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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Varejo 4.0: quatro dicas para potencializar suas vendas em 2021

Especialistas apontam que adotar uma estratégia multicanal é a forma perfeita de lidar com a urgência de compra do consumidor contemporâneo

 

Poucos segmentos de mercado são tão disputados e passíveis de mudança quanto o varejo, principalmente em relação ao comportamento do consumidor. E para se manter relevante, é preciso se adaptar. Pensando nisso, grandes marcas nacionais e internacionais estão apostando na fusão do varejo físico com o digital para garantir uma maior lembrança de marca durante todo o processo de decisão de compra do cliente.

Neste sentido, nasceu a estratégia omnichannel, que significa “multicanal”. Mas o termo não se refere apenas a integração entre online e offline, e sim as oportunidades que surgem a partir do mundo digital. O objetivo da fusão é aumentar os touch points, ou seja, os pontos de contato entre empresa e consumidor. Entretanto, se engana quem pensa que basta estar presente em múltiplas plataformas para ser considerado omnichannel. Usar e otimizar diversos canais de marketing exige planejamento, treinamento profissional e acompanhamento de resultados.

“Existe um motivo para você querer estar presente em todas as plataformas, não é simplesmente estar por estar, mas sim por uma estratégia focada em fomentar acessos a outro canal”, explica Cezar Lima, sócio fundador da agência de marketing Stardust Digital. “Quando você cria uma campanha de pesquisa no Google, por exemplo, você depende da vontade do usuário em realizar aquela busca específica. Para ativar o desejo inconsciente de compra do consumidor, é preciso estar presente no dia a dia dele, seja em um outdoor, em uma revista ou nas redes sociais”, diz.

Nessa estratégia, não só os canais são integrados, mas a experiência do cliente é integrada aos canais. “É um ótimo jeito de mostrar que sua marca é confiável e está pronta para atender todas as demandas do consumidor, até mesmo aquelas que ele nem imaginou que tinha”, aponta. Segundo o especialista, uma estratégia omnichannel de sucesso exige complementariedade entre técnica e criatividade. “Seja qual for o segmento da sua empesa, o melhor a se fazer sempre é buscar uma agência de comunicação com conhecimento multicanal e atuação de ponta a ponta para colocar o planejamento em prática”, completa Cezar Lima.

Confira 4 dicas importantes na hora de adotar uma estratégia de varejo 4.0 no seu negócio:

 

1. Analise seu negócio e decida quais canais atendem melhor os seus objetivos.

Administrar vários canais de venda requer muito trabalho e dedicação. Por isso, antes de traçar sua estratégia, foque em três perguntas básicas: Onde estão os seus clientes? Como você pode chegar até eles? Quanto tempo e recurso você dispõe para atingir o objetivo final?

 

2. Integre todos os seus canais, mas dê uma atenção especial para cada um deles.

Embora todos os canais precisem estar integrados, é importante lembrar que cada um tem suas peculiaridades e precisa ser administrado como um elemento essencial da sua estratégia de venda. Após analisar seu negócio e decidir quais canais irá trabalhar, elenque prioridades.

 

3. Garanta um SAC consistente e de qualidade em todos os seus canais de venda.

O omnichannel é baseado na experiência de compra do consumidor, por isso é fundamental ter um bom SAC em todos os seus canais de venda.

 

4. Aproveite a tecnologia.

Lembre-se que o varejo 4.0 surge das oportunidades que o mundo digital oferece, então use a tecnologia a seu favor, como estratégias SEO e QR Codes. 

 

O Pix é realmente seguro? Novo sistema de pagamentos do Bacen possui diversas camadas de segurança para evitar fraudes

Para especialistas, o novo sistema é uma forma completamente segura e interoperável de pagamento, que vem para mudar a intermediação financeira do país

 

Com transferências realizadas 24 horas por dia, todos os dias do ano – incluindo finais de semana e feriados, o Pix mudou o jogo dos meios de pagamento, pois cada transação custa muito pouco. O novo sistema, além de ser muito rápido e ter uma disponibilidade nunca antes vista no mercado financeiro, é seguro e eficaz tanto para quem paga quanto para quem recebe. Desde que foi anunciado pelo Banco Central, em fevereiro de 2020, a novidade já era esperada com grande expectativa pelo mercado de pagamentos brasileiro e, até o momento, a espera valeu a pena. Sua estreia oficial aconteceu no último dia 16 de novembro, e desde então, as operações bancárias ganharam uma nova velocidade e disponibilidade.

