Pesquisar no Blog

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Quer morar nos EUA? então esqueça o visto de investidor!

Imigração americana disponibiliza opções bem melhores que o EB-5 para profissionais estrangeiros que desejam morar e trabalhar nos EUA

 

Popularmente, acredita-se que as únicas opções para que um estrangeiro consiga um green card para morar nos Estados Unidos sejam através de parentesco direto ou casamento com alguém que possua cidadania americana, ou então através do visto EB-5, também conhecido como “visto de investidor”.  

“De fato, muitos brasileiros se utilizaram deste visto para empreenderem e buscarem o tão sonhado direito a residência na América. somente na primeira década deste século (2001 a 2010), foram emitidos 1.018 vistos EB-5 para cidadãos do Brasil. Em geral, empresários que decidiram montar um novo negócio ou simplesmente levar suas empresas do Brasil para os Estados Unidos, investindo no mercado de trabalho e, consequentemente, colaborando com a economia americana” – relatou o advogado brasileiro/americano de imigração, Dr. Felipe Alexandre. 

No entanto, apesar de suas vantagens, o EB-5 está longe de ser o visto americano mais barato ou que oferece as maiores recompensas. Para se qualificar a um visto EB-5, é preciso primeiramente desembolsar a “bagatela” de US$900 mil (caso o investimento seja feito em alguma cidade americana onde existe carência de empregos ou de uma determinada indústria) ou de até US$1,8 milhões em localidades nobres, em geral grandes centros urbanos, do país.

Além destas altas quantias, também é preciso comprovar que o investimento pretendido irá gerar ao menos 10 empregos nos EUA, e que após os dois primeiros anos de funcionamento a empresa deverá estar gerando lucro. Somente quando isso acontece é que o investidor estrangeiro terá então o direito a receber seu green card definitivo.

“Por conta do alto valor e tempo necessário até que o direito a residência permanente seja conquistado, muitos brasileiros que só conhecem a alternativa do EB-5 acabam desistindo de buscarem o green card americano” – observa Rodrigo Costa, especialista em investimentos e mercado de trabalho nos EUA

Entretanto, O Brasil vem aos poucos descobrindo que existem diversas outras modalidades de vistos que levam ao green card, especialmente aqueles em que é permitido qualificar-se com base em uma carreira bem-sucedida ou na formação acadêmica de um profissional estrangeiro. E o melhor é que estes vistos não exigem investimento financeiro mínimo e, em muitos, casos, nem mesmo a necessidade de uma oferta de trabalho ou de já haver empregador nos Estados Unidos.

São os vistos “EB” (employment-based), categoria da qual também faz parte o EB-5 (veja abaixo). Tratam-se de vistos criados pela imigração dos EUA para atender a constante necessidade do mercado de trabalho americano em “absorver” a capacidade profissional e intelectual de estrangeiros bem capacitados para benefício dos Estados Unidos.

Especialmente nos últimos 20 anos, estes vistos se tornaram fundamentais para que a América mantenha-se como a maior potência econômica do mundo, tanto que, não por acaso, houve um aumento da emissão dos vistos “EB” tanto na gestão de Obama (2009-2017) quanto de Trump (2017-2021), uma prova de que democratas e republicanos concordam em pelo menos um aspecto: os Estados Unidos precisam de imigrantes qualificados.” Apontou o Dr. Felipe.

Existem centenas de profissões em falta nos EUA. Descubra quais são e como os vistos “EB” permitem a chegada de trabalhadores estrangeiros no país

“A expectativa é de cada vez mais estrangeiros obtenham vistos “EB” nos próximos anos. Isto porque existem atualmente centenas de profissões em falta nos EUA, tanto em quantidade quanto em qualidade. Isso acontece porque nos últimos 10 anos o mercado de trabalho americano criou mais empregos do que havia pessoas disponíveis ou qualificadas para preenche-los. E para contornar esse problema e atender a demanda do mercado, O país precisa contar com a mão-de-obra e o talento de profissionais estrangeiros” – ressaltou o Dr. Felipe Alexandre, que atende anualmente centenas de brasileiros que buscam o direito a residência nos EUA.

Entre as profissões mais em falta nos EUA atualmente destacam-se os profissionais de saúde, incluindo médicos, dentistas, enfermeiros e fisioterapeutas.

Profissionais de TI vem em seguida. Especialmente com o avanço cada vez maior das tecnologias de ponta, telefonia celular e outras ferramentas de comunicação on-line. Desenvolvedores de programas, analistas de sistemas e muitas outras áreas de tecnologia podem encontrar ótimas oportunidades no país.

Engenheiros também estão em falta nos EUA, em todas as suas especialidades, desde a área de construção civil até o segmento de óleo e gás.

pilotos de aviação também estão em falta. Isso acontece basicamente por dois motivos: 1) existem muitos pilotos americanos se aposentando. 2) Uma grande quantidade de pilotos americanos mudou-se para trabalhar nas grandes companhias aéreas localizadas na Ásia e no Oriente Médio.

Outras profissões com escassez de profissionais nos EUA incluem advogados de determinadas áreas jurídicas, profissionais de educação, arquitetos e muitas outras funções que exigem conhecimento técnico e experiência.

Também é importante mencionar que empresários são sempre muito bem-vindos nos Estados Unidos, uma vez que movimentam a economia e geram empregos. Um empresário que consiga demonstrar um bom histórico profissional e um excelente plano de negócios para os EUA terá grandes possibilidades de obter um green card.

Conheça um pouco mais sobre os vistos que compõem a categoria “EB” e que levam ao green card para residência permanente nos EUA:

EB-1: visto destinado para pessoas que possuem “habilidades extraordinárias” comprovadas nas áreas das artes, ciências, educação, negócios e atletismo, e que são reconhecidas nacionalmente, ou até mesmo internacionalmente, por suas contribuições profissionais. Vários médicos, dentistas, cientistas, artistas, empresários, educadores e atletas qualificam-se para esta categoria, desde que possam atender a uma série de exigências do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS).

