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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Banco de Sangue de São Paulo convoca doadores em caráter de urgência

Queda nas doações se acentua nos últimos dias e estoques sanguíneos estão em estado crítico

 

Neste período do ano, os bancos de sangue sofrem com a ausência dos doadores, pois nos dias de inverno poucos se lembram que muitos pacientes internados nos hospitais necessitam das doações de sangue para sobreviver.

No Banco de Sangue de São Paulo, a situação está crítica, os estoques sanguíneos sofreram uma queda de 30% desde o início da estação. Porém, essa baixa tende a se acentuar nos próximos dias, caso não haja uma mobilização de doadores.

"Precisamos de 160 doações diárias para atender com equilíbrio às demandas dos pacientes internados nos hospitais em tratamentos clínicos. Porém, esta semana houve dias em que tivemos menos da metade desse número de doações, o que é muito preocupante", explica Bibiana Alves, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo.

Para incentivar as pessoas a doarem sangue neste período, a instituição está veiculando uma campanha de inverno em suas redes sociais, intitulada "O frio chegou e precisamos da sua solidariedade - a gratidão aquece o coração", relembrando o conceito de que a doação de sangue é um gesto solidário que pode salvar até 4 vidas.

O Banco de Sangue de São Paulo ampliou seu horário de atendimento, passando a funcionar diariamente, das 7h às 18h, na Rua Tomás Carvalhal, 711, Paraíso, inclusive aos domingos e feriados, oferecendo mais possibilidades para que a população possa organizar suas agendas de forma tranquila, reservando um tempinho para a doação de sangue.

O Banco de Sangue de São Paulo segue rigorosamente todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 e por isso conquistou o selo Covid Free de Excelência, concedido pelo IBES - Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde, em reconhecimento por manter as melhores práticas de prevenção e enfrentamento da pandemia de coronavírus.


Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;

• Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;

• Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o CORONAVÍRUS:

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Aguardar 48h para doar, caso tenham tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenham tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 14 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;

• Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 14 dias após o último contato com essas pessoas;

• Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).


Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo

Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Diariamente, das 7h às 18h; incluindo sábados, domingos e feriados. Estacionamento gratuito R. Tomas Carvalhal, 329 - Paraíso.


Tratamento da Pfizer contra artrite psoriásica é incorporado pelo SUS

Citrato de tofacitinibe (Xeljanz), já distribuído pelo Ministério da Saúde para pacientes com artrite reumatoide, também será disponibilizado para pacientes adultos com artrite psoriásica

 

 

O Sistema Único de Saúde (SUS) aprovou a distribuição do citrato de tofacitinibe (Xeljanz) para adultos com artrite psoriásica, uma doença articular sistêmica que compromete a saúde da pele e das articulações, causando grande impacto na qualidade de vida dos pacientes¹.

 

Produzido pela Pfizer, o citrato de tofacitinibe conta com um mecanismo que age nas células, inibindo a janus quinase, uma proteína importante nos processos inflamatórios característicos de doenças autoimunes, como a artrite. O medicamento é um tratamento oral, não biológico, do tipo MMCD (medicamentos modificadores do curso da doença) alvo-específico que chega como alternativa aos pacientes com artrite psoriásica ativa, moderada a grave, intolerantes ou com falha terapêutica aos medicamentos sintéticos ou biológicos modificadores do curso da doença.

 

“A chegada de Xeljanz ao SUS representa uma grande vitória para os pacientes portadores de artrite psoriásica. O medicamento tem eficácia equivalente à dos medicamentos biológicos, perfil de segurança manejável, comodidade de ser administrado por via oral e pode ser facilmente armazenado pelo paciente, uma vez que dispensa refrigeração”, afirma a diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine.


 

Artrite psoriásica

 

A artrite psoriásica é uma doença articular sistêmica que pode se manifestar por dor e inflamação articular, que em sua maioria das vezes acontece em pessoas com psoríase, podendo se manifestar e, simultaneamente ou não às lesões da pele¹. A enfermidade tem uma incidência de 323 casos a cada 100.000 pessoas² e tende a ocorrer por volta dos 40 a 50 anos de idade³.

