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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Pequenas e médias lojas online também podem oferecer cashback aos consumidores

Empreender no meio digital não é tão simples quanto parece, mas se forem adotadas boas práticas, um bom atendimento for prestado ao cliente, se as ferramentas de marketing e de fidelização forem utilizadas na medida certa e o relacionamento com o consumidor for estabelecido, é sim possível fazer sucesso com um e-commerce.    

Segundo uma pesquisa realizada pelo BigDataCorp. e pelo PayPal, em 2020 aconteceu uma das maiores migrações de microempreendedores para a internet. Com isso, os negócios de pequeno porte já representam quase metade do total de lojas online atualmente. Ainda de acordo com o levantamento, 52% dos e-commerces brasileiros não têm um único empregado.    

Tomando essas informações como base, podemos imaginar que boa parte das lojas que vemos operando atualmente são a principal fonte de renda para seus proprietários. Além disso, como passaram a atuar no meio online no ano passado, é possível que uma parcela significativa delas ainda está se estruturando e que os empreendedores ainda estão aprendendo como fazer relacionamento com os consumidores, procurando as ferramentas certas para a comunicação e estabelecendo meios para fidelizar clientes.    

Neste contexto, muitos dos empresários por trás desses negócios podem imaginar que estabelecer parceria com uma plataforma de cashback seja uma iniciativa apenas para os grandes players desse mercado. Grande engano! Proporcionar que os clientes pratiquem a compra inteligente é um dos melhores caminhos para fidelizar a clientela e fazê-los voltar a comprar em espaços de tempo cada vez menores.  

Costumo dizer que fidelizar clientes é tão importante quanto conquistar novos clientes. A fidelização é fundamental para qualquer empresa que deseja se tornar referência e continuar por muito tempo no mercado. A base dessa estratégia é a confiança entre cliente e empresa, criada por meio de um atendimento diferenciado, além de produtos e serviços de excelência e atrativos para que a relação se perpetue. É aqui que o cashback entra em cena.    

Também chamado de compra inteligente, o cashback é um sistema muito popular nos Estados Unidos desde 1998 e vem ganhando cada vez mais força no varejo brasileiro. Apesar do seu uso ter começado no país com grandes lojas, é totalmente viável que lojas online de pequeno e médio portes também usufruam das suas vantagens ao estimular uma compra e construir um ciclo, uma vez que o consumidor enxerga os benefícios de maneira rápida e prática e, consequentemente, volta a comprar utilizando os valores que recebeu de volta.    

Além de tudo isso, quando uma loja de pequeno ou médio portes estabelece parceria com uma plataforma de cashback, surge outra vantagem: ter a sua marca disposta em uma “vitrine” democrática, ao lado de marcas já consolidadas no e-commerce. Assim, além de competir pelo cliente utilizando um mesmo canal, ainda há um ganho de visibilidade e de credibilidade.  

Por esses e outros motivos, penso no cashback como um caminho sem volta. As chances de frustração do consumidor são minimizadas, visto que o uso do bônus acontece da maneira que o próprio consumidor escolher, e as lojas têm uma ferramenta poderosa de fidelização nas mãos.  

  

 

Felipe Rodrigues - especialista em e-commerce, fundador e CEO do Meu DimDim, plataforma de cashback 100% brasileira - www.meudimdim.com.br  


A segurança da informação no home office

As rotinas de segurança precisaram ser totalmente modificadas neste modelo.


Uma das medidas de enfretamento ao momento de pandemia foi a adoção do home office em maioria das empresas. Dentre as medidas trabalhistas previstas na questão, está a disponibilidade de alterar o contrato de trabalho, mediante acordo individual escrito, de presencial para home office (art. 3, MP 927/2020).

Diante disso, as corporações tiveram que instruir seus trabalhadores em função de seus serviços, feitos agora de maneira totalmente digital. Entretanto, essa possibilidade também oferece desafios ao empregador e ao colaborador, referente aos equipamentos tecnológicos, a infraestrutura necessária e adequada à prestação dos serviços com a devida segurança.

Como explica o advogado Bruno Faigle, “Neste conjunto, também surge a necessidade de definição e/ou reforço de políticas de privacidade e segurança da informação. Além disso, são necessárias medidas técnicas competentes a reduzirem as vulnerabilidades de sistemas que tornem possíveis eventuais incidentes ou, até mesmo, a violação dos dados tratados, a LGPD, como exemplo”.

A LGPD trata, conforme o art. 1º, sobre o tratamento de dados pessoais, com o propósito de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.

As empresas, independentes do setor ou tamanho, deverão se adequar à essa nova realidade legislativa, adotando novas práticas, procedimentos e medidas que garantam a proteção deles.

Em virtude aos trabalhadores que utilizam dispositivos tecnológicos próprios, algumas medidas devem ser realizadas como: utilizar uma conexão privada, criar novos logins e senhas para as plataformas utilizadas (Skype, Microsoft Teams, WhatsApp, Gmail), seguir as políticas relativas à privacidade e proteção de dados e estar sempre em atualização com armazenamentos em nuvem, para que nada seja perdido ou vazado.

“A cooperação entre os departamentos jurídicos e de TI nunca se fez tão importante e imperiosa como forma de evitar agravos, tais como: prejuízo à imagem, reputação, perda de clientes e mercado, sem falar nas penalidades pecuniárias – multas” finaliza o advogado.

 


Bruno Faigle - Advogado Senior Lima & Vilani Advogados Associados

 

Como transformar um dom em dinheiro

Descobrir o seu talento pode te levar ao sucesso


Com o hiato mundial em novas oportunidades de empregos e vários desligamentos de trabalhadores das suas empresas em decorrência da pandemia do coronavírus, muitas pessoas, para continuarem a manter o sustento de suas casas, precisaram se reinventar com novos hobbies, aproveitando seus talentos.

Entretanto, achar em algum hobbie a oportunidade de gerar dinheiro, pode ser difícil. Antes de tudo, é necessário entender em que horizonte de oportunidades profissionais você está inserido. Uma pessoa pode, por exemplo, ter saído do emprego e conseguido uma ótima fonte de renda cozinhando, mas, como uma pessoa é diferente da outra, esse ramo pode não ser o ideal para você.

Apesar de ter mais de 7 bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo todo, ainda sim, cada uma é única em sua excentricidade. Não só pelas digitais e pelo DNA, o interior de cada pessoa é diferente. Seus gostos, manias, jeitos e talentos. Cada um tem o seu. Segundo Madalena Feliciano, gestora de carreiras, “Na hora de iniciar um novo hobbie, o primeiro passo a ser tomado é fazer uma análise sobre seus gostos, talentos e dons”.

