de defesa do organismo, o leite materno contém todas as demandas proteicas e energéticas que o bebê precisa. Neste contexto, a pediatra ressalta que não existe leite fraco, e que é sim possível apenas alimentar o bebê por meio da amamentação até os seis meses de idade.

"Todos os leites possuem a mesma concentração de nutrientes. O importante é que a criança esvazie o peito a fim de conseguir todo aporte energético que a mamada possibilita, pois o leite apresenta concentrações de gordura diferentes durante o ato de amamentação", complementa a especialista.

Os benefícios, porém, não se limitam ao bebê. A amamentação também é positiva para mãe. "O mais importante no momento da amamentação é o vínculo materno, mas o ato também ajuda a mãe a perder peso, por ter um alto gasto calórico", conclui Miquelina Lucia Santarsiere Etchebehere.

 

 

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos

Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

Tel. (11) 5080-4000

Site: www.hpev.com.br
Facebook: www.facebook.com/ComplexoHospitalarEV
Twitter: www.twitter.com/Hospital_EV
YouTube: www.youtube.com/user/HospitalEV

Dia nacional da saúde: as fakenews estão tão boas como um roteiro de série, mas nem Black Mirror nem Arquivo X, está na hora de conhecer a verda

Felipe Magalhães, especialista em clínica geral, nefrologista e coordenador de conteúdo do Jaleko, estreia no canal da plataforma um quadro sobre esses mitos da medicina que são um desserviço, principalmente para os estudantes da área de saúde


Às vezes é impossível de acreditar, mas a apuração de 2020 é que pelo menos 79 denúncias foram feitas contra médicos e enfermeiros que foram acusados de disseminar fakenews em plena crise sanitária do Coronavirus. Deste total, 40 casos foram abertos para sindicâncias. Para o levantamento, o portal G1 entrou em contato com as assessorias de todos os 27 conselhos regionais de medicina e de enfermagem.

Felipe Magalhães, especialista em clínica médica e coordenador de conteúdo da maior plataforma de streaming para estudantes de medicina - o Jaleko, vê a importância de ensinar os futuros médicos e a população, sobre o cuidado com a informação.

E para comemorar o Dia Nacional Saúde no Brasil (05/08), Magalhães estreia seu programa no Youtube do Jaleko e desvenda muitos dos mistérios da medicina que foram disseminados de forma errônea e perigosa.

 

Já faço o programa Listas Jaleko dentro do canal, que de certa forma desmistifica alguns pontos, mas quando vi o tanto de informações equivocadas que estão à solta na internet, mesmo antes do COVID-19, percebi a importância desse novo passo para para os estudantes de medicina, profissionais da saúde e sociedade. Os assuntos serão os mais diversos como: infarto em jovem mata mais, vitamina C para gripe, hipotiroidismo gera obesidade, entre outros. – Felipe Magalhães

 

E para completar, o especialista em clínica médica, também desvenda as maiores Fakenews da pandemia:


- Vírus criado em laboratório: em algum lugar um virologista levantou essa questão, e apesar do governo Chinês negar e as evidencias científicas mostrarem que não é o caso, as pessoas insistem em compartilhar. Esse contexto leva parte da população a não querer se vacinar com a CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac.


- Mascaras oferecem riscos à saúde: asfixia por retenção de gás carbônico. Essa é uma das fakenews mais perigosas também. Não é real, claro, pois as máscaras são porosas, deixando espaço para que a pessoa consiga respirar, mas evitando as gotículas de saliva externas. Existem diversos atletas mostrando como é possível fazer esportes com elas, além, é claro, dos próprios médicos que realizam cirurgias que as vezes passam de 8 horas sem tirar as máscaras.


- Cloroquina: uma briga eterna no país. A hidroxicloroquina é um medicamento contra malária e, por vezes, é ministrado em pacientes com algumas doenças autoimunes. Porém, até a Organização Mundial de Saúde, e agora até o Ministério da Saúde do Brasil, já atestaram a ineficácia, portanto, não é recomendada como tratamento precoce e a pessoa só está ingerindo medicação sem resolver o problema.


- DNA humano e microship: Por favor, nós não estamos em um capítulo de BlackMirror nem Arquivo X.  Portanto, vacina boa é vacina no braço. Nosso DNA é alterado por um monte de coisas o tempo todo, e nosso corpo inclusive possui mecanismo de correção. Agora, microship com bluetooth que tem todas as nossas informações e passa para grandes empresas chama-se celular, e não vacina.


- O novo coronavírus não resiste ao calor: O problema é que até uns 50 ou 60 graus célsius ele resiste bem, então não é um solzinho de 30 ou 40 graus que vai matar, portanto, não adianta aglomerar na praia. E lembre-se que mesmo no sol a nossa temperatura interna se mantém relativamente estável, ou seja, em média entre 36º e 37º.

 


Fonte:

Felipe Magalhães – clínico geral e diretor científico do Jaleko.


