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Receita cambial gerada com os embarques no mês atingiu US$ 404,13 milhões,
equivalente a R$ 2,2 bilhões de reais, alta de 10,2% em relação a janeiro de
2019
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Exportações no Ano-Safra 2020/21 (jul/20-jan/21) chegaram a 27,8 milhões de
sacas de café, crescimento de 17,2% em relação a mesma base comparativa da
safra anterior e o melhor resultado para o período nos últimos cinco anos
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País registrou crescimento das vendas de café para EUA, Bélgica, Colômbia e
França, além do aumento de 117,4% nas vendas de café verde para os países produtores
O Brasil exportou 3,1 milhões de sacas de café em janeiro deste ano, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. A receita cambial gerada com os embarques no mês foi de US$ 404,13 milhões, equivalente a R$ 2,2 bilhões de reais, alta de 10,2% em relação a janeiro de 2019, se considerarmos a conversão em reais. O preço médio da saca de café foi de US$ 128,41. Os dados são do relatório compilado pelo Cecafé, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.
Com relação às variedades embarcadas, o café arábica representou 84,2% do volume total de café exportado em janeiro, com 2,6 milhões de sacas embarcadas. O café solúvel representou 8,1% dos embarques no mês, com 254 mil sacas exportadas, e o café conilon (robusta) representou 7,7% de participação nas exportações, equivalente a 241,5 mil sacas. Destaque para esta última variedade de café, que registrou crescimento de 7,9% no período em comparação com o volume do café embarcado em janeiro de 2019.
“O mês de janeiro apresentou
uma boa performance nas exportações de café, com destaque para o significativo
aumento da receita cambial e o melhor resultado do ano-safra (período
julho/2020 a janeiro/2021) nos últimos cinco anos, registando um crescimento de
17,2% em relação ao mesmo período anterior. Embora tenha apresentado um
ritmo menos acelerado, o mês de janeiro também se destacou pelo crescimento das
vendas do café arábica para os EUA, Bélgica, Colômbia e França, bem como o
conilon para a Colômbia, Itália e Argélia. Esses resultados reafirmam o
trabalho competente e qualificado de todo agronegócio café brasileiro, que
juntamente com seu foco na sustentabilidade, mostra que a demanda se mantém
sólida e que o Brasil continuará atendendo aos mais diversos e exigentes
mercados do mundo”, declara Nicolas Rueda, presidente do Cecafé.
Principais destinos
O principal destino de café brasileiro em janeiro deste ano foram os Estados Unidos, que importaram 692,4 sacas de café (22% do volume total exportado no mês para o mundo). Em segundo lugar ficou a Alemanha, com 532 mil sacas exportadas para o país (16,9% das exportações). Na sequência estão: Bélgica, com 261,4 mil sacas (8,3%); Itália, com 195,5 mil sacas (6,2%); Japão, com 150 mil sacas (4,8%); Colômbia, com 113 mil sacas (3,6%); Federação Russa, com 106 mil sacas (3,4%); Turquia, com 97,3 mil sacas (3,1%); França, com 84,6 mil sacas (2,7%); e, Canadá, com 75,3 mil sacas (2,4%).
Desses principais destinos de café brasileiro, a Colômbia e a Bélgica se destacaram por registrar os crescimentos de 237% e 56,4%, respectivamente, ante o volume exportado a estes países em janeiro de 2019. Os Estados Unidos também registraram aumento, de 8,9% em relação ao primeiro mês do ano passado, e a França apresentou alta de 7,9%.
Com relação às exportações
por continente, grupos e blocos econômicos, se destacaram no mês os embarques
para os países da América do Norte, que registraram aumento de 4,6% (798,3 mil
sacas), América do Sul, alta de 59% (170,5 mil sacas), América Central, de 40%
(14,4 mil sacas) e para os países produtores, crescimento de 51,3% (199,4 mil
sacas).
Já as exportações de café
verde, especificamente, para os países produtores registraram alta de 117,4,
com o embarque 161,5 sacas para aqueles países.
Cafés
diferenciados
O Brasil exportou 500,5 mil
sacas de cafés diferenciados em janeiro (aqueles que têm qualidade superior ou
algum tipo de certificado de práticas sustentáveis) que representaram 15,9% do
total embarcado no mês. A receita cambial dessa modalidade foi de US$ 83,6
milhões, correspondendo a 20,7% do total gerado com os valores da exportação de
café, enquanto que o preço médio ficou em US$ 166,99.
Os 10 maiores países
importadores de cafés diferenciados, que representaram 82,1% dos embarques com
diferenciação em janeiro, foram: Estados Unidos, com 118,1 mil sacas (23,6% do
volume total de cafés com diferenciação exportado em janeiro); Alemanha, com
69,7 mil sacas (13,9%); Bélgica, com 67 mil sacas (13,4%); Japão, com 35 mil
sacas (7%); Itália, com 32,5 mil sacas (6,5%); Canadá, com 22,1 mil sacas
(4,4%); Reino Unido, com 18,8 mil sacas (3,7%); Suécia, com 18,4 mil sacas
(3,7%); Turquia, com 17,6 mil sacas (3,5%); e Países Baixos, com 12 mil sacas
(2,4%).
Ano-Safra 2020/21
Nos sete primeiros meses do
Ano-Safra 2020/21 (jul/20-jan/21), o Brasil exportou 27,8 milhões de sacas de
café, crescimento de 17,2% em relação a mesma base comparativa da safra
anterior e também maior volume embarcado para o período nos últimos cinco anos.
Os cafés arábica e robusta no período registraram crescimento de 19,1% no
volume exportado, com 22,5 milhões de sacas e 3 milhões de sacas,
respectivamente.
A receita cambial com as
exportações do período até agora foi de US$ 3,4 bilhões, aumento de 14,3% em
relação a jul/20-jan/21, que, convertido em reais atingiu R$ 118,5 bilhões,
alta de 51,5%. Já o preço médio ficou em US$ 123,78.
Portos
O Porto de Santos ocupou em janeiro deste ano a liderança como via de escoamento do café com 77,4% de participação (2,4 milhões de sacas embarcadas por ele). Os portos do Rio de Janeiro ficaram em segundo lugar, com 17,3% de participação (544,5 mil de sacas embarcadas por eles).
O
relatório completo das exportações de café em janeiro de 2021 está disponível
no site do Cecafé: http://www.cecafe.com.br/.
Cecafé – Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil
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