Para se tornar uma pessoa rentável, desse modo, é necessário ter autoconhecimento. Cada pessoa tem em si uma identidade própria que a distingue dos outros. Nessa identidade está inserida todas as nossas particularidades, bem como os nossos talentos. “Para escolher um novo rumo de vida que te dê lucro e que ao mesmo tempo te realize, você deve se autoconhecer. O que você faz que gosta tanto que poderia fazer até mesmo de graça? Pelo quê você é reconhecido pelos outros? As respostas dessas perguntas te levarão ao verdadeiro entendimento da sua missão de vida”, explica a coach.

Não adianta você começar a cozinhar, se o seu verdadeiro talento está nas atividades de artesanato. O mundo está repleto de pessoas, e, por isso, se especializar no que você realmente gosta, é muito importante, já que somente você sabe fazer alguma coisa exatamente do seu jeito. Conseguir uma nova fonte de renda e fazer dinheiro com essa fonte, está intrinsecamente ligado aos seus dons.

“Saber onde está o seu talento…”, afirma Madalena, “...é saber onde você deverá investir”. Quem trabalha com o que gosta não gera só dinheiro, mas também felicidade, já que se torna uma pessoa realizada e alinhada ao seu propósito de vida. Para se adequar em uma nova área, não esqueça: Antes de tudo, se conheça. Saber quem você é, é o passo principal para saber para onde você deve ir.

 


Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

https://madalenafeliciano.com.br/

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https://www.facebook.com/madalena.feliciano1

https://www.linkedin.com/in/madalenafeliciano/

madalena@ipcoaching.com.br

www.ipcoaching.com.br

www.outlierscareers.com.br

Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro Lima, nº 118, Ipiranga/SP.

 

Carteira de Trabalho Digital reforça segurança de informações para empresas e colaboradore

Recurso pode ser acesso em site ou por meio de aplicativo, em smartphones

 

Segurança nas informações e economia de tempo são alguns dos fatores positivos da carteira de trabalho digital. Válida desde setembro de 2019, o documento conta com um aplicativo para smartphones e traz as principais informações sobre os contratos laborais. Atualizações salariais, férias e comprovantes de recebimento podem ser atualizados e acompanhados por empregador e colaborador.

O registro na carteira de trabalho é a formalização da vida profissional do trabalhador, segundo o que reforça Andressa Paz, profissional do corpo técnico do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. “O histórico no documento assegura que o profissional possa exigir seus direitos trabalhistas quando os couber. Além disso, garante que o tempo trabalhado será computado para futura aposentadoria, direito aos auxílios previdenciários, se preenchidos os requisitos da lei”, reforça a profissional.

A emissão da carteira de trabalho física será feita em carácter excepcional, como lembra Andressa. Entretanto, mesmo que o documento tenha deixado de ser impresso desde setembro de 2019, é recomendado guardá-lo, com os registros anteriores. “A carteira de trabalho física é um documento e suas anotações poderão ser usadas como provas, caso haja divergência em qualquer aspecto das anotações. Esses podem ser de grande valia quando do pedido de aposentadoria junto ao INSS”, explica a profissional.

Nos dias atuais, a ausência de registro em sistema tem sido cada vez menor. Entretanto, em algumas situações, informações de trabalho relativas aos anos 1980 são comuns de apresentar divergências entre o documento físico e sistema da previdência e emprego. “Como todo sistema informatizado, há erros sistémicos. É um período de adaptação do cidadão, que também é facilmente resolvido com os vários e acessíveis meios disponibilizados pelo Ministério da Economia para sanar as dúvidas”, aponta Andressa.


Recurso

A carteira digital apresenta um detalhamento dos antigos vínculos de trabalho e do contrato com o atual empregador. Além disso, concentra as três últimas movimentações do vínculo, atual situação do contrato, última remuneração e outras informações. “Ainda é ainda é possível exportar esses dados da CTPS para arquivo em PDF”, acrescenta Andressa Paz.

Na internet, é possível acessar o documento digital ao entrar no site https://www.gov.br/trabalho/pt-br. Para instalar o aplicativo no celular, basta procura-lo na loja de apps do sistema operacional do aparelho e efetuar o download. Tanto pelo site como pelo dispositivo móvel, será necessário acessar a plataforma com o CPF e uma senha, que deve ser criada no cadastro do primeiro acesso.

Caso o trabalhador não tenha acesso ao site ou aplicativo, há uma central telefônica para informações, por meio do número 158. Além disso, há pontos autorizados para atendimento presencial ao trabalhador.

 

Altas temperaturas e chuvas faz proliferação de mosquitos aumentar

Pesquisador da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP dá dicas para evitar a ocorrência e para controlar esses insetos indesejáveis


Altas temperaturas e início das chuvas é um prato cheio para o aumento da ocorrência de mosquitos. Para orientar a população, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do seu Instituto Biológico (IB-APTA), compartilha algumas dicas para controlar e evitar a ocorrência desses insetos, que além de causarem incômodos, podem transmitir doenças graves como febre amarela, elefantíase, dengue, Zika e Chikungunya. Neste verão, a Secretaria fará uma série de textos especiais para tratar das chamadas pragas urbanas.

Segundo o pesquisador do IB, Francisco Zorzenon, o aumento da ocorrência de mosquito está associado as altas temperaturas e a temporada de chuvas. "Essa combinação de água e calor faz com que ocorra proliferação dos mosquitos, que possuem um ciclo de vida muito rápido", conta.

Zorzenon explica que os mosquitos, pernilongos, carapanãs ou muriçocas são insetos que pertencem a família Culicidae, mudando seu nome popular de acordo com a região do país. Na prática, os adultos possuem asas, pernas e antenas longas e são sugadores de sangue. "Entretanto, apenas as fêmeas sugam sangue, que é usado para a maturação dos futuros ovos. São as fêmeas que veiculam uma série de doenças", explica.

Os mosquitos que costumam incomodar a população são os Culex quinquefasciatus. De hábito noturno, eles possuem atração por aves e mamíferos, atacando também os seres humanos, sendo atraídos pelo calor e pela emissão de gás carbônico pela expiração. Eles causam grandes transtornos, interferindo negativamente no sono das pessoas com seu zumbido característico na procura de sangue, podendo reduzir significativamente a produtividade no trabalho e estudo de adultos e crianças", afirma o pesquisador do IB.

Os criadouros típicos desses mosquitos são depósitos naturais e artificiais de água estagnada, solo ou em recipientes, com água suja, ou altamente poluída, rica em matéria orgânica em decomposição. "Os ovos são depositados diretamente sobre a água dos criadouros, em "jangadas" com cerca de 200 ovos, não resistentes à dessecação. O desenvolvimento das larvas ocorre durante todo o período do ano na região neotropical. O ciclo do ovo à fase adulta varia de 10,8 a 46,8 dias dependendo da estação do ano e tipo de criadouro, por exemplo", diz.

A má notícia, de acordo com Zorzenon, é que a prevenção desse tipo de mosquito é um pouco difícil. "O que se pode fazer é utilizar telas em janelas e portas e deixar o ambiente fechado no final do dia. Deixe o quintal sempre limpo, livre de água parada, restringindo assim o desenvolvimento desses insetos", afirma.

