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sábado, 24 de julho de 2021

Conheça os 7 segredos para mudar seus hábitos alimentares

 Em seu novo livro "Os 7 pilares da saúde alimentar", PhD em NutriçãoSophie Deram ensina, de forma prática e didática, a se alimentar de maneira saudável e lista os sete passos para fazer as pazes com o peso, o corpo e a comida

Em sua nova obra, Sophie apresenta os sete pilares para cada um ressignificar sua relação com o alimento, deixando de lado as "dietas da moda" e os ultrapassados cardápios restritivos
Crédito: Divulgação
 

A rotina corrida e o ritmo de vida cada vez mais acelerado podem prejudicar os cuidados com nossos hábitos de vida, a rotina e a nossa própria alimentação. Na ânsia de cumprir todas as suas tarefas, muitas pessoas comem "o que veem pela frente", de forma inconsciente e desconectada com o corpo e suas necessidades. Com isso, as refeições são feitas com pressa, sem reservar um período para se alimentar com tranquilidade, e sem se lembrar de tomar água ao longo do dia para se hidratar. Até mesmo momentos agradáveis, como reservar uma noite da semana para desfrutar de um jantar agradável com amigos e familiares, acabam sendo deixados de lado.

"Rever seus hábitos pode ser uma grande oportunidade para refletir sobre a saúde, o cotidiano e as experiências relacionadas à comida", analisa Sophie Deram, PhD em Nutrição que acaba de lançar o livro "Os 7 pilares da saúde alimentar". Na publicação, ela ensina a comer de forma saudável sem neura, de maneira simples e didática, com ferramentas práticas que podem ser inseridas na rotina de qualquer pessoa.

Para ajudar os leitores a superar de vez com as dificuldades em manter uma alimentação balanceada e "fazerem as pazes" com a comida, ganhando em saúde, bem-estar e qualidade de vida, Sophie apresenta em sua nova obra os sete pilares para cada um ressignificar sua relação com o alimento, deixando de lado as "dietas da moda" e os ultrapassados cardápios restritivos. Confira:



Faça as pazes com o seu corpo

A PhD em Nutrição explica que é muito importante aceitar o próprio corpo para conseguir mudar os hábitos alimentares. Na visão de Sophie, essa transformação só acontece quando se está mais em paz consigo mesmo, pois a saúde não pode ser mensurada em quantos quilos alguém pesa, ou por meio de um comparativo em relação a um outro indivíduo.

"As pessoas não podem deixar, por exemplo, de praticar algum esporte ou atividade de lazer porque se incomodam com o próprio corpo. Assumir seu corpo é o primeiro passo para ser bem resolvido e deixar de lado a culpa e a não-aceitação", ensina. Para a especialista, conectar-se com o organismo é essencial para escutar os sinais enviados por ele- como o cansaço, a fome, a saciedade ou a sede. "Seu corpo é a sua casa, o veículo que leva você aonde quiser ir. Ou seja, sua companhia em todas as ocasiões. Por isso, é fundamental cuidar bem dele", afirma.



Cuide do seu cérebro; ele controla tudo

O cérebro é o "chefe" do seu corpo. A partir dessa premissa, Sophie esclarece que o estresse do indivíduo aumenta quando ele força o seu organismo a procurar um caminho "não correto", como a privação de se alimentar em meio à fome. Mesmo assim, muitos insistem em buscar dietas radicais que, para piorar, afetam a autoestima e a confiança.

"O cérebro tem memória. Por esse motivo, ele passa a não permitir, a partir de um momento, que a pessoa suporte às restrições depois de algum tempo de dieta. Por isso, cada indivíduo deve desenvolver habilidades para lidar com as emoções. Sabe o que (o cérebro) mais quer? Saúde, bem-estar e paz", completa a nutricionista.



Pense sustentável; não tenha pressa

O lema "foco, força e fé" tem sido propagado em vários lugares pela indústria do emagrecimento como forma de vender alimentos, dietas e suplementos milagrosos que proporcionem perda rápida do peso não sustentáveis. No entanto, o caminho para alcançar esta meta e, ao mesmo tempo, manter a saúde vai muito mais além, detalha Sophie.

"Não acredite em dietas instantâneas, pois não existe nenhum cardápio ou alimento milagroso. Mudanças drásticas não costumam levar a resultados sustentáveis", alerta. A especialista salienta que emagrecer de forma saudável e duradoura faz parte de um processo de entendimento com seu corpo, e de como ele funciona. A partir daí, é possível traçar metas realistas para perda de peso e mudança de hábitos

"É muito importante dar tempo para o corpo se adaptar às novidades. É possível que se enfrente frustrações e tenha um sentimento de desânimo. É importante estar preparado para isso, e ter paciência com o nosso corpo e a nossa mente quando se fala de perda de peso", avalia.