EB-2 NIW: Nesta categoria o solicitante precisa comprovar que possui um histórico profissional de destaque e, em muitos casos, uma formação acadêmica superior. Estrangeiros que chegam aos Estados Unidos com vistos EB-2 NIW (National Interest Waiver) colaboram diretamente com o mercado de trabalho americano, que sofre com a falta de profissionais em áreas de importância nacional. Engenheiros, médicos, dentistas, enfermeiros, fisioterapeutas, profissionais de TI, pilotos de avião, arquitetos, entre outros, podem ser elegíveis para esta categoria. Em muitos casos, o visto EB-2 NIW pode ser emitido sem que haja nem mesmo uma oferta de trabalho ou empregador, com o solicitante qualificando-se somente com base em seu próprio histórico e capital intelectual. Empresários que desejam expandir empreender ou expandir seus negócios para os EUA também podem ser elegíveis.

EB-3 é o visto voltado para determinados trabalhadores especializados com no mínimo 2 anos de experiência ou treinamento, profissionais cujo trabalho nos EUA requeira ao menos um bacharelado americano ou grau de educação equivalente em outro país, ou ainda para algumas outras categorias de trabalhadores menos frequentes. Nesse tipo de petição imigratória, o interessado terá que receber uma oferta de trabalho genuína de um empregador nos Estados Unidos e passar por um procedimento junto ao Departamento de Trabalho dos Estados Unidos para a obtenção de uma certificação de trabalho (labor certificate).

EB-4 - Visto criado para atender determinados imigrantes “especiais”, incluindo trabalhadores religiosos, membros de entidades diplomáticas e de certas organizações internacionais, membros das forças armadas, funcionários do governo americano que trabalham no exterior, além de uma série de outras categorias específicas.

EB-5 - O EB-5 é conhecido como o “visto de investidor”, e pode ser adquirido por estrangeiros que desejam empreender nos Estados Unidos. Além de um investimento mínimo cujo valor será determinado de acordo com a localidade em que o solicitante planeja investir, é preciso comprovar que o negócio criado irá gerar empregos e movimentar a economia americana. O EB-5 concede inicialmente um green card provisório e, posteriormente, o definitivo, caso seu portador consiga demonstrar que seu empreendimento nos Estados Unidos se mantém operante e rentável. Devido a seu alto custo, muitas vezes não é a melhor alternativa imigratória para quem deseja morar e empreender nos EUA.

“Especialmente com o início do novo governo americano, a tendência é que as oportunidades legais de imigração e de trabalho para estrangeiros aumentem ainda mais nos EUA. O brasileiro que deseja buscar um futuro melhor na América certamente encontrará um mercado de trabalho aquecido e com excelentes possibilidades profissionais e pessoais” – concluiu Rodrigo Costa.

 

 

Dr. Felipe Alexandre - advogado americano/brasileiro de imigração e fundador da AG Immigration:  Ele é considerado há vários anos pelo “American Institute of Legal Counsel” como um dos 10 melhores advogados de imigração de NY e referência sobre vistos e green cards para os EUA.

 

Rodrigo Costa - administrador de empresas e especialista em investimentos e mercado de trabalho nos Estados Unidos. Ele também é CEO da AG Immigration, escritório americano especializado em processos de vistos e green cards para os EUA.

 

AG Immigration

https://agimmigration.law/

Fone: +1 (407) 728-6033 (11)4210-3678 

e-mail: info@agimmigration.law  

 

Dicas para ensinar online com excelência

 Três instrutores da Udemy falam sobre as suas experiências e dão sugestões para quem está entrando no mercado de cursos online

 

Com a pandemia – e a necessidade de distanciamento social e a crise econômica ocasionadas por ela –, muitos profissionais precisaram adaptar os seus trabalhos e as suas rotinas ou até mesmo se reinventar. Um dos mercados que sentiram o impacto dessa mudança, entre muitos outros, foi o do ensino online.

Uma pesquisa feita pela Udemy, o maior destino do mundo para cursos online, mostrou que, nos primeiros dois meses da pandemia, houve um aumento de 425% nas inscrições em cursos da plataforma, considerando todos os países. No Brasil, esse aumento foi de 95%.

Ao mesmo tempo, também no mundo todo, houve um aumento de 55% na criação de cursos na plataforma por parte dos instrutores, como são chamadas as pessoas que ensinam na Udemy. O que pode significar que mais pessoas estão lecionando online – como complemento de renda ou até mesmo como carreira principal.

Pensando em quem está entrando agora nesse mercado, a Udemy reuniu dicas sobre como ensinar online com excelência dadas por três instrutores experientes. Foram eles: Pilar Sanchez Albaladejo (instrutora de gestão de projetos com quase 70.000 alunos na plataforma), Gustavo Farias (instrutor de gestão de projetos com mais de 180.000 alunos na plataforma) e Camila Carvalho (instrutora de finanças pessoais com mais de 1.000 alunos na plataforma).

Para começar, os três concordam que os profissionais que gostam de compartilhar o próprio conhecimento podem se dar muito bem ensinando online. Veja a seguir algumas ideias de como fazer isso na prática:

 

Diferenças entre ensinar online e na sala de aula

Para que os alunos se engajem nas aulas online, a dinâmica precisa ser diferente da do ensino presencial, muito mais rápida e dedicada a evitar distrações – isso é um consenso entre os três instrutores.

Para Pilar, não faz sentido que o ensino online simplesmente replique o que costuma acontecer em sala de aula. “Se apenas nos filmarmos falando em frente a um quadro branco, não estaremos aproveitando todas as tecnologias à nossa disposição como instrutores. Devemos usar mais recursos para prender a atenção dos alunos, que vão desde o nosso tom de voz até a forma como editamos os vídeos”, afirma ela.

Camila e Gustavo apontam que um dos principais desafios de ensinar na internet é não poder acompanhar a reação dos alunos em tempo real, durante as aulas. “Nas aulas presenciais, com o contato visual, conseguimos perceber se o aluno está prestando atenção, entendendo, gostando... Na internet, só temos o feedback depois. Por isso, precisamos nos esforçar para que o aluno goste de cada uma das aulas e, dessa forma, faça o curso até o final”, diz Gustavo.