 

Embora a relação entre as duas doenças tenha sido descoberta na década de 1960, ainda não há um consenso sobre fatores de risco4. Acredita-se que a causa pode ser multifatorial, estando relacionada a questões genéticas, imunológicas e ambientais 4.

 

As principais características da artrite psoriásica são as dores nas articulações, que podem aparecer em pequenas e/ou grandes articulações e coluna, além das lesões de pele da psoríase que são manchas avermelhadas e descamativas na pele5. A artrite psoriásica pode causar grande impacto na qualidade de vida dos pacientes , levando ao comprometimento de atividades cotidianas básicas. Nesse contexto, Xeljanz age diminuindo a atividade da doença e pode auxiliar na prevenção de danos irreversíveis nas articulações, além de aliviar a dor e melhorar a vida do paciente.

 

 

 

Pfizer

 

Referências:

1. Revista Brasileira de Reumatologia. Conceitos atuais e relevantes sobre artrite psoriásica. 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0482-50042012000100010&script=sci_arttext> Acesso em 26 ago 2020.

2. Wilson FC, Icen M, Crowson CS, McEvoy MT, Gabriel SE, Kremers HM. Time trends in epidemiology and characteristics of psoriatic arthritis over 3 decades: a population-based study. J Rheumatol. 2009;36(2):361-7.

3. Trontzas P, Andrianakos A, Miyakis S, Pantelidou K, Vafiadou E, Garantziotou V, et al. Seronegative spondyloarthropathies in Greece: a population-based study of prevalence, clinical pattern, and management. The ESORDIG study. Clin Rheumatol. 2005;24(6):583-9.

4. Revista Brasileira de Reumatologia. Artrite psoriásica: entidade clínica distinta da psoríase? 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042012000400012#:~:text=Epidemiologicamente%2C%20a%20psor%C3%ADase%20pode%20ser,e%20preval%C3%AAncia%20na%20popula%C3%A7%C3%A3o%20geral.> Acesso em 26 ago 2020.

 

5. Artrite Psoriásica. Sociedade Brasileira de Reumatologia. Acesso em 02/07/21, em https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/artrite-psoriasica-2/

 


Julho Amarelo conscientiza sobre os cuidados para prevenir as hepatites virais

A campanha, instituída desde 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem por finalidade reforçar o controle das hepatites virais


A campanha “Julho Amarelo” tem a finalidade de conscientizar a população sobre os riscos da hepatite viral e alertar sobre as formas de prevenção, além de incentivar as pessoas a se vacinarem contra as hepatites A e B, buscarem o diagnóstico precoce, assim como o tratamento quando necessário. A hepatite, é uma inflamação do fígado que pode ser causada por diversos fatores, seja por um vírus, pelo uso de alguns medicamentos, álcool e drogas, assim como doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Tratando-se de vírus, inúmeros deles podem ser os causadores das hepatites virais, entretanto, a maioria dessas alterações são transitórias, com pouco significado clínico. Os que possuem maior importância médica, relacionada a inflamação hepática são os vírus da hepatite A (HAV), hepatite B (HBV) e hepatite C (HCV).

De acordo com a médica gastroenterologista do Hospital Santa Cruz, Daphne Benetti Morsoletto (CRM 26004-PR RQE: 17980), as hepatites virais podem ser divididas em duas categorias: “Hepatites agudas, quando, normalmente o contágio aconteceu nos últimos 30 dias e a apresentação é de início recente, com sintomas de fraqueza, mal-estar geral, náuseas, redução do apetite, desconforto abdominal e icterícia (coloração amarelada de pele e mucosas) ou hepatite crônica, quando o contágio aconteceu há mais de 6 meses, neste caso os sintomas são muito discretos ou, mais frequentemente, inexistentes. O paciente até pode sentir algo inespecífico como fadiga crônica, porém o diagnóstico geralmente é feito por alterações de exames laboratoriais coletados de rotina”, explica.

Formas de contágio

Existem diferentes formas de contaminação, isso dependerá do tipo de hepatite. “A hepatite A é prevenida com cuidados de higiene, principalmente alimentar, com saneamento básico, tratamento de água, lavar bem frutas e verduras e evitar banhos em águas contaminadas”.