Respeite sua fome e viva no presente

O costume de seguir de forma rígida as regras de alimentação - como comer a cada três horas - confunde a comunicação entre o cérebro e o corpo. A especialista alerta

que essa prática atrapalha a percepção de saciedade e fome. "Não sabemos mais se estamos comendo ou deixando de comer porque ouvimos ou lemos por aí que essa é a coisa certa a fazer, ou porque o corpo está pedindo. Passamos a nos alimentar de forma automatizada", diz.

Sophie orienta que é preciso prestar atenção no que se sente na hora de comer, pois pode ser fome de fato, ou só uma vontade de determinado alimento ou até um impulso para aplacar alguma emoção. Para ela, o cérebro da pessoa fica ainda mais "obcecado" por comer à medida em que se faz mais dietas. Consequentemente, há mais risco de desenvolver o que ela chama de "fome emocional".

"A pessoa acaba comendo por outros motivos, como a tristeza, a ansiedade e até mesmo o tédio. Ou seja, não é por fome de verdade ou por vontade. Isso sim leva ao ganho de peso", afirma a especialista. Sophie enfatiza ainda que o indivíduo precisa se sentir nutrido, saborear e prestar atenção na comida consumida. "É algo importante , pois esse momento precisa ser vivido em paz e porque não com alegria e bem-estar."



Coma melhor, não menos! Faça as pazes com os alimentos

Ao se alimentar, não é necessário se preocupar em contar calorias, ou se culpar por repetir o prato. Além disso, a PhD em Nutrição também defende que não existe alimento bom ou ruim. Ela sugere para a pessoa não se importar tanto com as propriedades nutricionais dos alimentos ou se os mesmos engordam ou fazem mal à saúde.

"Não se deveria deixar de comer alguma coisa por medo de engordar ou pela culpa. A sugestão é comer de tudo, mas não tudo! É preciso incluir mais alimentos de origem natural, mais comida fresca e caseira, com bastante variedade e qualidade", pondera. Sophie ressalta que o indivíduo pode se permitir experimentar novos sabores, fazendo um "mix" de alimentos saudáveis, mas sem deixar de fora o que gosta de comer. A ideia do prato colorido é interessante para uma boa alimentação.



Alimente-se de outras energias

Descobrir fontes de prazer que proporcionem bem-estar e ajudem a desviar o foco da comida durante a rotina também é uma excelente pedida, na avaliação da especialista. Sophie ensina que é necessário conciliar exercícios físicos, uma boa
alimentação e uma boa noite de sono.

"Pergunte a si mesmo se há a sensação de cansaço durante o dia, ou se não seria interessante começar algum tipo de atividade que ajude a relaxar e conectar-se consigo mesmo", sugere. Para a especialista, movimentar o corpo é a chave para ter mais disposição no dia a dia e melhorar a saúde.



Cozinhe e celebre a comida

Ganhar qualidade na alimentação é algo muito possível quando se prepara uma comida mais caseira. Sophie detalha que envolver-se em cada etapa desse verdadeiro ritual é uma opção para reinventar sua relação com a comida. Para isso, a pessoa precisa se dedicar desde a compra dos ingredientes até o momento de se sentar à mesa.

"Assim, a pessoa tende a comer mais alimentos frescos e menos industrializados, e também ganha autoconfiança e autoconhecimento", avalia. Sophie diz ainda que cozinhar é uma ótima maneira de fortalecer os vínculos familiares e sociais, e fazer as refeições juntos podem ajudar a comer melhor, e porque não, mais devagar a ponto de saborear o alimento."

"O indivíduo passa a prestar mais atenção nas sensações de fome e saciedade", conta. A especialista sugere ainda para a pessoa se planejar no dia a dia e, dessa forma, entrar nessa dinâmica regular de ir para a cozinha preparar aquilo que come. "A relação com o alimento se transformará por completo, de forma muito positiva. É comprovado que quem cozinha se alimenta melhor, com itens mais saudáveis por serem feitos em casa, e acaba saboreando e tendo mais prazer com cada refeição".




Sophie Deram - Autora do livro "O Peso das Dietas", é engenheira agrônoma de AgroParisTech (Paris), nutricionista franco-brasileira e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) no departamento de Endocrinologia. Além de especialista em tratamento de Transtornos Alimentares pelo AMBULIM - Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP, é coordenadora do projeto de genética e do banco de DNA dos pacientes com transtorno alimentar no AMBULIM no laboratório de Neurociências.