Os adultos do gênero Culex possuem porte médio coloração marrom escura ou clara e asas com escamas escuras. Os machos possuem as antenas bem mais plumosas que as encontradas nas fêmeas. As larvas são aquáticas, têm aspecto vermiforme e coloração que varia entre o esbranquiçado, esverdeado, avermelhado ou mesmo enegrecido.



Aedes aegypti e Aedes albopictus

O pesquisador do IB explica que o gênero Aedes possui diversas espécies, mas são Aedes aegypti e Aedes albopictus os principais transmissores de arboviroses (vírus transmitidos por artrópodes) como a dengue, febre amarela urbana, Zyca e Chikungunya, por meio da picada de fêmeas contaminadas.

Os ovos são dispostos isoladamente ou em grupos podendo resistir sem o contato com a água por seis meses ou mais. O período de incubação dos ovos é variável ao redor de dois a três dias estando o embrião pronto para a eclosão. O ciclo biológico de ovo a adulto das espécies é curto, em torno de sete a 10 dias, dependendo das condições climáticas.

"Este período é curto devido a adaptação do inseto em se desenvolver em pequenos volumes de água. O estímulo para as fêmeas realizarem as posturas depende do volume de sangue ingerido, sendo seu número médio de 120 ovos para cada fêmea. As oviposições são realizadas nas paredes úmidas dos volumes de água, preferencialmente acima da superfície líquida", explica

Os criadouros são os recipientes artificiais, representados principalmente por pneus, latas, vidros, calhas e ralos entupidos, pratos de vasos, bromélias, bambus cortados, ocos de árvores, caixas d’água, cisternas ou mesmo lagos artificiais, piscinas e aquários abandonados.

Os adultos A. albopictus e A. aegypti são escuros, praticamente pretos, rajados de branco, com manchas prateadas nas regiões laterais do tórax e abdômen. Suas pernas são escuras com anéis brancos. As fêmeas atacam preferencialmente durante o dia, com maior intensidade ao amanhecer e no início do crepúsculo, picando principalmente os pés e pernas.

"Eles são mais silenciosos quando comparados ao mosquito comum, sendo muitas vezes imperceptíveis antes de realizarem as picadas. Aparecem frequentemente no interior dos domicílios, se escondendo em locais sombreados como atrás de armários, embaixo de móveis e em plantas ornamentais. Possuem baixa autonomia de voo, preferindo circular para se alimentarem nas proximidades dos locais onde se originaram", afirma o pesquisador.



Dicas para se prevenir e controlar os Aedes:

Colabore com a coleta de lixo do seu bairro. Não deixe pneus, latas e garrafas ao relento.

Em vasos de plantas ornamentais, substitua a água dos pratos enchendo-os até a borda com areia grossa, ou fure os pratinhos.

Mantenha a caixa d’água sempre limpa e bem tampada e filtros e potes de água bem fechados.

Se possível, use telas nas janelas e portas para dificultar a entrada de pernilongos no interior do imóvel.

Mantenha a piscina sempre limpa e clorada. Caso ela permaneça sem uso por longo período, esgote-a ao máximo e adicione cloro regularmente.

Não deixe acumular água sobre as lonas de proteção de piscinas. Mantenha lajes e calhas desobstruídas, limpas e sem pontos de acúmulo de água.

Mantenha sempre os ralos limpos, telados e se possível, adicione detergente, cloro, água sanitária ou desinfetante.

O uso de repelentes eletrônicos (sonoros) é questionável quanto a sua eficiência. Prefira os repelentes elétricos e os de uso tópico (quando não for alérgico aos componentes da fórmula). Sempre use produtos registrados e aprovados junto aos órgãos sanitários competentes, evitando fórmulas caseiras sem embasamento e comprovação científica.

Quando em infestações severas, procure sempre por uma empresa controladora de pragas para a execução do manejo adequado dos mosquitos.


 

Escolas são mais vivas com crianças

Quando em março de 2020, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, declarou que o mundo vivia uma pandemia do novo coronavírus, não poderíamos imaginar que as escolas brasileiras chegariam a ficar mais de dez meses fechadas. Toda a comunidade escolar foi pega de surpresa com algo nunca antes vivido – alunos, familiares, professores, coordenadores e muitos outros funcionários fundamentais para o bom funcionamento do ambiente escolar foram afetados.

Já em 2017, uma pesquisa da Universidade de Essex, realizada com 40 mil famílias em diferentes épocas do ano e divulgada no jornal The Economist, do Reino Unido, anunciava que as crianças são mais felizes quando estão na escola que durante os longos períodos de descanso. Essa tristeza foi explicada pela ansiedade da separação, causada pelo distanciamento dos amigos. Um estudo mais recente, da Universidade de Oxford, realizado com mais de 12 mil pais e analisados por uma equipe de psicólogos, concluiu que o comportamento das crianças da escola primária piorou durante o isolamento social, com um aumento de acessos de raiva e discussões.

Nos jovens, isso se refletiu com períodos de inquietação e não cumprimento das ordens dos adultos. O estudo concluiu que a saúde mental das crianças e jovens, incluindo o comportamento e a capacidade de prestar atenção, melhorou depois que retornaram à escola. Assim, o isolamento social revelou um crescimento nunca antes visto de transtornos emocionais, como ansiedade e depressão, nas crianças de idade escolar.

Mas não podemos deixar de citar que esse período trouxe também sérias consequências para o aprendizado dessas crianças. Primeiro porque muitos estudantes e professores não estavam preparados tecnologicamente – e esse tempo de adaptação atrapalhou todo o calendário letivo. Segundo, porque o ambiente escolar foi substituído por mesas de jantar, escrivaninhas apertadas no quarto escuro, cadeiras muitas vezes sem apoio para os braços ou até para as costas – isso quando o ambiente de estudo encontrado não foi um espaço compartilhado com outros membros da família, no qual a concentração e o aprendizado são extremamente prejudicados. 

A escola, por outro lado, sem as crianças, perdeu o seu brilho, a sua luz, a sua vida. O barulho no recreio, as crianças correndo e se trombando, o movimento pulsante… tudo parou. E a escola viveu períodos de inutilidade. Um elefante branco com carteiras, quadros e gizes inúteis. Agora, nada será como antes. A utilização da tecnologia - que pegou muita gente de surpresa e, até mesmo, despreparada – veio para ficar. As aulas remotas não vão acabar em 2021 e nem depois disso, elas serão parte do aprendizado, intercalando com as aulas presenciais – o que chamamos de ensino híbrido.

Ao voltar a receber alunos, seja em partes ou em sua totalidade, a escola volta a ter vida. Mas uma vida que foi profundamente modificada por um vírus invisível. Os professores terão que rever os seus papéis, os estudantes terão que retomar conteúdos perdidos ou incompreendidos para acompanhar os colegas, os gestores terão que flexibilizar o currículo, adaptar a infraestrutura e implementar protocolos de segurança que deverão ser seguidos por todos.