O Banco Central divulgou um manual de segurança, com todos os requisitos que os bancos e demais instituições de pagamento devem seguir para evitar fraudes. Em resumo, todas as transações e dados dos usuários precisam ser protegidos por suas medidas de segurança principais: a criptografia e a autenticação. “Os protocolos de segurança do Pix são os mesmos que para TEDs e DOCs, só que a nova modalidade possui ainda mais camadas segurança que são oferecidas pelas próprias instituições, pois elas usam os recursos como reconhecimento facial e biometria disponíveis nos smartphones”, explica Renata Alba, Gerente de Risco e Compliance e Jurídico da fintech Juno (www.juno.com.br), especializada em desburocratização de serviços financeiros.  

Outro aspecto de segurança que o Bacen aponta é que o Pix substitui com tranquilidade a necessidade de dinheiro vivo em transações simples, como realizar compras no comércio, o que significa que os clientes não vão mais precisar carregar moedas e cédulas, diminuindo as chances de assaltos, por exemplo. “A primeira coisa que dá pra gente dizer é que a ideia do Pix é substituir o dinheiro em papel e isso por si só já é um movimento que traz mais segurança para o usuário final, que não vai precisar sair com dinheiro na carteira, evitando assaltos” afirma Marta Savi, responsável pelo Regulatório e Compliance da Juno.

Renata explica que por ser um sistema do próprio Banco Central, os processos de segurança envolvidos para que as instituições possam operar com o Pix são muito mais criteriosos do que em outros meios de pagamento, como o cartão de crédito, por exemplo. “É importante trazer também que as instituições que vão trabalhar como participantes diretos, como a Juno por exemplo, elas têm que ser autorizadas pelo Banco Central, e elas também tiveram que passar por todo um processo de homologação para poder oferecer Pix para seus clientes. Então foi um processo bastante longo, envolveu áreas de tecnologia, integrações, testes, e também a parte regulatória. Tudo isso para garantir a segurança do usuário e do comerciante que vai receber pagamentos por Pix”, ressalta a especialista.

Os participantes do Pix podem ser diretos ou indiretos. Entenda suas principais diferenças: 

Participante direto: os participantes diretos são as instituições autorizadas a operar pelo Banco Central. No sistema de pagamentos instantâneos do BC, o participante direto oferece uma conta transacional para o usuário final que, para fins de liquidação, é o titular da conta. 

Participante indireto: é a instituição que também oferece uma conta transacional para o usuário final, mas que não é titular da conta de Pagamentos Instantâneos no Banco Central nem possui uma conexão direta com o SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos). Esse tipo de participante utiliza os serviços de um liquidante no SPI com o objetivo de liquidar pagamentos instantâneos. 


Uma em cada 10 crianças relata aumento da violência durante uma pandemia, aponta relatório da Visão Mundial


Tabela da pág 14 e 15 do estudo


A pandemia tem refletido no aumento da violência contra crianças e adolescentes, segundo relatório divulgado pela organização humanitária World Vision, conhecida no Brasil como Visão Mundial. A organização ouviu crianças de 50 países, que pedem por proteção e que seus direitos sejam priorizados no contexto das respostas à emergência de COVID-19 em todo o mundo.

A pesquisa Act Now mostra que a violência aumentou no último ano, já que 81% das crianças entrevistadas dizem que viram ou enfrentaram violência em suas casas, comunidades ou online, desde o início da pandemia. A agência humanitária teme que, se as crianças não forem ouvidas ou protegidas, possam viver em risco. Os números sugerem que a violência contra as crianças pode aumentar entre 20% e 32% no futuro.

A organização alerta que até 85 milhões de crianças no mundo podem estar sob risco de violência física, sexual e/ou emocional, como resultado das restrições de mobilidade e confinamento necessárias para controlar infecções por COVID-19 - o que marca um retrocesso nos esforços contra a exploração e a violência contra as crianças.