“A contaminação das hepatites B e C pode ocorrer quando em contato com sangue contaminado, compartilhando seringas, agulhas ou material para aspiração de drogas inaláveis (canudos de cocaína). Em especial a hepatite B pode ainda ser transmitida por via sexual, sendo de suma importância o uso de preservativos, alerta a médica especialista.


Prevenção

Assim como existem diversas formas de contágio, a forma de prevenção também deve ser avaliada caso a caso, mas a boa notícia é que a maioria das hepatites tem cura. “A hepatite A é uma doença que cura espontaneamente, não sendo necessário qualquer tratamento específico. A hepatite C tem cura mediante a um tratamento supervisionado por médico, que dura em média 3 meses, usando medicamentos com poucos relatos de efeitos colaterais. Já a hepatite B deve ser avaliada caso a caso”, afirma a Drª Daphne.

A vacinação ainda é a principal forma de prevenção contra as hepatites A e B. A imunização é feita da seguinte maneira:


Em crianças

Hepatite A: são administradas duas doses com seis meses de intervalo, aplicadas entre 1 ano e 3 meses e 5 anos de idade.

Hepatite B: as aplicações são em quatro doses, uma já nos primeiros dias de vida e as posteriores aos 2, 4 e 6 meses de idade.

Em adultos

Hepatite A- 2 doses: Em qualquer momento, o adulto que não foi vacinado na infância pode receber a proteção. São duas doses, sendo que a segunda deve ser tomada seis meses após a primeira.

 Hepatite B- 3 doses: são três doses, para quem não tomou durante a infância ou nunca teve a doença. A administração da segunda dose deve ser feita um mês após a primeira e a terceira, seis meses após a segunda.

Existe ainda a versão combinada que imuniza os vírus das hepatites A e B, porém ainda não há vacina contra o tipo C. Por este motivo, a melhor forma de evitar o contágio é a prevenção.

 

 

Hospital Santa Cruz

www.hospitalsantacruz.com


Julho Laranja: campanha promove a Ortodontia preventiva e cuidados com a saúde bucal

Julho é laranja para informar e sensibilizar a população sobre a importância da Ortodontia preventiva, em crianças a partir dos 6 anos. A campanha também ajuda a estimular o desenvolvimento de hábitos saudáveis na criança, como uma higiene bucal adequada, uma alimentação balanceada e nutritiva e boa noite de sono. 

O mês de julho foi o escolhido porque é o período em que os brasileiros costumam buscar mais a Ortodontia Infantil. O slogan da campanha é “Cuidados precoces, sorrisos pra toda a vida”. A cor laranja foi escolhida por simbolizar alegria, vivacidade e confiança. Em 2020, a mobilização ganhou uma mascote, um pássaro que foi batizado de Julito.

 

A Campanha Julho Laranja está em seu terceiro ano e foi idealizada pela odontopediatra e ortodontista, Cibele Albergaria. A campanha contou com a parceria e apoio dos ortodontistas: Ricardo Fabris Paulin, Denise Poubel Vilar, Patrícia Zambonato Freitas e Daniela Gamba Garib Carreira.


 

Julho Laranja


A Dra. Cibele Albergaria explica que sempre esteve informada sobre ações sociais promovidas por odontopediatras. Então, inspirada na Campanha Outubro Rosa (conscientização sobre o câncer de mama), idealizou o Julho Laranja.

 

“Como ortodontista, eu não via esta responsabilidade social. Inspirada na Campanha Outubro Rosa, tive este insight. Encontrei esta forma de conscientizar a população sobre a importância da especialidade e o porquê consultar o Ortodontista.”

 

De acordo com a Ortodontista, a intenção da campanha em julho é ser difundida em todo o mundo. “Desejamos chamar a atenção para a importância das estratégias preventivas na promoção da saúde bucal, incluindo todos os tipos de doenças e condições bucais, o tratamento da apneia do sono em pacientes em crescimento e outras intervenções ortodônticas”, destacou ela.

 

Cibele reforçou também que, desde seu lançamento em 2019, a campanha teve um excelente começo e com “magnética” aderência da comunidade odontológica. “A campanha foi projetada para colocar a Ortodontia em evidência. Também está de acordo com o ideal que a prevenção representa, que é uma expressão maior de bem-estar e de que as pessoas podem experimentar na área da saúde.”