Médico alerta sobre os riscos de não higienizar corretamente lentes de contato

Nas olimpíadas, uma judoca perdeu as lentes no tatame. Quando as encontrou, limpou com saliva e colocou nos olhos. Oftalmologista fala sobre essa ação e os impactos que podem causar à saúde ocular


Durante os jogos olímpicos, a judoca Katharina Menz surpreendeu ao perder a lente de contato e ao encontrá-la no tatame a alemã não titubeou, pegou do chão, passou saliva, devolveu ao olho e continuou a luta.

Dr. Hallim Féres Neto, oftalmologista do Conselho Brasileiro de Oftalmologia explica que a atitude da atleta é um alerta para todos que fazem uso de lente de contato. "Limpar as lentes com saliva e recolocá-las com a mão suja não é recomendado devido a chance de contaminação", explica o especialista.

A saliva contém bactérias que podem grudar no olho, e provocar uma úlcera de córnea. Essa situação pode, inclusive, levar à perda de visão, ou evoluir até mesmo para um transplante de córnea.

Caso venha a acontecer uma situação parecida como a da judoca, é imprescindível que a lente seja imediatamente descartada ou lavada corretamente, se for gelatinosa.

O médico listou alguns cuidados indispensáveis para quem faz uso de lente de contato:

Mantenha cuidados diários de higiene;

Higienize as lentes antes e depois de usá-las;

Limpe também o estojo das lentes de contato;

Respeite o prazo do fabricante;

Escolha as soluções higienizadoras corretas;

Não as use por mais tempo do que o recomendado pelo seu oftalmologista.

 


Dr. Hallim Feres Neto @drhallim  - CRM-SP 117.127 | RQE 60732 - • Oftalmologia Geral • Cirurgia Refrativa • Ceratocone

• Catarata • Pterígio • Membro do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia • Membro da ABCCR - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa • Membro da ISRS - International Society of Refractive Surgery • Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology


Jornada de mais de cinco dias de trabalho na semana expõe motofretistas a acidentes

Pesquisa realizada pela Fipe durante os dois dias do Pit Stop do Detran.SP aponta que 60% se machucaram durante o serviço 

 

Estudo realizado com exclusividade pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) durante os dois dias do Pit Stop do Programa Motofretista Seguro, do Detran.SP, revela que 60% dos moto entregadores já sofreram acidentes durante o serviço e 64% trabalham mais de cinco dias na semana. Ao todo, foram realizadas 602 entrevistas com os participantes do evento.

 

 

“O objetivo da pesquisa foi verificar suas condições de trabalho para dar o devido amparo a uma categoria profissional que tanto tem contribuído com a população durante a pandemia”, destaca Neto Mascellani, presidente do Detran.SP.

 

Para Luiz Natal Rossi, pesquisador da Fipe que coordena as atividades da parceria entre a fundação e o Programa Motofretista Seguro, o estudo pode corroborar com uma coleta de dados mais ampla, a fim de viabilizar melhores condições de trabalho para esses condutores.

 


“É preciso analisar que embora seja uma pesquisa preliminar de cunho social, feita com o público muito específico, temos uma amostra da situação de risco que os motofretistas estão expostos. Dos 60% que revelaram envolvimento em acidentes de trânsito, 32% consideraram que foram ocorrências graves”, ressalta Natal.

 

Dos motofretistas que afirmaram que já se acidentaram, 30% ficaram afastados de seis meses a um ano. E o trabalho de entrega é a principal fonte de renda dos entrevistados. 91% trabalham para aplicativos e 67% trabalham mais de oito horas por dia.

O trabalho informal é outro ponto relevante na pesquisa: 92% não possuem carteira assinada e 58% sequer tem a Carteira de Trabalho e Previdência Social.

 

Jairo Pimentel Júnior, pesquisador da Fipe que coordena pesquisas sociais sobre perfil socioeconômico e condições de trabalho dos motofretistas, reforça que, embora a maioria tenha uma jornada de mais de oito horas por dia, os entrevistados gostam do que fazem.


Acidentes envolvendo motofretistas durante o trabalho

 

 

“É preciso analisar que embora seja uma pesquisa preliminar de cunho social, feita com o público muito específico, temos uma amostra da situação de risco que os motofretistas estão expostos. Dos 60% que revelaram envolvimento em acidentes de trânsito, 32% consideraram que foram ocorrências graves”, ressalta Natal.

 

Dos motofretistas que afirmaram que já se acidentaram, 30% ficaram afastados de seis meses a um ano. E o trabalho de entrega é a principal fonte de renda dos entrevistados. 91% trabalham para aplicativos e 67% trabalham mais de oito horas por dia.


O trabalho informal é outro ponto relevante na pesquisa: 92% não possuem carteira assinada e 58% sequer tem a Carteira de Trabalho e Previdência Social.

 

Jairo Pimentel Júnior, pesquisador da Fipe que coordena pesquisas sociais sobre perfil socioeconômico e condições de trabalho dos motofretistas, reforça que, embora a maioria tenha uma jornada de mais de oito horas por dia, os entrevistados gostam do que fazem

“Temos um resultado que 66% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o trabalho de motofretista. Mais importante do que a quantidade de dias, a jornada em horas parece se mostrar mais relevante para aumentar ganhos. E quem considera que tem bons ganhos estão mais satisfeitos, mesmo se trabalharem até cinco dias da semana”.