Camila diz que, por não ser possível ter a opinião dos alunos em tempo real, é importante que os instrutores aperfeiçoem os seus cursos conforme forem chegando as avaliações e mensagens dos alunos. “Um curso nunca está 100% pronto no dia da sua publicação. É normal que, com o passar do tempo, façamos alguns ajustes para adequá-lo às preferências dos alunos”, diz ela. Camila também ressalta que várias aulas curtas são preferíveis se comparadas a poucas aulas compridas. “Cansam menos o aluno, fazendo ele evoluir mais rápido no curso”, afirma ela.

 

Recursos para tornar as aulas mais dinâmicas

Animações, efeitos na edição de vídeo, interações com personagens, exercícios práticos, técnicas de oratória e storytelling... São muitos os recursos disponíveis para os instrutores que querem tornar as suas aulas mais atrativas.

Pilar, por exemplo, usa uma ferramenta que gera animações no estilo “mão desenhando na lousa”. “Assim, as minhas aulas ficam mais divertidas. Também insiro uma piadinha ou outra nos vídeos, para chamar a atenção dos alunos, que muitas vezes estudam cansados depois de um dia de trabalho”, conta ela.

Já Gustavo acredita que o diferencial dos seus cursos é a simulação de projetos reais. “Dou exemplos de situações do dia a dia da área de gestão de projetos e me coloco no lugar de diferentes personagens, atuando como se eu fosse cada um deles”, conta ele.

Camila, por sua vez, diz ter uma abordagem mais convencional, mas chama a atenção para a necessidade de manter os alunos entretidos. “Nas aulas online, é muito fácil que os alunos se entediem e percam o foco. Por isso, é interessante para os instrutores serem criativos”, afirma ela.

 

Dicas extras

Assistir cursos de outros instrutores, principalmente dos que são referências nas suas áreas de atuação, é uma das dicas de Pilar para quem está buscando inspiração para criar as próprias aulas online. “A ideia não é copiar, mas entender mais sobre recursos audiovisuais, qualidade de áudio e vídeo, comportamento em frente à câmera e por aí vai. Em resumo, aprender e adaptar o que aprendeu para criar o seu próprio conteúdo”, diz ela.

Outra dica, dada por Camila, é preferir qualidade à quantidade. “Não adianta criar diversos cursos visando obter mais receitas se os alunos não gostarem do primeiro”, afirma ela. Mais uma sugestão de Camila é seguir um roteiro. “Mas é importante não se prender demais a ele, para a narrativa não ficar robótica”, diz ela.

Por fim, para Gustavo, um bom instrutor deve ter um conjunto de características: ser dinâmico, simpático, bem-humorado, animado, claro e objetivo. “É preciso organizar muito bem as ideias a serem transmitidas, de modo que o aluno não se sinta perdido e aprenda de forma progressiva. E, sobretudo, entender as dificuldades de cada aluno, ter empatia”, afirma ele.

 


Udemy

Facebook: @UdemyBrasil

Twitter: @Udemy_Brasil

 

Exportações de café do Brasil atingem 3,1 milhões de sacas em janeiro

 

•             Receita cambial gerada com os embarques no mês atingiu US$ 404,13 milhões, equivalente a R$ 2,2 bilhões de reais, alta de 10,2% em relação a janeiro de 2019

•             Exportações no Ano-Safra 2020/21 (jul/20-jan/21) chegaram a 27,8 milhões de sacas de café, crescimento de 17,2% em relação a mesma base comparativa da safra anterior e o melhor resultado para o período nos últimos cinco anos

•             País registrou crescimento das vendas de café para EUA, Bélgica, Colômbia e França, além do aumento de 117,4% nas vendas de café verde para os países produtores

 

O Brasil exportou 3,1 milhões de sacas de café em janeiro deste ano, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. A receita cambial gerada com os embarques no mês foi de US$ 404,13 milhões, equivalente a R$ 2,2 bilhões de reais, alta de 10,2% em relação a janeiro de 2019, se considerarmos a conversão em reais. O preço médio da saca de café foi de US$ 128,41. Os dados são do relatório compilado pelo Cecafé, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. 

Com relação às variedades embarcadas, o café arábica representou 84,2% do volume total de café exportado em janeiro, com 2,6 milhões de sacas embarcadas. O café solúvel representou 8,1% dos embarques no mês, com 254 mil sacas exportadas, e o café conilon (robusta) representou 7,7% de participação nas exportações, equivalente a 241,5 mil sacas. Destaque para esta última variedade de café, que registrou crescimento de 7,9% no período em comparação com o volume do café embarcado em janeiro de 2019. 

“O mês de janeiro apresentou uma boa performance nas exportações de café, com destaque para o significativo aumento da receita cambial e o melhor resultado do ano-safra (período julho/2020 a janeiro/2021) nos últimos cinco anos, registando um crescimento de 17,2% em relação ao mesmo período anterior.  Embora tenha apresentado um ritmo menos acelerado, o mês de janeiro também se destacou pelo crescimento das vendas do café arábica para os EUA, Bélgica, Colômbia e França, bem como o conilon para a Colômbia, Itália e Argélia. Esses resultados reafirmam o trabalho competente e qualificado de todo agronegócio café brasileiro, que juntamente com seu foco na sustentabilidade, mostra que a demanda se mantém sólida e que o Brasil continuará atendendo aos mais diversos e exigentes mercados do mundo”, declara Nicolas Rueda, presidente do Cecafé.

 

Principais destinos 

O principal destino de café brasileiro em janeiro deste ano foram os Estados Unidos, que importaram 692,4 sacas de café (22% do volume total exportado no mês para o mundo). Em segundo lugar ficou a Alemanha, com 532 mil sacas exportadas para o país (16,9% das exportações). Na sequência estão: Bélgica, com 261,4 mil sacas (8,3%); Itália, com 195,5 mil sacas (6,2%); Japão, com 150 mil sacas (4,8%); Colômbia, com 113 mil sacas (3,6%); Federação Russa, com 106 mil sacas (3,4%); Turquia, com 97,3 mil sacas (3,1%); França, com 84,6 mil sacas (2,7%); e, Canadá, com 75,3 mil sacas (2,4%). 