 

Apesar da pandemia da Covid-19, o ano de 2020 foi marcado por bastante notoriedade da campanha (no Brasil e em outros países). E, mesmo com a crise sanitária instalada em todo o mundo, o trabalho permaneceu firme.

“Com a crise, os ortodontistas voltaram mais confiantes e motivados a atender em seus consultórios, pois divulgamos a Campanha em todos os estados e no Distrito Federal”, disse.


 

Saúde Pública


O presidente do CRO-DF, Marco Antônio dos Santos, diz que a campanha tem o objetivo de alertar quanto à importância de prover cuidados ortodônticos preventivos e interceptivos, no âmbito da Saúde Pública.

 

“A campanha também busca conscientizar a sociedade sobre doenças e condições bucais, também quanto ao tratamento da apneia do sono em pacientes em fase de crescimento e os que apresentam outras intercorrências. O nosso trabalho no CRO-DF é incentivar e promover campanhas que visem melhorias na saúde e qualidade de vida da população.”


 

Iluminação


Em razão da campanha, órgãos do governo federal serão iluminados com a cor laranja. São eles:


Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal Superior do Trabalho (TST) (durante o mês todo);


Congresso Nacional (de 5 a 19 de julho);


Palácio do Planalto e Ministério da Saúde (de 14 a 23 de julho).


Pandemia de Covid-19 gera aumento de casos de enxaqueca entre a população

Doença pode ser desencadeada pelo estresse, e foi potencializada durante o período de isolamento social

 

A pandemia de Covid-19 vem gerando, desde 2020, diversos impactos para a sociedade. Além das sequelas que os pacientes contaminados pelo coronavírus ainda enfrentam ao longo de sua recuperação, o isolamento social durante a pandemia segue afetando a saúde da população. Entre essas doenças causadas pela pandemia, existem dois tipos: as causadas diretamente pela contaminação e as que são consequências do estresse e do isolamento social. Nesse segundo grupo está o aumento das crises de enxaqueca, insônia, depressão e ansiedade, dentre outras.

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Ipsos, aproximadamente 45% da população dos 30 países pesquisados teve piora leve ou intensa nas condições de saúde mental. O Brasil é o quinto país da lista, com 53% da população atingida. "A enxaqueca é uma condição neurológica, em que os pacientes afetados sofrem com dores de cabeça típicas que, em geral, afetam mais um lado da cabeça: são dores latejantes, de intensidade moderada a grave e associadas a sintomas como náuseas, vômitos, intolerância ao barulho ou à luz. O estresse é um fator desencadeante bem conhecido das crises de enxaqueca, portanto, um paciente estressado tem maior chance de ter crises de enxaqueca", afirma o médico Antônio Eduardo Damin, neurologista e consultor da Libbs Farmacêutica.

O quadro de enxaqueca é um dos mais comuns entre a população. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) atinge 15% da população mundial e 30 milhões de brasileiros sofrem com essa doença. Além disso, é uma doença altamente incapacitante, já que 90% de quem sofre com essa doença tem algum prejuízo na vida profissional e pessoal. "Pelo que pude constatar ao longo do último ano, a pandemia da Covid-19 e o isolamento social a que fomos submetidos fizeram com que houvesse um aumento de vários fatores desencadeantes das crises de enxaqueca, como estresse, ansiedade, depressão, insônia, mudança do padrão de sono, mudança de hábitos alimentares, dentre outros", destaca o especialista.

Um levantamento feito no Kuwait aponta que quase 60% dos 1000 participantes entrevistados teve piora nas crises de enxaqueca. Além do estresse e do isolamento, pesquisadores também estudam a relação da Covid-19 e a enxaqueca em pacientes recuperados. "O acompanhamento de pacientes que foram contaminados pela Covid-19 mostra que a dor de cabeça é um sintoma muito comum nos pacientes infectados, ocorrendo em aproximadamente 30% deles, apesar de existirem estudos mostrando que pode chegar até aproximadamente 71% dos pacientes. Por isso, a avaliação médica é importante tanto na cefaleia associada ao quadro inicial da Covid-19, quanto na cefaleia que persiste após esta fase inicial, pois o médico irá avaliar quais os exames de investigação serão necessários para cada paciente e qual será o melhor tratamento a ser instituído", completa o médico neurologista Antonio Damin.