Cada um dos personagens dessa história terão que, juntos, encontrar uma forma de recuperar o tempo perdido, de voltar a vivenciar o que de melhor a vida escolar sempre ofereceu, conciliando com os avanços que a pandemia também trouxe. Vida nova para as escolas que, para voltarem a viver em sua plenitude, precisam estar cheias novamente. 

 

Celso Hartmann - diretor geral do Colégio Positivo.

Saiba o que foi suprimido da nova NR 18

 Alguns itens serão proibidos ou deixarão de ser exigidos a partir de 1º de agosto, informa o Seconci-SP

 

As construtoras devem se preparar desde já para atender as exigências da nova Norma Regulamentadora (NR) 18 – Saúde e Segurança e Saúde do Trabalho na Indústria da Construção, que vigorará a partir de 2 de agosto. É o que recomendam Ricardo Vaz Marcon e Wahyne Rodrigues de Lima, engenheiros de Segurança do Trabalho do Seconci-SP (Serviço Social da Construção).

Para facilitar o atendimento à nova NR 18, Marcon e Lima listaram cinco itens que foram suprimidos da norma, seja porque serão expressamente proibidos ou porque deixaram de figurar no texto. Saiba quais são:

·       Contêineres originalmente usados para transporte de cargas, nas áreas de vivência. Serão proibidos. Entretanto, o uso dos mesmos continuará permitido para armazenamento de materiais.

·       Bacias turcas nos sanitários. Fica impossível utilizá-las, pois a nova norma exige bacias sifonadas com tampo.

·       Ambulatório para canteiros de obra acima de 50 trabalhadores. Este item não aparece mais no texto da nova NR 18.

·       Escavação de forma manual de tubulões acima de 15 m. Ficará proibida. E atenção: os tubulões deverão ter diâmetro mínimo de 90 cm, serem encamisados, terem sistema de ventilação, acesso e saída de forma rápida e segura, e sistema de resgate. Requerem a realização de sondagem prévia. O sarrilho precisa ser projetado por engenheiro. Para operar abaixo de 15 m, o trabalhador precisará ter capacitação nas NRs 33 e 35.

·       Tubulões com ar comprimido. Serão proibidos a partir de 1º de agosto de 2023.

O Seconci-SP dispõe de equipe multiprofissional de técnicos e engenheiros de Segurança do Trabalho preparados, que poderão orientar e atender às necessidades das empresas no cumprimento das exigências da nova NR 18.


10 principais tendências do setor de segurança em 202

Apesar de o ano de 2020 ter sido extremamente atípico, a transformação constante no setor de segurança não parou. Várias mudanças significativas no uso da tecnologia estão até mesmo se acelerando. Por exemplo, o aumento de tecnologias de multipercepção, a convergência de sistemas de segurança, a popularidade da inteligência artificial e o surgimento de soluções em nuvem.

Essas mudanças estão expandindo e remodelando o escopo da indústria de segurança, desde manter pessoas e ativos protegidos até a criação de ambientes mais seguros, eficientes e inteligentes.

Olhando para o futuro em 2021, temos grandes esperanças e a Hikvision, líder mundial no fornecimento de soluções e produtos de segurança, gostaria de compartilhar algumas ideias e pensamentos incentivadores acerca das principais tendências que podem afetar o setor de segurança tanto a curto quanto a longo prazo.


1) Tecnologia de vídeo inteligente ajudando durante a pandemia 

Diante da pandemia, as empresas estão priorizando encontrar maneiras de retomar as operações com segurança. A tecnologia de vídeo inteligente tem mostrado grande potencial para ajudar as companhias a manter seus funcionários e clientes seguros ao retorno do trabalho.

Alimentadas por Inteligência Artificial, as câmeras de segurança monitoram locais com diversas pessoas para garantir que os funcionários sigam as precauções vitais de segurança – incluindo distanciamento social, uso de máscara e controle de fluxo – e fornecem rastreamentos iniciais de temperatura.

Os funcionários estão evitando contato físico desnecessário nesta época tensa graças ao hardware compartilhado, acelerando a tendência de sistema de controle de acessos sem toque que vimos no mercado. Vários modos de verificação sem toque – reconhecimento facial, reconhecimento de impressão palmar, códigos NFC e QR – estão sendo fortemente promovidos.


2) Uma percepção multidimensional

Por muito tempo a captura de imagens visuais foi o núcleo e a única capacidade de percepção dos sistemas de segurança por vídeo. Mas com o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias de detecção, computação de ponta mais avançada e algoritmos inteligentes, dispositivos e sistemas de segurança integrados que empregam vários sensores estão se tornando possíveis. Agora mais recursos de percepção como detecção por radar, imagens multiespectrais, medição de umidade e temperatura e detecção de pressão de gás estão sendo incluídos a câmeras de vídeo e sistemas. Essa inclusão estende os recursos de percepção dessas câmeras e sistemas de vídeo e amplia seus aplicativos, permitindo a coleta e o uso de informações multidimensionais. 

Por exemplo, uma abordagem promissora agora integra câmeras com tecnologia de radar de ondas centimétricas e milimétricas que pode estender a percepção além do alcance visual para detecção de objetos e rastreamento de movimentos até 100 metros de distância. Imagens multiespectrais são outra boa abordagem para as câmeras perceberem as informações do espectro de luz não visível. Por exemplo, a inovadora detecção por ultravioleta (UV) aumenta a capacidade de percepção das câmeras a ponto de capturar fenômenos de arco elétrico invisível. Esta tecnologia encontra uma aplicação importante em verificações de segurança em redes elétricas antigas.

Os recursos de percepção multidimensional desempenharão um papel fundamental para levar o setor de segurança por vídeo para o próximo nível e vemos um número crescente de dispositivos e sistemas de segurança integrados com vários sensores.


3) Visibilidade – A qualquer momento e sob quaisquer condições

Os usuários esperam desempenho ininterrupto de suas câmeras de vídeo, independentemente da estação, do clima e certamente da hora do dia. É vital ter câmeras que possam responder de forma eficaz para capturar imagens claras, não importando a hora do dia ou da noite ou se o tempo estiver ruim.

Atualmente, a tecnologia de imagem em baixa luminosidade que fornece imagens coloridas em ambientes escuros e à noite está se tornando popular no setor de segurança, e os clientes têm demonstrado preferência por câmeras com imagem colorida 24 horas por dia e 7 dias da semana. Agora mais câmeras front-end estão equipadas com tecnologia de imagem em baixa luminosidade para garantir que possam “ver” e reproduzir as cores da imagem durante o dia e à noite.

E em outras condições extremas como chuva forte, neve, nevoeiro ou poluição atmosférica como as câmeras garantem a visibilidade? Os profissionais do setor tendem a escolher imagens térmicas que medem o calor – ou radiação térmica – para gerar imagens a partir de seu campo de visão. Com a geração de imagens térmicas a imagem renderizada é muito menos afetada, mesmo pelas condições mais obscuras de luz.