Câncer colorretal: o risco dos alimentos embutidos

Ingestão diária de 50 gramas desses produtos eleva em 18% o risco de desenvolvimento dos tumores que atingem o intestino grosso

 

Salsicha, linguiça, salame, copa, presunto e vários outros alimentos do tipo, incluindo o peito de peru, que muitos consideram uma alternativa saudável para carnes mais gordurosas, são alimentos embutidos constantemente presentes em refeições, lanches e no cardápio de eventos sociais. Atrativos e apetitosos, eles escondem ingredientes que os transformam em vilões para a saúde. Estudos mostram que o consumo regular desses alimentos aumenta o risco de desenvolvimento de câncer colorretal. A ingestão diária de 50 gramas – o que equivale a uma salsicha ou a quatro fatias de presunto – eleva em 18% o risco de desenvolvimento desses tumores que atingem o intestino grosso (cólon ou reto). 

No Brasil, o câncer colorretal é o segundo tipo de tumor mais diagnosticado em mulheres e o terceiro em homens. Por ano, são aproximadamente 7 mil óbitos. Por isso manter uma dieta saudável é uma das importantes formas de prevenir a doença – e ficar longe dos embutidos faz parte dessa estratégia. 

Embutidos são geralmente produzidos a partir de carne bovina, suína, de aves, peixes e frutos do mar e vísceras, entre outras. O processo consiste em triturar as carnes, homogeneizá-las e embuti-las sob pressão em tripas naturais ou artificiais. “A técnica surgiu da necessidade de nossos antepassados de criar formas de preservar por mais tempo os alimentos, já que não existia geladeira. Na época, os alimentos eram salgados. Hoje, além de sal (sódio), açúcar e temperos artificiais, os embutidos têm acrescidos aditivos químicos que ajudam a conservar o alimento e a realçar a cor, o sabor e o aroma. São esses os maiores vilões”, explica Gabrielle Carassini Costa, nutricionista do GANEP equipe de Nutrologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo. 

Os aditivos são compostos de nitratos e nitritos, como o conservante nitrito de sódio (potente bactericida), que durante o processo digestivo se transforma em nitrosamina, substância comprovadamente cancerígena. Quando o produto é um embutido defumado, o risco é potencializado. Além de nitrosamina e outros compostos danosos, esses alimentos possuem hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, substâncias cancerígenas geradas pelo processo de defumação.     

De acordo com a especialista da BP, por serem ricos em gordura saturada e sódio, os embutidos também podem contribuir para desencadear problemas como hipertensão e aumento do colesterol, que, por sua vez, podem levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, são alimentos calóricos, favorecendo a obesidade, que é fator de risco para vários tipos de cânceres, entre eles o colorretal. 

Outro prejuízo é alteração da flora intestinal (microbiota intestinal). No intestino vivem mais de mil tipos de bactérias – que são divididas em comensais (benéficas para o organismo) e patogênicas – vivendo em um equilíbrio ideal para o bom funcionamento de várias funções. Alterações nesse ecossistema resultam na chamada disbiose intestinal, um desequilíbrio que altera a qualidade e a quantidade das floras patogênicas e comensais. Gabrielle explica que o resultado é o aumento de bactérias patogênicas em detrimento das comensais (benéficas), o que causa lesões na integridade da parede intestinal, que passa a ter células com áreas entreabertas, perdendo capacidade de absorção dos nutrientes e vitaminas, afetando o sistema imunológico e a produção de hormônios, entre outras funções importantes. 

Além dos embutidos clássicos, como linguiça, salsicha, presunto e outros frios, há uma série de alimentos que passam por processo industrial similar: hambúrgueres, almôndegas e quibes industrializados, por exemplo, também levam conservantes, corantes e químicos que aumentam o risco para o câncer colorretal. É importante ficar atento ainda a produtos vegetarianos e veganos feitos pelo mesmo processo industrial, como salsicha, linguiça ou almôndega vegetal, que podem ser tão prejudiciais quanto os similares de carne. No entanto, quando produzidos em casa, sem aditivos, esses alimentos podem ser consumidos tranquilamente.

 

“Para muitas pessoas talvez seja difícil abolir totalmente os embutidos do cardápio, porém é altamente recomendável. Eles podem até ser saborosos, mas quem quer alimentar-se de forma saudável saberá encontrar alternativas que agradam ao paladar sem trazer junto o risco de doenças”, completa a nutricionista da BP.

 


 

 BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo   


Mitos e verdades: alimentos gostosos e saudáveis para os dias mais frios do ano

Com a chegada do inverno, o consumo de alimentos mais calóricos se intensifica, mas nem todos fogem da programação de uma alimentação saudável e regular

 

As temperaturas começam a cair e, naturalmente, a busca por alimentos quentes e aconchegantes aumenta. Para aqueles em busca de uma rotina alimentar saudável e regular, o frio pode ser um fator dificultante. Mas será que todas as receitas favoritas do inverno são necessariamente ruins e desfavoráveis para uma manutenção de peso? Conheça as melhores dicas para manter uma alimentação gostosa nos dias mais gelados.