Desses principais destinos de café brasileiro, a Colômbia e a Bélgica se destacaram por registrar os crescimentos de 237% e 56,4%, respectivamente, ante o volume exportado a estes países em janeiro de 2019. Os Estados Unidos também registraram aumento, de 8,9% em relação ao primeiro mês do ano passado, e a França apresentou alta de 7,9%. 

Com relação às exportações por continente, grupos e blocos econômicos, se destacaram no mês os embarques para os países da América do Norte, que registraram aumento de 4,6% (798,3 mil sacas), América do Sul, alta de 59% (170,5 mil sacas), América Central, de 40% (14,4 mil sacas) e para os países produtores, crescimento de 51,3% (199,4 mil sacas).

Já as exportações de café verde, especificamente, para os países produtores registraram alta de 117,4, com o embarque 161,5 sacas para aqueles países.

 

Cafés diferenciados 

O Brasil exportou 500,5 mil sacas de cafés diferenciados em janeiro (aqueles que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis) que representaram 15,9% do total embarcado no mês. A receita cambial dessa modalidade foi de US$ 83,6 milhões, correspondendo a 20,7% do total gerado com os valores da exportação de café, enquanto que o preço médio ficou em US$ 166,99.

Os 10 maiores países importadores de cafés diferenciados, que representaram 82,1% dos embarques com diferenciação em janeiro, foram: Estados Unidos, com 118,1 mil sacas (23,6% do volume total de cafés com diferenciação exportado em janeiro); Alemanha, com 69,7 mil sacas (13,9%); Bélgica, com 67 mil sacas (13,4%); Japão, com 35 mil sacas (7%); Itália, com 32,5 mil sacas (6,5%); Canadá, com 22,1 mil sacas (4,4%); Reino Unido, com 18,8 mil sacas (3,7%); Suécia, com 18,4 mil sacas (3,7%); Turquia, com 17,6 mil sacas (3,5%); e Países Baixos, com 12 mil sacas (2,4%).

 

Ano-Safra 2020/21 

Nos sete primeiros meses do Ano-Safra 2020/21 (jul/20-jan/21), o Brasil exportou 27,8 milhões de sacas de café, crescimento de 17,2% em relação a mesma base comparativa da safra anterior e também maior volume embarcado para o período nos últimos cinco anos. Os cafés arábica e robusta no período registraram crescimento de 19,1% no volume exportado, com 22,5 milhões de sacas e 3 milhões de sacas, respectivamente.

A receita cambial com as exportações do período até agora foi de US$ 3,4 bilhões, aumento de 14,3% em relação a jul/20-jan/21, que, convertido em reais atingiu R$ 118,5 bilhões, alta de 51,5%. Já o preço médio ficou em US$ 123,78.

 

Portos 

O Porto de Santos ocupou em janeiro deste ano a liderança como via de escoamento do café com 77,4% de participação (2,4 milhões de sacas embarcadas por ele). Os portos do Rio de Janeiro ficaram em segundo lugar, com 17,3% de participação (544,5 mil de sacas embarcadas por eles). 

O relatório completo das exportações de café em janeiro de 2021 está disponível no site do Cecafé: http://www.cecafe.com.br/.

 

 

Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil 

Estudo do Itaú Unibanco revela mudanças nos padrões de consumo em ano de pandemia

A partir de fevereiro, banco passa a divulgar trimestralmente relatório sobre hábitos do consumidor brasileiro. Primeira edição da Análise de Comportamento de Consumo mostra que, em 2020, houve redução na frequência das compras com aumento do tíquete médio e investimento maior no ambiente doméstico, entre outras conclusões

 

Como a pandemia afetou o comportamento do consumidor em 2020? Para responder a essa pergunta, o Itaú Unibanco reuniu e analisou os dados relativos às compras feitas ao longo do ano com cartões de crédito e débito emitidos pelo banco e às vendas transacionadas pela Rede, sua empresa de meios de pagamento, em todo o Brasil. O trabalho deu origem ao relatório Análise de Comportamento de Consumo - organizado pela Diretoria de Estratégia e Engenharia de Dados em parceria com a área de Pagamentos (criada este ano na estrutura do banco), ele passará a ser divulgado trimestralmente.

O estudo identifica de que forma a covid-19 e o isolamento social alteraram hábitos e padrões de compra em todo o Brasil, trazendo um retrato do movimento do comércio no ano, com dados sobre desempenho de vendas por segmentos, utilização de canais e preferência por formas de pagamento, entre outros aspectos.

"Esse levantamento é produto da cultura de centralidade no cliente e da conduta orientada por dados do Itaú, disseminada por todo o negócio. A análise de uma ampla gama de informações tem sido o caminho para entendermos de maneira aprofundada quem é o nosso cliente e atendermos com mais agilidade às suas expectativas e às particularidades de novos momentos de consumo", diz Moisés Nascimento, diretor de Estratégia e Engenharia de Dados do Itaú Unibanco.



Principais achados do estudo

Valores transacionados

O crescimento de vendas no comércio, que vinha sendo observado em janeiro e fevereiro de 2020 (mais de 16% ao mês na comparação com os mesmos meses de 2019), foi interrompido no final de março, quando entraram em vigência as medidas de isolamento social. O maior impacto foi sentido em abril, na comparação com o mesmo período do ano anterior, com queda de 22,4% nos valores transacionados. O consumo começou a se recuperar a partir do terceiro trimestre, e 2020 fechou com faturamento apenas 3,2% maior que o de 2019. O movimento foi puxado pelos estabelecimentos Atacadistas; de Materiais de Construção; Mercados; e Drogarias/Cosméticos. Entre os segmentos que se destacam pela perda de valores transacionados estão Turismo; Vestuário; Cultura, Esportes e Entretenimento; e Educação.



Canais

As vendas no varejo físico fecharam o ano empatadas com as de 2019, com as vendas do segundo semestre compensando as perdas do primeiro. Já o e-commerce transacionou 19,4% mais que no ano anterior, com crescimento mais acelerado em Restaurantes; Atacadistas; e Materiais de Construção. Ao final de 2020 os meios digitais já respondiam por 18,9% do total transacionado pelo varejo, contra 16,3% um ano antes.