4) Tecnologia 5G para UHD e segurança com vídeo sem fio

A tecnologia 5G pode trazer grandes mudanças para o setor de segurança. A maior largura de banda e a menor latência de 5G tornam possível a transmissão regular de imagens de alta qualidade e, com a adoção generalizada de câmeras de ultra-alta definição (UHD), podem apresentar novas oportunidades para segurança por vídeo.

Além disso, a transmissão sem fio confiável sobre a tecnologia 5G revolucionará o mercado de segurança de vídeo atualmente conectado. Nas próximas redes 5G as câmeras sem fio proliferarão e mais dispositivos de ponta serão conectados em locais remotos. Isso também facilitará a implantação ampla e rápida de aplicativos com IA em dispositivos de ponta.


5) Convergência de vários sistemas de segurança

Operamos em um setor onde os usuários esperam soluções abrangentes. O conceito de sistemas funcionando perfeitamente em conjunto há muito é desejado pela grande maioria dos profissionais de segurança.

Os benefícios de convergir vários sistemas de segurança – incluindo vídeo, controle de acessos, alarme, prevenção de incêndio e gerenciamento de emergência – em uma plataforma unificada são múltiplos, sendo a eficiência e a relação custo-benefício os principais. Por exemplo, quando um alarme dispara, um sistema integrado vincula automaticamente esse alerta à saída da câmera mais próxima para que toda a situação possa ser facilmente testemunhada a partir da central de monitoramento. Isso se traduz em uma redução considerável de tempo e esforço e, o mais importante, de custos. Gera economia na equipe, tempo do instalador, custos de manutenção separados, licenças de software separadas etc., tudo se soma para criar um pacote atraente para os clientes.

Além do mais, a convergência aumenta a escala das soluções de segurança. A infraestrutura existente atenderá e gerenciará as necessidades futuras na mesma plataforma central.


6) Transformação digital de empresas habilitada por sistemas de segurança por vídeo

Além de segurança e proteção, a oferta de sistemas de segurança por vídeo com valor agregado se expandiu para ajudar as empresas em nível corporativo em seus processos de transformação digital e para que obtenham percepções acerca das oportunidades de desenvolvimento.

Capacitadas por análises de IA, as soluções inteligentes de segurança por vídeo da atualidade são projetadas para aprimorar a automação e a eficiência operacional em vários mercados verticais, incluindo tráfego, varejo, fabricação, construção, educação e muito mais. Os varejistas, por exemplo, entendem melhor o tráfego de pedestres em suas lojas e otimizam suas estratégias de merchandising com a ajuda de soluções inteligentes por vídeo.

Essas soluções foram projetadas com painéis digitais para exibir dados e informações que vêm dos sistemas internos integrados de informações empresariais. Os operadores podem utilizar esses sistemas para obter atualizações de status em tempo real para ajudá-los a tomar as melhores decisões para seus negócios.

A tendência de transformação digital em muitas empresas apresenta grandes oportunidades para as empresas de segurança expandirem seu escopo e desempenharem um papel importante no futuro de um mundo inteligente.


7) Soluções de segurança aceleradas com base em nuvem

A tendência de “mudança para a nuvem” para empresas de todos os tamanhos se acelerou em todo o setor de segurança em 2020. Dos mercados de pequenas empresas ao nível empresarial, mais e mais empresas estão aproveitando atualmente os serviços em nuvem econômicos para estender a flexibilidade de suas operações, implementação e gerenciamento.

Os sistemas de segurança com base em nuvem, que reúnem segurança, rede, armazenamento, análises e gerenciamento, estão tornando a implementação muito mais fácil, pois não há necessidade de servidores e software locais. Isso economiza uma quantidade significativa de tempo e custos enquanto amplia ou reduz seus sistemas de segurança.

Por meio de uma infraestrutura de hospedagem em nuvem essas soluções também beneficiam os clientes com operações e manutenção remotas, alertando-os rapidamente acerca dos principais eventos de segurança e permitindo que se mantenham atualizados com as últimas versões de firmware, atualizações e serviços.


8) Maior computação de ponta para colocar IA em todos os lugares

A computação de ponta cada vez mais avançada tornou-se disponível para câmeras de segurança e vemos continuamente algoritmos mais inteligentes encontrando aplicações mais amplas. Isso nos faz acreditar que a computação de ponta tem uma boa chance de “colocar a IA em toda parte”.

O reconhecimento automático de números de placas de veículos (ANPR), alerta automatizado de eventos, contagem de pessoas, mapeamento térmico, detecção de estacionamento ilegal e detecção de capacetes, bem como uma série de outras aplicações de IA, estão se tornando populares no mercado de segurança. Com o aumento da computação de ponta e algoritmos de Inteligência Artificial otimizados será normal ver câmeras de segurança assumirem tarefas mais inteligentes em um futuro próximo para ajudar a aprimorar a segurança nas comunidades locais e a eficiência dos sistemas de dados.


9) Ecossistemas de aplicativos com IA aberta

Com os aplicativos com IA sendo utilizados em muitos campos novos, os requisitos de mercado para algoritmos de IA estão se tornando mais diversificados e a demanda por customização também está aumentando. Temos visto mais colaboração em todo setor e novos ecossistemas para satisfazer as várias necessidades do mercado.

Vários fabricantes ligados a segurança lançaram programas para manter seus dispositivos de ponta abertos para aplicativos com IA de terceiros. Isso traz uma maior variedade de funcionalidade inteligente enquanto os parceiros de desenvolvimento também se beneficiam da abertura.

Fornecer plataformas abertas de treinamento com IA para que os clientes criem e treinem diretamente seus próprios algoritmos é uma prática bastante comum em outros setores e agora está surgindo no campo da segurança física. Os clientes têm um entendimento mais profundo acerca de seus próprios negócios e será mais eficiente e eficaz para eles com plataformas de treinamento com Inteligência Artificial abertas e fáceis de utilizar para desenvolver seus próprios algoritmos com base em seus dados e necessidades específicas de segurança e negócios.


10) Ênfase na segurança cibernética e privacidade de dados

A segurança cibernética e a proteção da privacidade de dados têm sido um desafio para o setor de segurança desde o momento em que o primeiro dispositivo de segurança foi conectado à internet. Impulsionados pelo aumento das soluções com base em nuvem e uma série de tecnologias inovadoras como IoT, Big Data, 5G e IA, milhões de dispositivos e sistemas de segurança agora estão se juntando a essa rede conectada.

Proteger os dispositivos e sistemas de segurança contra ataques cibernéticos e estabelecer a privacidade dos dados são questões mais importantes do que nunca. A segurança cibernética continuará a ser uma preocupação para o setor em todas as etapas do processamento de dados, desde geração, transmissão e armazenamento até os aplicativos de dados e, finalmente, a exclusão.