 

• Faça escolhas estratégicas

Durante o inverno, é importante redobrar a atenção com os alimentos. Devido à necessidade de manter o corpo aquecido, ficamos propensos a cometer exageros nas refeições, ao mesmo tempo que ficamos vulneráveis a algumas doenças sazonais. Dessa forma, é imprescindível fazer escolhas estratégicas na hora de elaborar o cardápio da semana. Por exemplo, no desejo de comer uma massa? Sem problemas! Dê preferência à opção integral das massas

 

• Prefira receitas caseiras

O desejo por uma sopa quentinha ou até um fondue de queijo aumenta quando as temperaturas baixam. Escolher fazê-los em casa é uma solução não só mais saudável, mas muito mais divertida! No aplicativo da WW, é possível encontrar diversas opções.

 

• Hidrate-se!

Ainda que de forma não intencional, o inverso pode nos levar a beber menos água, o que não é nada bom. Ande com uma garrafinha à tiracolo, assim você não se esquece. E cuidado com o excesso de bebida alcoólica - um vinhozinho no frio cai super bem,, mas como tudo na vida, em excesso pode fazer mal.

 

• Não esqueça das frutas

É comum preferirmos doces nos dias mais frios. No entanto isso não deve significar deixarmos de lado as frutas que consumimos diariamente. Elas são boas alternativas para acrescentar no preparo de um doce ou um bolo pois são doces naturalmente e garantem as vitaminas e fibras necessárias para uma alimentação saudável.

 

• Aposte nos refogados

Com a chegada do inverno, o consumo de legumes e verduras diminui. Afinal, as saladas, que no verão fazem sucesso, já não abrem tão facilmente o apetite. Uma alternativa é pensar em outras maneiras de preparo como assar, grelhar ou adicionar em sopas e ensopados, para consumi-los bem quentinhos e garantir a ingestão de nutrientes importantes no dia a dia! Brócolis, couve-flor, couve, acelga, cenoura e agrião são algumas opções de verduras e legumes que podem dar mais sabor e cor às sopas. Outros legumes como abóbora e abobrinha, ficam ótimas grelhadas ou assadas.

A WW, conhecida como o antigo Vigilantes do Peso no Brasil, acredita no equilíbrio da alimentação para uma vida mais saudável. Com opções de planos variados, o programa auxilia aqueles que buscam um novo estilo de vida, com foco no bem-estar pessoal e individual. Conheça mais dicas da WW no site: https://www.vigilantesdopeso.com.br/br/

Brasil bate recorde de consumo de vinho em ano de pandemia

Pesquisa revela aumento histórico de mais de 30% no consumo de vinho

 

O brasileiro nunca consumiu tanto vinho como neste último ano de pandemia. Em média foi consumido 2,78 litros de vinho per capita, o que representa um aumento de mais de 30%.

É o que releva um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br que reuniu dados da Abras, Ideal e Statista, sobre o consumo de vinho no Brasil e no mundo.

O consumo total foi de 501 milhões de litros (contra 383 milhões no ano anterior), um valor nunca atingido na história. Ao considerar todos os países da América Latina, o Brasil ficou só atrás da Argentina.

Do total de 83 milhões de consumidores de vinho no Brasil, 46% tomam vinho pelo menos uma vez por semana, e 53% pelo menos uma vez por mês.

 

Vinhos preferidos pelos brasileiros

O vinho tinto é o preferido dos brasileiros, com 55% da preferência. O vinho branco fica em segundo lugar, com 25%. E por fim, o vinho do tipo rosé está em terceiro lugar de preferência nacional, com 20% do total.

No caso vinho tinto, o tipo preferido dos brasileiros são os da uva Malbec, originária da França e com quase 59% do plantio mundial. Em sequência seguem os tipos Cabernet Sauvignon e Merlot, respectivamente.

Para os vinhos do tipo branco, a primeira opção é a do tipo Chardonnay, mais conhecida como a "Rainha das uvas brancas". A uva do tipo Sauvignon Blanc e Moscato, seguem na segunda e terceira posição, respectivamente.                                                 

Aproximadamente 59% dos consumidores de vinhos no país tem mais de 35 anos. Além disso, 30% dos consumidores desta bebida, utilizam os canais digitais, como portais ou lojas online para comprar vinhos.

Os brasileiros também podem são considerados consumidores abertos à novas experiências, já que mais de 70% estão dispostos a provar novos tipos vinhos, não ficando preso só a uma marca ou subtipo de uva.