Diário da Cefaleia

Como forma de auxiliar o paciente no monitoramento de crises de dor de cabeça, a Libbs disponibiliza gratuitamente o aplicativo "Diário da Cefaleia", que permite ao usuário registrar as ocorrências das crises, citando o dia, hora, intensidade da dor, região que a cabeça dói, fatores desencadeantes, entre outros. O app está disponível na Play Store (Android) e Apple Store (IOS), pelo QR code abaixo:

 


 

Libbs Farmacêutica

 

 

Referências bibliográficas:

1. Passavanti M, Argentieri A, Barbieri DM, et al. The psychological impact of COVID-19 and restrictive measures in the world. J Affect Dis. 2021;283:36-51.

2. Woolf SH, Chapman DA, Sabo RT, et al. Excess deaths from covid-19 and other causes, mach-july 2020. JAMA. 2020;324(15):1532-1564.

3. World Health Organization - WHO. COVID-19 disrupting mental health services in most countries, WHO survey. [internet]. 2021 [acesso em 29 jun 2021]. Disponível em https://www.who.int/news/item/05-10-2020-covid-19-disrupting-mental-health-services-in-most-countries-who-survey

4. Speciali JG, Kowacs F, Jurno ME, et al. Protocolo nacional para diagnóstico e manejo das cefaleias nas unidades de urgência do Brasil - 2018 [internet]. Academia Brasileira de Neurologia; 2018 [acesso em 27 mai 2021]. Disponível em: https://sbcefaleia.com.br/images/file%205.pdf.

5. Faro P. Dia Nacional do Combate à Cefaleia - 19/05 [internet]. São Paulo: Sociedade Brasileira de Cefaleia; 2017 [acesso em 16 jun 2021]. Disponível em: https://sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=321.

6. Al-Hashel JY, Ismail II. Impact of coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic on patients with migraine: a web-based survey study. J Headache Pain. 2020;(115).

7. Uygun O, Ertas M, Ekizoglu E, et al. Headache characteristics in COVID-19 pandemic a suvery study. J Headache Pain. 2020;21(121).

8. Tolebeyan AS, Zhang N, Cooper V, et al. Headache in patients with severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 infection: a narrative review. Headache. 2020;60(10):2131-2138

DORES QUE SURGEM DE REPENTE: COMO EXPLICÁ-LAS?

 Aquela dor que não existia ontem e apareceu hoje está relacionada à performance de cada indivíduo


Uma dor que aparece e você não sabe de onde ela vem. Muitas vezes essa situação é relacionada ao conhecido "mau jeito". Dormir de mau jeito, abaixar para pegar algo no chão de mau jeito, entre tantas outras situações que fazem com que as pessoas procurem encontrar alguma solução para explicar a dor.

O personal trainer Samorai, especialista em movimentos, em treinamento 3Dimensional e fundador do Instituto de Performance Samorai, explica por que isso acontece. Após longos estudos sobre reabilitação, o movimento humano e o ser humano em si, por 20 anos ele buscou entender a causa das dores e criou a chamada Teoria da Performance Global do Ser que mostra porque não existia uma dor ontem e ela passa a existir hoje.

De acordo com Samorai, entender a causa das dores é o segredo de tudo, já que apenas dessa forma é possível saber como reabilitar quem sente a dor e até mesmo saber como preveni-las. "Existem dois tipos de lesões, aquela em que é claro o momento em que acontece a lesão e uma outra que vai acontecendo ao longo do tempo. No primeiro tipo, por exemplo, é quando alguém está jogando futebol e torce o tornozelo. Mas, o grande problema é o segundo tipo, quando a dor não existia ontem e apareceu hoje e aí vem a tentativa de entendimento pelo ‘mau jeito’ dado", diz o personal.

No segundo exemplo, o que pode acontecer é a dor ser sempre um incômodo em alguma região do corpo, aparecendo ou desaparecendo constantemente. Para explicar o porquê isso acontece, Samorai afirma que ao longo da vida, as pessoas têm uma queda de performance.