Dana Buzducea, Diretora Global de Incidência de World Vision, afirma que "este ano foi particularmente difícil para as crianças mais vulneráveis. O novo coronavírus aumentou a pressão e as ameaças às crianças em todo o planeta, especialmente àquelas em contextos frágeis. Fica claro que temos outra epidemia em nossas mãos: a da crescente violência contra as crianças".

O estudo também revela que a pandemia impediu cerca de 80% das crianças de terem acesso a educação. Os adolescentes entrevistados pedem que os governos priorizem a educação como parte da resposta global à pandemia.

"Em todas as crises, as crianças, especialmente as mais vulneráveis, pagam o preço mais alto. A pandemia e esta crise, como nenhuma antes experimentada por nossa geração, já afetaram gravemente o acesso de muitos meninos e meninas à educação. O acesso a instalações vitais de proteção à criança, como escolas, linhas e grupos de apoio, têm sido completamente inacessíveis para as crianças quando elas mais precisam. O confinamento tem contribuído para diminuir a propagação do vírus, mas tem mantido crianças e adolescentes em péssimas condições", acrescenta Buzducea.

Desde o início da pandemia, a World Vision já alcançou 24 milhões de crianças em todo o mundo com educação, proteção, nutrição e apoio para meios de subsistência, como parte de sua resposta de emergência de COVID-19, com um investimento de US$ 350 milhões. Desse contingente apoiado pela organização, mais de 4 milhões estão na América Latina.

"Nossa experiência mostra que, quando as crianças são fortalecidas e apoiadas, elas não se tornam vítimas passivas, mas se tornam heróis anônimos em tempos desafiadores. Suas opiniões, sua voz e suas perspectivas devem ser ouvidas pelos tomadores de decisão. A World Vision está ao lado das crianças e adolescentes que exigem o respeito aos seus direitos e defende a legitimação da participação e do empoderamento das crianças, por meio do diálogo intergeracional. Suas vozes são cruciais, pois trabalhamos juntos para responder ao COVID-19 e restaurar as condições apropriadas para as crianças no futuro", conclui a diretora.

Clique aqui para acessar a íntegra do relatório Act Now (em inglês).

 

Sobre a Visão Mundial
A Visão Mundial Brasil integra a parceria World Vision International, que está presente em cerca de 100 países. No País, a Visão Mundial atua desde 1975, beneficiando 2,7 milhões de pessoas com projetos nas áreas de educação, saúde/proteção da infância, desenvolvimento econômico e promoção da cidadania. Seus projetos e programas têm como prioridade as crianças e adolescentes que vivem em comunidades empobrecidas e em situação de vulnerabilidade. Nesses 44 anos de atuação no Brasil, a Visão Mundial se consolida como uma organização comprometida com a superação da pobreza e da exclusão social.

visaomundial.org


Gastos no fim de ano: como se organizar financeiramente?

Saiba como poupar dinheiro para começar o próximo ano com saldo positivo

 

Após a instabilidade econômica ocasionada pela pandemia de coronavírus, uma das principais metas do brasileiro é se organizar financeiramente para aproveitar melhor 2021 e colher melhores resultados no futuro. O problema é que a volta do comércio aliada com promoções no fim de ano e o impulso de pessoas que passaram tanto tempo sem poder sair para comprar pode ocasionar uma avalanche de dívidas e gastos desnecessários.

Sílvio Azevedo, educador financeiro, diz que, nesse momento, o maior vilão da vida financeira é a tal impulsividade. “O final do ano já é um período comum em que se gasta mais. São as celebrações, troca de presentes, black friday e diversos tipos de promoções. Como estamos em uma fase em que o comércio precisa se recuperar dos acontecimentos do ano, essas promoções podem ficar ainda mais atrativas. Então, esse é o momento de se segurar e planejar com bastante sabedoria sobre quais serão seus investimentos e o que realmente é necessário”, comenta.