“Confiança Zero” tem sido um conceito popular no campo da segurança cibernética e está pode ser uma ideia inspiradora para as empresas de segurança criarem padrões de segurança cibernética de alto nível com a postura de “nunca confie, sempre verifique”. O tempo dirá.




Hikvision

 https://www.hikvision.com/pt-br/

 

Conflito não é briga

 O corretor de seguros e mediador da CâmaraSIN João Golizia ressalta que o conflito é um fenômeno natural nas relações humanas, mostrando como a mediação pode ser a solução para resolver divergências 

 

Quem de nós nunca esteve envolvido em um conflito? Se você parou para buscar na memória situações de conflitos nas quais já esteve envolvido, pesquisas comprovam que, muito provavelmente, você faça parte de um grupo de pessoas para as quais, ao ouvir a palavra conflito, as ideias que lhes vêm à mente são: guerra, briga, disputa, agressão, tristeza, violência, raiva, perda e processo. Então, se conflito não é isso, o que seria?

Uma autoridade no assunto, Douglas H. Yarn, define conflito como sendo “um processo ou estado em que duas ou mais pessoas divergem em razão de metas, interesses ou objetivos individuais percebidos como mutualmente incompatíveis”. Portanto, podemos começar afirmando que, ao contrário do que possa parecer, o conflito não necessariamente consiste em um fenômeno negativo nas relações humanas, ao contrário, o conflito pode resultar em mudanças e resultados positivos.

Mais do que isso, a partir do momento em que o conflito passa a ser percebido como um fenômeno natural nas relações entre as pessoas e a ser encarado de maneira positiva, cria-se uma nova perspectiva para situações controversas, constituindo essa nova percepção do conflito uma das principais alterações da moderna teoria do conflito.

Voltando naquelas situações de conflito nas quais você lembrou de já ter se envolvido. Seria incorreto afirmar que, se não em todas, pelo menos em algumas delas (aposto que na maioria), ocorreu uma escalada progressiva, resultante de um círculo vicioso de ação e reação, de modo que cada reação se torna mais severa do que a ação que a precedeu, criando uma nova questão ou ponto de disputa?

Se você se enxergou nessa situação saiba que comprovou a teoria conhecida como “espirais de conflito”, adotada por alguns autores, dentre eles Rubin e Kriesberg. O que se observa, nesse modelo de espiral de conflitos, quando há duas partes envolvidas, com relação ao fato que originou o conflito, é que ambas as partes são, ao mesmo tempo, vítima e ofensor ou autor do fato.

Analisando as situações de conflitos nas quais você esteve envolvido em algum momento no passado, agora sob uma nova perspectiva após encerrado o conflito, qualquer que tenha sido o resultado, em muitas delas, para não dizer em todas, não teria sido melhor que houvesse um terceiro escolhido pelos envolvidos no conflito, que não tivesse nenhum tipo de interesse em favorecer uma das partes, que conhecesse profundamente sobre o assunto que gerou o conflito e com o firme propósito de facilitar o diálogo, fazendo com que as partes envolvidas solucionassem a situação?

Se você concorda que teria sido melhor, acabou de ser apresentado para a figura do mediador, que nos termos do parágrafo único do Artigo 1º da Lei 13.140/2015, é a pessoa que exerce a atividade de mediação na condição de “terceiro imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia”. Portanto, conforme legislação em vigor, os mediadores, durante o exercício da atividade de mediação, devem observar, dentre outras, as seguintes condições:


• Imparcial: não pode agir em favor de nenhum dos envolvidos no conflito, sob qualquer pretexto ou alegação, não permitindo que valores e conceitos de ordem pessoal interfiram na condução da mediação, bem como não aceitando qualquer tipo de vantagem ou favor que possa lhe ser oferecido;


• Sem poder decisório: conforme parágrafo 3o, do artigo 165, da Lei No 13.105/2015 (Código de Processo Civil), “o mediador (…) auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprio, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos”.

Independentemente de conhecer o sistema judiciário e as questões processuais, todos têm que ter em mente que ao entregar uma situação controversa para apreciação do judiciário, o que se está fazendo é pedindo para que o Estado, representado na figura do Juiz, decida pelas partes, ou seja, que um terceiro decida por você o que deve fazer ou deixar de fazer.

Embora o Juiz deva também agir com imparcialidade, uma das diferenças entre os procedimentos judicial e de mediação é que, enquanto no primeiro caso um terceiro (Juiz) decide pelas partes, que devem cumprir a decisão, no caso da mediação, o mediador irá atuar como facilitador da comunicação, de modo que as partes possam identificar, por si próprio, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.

O que parece melhor, alguém decidir por você e obrigá-lo a fazer ou deixar de fazer o que foi decidido, de maneira impositiva, ou você fazer ou deixar de fazer algo que foi decidido mediante consenso com a outra parte?

Esse é apenas um dos fatores que faz com que a mediação seja um meio de resolução de conflitos extremamente eficiente, sem por ora nos aprofundarmos em outras vantagens, como ganho de tempo, economia de recursos, confidencialidade, dentre outros.

Sendo assim, trazendo seus conflitos para a CâmaraSIN, você irá comprovar todos os benefícios que a mediação proporciona e seu caso será tratado por profissionais altamente qualificados no ramo inerente ao conflito que se apresenta, situação na qual todos os envolvidos só têm a ganhar. E o melhor: sem brigas.


Para quem duvidava da importância de um planejamento financeiro em 2020, ainda há tempo de mudar o pensamento

25% das empresas brasileiras fecharam as portas no ano passado e, para especialista, a pandemia não é a grande culpada


Uma pesquisa do Sebrae – Sobrevivência das Empresa no Brasil – mostra que a falta de planejamento é um dos principais motivos que levam 25% das empresas a fecharem no País. Em outros números, o descontrole das finanças faz seis em cada dez empresas encerrarem suas atividades antes de completar 5 anos, segundo dados do IBGE. Pequenas e médias empresas devem estar atentas se não quiserem entrar para essas estatísticas.

Entender o que é planejamento financeiro e sua importância para qualquer empresa, bem como conhecer o momento atual da empresa, é essencial para a sobrevivência em 2021. É o que explica João Tosin, CEO da Celero, startup paranaense que oferece um departamento financeiro online para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) de todas as regiões do País, fazendo da tecnologia um aparato indispensável para criar previsibilidade, controle e processo para empreendedores e empreendimentos.

Foi justamente a falta do planejamento financeiro prévio que fez a maioria das pequenas e médias empresas fecharem em 2020. Não podemos culpar exclusivamente a crise por isso, os empresários que não olham pra construção de um caixa sólido ficam muito expostos a mudanças no mercado, é claro que a Pandemia teve um impacto desproporcional, mas como algumas PMEs da mesma cidade, do mesmo segmento permaneceram vivas? Organização e gestão do caixa! Períodos de prejuízo, sempre acontecem na jornada de qualquer empresa, e sempre devem ser considerados no planejamento, ter estratégias contingenciais caso eles aconteçam é fundamental! Planejar e cuidar do caixa significa estar forte quando esse tipo de situação acontece”, diz Tosin.