"Quando a nossa performance cair, sentiremos dor em algum lugar. Se tem uma parte do meu corpo que não está funcionando bem e eu continuo fazendo as mesmas atividades, alguém tem que compensar esse trabalho. E é exatamente essa parte do corpo que vai pagar a conta disso, por isso a dor aparece", explica Samorai. No processo natural da vida, todos sentirão alguma dor que não existia em um dia e existe no outro, independentemente da idade.

Todas as pessoas passarão por essa queda ao longo dos anos, mas o objetivo principal é adiar isso o máximo possível por meio de uma boa qualidade de vida, mudanças de hábitos e até mesmo um processo de realibilitação em casos mais acentuados.

"Se você sente uma dor no joelho, ela vem da somatória de todos os fatores do seu corpo, como o stress, uma má alimentação, a forma de pisar, um momento relaxado ou grato, tudo isso pode fazer seu joelho doer mais ou menos e está ligado à sua performance", afirma Samorai. E ele ainda completa: "toda dor que não tem origem clara é resultado de um estilo de vida ou comportamento pensando-se em todos os planos: corpo, mente e espírito que está mais ou menos harmonizada. Ou seja, se não sabe o que fazer, melhore qualquer coisa em você e sua percepção da dor com certeza já será melhor", conclui.

Sobre Samorai

Criador do Método de Treinamento 3Dimensional, Samorai é Bacharel em Esporte pela USP, Movement Specialist pelo Gray Institute dos USA e International Educator do Gray Institute, além de ser uma das cinco pessoas que podem ministrar cursos desse instituto em qualquer lugar do mundo. Ele tem formação em Kettlebell Training pelo RKC, também dos USA, em Krav Maga e defesa pessoal pelo IKM de Israel, além de formação em Ciências Políticas e Filosofia com Clóvis de Barros Filho, na USP. Trabalhou nos USA, Alemanha e Irlanda, país onde também morou.

Samorai é palestrante internacional, estuda áreas como Antroposofia e Pedagogia Waldorf, massoterapia e quiropraxia. Atleta de handebol por 20 anos, ele tem participações em torneios nacionais e internacionais e esteve na Olimpíada do RJ com a equipe da Polônia de handebol. Atleta do ano de 2019 pelo Alliance Jiu Jitsu, equipe recordista em títulos mundiais (12 conquistas nos últimos 14 anos), ele é campeão sul-americano, brasileiro, do Internacional Master e BJJ Pro. De 2013 a 2015 foi professor no reality show Além do Peso (TV Record) em todas as temporadas e já participou de diversos trabalhos em grandes emissoras e nos veículos de comunicação mais consagrados do Brasil.

 


Instituto de Performance Samorai

Rua Comendador Miguel Calfat, 437 - Vila Nova Conceição - São Paulo/SP

(11) 97970-3567

@samorai3d


Falta de cuidado com saúde bucal pode impactar desempenho de atletas

Carreira precoce é um dos motivos que pode resultar em negligência nos cuidados bucais de atletas profissionais


Não é somente para o corpo que os atletas precisam dar atenção antes e durante as temporadas, mas também para a saúde bucal. Investigar, prevenir, tratar e reabilitar as doenças e problemas bucais são ações que estão diretamente ligadas a um melhor rendimento esportivo e até à prevenção de lesões. O fato de iniciar uma rotina de trabalho cedo, muitas vezes ainda na infância, pode fazer com que atletas deixem de lado hábitos comuns para crianças, como o aprendizado da escovação correta e uma rotina de cuidados em casa e também no dentista. Além disso, os tratamentos comuns para adolescentes, como o uso de aparelho ortodôntico e remoção dos sisos, são planos que acabam sendo adiados para não interferir na evolução da carreira, mas que podem ser prejudiciais para o desempenho futuro no esporte. 