 

Vinhos nacionais versus importados

Segundo a pesquisa, no Brasil, 69% do total de vinho consumido é nacional, contra 31% importado. A alta do dólar foi um dos principais contribuidores pela queda no consumo de vinhos importados em comparação com o ano anterior.

Mais de 42% de todos os vinhos importados, são provenientes do Chile. Seguido por vinhos importados da Argentina e Portugal, com 16% e 15%, respectivamente.

O estado brasileiro que mais importou vinho, foi a Santa Catarina, com 30% da importação total. Seguindo por São Paulo em segundo, e Espírito Santo em terceiro.

 

Cenário mundial do consumo de vinho

O vinho mais vendido do mundo é o da marca Barefoot dos Estados Unidos. O segundo mais vendido é a Concha y Tore do Chile. E a marca Gallo, também dos Estados Unidos, segue em terceira posição.

Os Estados Unidos é o país que mais consome vinho do mundo, no total são mais de 33 milhões de hectolitros por ano, ou 13% do consumo mundial. A França e Itália seguem em segunda e terceira posição, respectivamente.

Levando em consideração o consumo per capita, a ordem muda, e a França segue na liderança, seguido por Portugal na segunda posição.

Confira o infográfico completo abaixo:

 


 

Fonte: Abras, Cupom Válido, Ideal, Statista


Sem cansaço: nutricionista reforça dicas para se manter energizado no inverno

Confira principais dicas e hábitos que ajudam a deixar o cansaço de lado nesta época do ano


Cobertores. Cochilos. Cama. Quando o clima fica mais ameno, a preguiça tende a aumentar entre a população, principalmente nas regiões em que o frio não é uma constante. No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que o sedentarismo, em conjunto com a friagem, contribui para o surgimento de algumas doenças, principalmente respiratórias e cardiovasculares. Por isso, é preciso sacudir a poeira e manter o corpo ativo mesmo quando a vontade de ficar na cama fala mais alto.

Mas por que isso acontece? Bom, as doenças cardiovasculares são causadas pela vasoconstrição periférica, ou seja, vasos sanguíneos mais estreitos e, no frio, há uma propensão a isso, tornando o paciente suscetível a uma trombose, por exemplo. Já para aqueles que possuem doenças respiratórias, como a bronquite asmática, os maiores níveis de poluentes no ar durante o inverno costumam irritar as vias respiratórias com frequência, causando diversas crises. E a falta de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e uma rotina de exercícios físicos, contribuem ainda mais para esses problemas.

Pensando nisso, a Doctoralia , em conjunto com o nutricionista Leonardo Gaudart , levantaram dicas para não cair no sedentarismo e se manter energizado durante a época mais fria do ano.


Alimentação equilibrada

Não é novidade para ninguém que o consumo de produtos mais saudáveis é importante para manter a energia no dia a dia. Entretanto, no inverno é possível selecionar alimentos específicos para combater a preguiça. "Neste momento, é importante consumir alimentos que contribuem para o funcionamento do metabolismo, como aqueles que são fontes de gordura e proteínas", afirma o especialista.

Gorduras que são excelentes para o coração, como azeite, castanhas, nozes e salmão, são boas pedidas para esta estação do ano. Como opção para acelerar ainda mais o metabolismo, é incentivado o consumo de canela, gengibre, pimenta e até beterraba, que ajudam bastante na questão da vasoconstrição e doenças cardiovasculares. O nutricionista também explica que "folhas escuras, como brócolis, também são excelentes para garantir mais energia na rotina, sem precisar aumentar o consumo calórico". Por outro lado, frutas são menos indicadas, pois diminuem a temperatura do corpo, então a melhor opção seria em forma de geleia ou compota.


O papel das vitaminas

Vitaminas e minerais são importantes para regularizar processos bioquímicos dentro do organismo. E, apesar de não serem fontes de calorias, a introdução das vitaminas traz um direcionamento para a queima de gordura, o crescimento de massa magra e a manipulação da imunidade. "No inverno, vitaminas do Complexo B, encontradas em castanhas e alimentos com cascas, a vitamina D, que é super importante para regularizar a imunidade do sistema respiratório, e o ômega, que é bom para o coração e para algumas doenças cardíacas, são algumas indicações importantes para manter a energia no frio", completa o nutricionista.


Utilize o frio ao seu favor

Para aqueles que buscam emagrecer ao mesmo tempo em que querem sair do sedentarismo, durante a estação mais fria do ano, a taxa metabólica basal também aumenta, ou seja, o frio faz com que o corpo tenha que produzir mais calor e, para isso, o gasto de calorias diários aumenta gradativamente. De acordo com Dr. Leonardo, "se você faz uma dieta balanceada e exercícios regulares, emagrecer fica muito mais fácil no frio do que no verão, onde tendemos a ficar com o metabolismo mais acelerado". Sendo assim, usar a temperatura para queimar mais calorias é uma estratégia utilizada entre nutricionistas e especialistas da área, e a adição de exercícios ao ar livre ou até dentro de casa pode aumentar o rendimento e a qualidade de vida do paciente.

