Doença pode ser desencadeada pelo estresse, e foi potencializada durante o período de isolamento social
A pandemia de Covid-19 vem gerando, desde 2020,
diversos impactos para a sociedade. Além das sequelas que os pacientes
contaminados pelo coronavírus ainda enfrentam ao longo de sua recuperação, o
isolamento social durante a pandemia segue afetando a saúde da população. Entre
essas doenças causadas pela pandemia, existem dois tipos: as causadas
diretamente pela contaminação e as que são consequências do estresse e do
isolamento social. Nesse segundo grupo está o aumento das crises de enxaqueca,
insônia, depressão e ansiedade, dentre outras.
De acordo com um estudo realizado pelo Instituto
Ipsos, aproximadamente 45% da população dos 30 países pesquisados teve piora
leve ou intensa nas condições de saúde mental. O Brasil é o quinto país da
lista, com 53% da população atingida. "A enxaqueca é uma condição
neurológica, em que os pacientes afetados sofrem com dores de cabeça típicas
que, em geral, afetam mais um lado da cabeça: são dores latejantes, de
intensidade moderada a grave e associadas a sintomas como náuseas, vômitos,
intolerância ao barulho ou à luz. O estresse é um fator desencadeante bem
conhecido das crises de enxaqueca, portanto, um paciente estressado tem maior
chance de ter crises de enxaqueca", afirma o médico Antônio Eduardo Damin,
neurologista e consultor da Libbs Farmacêutica.
O quadro de enxaqueca é um dos mais comuns
entre a população. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) atinge
15% da população mundial e 30 milhões de brasileiros sofrem com essa doença.
Além disso, é uma doença altamente incapacitante, já que 90% de quem sofre com
essa doença tem algum prejuízo na vida profissional e pessoal. "Pelo que
pude constatar ao longo do último ano, a pandemia da Covid-19 e o isolamento
social a que fomos submetidos fizeram com que houvesse um aumento de vários
fatores desencadeantes das crises de enxaqueca, como estresse, ansiedade,
depressão, insônia, mudança do padrão de sono, mudança de hábitos alimentares,
dentre outros", destaca o especialista.
Um levantamento feito no Kuwait aponta que
quase 60% dos 1000 participantes entrevistados teve piora nas crises de
enxaqueca. Além do estresse e do isolamento, pesquisadores também estudam a
relação da Covid-19 e a enxaqueca em pacientes recuperados. "O
acompanhamento de pacientes que foram contaminados pela Covid-19 mostra que a
dor de cabeça é um sintoma muito comum nos pacientes infectados, ocorrendo em
aproximadamente 30% deles, apesar de existirem estudos mostrando que pode
chegar até aproximadamente 71% dos pacientes. Por isso, a avaliação médica é
importante tanto na cefaleia associada ao quadro inicial da Covid-19, quanto na
cefaleia que persiste após esta fase inicial, pois o médico irá avaliar quais
os exames de investigação serão necessários para cada paciente e qual será o
melhor tratamento a ser instituído", completa o médico neurologista Antonio
Damin.
Diário
da Cefaleia
Como forma de auxiliar o
paciente no monitoramento de crises de dor de cabeça, a Libbs disponibiliza
gratuitamente o aplicativo "Diário da Cefaleia", que permite ao
usuário registrar as ocorrências das crises, citando o dia, hora, intensidade
da dor, região que a cabeça dói, fatores desencadeantes, entre outros. O app
está disponível na Play Store (Android) e Apple Store (IOS), pelo QR code
abaixo:
Libbs
Farmacêutica
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