 

 

 

 

Acidentes envolvendo motociclistas no Estado

 

De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, o Estado de São Paulo registrou aumento de 6,9% entre janeiro a junho de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 38.924 ocorrências ante 36.420 em 2020.

Já acidentes fatais envolvendo motos resultaram em 148 óbitos no primeiro semestre de 2021 e 146 nos seis primeiros meses de 2020 (aumento de 1,3%).

“É preciso analisar que embora seja uma pesquisa preliminar de cunho social, feita com o público muito específico, temos uma amostra da situação de risco que os motofretistas estão expostos. Dos 60% que revelaram envolvimento em acidentes de trânsito, 32% consideraram que foram ocorrências graves”, ressalta Natal.

 

Dos motofretistas que afirmaram que já se acidentaram, 30% ficaram afastados de seis meses a um ano. E o trabalho de entrega é a principal fonte de renda dos entrevistados. 91% trabalham para aplicativos e 67% trabalham mais de oito horas por dia.

O trabalho informal é outro ponto relevante na pesquisa: 92% não possuem carteira assinada e 58% sequer tem a Carteira de Trabalho e Previdência Social. 

Jairo Pimentel Júnior, pesquisador da Fipe que coordena pesquisas sociais sobre perfil socioeconômico e condições de trabalho dos motofretistas, reforça que, embora a maioria tenha uma jornada de mais de oito horas por dia, os entrevistados gostam do que fazem

 


 

“Temos um resultado que 66% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o trabalho de motofretista. Mais importante do que a quantidade de dias, a jornada em horas parece se mostrar mais relevante para aumentar ganhos. E quem considera que tem bons ganhos estão mais satisfeitos, mesmo se trabalharem até cinco dias da semana”.

 

 

 

Acidentes envolvendo motociclistas no Estado

 

De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, o Estado de São Paulo registrou aumento de 6,9% entre janeiro a junho de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 38.924 ocorrências ante 36.420 em 2020.

Já acidentes fatais envolvendo motos resultaram em 148 óbitos no primeiro semestre de 2021 e 146 nos seis primeiros meses de 2020 (aumento de 1,3%).


Educação não é modinha, é investimento perene

Victor Rocha, especialista em vendas e treinamentos, com mais de 20 anos de experiência, traz para debate o investimento em franquias de educação durante a crise

 

Investir em uma franquia, no mercado atual, é um tiro certeiro para quem quer alavancar sua vida financeira e se desenvolver profissionalmente. O cuidado que deve ser tomado é em qual tipo de franquia apostar, e se atentar se a modalidade escolhida não é parte de um mercado passageiro.

 

Já dizia Charles Duhigg: “Bons líderes aproveitam crises para reformular hábitos organizacionais”. Eu acrescento a esta frase e ainda digo que bons líderes também aproveitam o momento da crise para se reinventar e surpreender o mercado. Posso afirmar com garantias que a educação é um mercado perene para quem tem visão estratégica. 

 

No setor da educação, ao contrário do que muitos pensam, é possível ser um explorador e se aventurar nas suas diversas divisões. Eu, por exemplo, entendi que precisava fundar uma escola online de desenvolvimento humano porque enxerguei a necessidade de atenção nas soft skills no mercado atual.

 

Estou no ramo da educação, que é um ramo totalmente essencial independente da fase econômica, porém mesmo assim consegui me reinventar e me colocar em ação mesmo quando muitos outros negócios estavam parando.

 

Esse é o segredo para quem quer investir: a oportunidade não surgirá na sua frente, porque ela já existe. Basta você percebê-la. E no mercado da educação, basta você ter a qualificação e competência correta que oportunidades não faltarão, pois é um ramo com alto poder de mercado.

Minha dica para quem está buscando um novo negócio: invista em consistência, invista na educação. Além de ser um mercado constante, é um mercado em alta e, acima de tudo, um mercado muito necessário.

É só pararmos para analisar a crise pela qual acabamos de passar: a pandemia mundial. Com um rápido olhar nos setores mundiais, qualquer um consegue enxergar que não houve recuo no mercado educacional. Pelo contrário, graças à sua flexibilidade, acredito que houve um avanço considerável.

 

Também podemos enxergar o mercado educacional como um mercado de alto impacto, sem dúvidas. É um ramo em que você lida diretamente com vidas e cria oportunidades de futuro. Na minha escola de desenvolvimento humano, gosto de dizer que crio sonhos e ajudou a realizá-los. Então se você quer trabalhar com desenvolvimento de pessoas, está no ramo certo.

Para fecharmos o assunto, garanto a vocês: invistam na educação, invistam em pessoas e vejam o mercado se movimentar e crescer diante de seus olhos.

 


Victor Rocha

Presidente e Fundador da BiUP Educação


Posts mais acessados