Comportamento de compra

O valor do gasto médio por transação no comércio cresceu 6,9% sobre 2019. O crescimento foi mais acentuado entre os consumidores de maior poder aquisitivo e é explicado pelas mudanças de comportamento provocadas pela pandemia: para evitar saídas constantes de casa ou gastos extras com frete nas entregas em domicílio, o consumidor preferiu reduzir a frequência de compras, elevando o tíquete médio de cada transação, e também optou em pagar os bens adquiridos em mais parcelas.



Pagamento por aproximação

A quantidade de pagamentos usando a tecnologia Aproxime e Pague (NFC) subiu exponencialmente após o início da pandemia, com crescimento acumulado no ano de 326%. Antes do isolamento, os pagamentos por aproximação vinham crescendo a uma taxa média mensal de 2,3%.



Perfis de consumo

Gênero - Mais da metade (50,4%) das compras online foram feitas por mulheres, com presença expressiva delas como consumidoras nos setores de Vestuário; Drogarias; e Atacadista. Os homens tiveram participação levemente menor nas compras em canais digitais, mas seu gasto médio por transação é 23,9% maior que o das mulheres. As compras em Atacadistas; de Eletrônicos; e itens e serviços de Saúde foram as que puxaram o crescimento do tíquete médio deles, homens - ainda no ambiente digital.



Faixa etária - Consumidores da geração X (nascidos entre 1965 e 1984) foram os que mais gastaram em 2020 (maior valor transacionado entre as gerações), tanto em compras online quanto presenciais. Já a geração Y (1985-1999) foi a que mais aumentou seu tíquete médio em relação ao ano anterior.



Novos padrões e hobbies

Com as pessoas mais tempo dentro de casa, os gastos com transporte urbano e com turismo caíram respectivamente 38,6% e 43,8, na comparação com 2019. Em contrapartida, os consumidores investiram mais em suas residências. Devido ao home office, o valor gasto com Móveis de Escritório cresceu 39%. Em outra frente de itens comprados para a casa, incluindo Materiais de Construção e Reforma; Artigos de Decoração; e produtos para Jardinagem e de Floricultura, o aumento foi de 29,8%. Também se destacaram as vendas de artigos relacionados a pets e serviços veterinários, com crescimento de 13,2%.

A pandemia forjou novos hábitos e hobbies. Com o fechamento de clubes e academias (que tiveram queda no faturamento de mais de 30% no ano), os consumidores tiveram de buscar novas alternativas para a prática de exercícios físicos e ocupação mental. As vendas de bicicletas cresceram 54,4% em faturamento, e as de equipamentos de streaming, livros, games e instrumentos musicais, 40,4%.

Cibersegurança: Lições aprendidas com o Lockdown

Pode-se dizer que a pandemia foi e continua sendo a tempestade perfeita para os profissionais de cibersegurança, ameaçando e questionando os fundamentos de muitas estratégias de segurança.

 

O ano de 2020, sem dúvida, será lembrado como o ano que colocou em xeque muita sabedoria convencional e nos fez repensar muitos elementos fundamentais da maneira como trabalhamos e vivemos. E, em vez de olhar para trás e ver o que aconteceu, penso que é importante aprendermos como podemos aplicar essas lições do isolamento para fornecer algumas observações úteis sobre o mundo futuro da segurança cibernética. Pode-se dizer que a pandemia foi e continua sendo a tempestade perfeita para os profissionais de cibersegurança, ameaçando e questionando os fundamentos de muitas estratégias de segurança.

Percebemos rapidamente que, sem permitir que as pessoas trabalhem remotamente, muitas empresas precisariam fechar suas portas. A primeira etapa de bloqueio foi um momento desconfortável para as equipes de cibersegurança, que ficaram sob intensa pressão para conceder acesso aos sistemas a partir de dispositivos e locais que nunca haviam sido permitidos anteriormente. Agora, vamos para um segundo turno e é importante ter três fatores principais em mente.


A importância do firewall humano

Um firewall humano é tão importante quanto o técnico. O seu fortalecimento tornou-se uma questão de suma importância para as organizações que precisam permanecer resilientes diante das ameaças cibernéticas. A ênfase aqui tem sido na criação de uma consciência adicional, apoiada por políticas específicas sobre o que é aceitável e o que um funcionário deve fazer caso localize algo suspeito. E isso inevitavelmente significa mais atualizações de treinamento e conscientização para levar a mensagem para casa.

As estatísticas, simplesmente, o tornam mais assustador: 90% das violações de dados relatadas ao Gabinete do Comissário de Informações do Reino Unido durante 2019 foram causadas por erro humano. É uma estatística pré-confinamento, mas mostra a escala do problema enquanto os usuários ainda estavam dentro da rede corporativa e trabalhando a partir de um ambiente de escritório onde eles teriam que se comportar de uma maneira que cumprisse as políticas de segurança.

Nas condições transitórias sob as quais muitas empresas estão operando hoje, é essencial estar ciente de que os invasores cibernéticos muitas vezes tentam alavancar a ambiguidade e a confusão, e é por isso que vimos tantos ataques de phishing relacionados à COVID nos últimos meses. Esses ataques exploram a ambiguidade da situação atual e a falta de conscientização de segurança dos usuários para facilitar o acesso aos sistemas corporativos.


As consequências de colocar a segurança à frente da usabilidade

Outro aprendizado fundamental é que os usuários inevitavelmente contornarão qualquer segurança que fique no caminho da usabilidade, seja por necessidade ou por conveniência. Depois que a poeira assentou no trabalho remoto e os funcionários entraram em um novo ritmo, ficou cada vez mais claro que novas ferramentas são necessárias para permitir que as pessoas realizem seus trabalhos. Isso vai desde o compartilhamento de arquivos até a colaboração. Os usuários geralmente escolhem plataformas alternativas e atalhos por causa de sua facilidade de uso em comparação com ferramentas corporativas. Em alguns casos, isso até expôs as organizações à riscos que nem conheciam anteriormente.