Além do perigo de lesões mais graves, é muito comum que os  esportistas apresentem cáries, por exemplo. “A ingestão de alguns alimentos, consumo de isotônicos, medicamentos e suplementos podem ser os causadores da doença”, destaca Sergio Bernardes, dentista e gerente de novos produtos e práticas clínicas do Grupo Straumann. De acordo Sergio, os atletas que são respiradores bucais precisam dar atenção aos dentes e a presença do terceiro molar pode aumentar o risco de fraturas mandibulares. “A falta de precaução com a saúde bucal também pode levar à ocorrência de patologias ou disfunções da articulação temporomandibular (ATM) e doenças periodontais”, conta. Além disso, fraturas podem ocorrer durante os treinos mais pesados e nas competições. “Manter um acompanhamento com dentista ou ortodontista pode evitar possíveis traumas dentários. O uso de placas protetoras, alinhadores transparentes ortodônticos e a realização de exames periódicos podem auxiliar em questões como a eficácia da respiração, casos de apertamento dentário, correção da mordida e ainda proteção contra pancadas e acidentes”, afirma o dentista. 


Estética vale pontos 

A melhoria no desempenho e o cuidado com a saúde são essenciais, mas isso não tira a estética da lista de vantagens que o cuidado odontológico pode proporcionar para quem pratica esportes. No caso da atleta da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica Individual e medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, Barbara Domingos, o cuidado com a estética é parte fundamental da preparação das atletas. “Cuidar do sorriso faz parte da preparação da ginasta, já que a estética conta pontos na nossa apresentação e cada detalhe faz a diferença no tablado”, conta. 

No caso de Barbara, a solução encontrada foi buscar pelos alinhadores transparentes, nova tendência de tratamento para atletas. “Como nós saltamos e também trabalhamos com a bola e maças, o aparelho comum se tornava um risco, já que, em uma queda ou erro com os objetos, eu poderia me machucar. Além disso, a estética do aparelho comum não é o ideal para as apresentações, eles interferem muito na expressão facial”, explica a ginasta. 

A  dentista responsável pelo processo e especialista em alinhadores ClearCorrect, Isabela Shimizu, explica que o alinhador garante segurança em caso de atritos, colisões ou acidentes. “O ideal é que o paciente use os alinhadores 22 horas por dia, retirando somente nas refeições, mas, como ele é transparente e tem um formato mais anatômico, não apresenta risco de ferir a boca e pode ser usado em apresentações de ginástica ou até mesmo em jogos de futebol, por exemplo”, ressalta Isabela. 

O formato, além da vantagem estética, também traz mais mobilidade e conforto para a prática de esportes. De acordo com Isabela, a possibilidade de manter o tratamento mesmo durante viagens e longos períodos longe do dentista é um ganho para os atletas. “O tratamento com alinhadores transparentes permite que eles mantenham o cuidado mesmo em competições ou períodos fora da cidade, pois cada alinhador é previamente programado. Ou seja, na data certa, é só o atleta trocar o alinhador para o próximo, que já estará com ele, e seguir a rotina normal ”, finaliza a dentista. 



ClearCorrect

Grupo Straumann


CUIDADOS A TER COM A SUA COLUNA: EM CASA O MAIOR INIMIGO É O SOFÁ

Apesar de parecer confortável, passar longas horas no sofá pode causar dores nas costas, pescoço e prejudicar o descanso.


Sem dúvidas o sofá é um dos itens mais utilizados em um ambiente doméstico, quer estejamos visitando a família, jogando no vídeo-game, tirando um momento para relaxar depois de um dia cansativo ou assistindo televisão; o sofá está sempre lá para acolher a todos. Mas infelizmente, o sofá fofinho pode ser o oposto de conforto e gerar problemas a longo prazo. 

De acordo com Bernardo Sampaio, fisioterapeuta e diretor clínico das Unidades de Guarulhos do ITC Vertebral e do Instituto Trata, passar muito tempo sentado ou deitado no sofá pode causar mais dor do que relaxamento. “Dependendo da maneira como você fica, é impossível manter a postura correta. Na maioria das vezes estamos afundados entre as almofadas. Depois, há o fato de que ficar sentado por muito tempo faz com que os músculos de suporte ao redor da coluna e da pélvis sejam desativados, o que pode levar a uma dor crônica nas costas” – explica o especialista. 