 

Doctoralia


Especialista do Senac indica os alimentos e bebidas para aumentar a imunidade no inverno


Seja na primavera, verão, outono ou inverno, manter uma alimentação saudável com vitaminas, minerais, fibras, além de beber água na quantidade adequada, pode fortalecer e deixar o sistema imunológico mais eficiente e com menor risco de doenças. Porém, no inverno, nosso organismo gasta mais energia para se manter aquecido e necessita de maior quantidade de caloria, alimentos gordurosos e vitamina C.

          Convidamos a professora Marselle Bevilacqua Amadio, do curso Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário Senac para indicar os alimentos que aumentam a imunidade e ampliar a proteção e prevenir gripes e resfriados. As sopas compostas por verduras, legumes, proteínas, raízes, tubérculos e temperos naturais são ótimas pedidas. Outras opções são os chás, que promovem a sensação de aquecimento e tem efeitos positivos no organismo devido às propriedades antioxidante”, diz Marselle que lista abaixo alguns alimentos e até receitas para deixar o inverno mais saudável e gostoso!

 

Cuidados alimentares para aumentar a imunidade no inverno?

O melhor para a imunidade é ter uma alimentação variada e rica em alimentos in natura ou minimamente processados. Alimentos in natura são aqueles vendidos como foram obtidos direto da natureza, ou seja, frutas, legumes, verduras, raízes, tubérculos e ovos, por exemplo. Já os minimamente processados passaram por pequenas intervenções antes de chegarem aos consumidores como arroz, feijão, carnes, aves e peixes.

 

Quais alimentos ajudam a prevenir gripes e resfriados?

·       Carnes de boi, porco, aves e peixes: fonte de proteína de boa qualidade, além de possuírem vitaminas A e D, zinco e ferro que são importantes na formação de células do sistema imune.

 

·       Peixes como salmão, sardinha e atum e os óleos de soja e canola: contêm em sua composição o ácido graxo linolênico (ômega 3) que é um nutriente benéfico no fortalecimento do sistema imunológico, reduzindo os processos inflamatórios e potencializando a ação de defesa do organismo.

 

·       Vegetais com folhas verde-escuras (rúcula, agrião, couve): rico em ácido fólico, uma vitamina essencial que pode ajudar a aumentar a imunidade.

 

·       Iogurtes com lactobacilos: possuem probióticos que são carboidratos não digeridos pelo organismo humano e que contribuem para a manutenção da flora intestinal.

 

·        Frutas com sabor cítrico como laranja, limão, tangerina, abacaxi, maracujá, acerola e morango: são alimentos ricos em vitamina C, importante componente na fortificação do sistema imunológico.  É comum as pessoas fazerem uso de suplementos a base de vitamina C no inverno, mas, no entanto, a dose de vitamina C diária recomendada para adultos é de 90mg para homens e 75mg para mulheres. Isso é equivalente a uma laranja e um morango por dia.

 

·       Cenoura e abóbora: são fontes de carotenóides e vitamina A, que contribuem para o aumento da imunidade do organismo gerando maior resistência às infecções respiratórias.

 

·       Nozes, castanhas e amêndoas: oleaginosas ricas em vitamina E, que ajudam no combate à baixa imunidade e, também, são ricas em minerais, fibras e ácidos graxos monoinsaturados.

 

·       Fígado, salmão, manteiga, sardinha em lata: fontes de vitamina D que aumenta a funcionalidade das células do sistema imunológico.

 

As sopas são mais recomendadas para aumentar a imunidade?

As sopas são excelentes opções para o almoço ou jantar nos dias de frio, pois transmitem a sensação de manter o corpo aquecido. Porém, é importante que a sopa seja completa com temperos naturais e pelo menos um alimento fonte de carboidratos (batata, batata doce, cará, inhame, mandioquinha, arroz, macarrão), um alimento fonte de proteínas (carne de boi ou aves, ovo, feijões) e alimentos fontes de vitaminas e minerais (verduras com folhas verde-escuras e diversos legumes).

Quais sucos são mais ricos em vitamina C?

O mais indicado é consumir a fruta in natura do que em forma de suco, pois durante o preparo são retiradas fibras alimentares e a vitamina C é reduzida.

Os principais alimentos com vitaminas C em que é possível fazer sucos são: acerola (1 unidade possui 541 mg de vitaminas C), laranja (1 unidade grande possui 73,1 mg de vitamina C), morango (1 xícara de chá possui 83,8 mg), couve (1 colher de sopa cheia tem 22,6 mg de vitamina C), limão (1 unidade tem 22,9 mg) e o abacaxi (1 fatia média possui 24,8 mg de vitamina C) (TBCA, 2021).