Não são apenas as pessoas que são o problema: à medida que as empresas mudam para o acesso on-line para os clientes (como compras online ou clique e retire), a usabilidade desses novos canais digitais tornou-se um novo campo de batalha. Empresas que oferecem acesso perfeito a serviços e ofertas têm se saído bem e destacaram aquelas com experiências inflexíveis de usuários.


É essencial ter uma perspectiva voltada para o futuro

Hoje, ninguém sabe o que vem a seguir e como faremos negócios nos próximos anos, mas a terceira lição do bloqueio é que tudo o que se transforma digitalmente deve ser seguro e com design. Ou seja, adaptar medidas de segurança a um conjunto de tecnologias e processos é caro e demorado. As organizações que se moveram rapidamente para garantir o trabalho remoto prontamente foram as que já tinham as peças de segurança certas no local. Outros foram deixados para lutar por licenças de VPN em pânico.

Recentemente, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, comentou que vivemos dois anos de transformação digital em dois meses. No entanto, criamos vulnerabilidades e possibilidades para os invasores cibernéticos explorarem. À medida que planejam sua futura postura de segurança, as organizações devem avaliar sua posição hoje e ter uma sólida compreensão das ações ainda necessárias para permitir uma transformação segura.

 



Ichiro Ohama - Vice-Presidente Sênior de Segurança Corporativa e Cibernética da Fujitsu


5 dicas para turbinar o atendimento das empresas para ampliar vendas

Como manter uma empresa em crescimento? A startup de contabilidade Razonet preza pelas parcerias estratégicas e pelo conteúdo que agrega valor aos seus clientes.

“Estamos sempre apurando conteúdo relevante. Listamos cinco dicas práticas que ajudam a atender o cliente de uma forma mais positiva e que torne até mesmo o dia a dia de seus colaboradores ainda mais leve”, indica Luana Menegat, CEO da Razonet.

Apesar da digitalização que a startup oferece, o atendimento é relevante no processo interno da Razonet, desde o processo de vendas até os serviços recorrentes.  “O que irá definir se o seu cliente fará a compra do seu produto ou serviço é o atendimento do seu vendedor, é a simpatia, o conhecimento do serviço/produto oferecido. Esse é o ponto fundamental para que seu cliente compre da sua empresa e não do seu concorrente”, enfatiza Luana Menegat.

A Razonet listou 5 dicas para investir no atendimento:


·     Atendimento humanizado - ninguém quer ser atendido por um robô e ser apenas mais um na fila de vendas. Os clientes querem se sentir únicos, querem receber a solução que procuram para os seus problemas. Crie uma relação com o seu cliente, conheça os seus medos, as suas necessidades, deixe ele à vontade e assim vocês terão uma interação.


·     Atendimento consultivo - Esse formato permite que, ao conversar com o cliente, você identifique pontos de necessidade, identifique qual é o produto/serviço que trará a solução para o problema dele. É importante destacar que talvez você não seja capaz de solucionar tudo o que o cliente precisa, não tem problema. Isso é solucionado no momento da conversa e ao agir com transparência você evita futuras insatisfações.


·     Agregue valor ao seu atendimento - treine a sua equipe: conheça seu público, seu produto, fique de olho nas técnicas e estratégias do seu concorrente. Atenda o seu cliente como se ele fosse único!


·     Atendimento precisa sobreviver às mudanças - à medida que a empresa cresce, as coisas vão mudando, pessoas novas estão falando sobre seu produto/serviço. Fique atento(a) e não deixe de atender bem o seu cliente!


·     Surpreenda seu cliente - entregue um serviço diferenciado e apresente o seu melhor, todos os dias. Uma boa experiência fará com que o seu cliente volte a comprar com você e divulgue a sua empresa.

 


Razonet – www.razonet.com.br

 

Fonte – Luana Menegat – CEO


ALERTA NO TRÂNSITO: COM TECNOLOGIA AVANÇADA, STARTUP BRASILEIRA VISA ANTECIPAR E PREVENIR COMPORTAMENTO DE RISCO PARA MOTORISTAS, PASSAGEIROS E PEDESTRES

 Desenvolvida por time de ciência de dados da maior startup de locação de automóveis para motoristas de apps, solução inovadora "Kovi Direção Segura" identifica e prevê comportamentos de riscos visando mais segurança a condutores, passageiros e pedestres


De acordo com pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizada em 2019, o Brasil está na quarta posição entre os países com mais mortes em acidentes de trânsito no mundo, estamos atrás apenas da China, Índia e Nigéria. O número de acidentes no país é um grande problema social, cultural e de educação de trânsito.

Para participar do movimento de mobilidade urbana pautada na segurança, com motoristas mais conscientes e prudentes, a Kovi - maior startup de locação de automóveis para motoristas de aplicativos - desenvolveu uma tecnologia própria de alertas e avaliações de condutores. Ao dar início à campanha "Kovi Direção Segura", iniciativa direcionada, inicialmente, aos seus motoristas, a startup tem como objetivo minimizar tanto os os riscos quanto possibilitar que as estatísticas sobre acidentes de trânsito sejam mais otimistas.

"Ao se tratar de motoristas que dirigem profissionalmente, cadastrados em aplicativos de mobilidade, a atenção à segurança deve ser redobrada. Estes condutores estão lidando com terceiros, de forma profissional, e contam, inclusive, com avaliações sobre seu comportamento ao conduzir e não só a conduta profissional", explica Bruno Poljokan - Chief Revenue Officer da Kovi.

Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária (Onsv), a imprudência dos motoristas causa cerca de 90% dos acidentes no mundo todo. Sendo assim, a Kovi alia a tecnologia às ações de conscientização e educação no trânsito para os mais de 8 mil motoristas de sua base. "Temos como dever e missão conscientizar esses profissionais e evitar que os passageiros sofram consequências graves e, com a ‘Kovi Direção Segura’. Em testes iniciais já observamos mudanças de comportamento relevantes, e agora que abrimos o programa para a base toda o objetivo é diminuir em 50% os riscos de acidentes a cada Km rodado e penalidades no trânsito. ", completa Bruno.