Risco calculado

Pode ser difícil prever uma crise mundial gerada por uma pandemia, mas se levados em conta os prejuízos sazonais, até mesmo anos como o fatídico 2020, não devem desequilibrar as finanças. Por isso, a educação financeira ajuda tantos empreendedores a realizarem seus sonhos.

Para manter dinheiro em caixa, pagar as despesas, fazer os investimentos necessários e ainda obter lucro, “é importante montar um planejamento que esteja de acordo com a realidade da empresa, do mercado e com os objetivos que se deseja alcançar”, pontua Tosin. Isso se faz determinando condições, analisando a posição da empresa dentro do mercado, os produtos e serviços oferecidos, qual o público-alvo e se ele está sendo atingido. “Dizemos que o planejamento financeiro é o médico que mantém a saúde do caixa”.


Rotina e Controle

Em vez de perder tempo fazendo planilhas, uma boa opção é usar uma plataforma de automação de finanças, como a da Celero, que é pioneira nesse nicho de mercado. Deixar de lado, comparativos e cálculos manuais é sinônimo de resultados mais precisos e mais tempo para executar atividades produtivas. “Nossa plataforma é a única do mundo que automatiza toda a rotina financeira, transformando fotos ou imagens de documentos em relatórios financeiros e operações bancárias, isso não é apenas uma vantagem hoje em dia, é de fato uma necessidade do mercado em que vivemos”, conta Tosin.

Para conseguir aplicar o planejamento financeiro é importante saber controlar os gastos da empresa. O acompanhamento mensal do orçamento e do fluxo de caixa é essencial para isso. “Os dados desses documentos são lidos por meio de inteligência artificial, de forma imediata e precisa. Os números e comparativos que são gerados são reais e podem guiar os próximos passos da empresa. Sem falar na vantagem de ter um lugar para concentrar todas as informações sobre as receitas e despesas, permitindo visualizar o resultado do planejamento financeiro de forma mais compreensível, rápida e estratégica”, conclui o CEO da Celero.


Se você não desafia seus liderados, seu concorrente o fará

“Mar calmo nunca fez bom marinheiro”. A famosa frase retrata exatamente o que pode ser observado, cada vez mais, no ambiente corporativo. Nos tempos atuais, isso quer dizer que o profissional, independentemente do nível hierárquico, precisa estar apto a desenvolver diferentes tarefas, mesmo que algumas delas não digam respeito à sua área específica de atuação. É o que chamamos de polivalentes ou multifunções. Já as empresas precisam ter, entre outros aspectos, uma área estratégica de Recursos Humanos, a fim de ofertar oportunidades crescentes de desenvolvimento aos colaboradores.

Nesse sentido, é importante entender que um indivíduo que está na “zona de conforto” realiza apenas atividades que proporcionam desempenhos satisfatórios, limitando-se a uma falsa sensação de segurança. Essa situação impede a superação e a evolução de todos: tanto do profissional, quanto, consequentemente, da corporação. Afinal, ter as mesmas atitudes e esperar resultados diferentes é equivocado e não agrega valor nenhum ao trabalho nem à personalidade.

Por outro lado, encarar desafios faz parte do aprimoramento de qualquer pessoa. O ser humano é movido por provocações e estímulos constantes e pela novidade. É isso que motiva e gera o prazeroso “brilho nos olhos”, tanto na vida pessoal quanto profissional. Se o trabalho não oferece essas emoções, o desinteresse começa a aparecer. E, nesse momento, as empresas perdem os talentos para os seus concorrentes.

Assim, uma iniciativa fundamental é rever, permanentemente, as políticas de gestão de pessoas, com o intuito de apoiar o pleno conhecimento das principais competências e habilidades (soft skills) dos colaboradores, via assessment (ferramentas avaliativas). Além disso, o RH estratégico precisa atuar no desenvolvimento individual dos funcionários, criando incentivos, oportunidades e plano de carreira transparente.

Trabalhar com quem nos desafia é um dos principais ingredientes para nos tornarmos diferenciados e não acomodados. Mas, evidentemente, a organização e as lideranças não são as únicas que devem apresentar os desafios. Também o próprio profissional necessita traçar seus caminhos, uma vez que o protagonismo é essencial para quem quer ter êxito na carreira.

Aqueles que preferem ficar paralisados, usualmente não vão atrás de seus sonhos. Seguem a mesma rotina e deixam a vida passar, sem buscar o que realmente querem. Sabe aquela pessoa que está, há anos, insatisfeita no mesmo emprego? Ela é um exemplo clássico disso. E pior: muitas vezes, só reclama, tem baixa performance e nada faz para mudar o cenário, afetando, inclusive, o clima organizacional.

Portanto, quando os profissionais conseguem superar medos e encarar desafios, geralmente desenvolvem habilidades e competências até então pouco exploradas. É aí que descobrem potencialidades e se surpreendem com tudo que são capazes de fazer e de ser. Ainda vale lembrar que, com as constantes crises no Brasil, as empresas reduziram suas estruturas, atuando com um número menor de funcionários, em busca de mais resultados. Nesse cenário, têm optado por colaboradores mais sêniores e talentosos. Isso é um movimento crescente, até por conta da alta aplicação da tecnologia nas organizações.

 


David Braga é CEO - board advisor e headhunter da Prime Talent, além de professor convidado da Fundação Dom Cabral (FDC) e autor do livro “Contratado ou Demitido – só depende de você”. Ele atua, ainda, como embaixador da ONG ChildFund e conselheiro de RH da ACMinas.


47% dos brasileiros têm comprado mais online desde o início da pandemia, mostra Ipsos

Em decorrência da Covid-19, entrevistados do mundo todo estão frequentando o comércio local com menos frequência do que antes


A crise do novo coronavírus, e o consequente isolamento social a nível global, trouxeram mudanças significativas nos hábitos de consumo da população, com impacto especialmente em economias locais. Segundo a pesquisa Shopping During The Pandemic, realizada pela Ipsos com entrevistados de 28 países, 47% dos brasileiros têm feito mais compras online do que faziam antes da pandemia de Covid-19. No mundo todo, são 43%.

Os respondentes que mais aumentaram a frequência com que fazem compras online, desde o início da crise sanitária, foram os do Chile (59%), Reino Unido (55%), Turquia e Coreia do Sul (54%). Enquanto 47% das pessoas no Brasil estão comprando mais pela internet, 17% relataram comprar menos e 36% compram tanto quanto antes.

Com o aumento das compras em plataformas digitais, 36% dos entrevistados no país disseram que estão comprando menos em lojas pequenas, de comércio local, se comparado ao período pré-pandemia. Por outro lado, 49% afirmaram ir a lojas tanto quanto antes e 15% têm frequentado tais estabelecimentos com mais frequência do que antes da crise do novo coronavírus. No que diz respeito aos hábitos de compra, o brasileiro tem evitado frequentar lojas locais mais do que a média das nações. No mundo todo, o percentual de pessoas que tem saído menos para comprar em comércios da proximidade é de 30%.