O profissional pontua que durante o tempo em que as pessoas estão no sofá, geralmente estão preocupadas com outras coisas e por isso fica difícil analisar como estão sentadas e a má postura acaba sendo uma das principais responsáveis pelas dores. A postura inadequada  pode causar estresse nos tecidos, articulações e discos. Estresse esse, que enfraquece lentamente a saúde geral das costas e pode ocorrer não apenas quando estamos sentados, mas também deitados e em pé. “Mas calma, não precisa começar a ficar sentado em uma cadeira com os dois pés apoiados no chão criando um ângulo de 90º” – brinca. 

Segundo Bernardo, a primeira regra é não fazer do sofá o local preferido da casa. Dá para relaxar nele, claro que dá, mas alterne as posturas. “Se o sofá for muito profundo uma boa opção é utilizar almofadas para ficar mais confortável. Se preferir você também pode colocar um banquinho para apoiar os pés, o segredo é sempre certificar-se de que não está com a coluna muito arredondada. Levantar de tempos em tempos também é recomendado para dar para dar às costas um pouco de descanso da posição” – finaliza Bernardo Sampaio.

 


BERNARDO SAMPAIO - Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor do curso de pós-graduação em fisioterapia traumato-ortopédica do Instituto Imparare e do curso de fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Saiba mais em: www.institutotrata.com.brewww.itcvertebral.com.br


Especialistas alertam para os riscos da coinfecção da Covid-19 com maior incidência da tuberculose no inverno

 Infecção pulmonar viral e bacteriana, simultaneamente, pode resultar em quadros mais graves e maiores índices de mortalidade

 

O avanço da atual pandemia causada pelo novo coronavírus tem despertado um alerta, entre especialistas da área da saúde e comunidade médica, para os riscos de contaminação da população que já está imersa em outro cenário epidêmico grave: o da tuberculose. Com ambas as infecções afetando os pulmões, a Covid-19 de forma viral e a tuberculose por meio bacteriano, o quadro dos pacientes acometidos pela coinfecção pode ser muito mais grave e fatal.

"Enfrentamos um grande desafio com a Covid-19 e ele se torna ainda maior para pacientes portadores de tuberculose, que, por si só, compromete a estrutura pulmonar, deixando-a mais fragilizada e suscetível a complicações. É muito importante que as pessoas que já tratam a tuberculose não parem o tratamento. Aos pacientes que têm suspeita e ainda não fizeram exames para detectá-la, é recomendado fazer o quanto antes, pois a tuberculose, quando diagnosticada precocemente, tem grande chance de cura", explica o médico infectologista Dr. Marcos Antonio Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Uma das maneiras mais efetivas de prevenir a transmissão e erradicar a tuberculose se dá pelo diagnóstico e tratamento precoces da forma ativa e da prevenção reativa da doença, através do tratamento da infecção latente (ILTB), quando o paciente ainda não apresenta sintomas. Como este quadro pode persistir por anos, é fundamental buscar ajuda médica para a realização de exames que auxiliem na conclusão do diagnóstico.

Entre os métodos de maior precisão para identificar a tuberculose latente, analisados e recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde), está o teste IGRA (ensaio de liberação de Interferon-gama) QuantiFERON - TB Gold Plus. Desenvolvido pela QIAGEN, multinacional alemã especialista em tecnologia para diagnóstico molecular, o exame é realizado com uma pequena amostra de sangue e requer apenas uma visita ao médico, apresentando resultado rápido e seguro, com a precisão de testes laboratoriais.

Pessoas que compõe o grupo de risco da tuberculose, como portadores de HIV positivo, pacientes que recebem tratamento para doenças autoimunes ou imunossupressores, pessoas que tiveram contato com portadores da enfermidade, crianças abaixo de 5 anos, profissionais da área da saúde, imigrantes, população privada da liberdade e que vivam em ambiente comunitário, como idosos e militares, devem ter especial atenção.

"A boa notícia é que as medidas de prevenção da Covid-19, como o distanciamento social, o uso de máscaras, higienização das mãos e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal podem também contribuir para o controle da tuberculose. Em ambos os casos, a busca por ajuda médica a partir dos primeiros sintomas pode ser essencial para o sucesso do tratamento. Os principais sintomas da tuberculose são tosse crônica, febre, perda inexplicada de peso e, quando grave, sudorese noturna", conclui Dr. Cyrillo.



QIAGEN

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