Tecnologia como aliada à segurança no trânsito

A Kovi surgiu em 2018 para preencher um nicho de mercado voltado à locação de automóveis para motoristas que desejavam aumentar sua renda, mas não tinham carro para isso. Após dois anos observando o cenário comportamental, demandas do setor e mais aspectos socioeconômicos, a startup tem investido cada vez mais em tecnologias que possam auxiliar a sociedade. A iniciativa "Kovi Direção Segura" teve, além de um upgrade em seu software de rastreamento, que desenvolveu uma Nota de Direção, ou seja, uma modelagem de prevenção de acidentes baseada em comportamento de direção, possibilitando feedbacks mais rápidos aos motoristas. Segundo, o executivo Bruno, o sistema de segurança inserido nos carros da frota irá usar os dados coletados para prever comportamentos de risco que possam causar acidentes.

"Utilizamos o equipamento de segurança, já presente, em cada veículo da frota Kovi que rastreia e mapeia os comportamentos do motorista ao volante, para montar uma nota de direção de cada motorista. Com isso, caracterizamos cada tipo de comportamento como de risco - atenção - ou responsáveis - positivos. completa Bruno.

Com a campanha "Kovi Direção Segura", a startup visa alertar a todos sobre o quanto o trânsito seguro pode salvar vidas. Os condutores que forem avaliados com comportamento de risco receberão orientações de como melhorar sua direção.

"A Kovi já trabalha com o menor preço do mercado e oferece inúmeras flexibilidades aos motoristas. Com essa campanha, o objetivo não é gerar punições, exclusões ou penalidades aos motoristas, mas sim, conscientizá-los de que um comportamento responsável reflete no dia a dia dele como profissional, bem como o transforma em um agente de uma comunidade consciente e responsável no trânsito", finaliza Bruno.


Movimentos de risco no trânsito

Para a Kovi, os motoristas terão conhecimento sobre condutas que podem colocar suas vidas e dos passageiros em risco, e para compor a Nota de Direção essas foram algumas das variáveis:

Curvas acentuadas: curvas feitas em alta velocidade ou curvas feitas de forma fechada, mesmo em velocidade reduzida. Nem sempre a questão é a velocidade, mas a "força com que o movimento é feito;

Frenagem arriscada: redução brusca da velocidade;

Aceleração inadequada: arrancadas, ganho alto de velocidade;

Aceleração, Freios, Curvas acima dos padrões de segurança: movimentos que não chegam a atingir os níveis de exagero dos bruscos, porém, ainda são movimentos com força acima do nível seguro;

Velocidade: ao atingir velocidades acima de 90 km/h, o motorista é notificado por meio de apitos e alerta.

Cenário nacional



 Kovi

https://www.kovi.com.br


Medicina à distância. Uma realidade? O que vem pela frente?

O setor da saúde foi guindado para as manchetes dos principais veículos do país, e faz parte da linha de enfrentamento da crise provocada pelo coronavírus, dando respostas ágeis, mediante um cenário que não podia ser vislumbrado há apenas um ano. 

Alinhado a isto, a tecnologia tem tido uma participação importante não só nessa guerra que se estabeleceu pela pandemia, mas em todas as frentes da saúde. 

A telemedicina vem sendo discutida há anos e foi normatizada em caráter excepcional e temporário, em virtude da pandemia. Ela tem possibilitado o distanciamento social e até mesmo evitado o contágio de pessoas que puderam ser diagnosticadas à distância sem necessidade de compartilhar uma sala de espera em um pronto socorro, contribuindo para aliviar o volume de atendimentos físicos nesse momento tão crítico. 

Mas isto é tudo que pode ser feito? O que nos reserva o futuro próximo?

Hoje a telemedicina é utilizada por planos de saúde, hospitais e clinicas, mas pode encurtar distâncias em um pais continental como o Brasil, viabilizando um modelo híbrido de medicina geral instalado nas comunidades, complementado com atendimento especializado remoto. 

Sua tendência é evoluir e ampliar seu espectro de abrangência, contribuindo para tornar a saúde mais acessível e eficiente, mas ela teria uma atuação limitada sem outras soluções, como por exemplo a prescrição eletrônica efetiva, que elimina totalmente a necessidade da prescrição impressa por meio de uma assinatura digital do profissional de saúde, integrada a uma rede de farmácias com cobertura nacional, permitindo que um amplo portfólio de medicamentos seja disponibilizado para toda população, num processo mais simples de promoção médica, menos impactado pelos aspectos geográficos e sócio econômicos. 

Por outro lado, a rápida desospitalização, ou transferência do paciente do hospital para sua residência é cada vez mais valorizada. O fato de estar em um ambiente familiar afeta o indivíduo de forma positiva, fazendo com que sua recuperação seja mais rápida e menos traumática.

Neste aspecto, os serviços de home care cumprem um papel decisivo, mas em futuro próximo veremos progredir o uso de tecnologias que possibilitem o rastreamento constante das condições crônicas e agudas do paciente em sua própria casa. A internet 5G, pela sua velocidade e disponibilidade, permitirá que equipamentos remotos transfiram informações em tempo real e que até mesmo a dosagem de um medicamento adicionado ao soro seja alterada sem a presença física do profissional da saúde, independentemente de sua localização. Tudo isto por meio de sistemas de monitoramento de resposta remoto e sistemas de resposta emergencial pessoal. Como se fossem uma evolução dos wearables utilizados atualmente por atletas. 

A Inteligência Artificial é outro trunfo nesse futuro próximo, pois possibilitará a documentação clínica e análise preditiva, em substituição ao acompanhamento manual e registro das condições do paciente, melhorando a sua experiência e tornando o fluxo de trabalho operacional mais simples e constante. 

A Internet das Coisas, por meio de sensores e comunicação de dados implementará o monitoramento de pessoas em trânsito, de forma que pacientes possam ter atividades externas, como prática de exercícios, ida às compras e visitas a parentes, mantendo-se conectados a seus cuidadores. 

A inteligência artificial juntamente com a internet das coisas, atuarão como auxiliares no atendimento proporcionado pelo cuidadores e familiares de pacientes, por acompanhar a par e passo, todos as ações, monitorando, “o que” e “como” os procedimentos mais estão sendo cumpridos, por meio de escaneamento contínuo e apoio nos casos de dúvida. 