Globalmente, as pessoas com poder aquisitivo mais alto tiveram o crescimento mais significativo nas compras online: 49% fazem mais compras pela internet do que antes. Entre os respondentes de baixa renda, são 37%; na classe média, são 43%.

O perfil que mais aderiu às compras online durante a crise de Covid-19, além de ser de alta renda, é também majoritariamente feminino e jovem. De todas as participantes do estudo, 45% disseram estar comprando mais pela internet, contra 41% dos homens. Além disso, 45% dos entrevistados com menos de 35 anos aumentaram o consumo online na pandemia, contra 40% entre os mais velhos, de 50 a 74 anos.

“Enquanto 49% das pessoas de classe alta aderiram às compras online no mundo, no Brasil o número chegou a 59%. Além disso, as mulheres brasileiras também foram mais seduzidas por esta modalidade de compra (53%, contra 45% globalmente). Sendo assim, é importante que as marcas que querem chegar até o consumidor digital do Brasil pensem em estratégias que atraiam estes públicos”, analisa Rafael Lindemeyer, diretor de negócios na Ipsos.


Restaurantes versus delivery

Assim como a ida às lojas físicas, o brasileiro tem evitado comer fora mais do que o resto do mundo. Dos respondentes do país, 67% declararam estar indo a restaurantes locais com menos assiduidade do que antes. Considerando todas as nações, são 63%.

Apesar da queda da clientela nos salões dos restaurantes de bairro, apenas 1 entre cada 4 brasileiros (25%) disse ter pedido mais delivery no período pandêmico. Em contrapartida, 35% estão comprando menos comida por delivery e 40% escolhem a modalidade de entrega em casa tanto quanto faziam antes.

De 28 países, apenas 8 apresentam um índice de pessoas que aumentaram o consumo por delivery mais alto do que o de pessoas que diminuíram o consumo por delivery. São eles: Chile, Colômbia, Malásia, Estados Unidos, Bélgica, Coreia do Sul, Alemanha e Holanda. Na média do mundo todo, 23% têm recorrido com mais frequência à entrega de refeições, contra 32% que estão pedindo menos delivery e 45% que não mudaram seus hábitos.

“Os indicadores refletem comportamentos adquiridos durante o confinamento. Comprar menos por delivery não significa que o mercado de aplicativos esteja prejudicado, pois está em plena expansão, mas sim que restaurantes que não se adequam a este novo canal perdem apelo ao consumidor. É importante que as empresas do ramo tenham uma estratégia para não ficar de fora do leque de decisão do comprador”, ressalta Lindemeyer.

As pessoas que menos têm saído para comer são mulheres: 66% do total de participantes do sexo feminino diminuíram suas idas a restaurantes, enquanto 59% dos homens fizeram o mesmo. A faixa etária de 50 a 74 anos está se prevenindo mais, pois 68% relataram queda na frequência com que comem fora. Entre aqueles com idade de 35 a 49 anos, são 64% e, entre os entrevistados com menos de 35 anos, 57%.

A pesquisa on-line foi realizada com 20.504 entrevistados de 28 países, com idades de 16 a 74 anos, entre os dias 20 de novembro e 04 de dezembro de 2020. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

 


Ipsos

www.ipsos.com/pt-br


Tendências de consumo no mundo digital em 202

 Freepik 
Com o impacto da pandemia o comportamento das pessoas se transformou rapidamente, impactando todos os níveis da vida. A relação das pessoas com a tecnologia e consigo mesmas, sofreu uma mudança drástica que mudou o cenário completamente. Os planejamento de marketing tiveram que ser refeitos e até o modo como as marcas estão construindo suas estratégias está sendo revisto. Isso faz com que as marcas tenham que se adaptar para sobreviver e prosperar nesses tempos complexos.

 
Listo abaixo algumas tendências de consumo que estão definindo o mercado digital neste ano e que as marcas devem ficar atentas:
 
O papel cada vez maior das compras online: pode-se dizer que as pessoas aprenderam a comprar sem sair de casa e esse hábito vai persistir. As marcas que ainda não criaram canais digitais, terão que se adaptar para sobreviver. Além disso, as redes sociais agora abrem novos canais de vendas que podem ser aproveitados.
 
Consumo de conteúdo a partir do sofá: com boa parte das pessoas continuando a realizar trabalho remoto e perdendo menos tempo no trânsito, por exemplo, acaba genrando muito mais tempo disponível para assistir vídeos em plataformas de streaming. Essa explosão no tempo de visualização pode ser uma grande oportunidade para as marcas, tanto na criação de campanhas digitais direcionadas, quanto nas estratégias de brandes content.
 
Um mundo com menos contato físico: a entrada no mercado do pagamento por aproximação, ou seja, sem contato físico e, o desenvolvimento de novas tecnologias de realidade aumentada e realidade virtual, abrem um mundo de oportunidades que pode ser explorado para criar novas experiências para as pessoas. Os consumidores estão dispostos a experimentar.
 
Gastos solidários: propósito e responsabilidade social corporativa serão requisitos obrigatórios para as marcas por demanda do mercado. Além disso o valor da comunidade ganha destaque em relação as atividades egoístas. As marcas tem que se conectar com esse desejo.
 
Automatização da comunicação: as pessoas querem cada vez mais a personalização das experiências. Uma maneira das marcas fazerem isso é através de Bots, que conversam com os clientes através da inteligência artificial. A tecnologia está avançando rapidamente e já consegue resolver boa parte dos problemas.
 
A diminuição da lealdade de marca: o crescimento das compras online transformou muitos produtos e serviços em commodities. Os millenialos e a geração Z tem menos lealdade as marcas, e eles estão tomando conta do mercado de consumo. Esse é um grande desafio para as marcas já estabelecidas que tem que se defender e, uma oportunidade gigante para as marcas entrantes se posicionarem nesse novo cenário.
 
Aumento da importância de saúde e bem-estar: tudo relacionado a saúde será top-of-mind para os consumidores. As pessoas também estão reconsiderando como investirão seu tempo e a tendência é investir cada vez mais em si mesmo. A valorização das experiências pessoais de evolução e qualidade de vida estão gerando impacto duradouro no mercado. As marcas devem olhar com muita atenção para esse segmento e proporcionar propostas de valor conectadas com essas novas demandas. Elas devem atuar para aumentar seu papel nas mudanças da sociedade e gerar impacto positivo no modo de como as pessoas vivem, gerando mais bem-estar e colaborando para aumentar o nível geral de saúde da população.
 
As marcas que estiverem atentas a essas mudanças terão muitas oportunidades para inovar, se conectar com seus consumidores e, além disso, gerar crescimento em novos mercados

 


D.J. Castro - Especialista em branding e
sócio-proprietário da Nexia Branding.


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