 

Dicas de receitas de sucos

1. Suco de acerola com hortelã

Ingredientes: ½ xícara de acerola, 1 galho de hortelã, 1 copo de requeijão de água.

Modo de preparo: Lave bem todos os ingredientes e corte em pedaços. Bata todos os ingredientes no liquidificador. Após, sirva-se. Esta receita rende um copo grande.

 

2. Suco de iogurte natural com morango

Ingredientes: 1 iogurte natural (120 mL) e 4 morangos pequenos

Modo de preparo: Lave bem os morangos e corte em pedaços. Bata todos os ingredientes no liquidificador. Após, sirva-se. Esta receita rende um copo grande.

 

3. Suco de pera, abacaxi e laranja

Ingredientes: 1 unidade de pera pequena, 1 fatia grande abacaxi e 1 copo grande suco de laranja.

Modo de preparo: Lave bem todos os ingredientes e corte em pedaços. Bata todos os ingredientes no liquidificador. Após, sirva-se. Essa receita rende dois copos.

 

4. Suco de cenoura com laranja

Ingredientes: 1 unidade pequena de cenoura crua, 1 unidade média de laranja, 1 colher de sopa de aveia em flocos finos ou farinha de aveia, 1 cm de raiz fresca de gengibre e 1 copo de requeijão de água.

Modo de preparo: Lave bem todos os ingredientes e corte em pedaços. Bata todos os ingredientes no liquidificador. Após, sirva-se. Essa receita rende dois copos.


sexta-feira, 23 de julho de 2021

Ensino de arte para crianças e adolescentes traz benefícios intelectuais e estimulam maior crescimento pessoal

Artes e cultura podem ser experimentadas de forma lúdica e favorecem criatividade, conhecimento e até interesse por outros assuntos


A arte como matéria escolar pode até ser um tema novo, mas o lado positivo de ensinar e estimular atividades artísticas em crianças e adolescentes é conhecida há muito tempo por educadores e psicólogos. Ainda que o período de quarentena tenha se mostrado uma barreira para estreitar os laços das ações culturais com os alunos, o momento pode ser aproveitado para conhecer novos formatos de apreciar arte e instigar os pequenos a aprimorar suas habilidades. Especialistas apontam o envolvimento com educação artística como muito benéfico em diversas áreas da formação dos filhos. 

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, por exemplo, foi alterada em 2016 para contemplar a inclusão de artes visuais, dança, música e teatro nos currículos dos ensinos infantil, fundamental e médio. O que foi um importante ato que demonstra a relevância destas temáticas no ensino. A psicopedagoga especialista em Gestão Escolar e Educação Inclusiva, Ana Regina Caminha Braga, comenta sobre esta relevância: “A arte tem uma grande contribuição na formação da criança por tratar de questões como motricidade, movimentos de controle do corpo, equilíbrio – na questão da pintura, da dança – e na parte do desenho, dos traços finos e dos grossos. Ainda, despertar a curiosidade de visitar museus, exposições, estar perto do teatro, de shows que envolvem dança e música, e de despertar talentos”. 

Segundo a psicóloga e Mestra em Educação Thais Adorno, a arte se relaciona com os estímulos. “Quando a criança é exposta à música, por exemplo, desenvolve suas capacidades musicais. Por meio da arte, a criança também pode aprender a ler o mundo à sua volta, se localizar nele e aprender a se expressar”, explica a especialista. “Do ponto de vista pedagógico, a expressão artística é bastante relevante pois pode ser um meio de expressão de sentimentos e uma maneira de lidar com as emoções. E a noção de criação artística permite ainda que se desenvolva um senso de protagonismo em sua vida, através da expressão de sua singularidade”, complementa. 

A partir do entendimento da arte, pode-se usar ainda a interdisciplinaridade, ganhando benefícios em outras matérias escolares e do desenvolvimento da criança. “Se o acesso for possível a exposições de outros lugares, seja do exterior ou mesmo outra cidade brasileira. Isso é importante para a criança e vai despertar a curiosidade para outros aspectos, como a questão cultural, a questão geográfica e econômica, como é esta cidade ou país diferente. É todo um contexto que está envolvido”, comenta Ana Regina. “Há a criação de um repertório artístico que são as referências que vamos desenvolvendo ao longo da vida e que, de certa forma, compõem nosso senso estético. A expressão artística está relacionada também com a capacidade de representação”, complementa Thais.