A primeira dica de Sílvio é colocar tudo o que realmente precisa ser comprado no papel. “Claro que queremos agradar nossos familiares e amigos com presentes e também à nós mesmos nesse momento. Então, faça uma lista de presentes e saiba ponderar os gastos. Evite sair sem nada em mente porque as chances de você comprar um produto que vai sair muito mais caro e em quantidade maior que o necessário são grandes”, afirma.

Outro ponto importante, é pensar nas lições que 2020 deixou para a vida financeira de cada um. “Muita gente se viu em um momento delicado pois não tinham uma reserva para lidar com imprevistos e crises financeiras. Agora, com o recebimento do 13ª, por exemplo, evite aquele pensamento de gastar mais dinheiro porque recebeu mais. Lembre-se de poupar um pouco e começar a fazer essa reserva tão necessária”, acrescenta.

E, por último, Sílvio destaca a importância da educação financeira. “Aproveite o fim do ano para fazer as suas metas e, uma delas, pode ser exatamente aprender a administrar corretamente o seu dinheiro. Lembre-se que essa é uma característica importante e cada vez mais essencial. Caso tenha dificuldade de fazer isso sozinho, busque ajuda profissional e pesquise muito com as ferramentas que tiver à disposição”, recomenda.

 

Como começar a se organizar em 2021?

Esse já pode ser o momento ideal para se planejar e organizar sua vida financeira no próximo ano. Para facilitar, Sílvio separou algumas dicas básicas sobre o assunto. Confira:

- Faça um balanço dos seus gastos durante 2020: o que você poderia ter economizado? Quais gastos foram desnecessários?

 - Organize as contas pendentes;

 - Programe uma reserva de emergência;

 - Faça investimentos: Essa também é uma ótima ferramenta para quem pretende realizar sonhos futuros. Investindo certo valor todo mês, você pode estabelecer uma meta para certo momento, como viajar, abrir o próprio negócio, entre outras.

 


Fonte: Sílvio Azevedo, administrador de empresas, com ampla experiência no setor bancário e consultoria, especialista em mercado e educação financeira. Membro do MDRT (Million Dollar Round Table). É diretor e fundador da AZV Investimentos (azvinvestimentos.com.br / Redes Sociais: @silviocazevedo)


Renovação da CNH pode ser feita pelos canais digitais do Poupatempo

Serviço está entre os que ganharam novos prazos com a revogação da resolução do Contran; desde maio deste ano, já foram mais de 1 milhão de solicitações só pelo app 

 

A renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pode ser realizada de maneira simplificada por meio do portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital. Isso permite que o cidadão solicite o documento com comodidade e segurança, sem precisar ir a uma unidade de atendimento. Desde maio deste ano, por exemplo, já foram mais de 1 milhão de solicitações só pelo app. Vale lembrar que o serviço está entre os que tiveram os prazos retomados, de acordo com a revogação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). 

“O Poupatempo soma mais de 90 opções disponíveis nas plataformas digitais, mantendo o mesmo padrão de eficiência e qualidade. Por isso, com a digitalização dos serviços públicos ofertados pelo programa, as pessoas podem resolver suas pendências de forma rápida e simples, sem precisar sair de casa”, afirma Murilo Macedo, diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo. 

Para requisitar a renovação da CNH, por meio dos canais digitais, é necessário seguir as seguintes condições: ter habilitação com foto e em situação regular (nem suspensa, nem cassada); possuir habilitação vencida ou a 30 dias do vencimento; não solicitar alteração de dados (inclusão ou exclusão), exceto exercício de atividade remunerada, nome do pai, número do RG e rebaixamento de categoria; e não ter um processo de transferência ou renovação de CNH em andamento. Importante pontuar que, se for necessária a mudança para uma nova foto ou se a coleta de biometria do motorista não for validada pelo médico ou psicólogo, o serviço deverá ser feito pessoalmente no Poupatempo, mediante agendamento. Além disso, para dar início ao processo de renovação da CNH das categorias C, D ou E será exigida a realização do exame toxicológico. Após concluído todo o procedimento, o cidadão recebe o documento no endereço cadastrado no sistema do Detran.SP.  O tutorial para o serviço de renovação da habilitação está disponível no link:  www.youtube.com/watch?v=e3EKwTGxJlA

Segundo o novo cronograma do Contran, o prazo para quem teve a CNH vencida em janeiro deste ano se estende e, agora, deve ser renovada até janeiro de 2021. Os cidadãos que tiveram seus documentos vencidos em fevereiro de 2020, precisarão renová-los até o mesmo mês do ano seguinte, e assim sucessivamente durante todos os próximos meses. A regra também se aplica à Permissão para Dirigir (PPD) e Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC). 

O presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto, reforça que não há necessidade de se deslocar às unidades do Poupatempo e Detran com correria, especialmente nesse período de pandemia. “Podemos seguir o calendário estabelecido com tranquilidade e organização. Lembrando que as pessoas já podem concluir diversos serviços pelos canais eletrônicos, incluindo a renovação da CNH”, concluiu. 

Além da própria renovação da CNH, a partir de 1º de dezembro de 2020, outros serviços que tiveram os vencimentos prorrogados, como a transferência de propriedade e registro, e licenciamento de veículo 0 km, precisam ser regularizados. 

 

Protocolos de segurança 

As unidades do Poupatempo adotam medidas preventivas e protocolos sanitários, seguindo as diretrizes do Plano São Paulo, para minimizar os riscos de transmissão e garantir a segurança da população e dos colaboradores.  

O Poupatempo reduziu a capacidade de atendimento, priorizando serviços que necessitam da presença do cidadão para ser concluído, como a solicitações de RG, transferência interestadual e mudança nas características do veículo. O acesso às unidades só é permitido mediante agendamento e com cinco minutos antes do horário marcado. Além disso, há obrigatoriedade do uso de máscaras, medição de temperatura, higienização das mãos com álcool em gel e dos calçados com tapete sanitizante 

Pelos canais digitais do Poupatempo é possível acessar mais de 90 opções de serviços online, como solicitação da segunda via da CNH, carteira de trabalho, seguro-desemprego, licenciamento de veículos, entre outros. Lembrando que, para marcar atendimento presencial, além de consultar informações, endereços e horários de funcionamento dos postos, basta acessar www.poupatempo.sp.gov.brou baixar o aplicativo Poupatempo Digital. 


Pesquisa revela que 73% dos brasileiros não guardam dinheiro

Levantamento conduzido pela Acordo Certo também evidencia como a falta percepção sobre finanças pessoais e planejamento financeiro influencia o cenário


A Acordo Certo, empresa de renegociação de dívidas 100% online com foco no bem-estar financeiro do consumidor, realizou uma pesquisa quantitativa online com 1.428 entrevistados entre 16 e 24 de outubro de 2020 sobre a atual situação financeira dos consumidores. Os resultados mostram que 73% destes não guardam dinheiro e, de modo geral, sentem dificuldades em manter uma vida financeira saudável. “Os resultados refletem como é difícil incorporar lições de educação financeira ao dia a dia do brasileiro”, comenta Thales Becker, CMO da fintech. 

Cerca de 75% do entrevistados tiveram dificuldades em pagar as contas nos últimos meses e o grande responsável por este número é a falta de planejamento financeiro, apontado por cerca de 59% dos entrevistados, fator que evidencia também uma falta de percepção sobre os ganhos e gastos. Apenas 39% afirmam gastar mais do que ganham, enquanto 55% dizem estar sempre no vermelho. “Existe um pensamento muito enraizado em nossa cultura de que produtos como cartão de crédito e cheque especial são uma extensão da renda e isso leva as pessoas a não terem consciência que estão gastando mais do ganham”, afirma Becker. 

Mais da metade dos brasileiros estão endividados, segundo pesquisa do Ipea. Apesar do peso da palavra, as dívidas não são necessariamente uma coisa ruim. Financiamentos podem ser saudáveis para compra de bens duráveis, viagens, despesas com saúde, entre outros inúmeros motivos. No entanto, o crédito rotativo do cartão é o grande vilão causador do endividamento da população. Quando o consumidor não paga o valor integral da fatura, entra em uma bola de neve dos juros e uma compra de valor baixo, depois de pouco tempo se torna em uma cifra alta.