Do ponto de vista tecnológico, estas facilidades já estão disponíveis, mas inovação não se refere somente a tecnologia. As inovações são, acima de tudo, mudanças da sociedade em geral e a sociedade se baseia em paradigmas, que por diversos motivos, como por exemplo a pandemia estão sendo quebrados rapidamente.

Este futuro está próximo.

 


Natalino Barioni - fundador da SevenPDV e da Siena Innova, Comitê Inovação, P&D da Interplayers.


Aprenda com poucos cliques a fazer a transferência do veículo pela internet

 Ao vender seu carro, o cidadão que tem o documento digital precisa solicitar a Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo em meio digital (ATPV-e). 

 

Desde janeiro deste ano, já está disponível pelos canais digitais do Detran.SP o CRLV-e, que reúne em um único documento o Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Licenciamento (CRLV). Não há mais a impressão do documento de transferência em papel moeda (papel verde). A medida atende a uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

 

O cidadão que tem o documento digital ao vender seu carro precisa solicitar a Autorização para Transferência de Propriedade do Veículo em meio digital (ATPV-e). 

 

Atenção: mesmo já tendo o documento do veículo de forma digital, em caso de transferência realizada a partir de janeiro deste ano, é preciso entregar o CRV impresso com reconhecimento de firma ou nota fiscal e decalque do chassi-veículo zero km no momento da compra e venda.

 

Isso porque, até a entrega do documento físico, constará no cadastro do veículo um bloqueio administrativo, por medida de segurança, até que o documento físico seja entregue ao Detran.SP. O bloqueio impede, por exemplo, uma nova transferência.

 

A entrega do documento deve ser realizada mediante agendamento na opção “Retirada/Entrega de documentos-CRV'', disponível de forma online no portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e/ou do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br).

 

Confira o passo a passo no vídeo:

 



 

Serviços digitais 

 

Em 2020, o Detran.SP bateu recorde em atendimentos digitais, foram mais de 125 milhões de interações pela internet, pelos sites e aplicativos do Detran e Poupatempo. Para se ter uma ideia, em 2019, foram 47 milhões.

Dos principais serviços, 90% deles já podem ser realizados online, dispensando a necessidade de ir até uma unidade física do Detran.SP ou posto do Poupatempo. Além da transferência veicular, mais de 70 outros serviços podem ser feitos pela internet, como: renovação de CNH, licenciamento, reabilitação de CNH cassada, pesquisa de débitos e restrições de veículo e consulta de pontuação de multas.

 

As consequências da intimidade do Procurador e do Juiz

No início da semana, o Ministro do Supremo Ricardo Lewandowski levantou o sigilo de todas as conversas hackeadas entre o juiz, à época Sérgio Moro e o então Procurador Deltan Dallagnol. Estes diálogos foram obtidos por meio de hackeamento de seus celulares, cujo teor revela uma relação maior do que a que um juiz e um procurador poderiam ter quando trabalham em um caso. 

Antes de analisar propriamente o caso da lava-jato, vamos entender as partes em um processo criminal. Quando alguém é acusado de um fato criminoso, uma Autoridade Policial ou Delegado de Polícia, investiga e relata o caso para o Promotor de Justiça e Juiz, no caso da Justiça Federal, Procurador da República. Este, se entender existir um crime, denuncia, e o juiz recebe a denúnica formalmente e pede para um Oficial de Justiça citar o acusado. Este, por sua vez, terá 10 dias para responder à acusação através de um advogado de defesa. Se não tiver condições de contratar um, o Estado proverá. Conclui-se, então, que existem três sujeitos num processo criminal, independentes, em posições distintas: o juiz, destinatário das provas, isento, justo; o acusador, o Procurador da esfera federal ou Promotor de Justiça na esfera Estadual, que a partir das provas colhidas pela Autoridade Policial, instruirá o processo para buscar a condenação e, por fim, a defesa, que deve buscar o justo processo, seja uma absolvição ou condenação dentro do quadro probatório.

Imagine a hipótese do advogado de defesa ter uma relação pessoal de amizade com o juiz? Trocar mensagens sobre o processo de seu cliente, qual a melhor prova para absolvê-lo... Com certeza o órgão acusador irá tripudiar, e com razão. E ao contrário, é permitido ao órgão acusador realizar conversas com o Magistrado sobre os processos? Também não.  O processo criminal, por envolver a liberdade das pessoas, bens que a sociedade decidiu proteger, como patrimônio público no caso da lava-jato, os órgãos de acusação e julgamento jamais poderiam trocar conversas, toda e qualquer conversa deveria estar nos autos do processo, para não colocar todo o trabalho em perigo como está acontecendo.

O juiz, o promotor e o advogado podem ser amigos? Não. Se o grau de amizade estiver num patamar que possa influenciar um processo, estarão impedidos de atuar no mesmo processo. Conversas por aplicativos de mensagem, por si só, já demonstram existir uma relação maior do que a simples convivência de trabalho, pois você passa seu número particular de telefone para aqueles que são próximos. 

Com a declaração de autenticidade das mensagens por parte da perícia realizada pela Polícia Federal, bem como o teor das conversas, infelizmente, todo o trabalho corre o risco de ser anulado e com fundamentação jurídica firme, pois a despeito de membros do Ministério Público trabalharem próximos a juízes, nosso sistema penal delimita muito as funções e as distâncias institucionais. 

Para o bem de nosso país, espero que uma solução tranquila seja encontrada, mas o cargo do Procurador pode ser rifado e será uma enxurrada de sentenças anuladas, cujas prescrições, tão temidas, serão aplicadas.

 


Dr. Marcelo Campelo - OAB 31366 - Advogado Especialista em Direito Criminal

https://www.linkedin.com/company/marcelocampeloadvogaciacriminal

https://www.instagram.com/marcelocampeloadvocacia

https://www.facebook.com/marcelocampeloadvocacia

https://twitter.com/campeloadvocaci

https://www.youtube.com/channel/UCY3Du2LtjEf9GuKPULxdDEw

contato@marcelocampelo.adv.br

www.marcelocampelo.adv.br

Rua. Francisco Rocha, 62, Cj 1903, Batel, Curitiba PR.


Posts mais acessados