 

Acesso 

Um problema que se acentuou durante a pandemia é o acesso à arte e cultura. As visitas a espaços culturais foram reduzidas ou mesmo fechadas por meses, assim como shows e teatros. O entretenimento artístico ficou muito reduzido especialmente para os pequenos, que muitas vezes só acessam pelas aulas este tipo de conteúdo. Para reverter este cenário, a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba dedica a programação de julho a crianças e adolescentes. A Bienal On-Line, ação de extensão do evento, vem postando em seu Instagram (@bienaldecuritiba), às terças e quintas-feiras, materiais que instigam a curiosidade e produção artística. 

Explicações sobre tipos de arte estão entre os conteúdos disponíveis. Uma sequência de stories, por exemplo, esclarece o que é a videoarte, citando movimentos artísticos e conceito básicos. Na sequência, questionários reforçam o ensino de conteúdo de maneira interativa. Obras e artistas que já foram apresentados na Bienal servem como inspiração para atividades, como por exemplo o argentino León Ferrari e a obra “En el Principio”. No post da Bienal, um vídeo apresenta o trabalho e estimula as crianças a fazerem suas versões deste representante do abstracionismo contemporâneo. “O objetivo é aproximar crianças e adolescentes da arte, especialmente neste período de férias”, afirma Carolina Loch, coordenadora institucional da Bienal.

 

Envolvimento Familiar 

Todo o conteúdo da Bienal pede a participação da família, para ser desenvolvido com a orientação de responsáveis, outro fator destacado pelas especialistas. Ainda que, durante a pandemia, muitos familiares estejam fazendo home office, é preciso criar uma rotina tanto para os pais quanto para os filhos, senão vai haver um distanciamento, aponta Ana Regina. “Os responsáveis devem sempre lembrar do bem estar dos filhos. Podem proporcionar atividades como brincar de bola, fazer uma pintura, jogar jogos de tabuleiro – muitos deles ajudam a ativar o raciocínio lógico, a matemática e a resolução de problemas”, afirma a especialista. “A família é um conjunto e quem mora na casa deve fazer parte das atividades, para que as crianças e adolescentes percebam que o que ele fez é bem-vindo e está bom ou fazer avaliações do que pode melhorar”, comenta Ana Regina. 

Para Thais Adorno, a criação de momentos familiares e o fortalecimento de vínculos familiares é essencial. “Pode ser um momento em que todos conversem como foi o dia, ou pode ser um tempo da semana em que se faça algo artístico juntos. A dica é o diálogo e a criação de momentos que favoreçam essas trocas”, exemplifica. Para uma criança se sentir estimulada a uma ação ou apreciação artística, a família também precisa estar disposta, pois a noção de fruição e referências culturais são construídas. “Quanto mais eu ver determinada obra ou mais estiver familiarizada com ambientes culturais, mais fácil isso se incorporará em minha vida”, detalha a mestra em educação. “Logo, se toda a família se envolve em atividades artísticas, todos os membros daquela família vão desenvolvendo seus repertórios individuais. Então além do benefício do estreitamento dos vínculos, há os benefícios que a arte promove que podem alcançar os membros da família de modo individual ou coletivamente”, complementa Thais.

 

Exposição

“Ao fim da programação de julho, a proposta é direcionar as crianças para a elaboração de uma exposição dentro de casa com os trabalhos que fizeram seguindo o perfil da Bienal”, explica Carolina Loch. E até a apresentação de desenhos e pinturas tem seus benefícios no desenvolvimento dos pequenos. “Quando os pais cultivam este estímulo ao desenho e pintura, com exposições em casa, com a família, isso vai ativar a memória, a criatividade, o desenvolvimento da criança, assim como sua capacidade de solução de problemas, de se posicionar e de ter sua própria atitude”, Ana Regina pontua. 

Em tempos de pandemia, com as crianças longe das escolas por tanto tempo, a socialização, que ficou prejudicada, também pode ser estimulada por esse processo. “O artista expõe sua obra, aquilo que produziu”, destaca Thais Adorno. “Da mesma forma, quando se organiza uma exposição em casa, mesmo com caráter lúdico, estamos promovendo uma reflexão a respeito da produção artística. Estamos estimulando uma socialização do que foi produzido, o que está relacionado ao valor da obra e com a noção de troca, de mostrar o que foi feito e esperar um olhar em relação à obra”, complementa. 

Para Thais Adorno, a criação estimula não apenas a criatividade, mas o desenvolvimento emocional do sujeito, que toma uma postura ativa e protagonista em relação à sua obra. “Expor os trabalhos criativos também é positivo para quem os aprecia: não é apenas o adolescente ou criança que usufruem deste momento compartilhado em grupo, ele acaba se tornando de todos que participam dele. Fortalece os laços entre todos os envolvidos, voltando seus olhares para a importância da arte em suas vidas”, completa a especialista.

 

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