Sem ter a clareza sobre o orçamento, fica mais difícil guardar dinheiro. Mesmo com todas as contas em dia, se a pessoa não tiver nenhuma “sobra” que possa ser guardada, poderá ficar mais vulnerável a adquirir dívidas. “Isso porque, caso aconteça uma emergência, como um problema de saúde ou a necessidade de fazer um reparo na casa ou carro, será preciso recorrer ao cartão de crédito, cheque especial, empréstimo ou parcelamentos para conseguir lidar com o ocorrido. Por isso, é importante se planejar para construir uma reserva de emergência, mesmo que leve mais tempo do que o esperado para juntar”, explica Becker.

Apesar do aperto no orçamento, as pessoas se mostram preocupadas em manter as contas em dia. Cerca de 63% dos ouvidos afirmam ter pago alguma dívida com medo de ver seus nomes negativados e incluídos nos órgãos de proteção ao crédito. Exemplo disso é que pela Acordo Certo, entre dia 16 de março e 15 de junho foram fechados 924.640 acordos totalizando mais de R$ 319 milhões e mais de R$ 382,8 bilhões em descontos. Importante notar que mais de 50% dessas dívidas giram entre R$ 50 e R$ 250, e muitas destas pessoas nem sabiam que estavam com o nome sujo.

“São pessoas preocupadas, realistas e com um olhar atento ao complexo cenário econômico que temos pela frente. Eles já perceberam que limpar o nome lhes dará mais acesso ao crédito e será um respiro para suas famílias. Renegociar dívidas, diminuir juros, alongar prazos até que a situação financeira volte ao normal. Estamos lado a lado nessa missão, juntos, vamos atravessar este período difícil”, finaliza Becker.


Inteligência artificial para desenvolvimento de relações governamentais mais eficientes

Na sua necessidade de entender o mundo, o ser humano questiona os mecanismos de funcionamento da mente. Os mistérios da mente intrigam desde o mais entendido até o mais cético às coisas da cabeça humana. O primeiro estudo que conceitua a possibilidade de criação de uma inteligência igual à humana é datado do século XX. As dinâmicas e os mecanismos do funcionamento da mente que, tanto intrigaram aos filósofos e cientistas, seriam suficientes para o desenvolvimento de uma inteligência tão avançada como a nossa? A partir disso, desenvolveram-se tecnologias cognitivas que, dito de maneira leiga, tentam simular o funcionamento do cérebro humano e a estas tecnologias chamou-se Inteligência Artificial. 

A Inteligência Artificial (IA) é o agrupamento de várias tecnologias como algoritmos, sistemas de aprendizagem e outras que conseguem simular capacidades tipicamente humanas como, por exemplo, o raciocínio, a percepção e a habilidade de análise para tomada de melhores decisões. Acessando grandes volumes de dados, estas tecnologias podem “aprender”, possibilitando a ampliação da sua capacidade de análise e decisão.   

A partir dessas soluções, a IA pode trazer também vantagens estratégicas importantes para as empresas. A tecnologia pode auxiliar na simplificação de processos e análises para tomada de decisões baseadas em dados. Ela é capaz, também, de clarificar e organizar os dados, quando não estruturados, automaticamente. As soluções apoiam-se também na segmentação e replicabilidade dos processos, tornando possível a escalabilidade e a automação de atividades lógicas. Além disso, reduzem erros, riscos, custos operacionais e realizam previsões que podem direcionar estratégias. 

 As tecnologias cognitivas já estão tendo um impacto profundo no trabalho das relações com o governo. Aplicativos baseados em IA podem gerar informações a partir de grandes volumes de dados, reduzir atrasos na implementação, cortar custos, superar restrições de recursos, libertar trabalhadores de tarefas que podem ser automatizadas, melhorar a precisão das projeções e injetar inteligência em processos. 

Neste campo, traçando um ponto específico, a Inteligência Artificial está sendo usada para prever a possibilidade de aprovação de projetos de lei em tramitação no legislativo brasileiro. Existem empresas que oferecem soluções em que utilizando sua base de dados e por meio de algoritmos conseguem analisar continuamente a tramitação dos projetos nas casas legislativas para traçar padrões sobre a possibilidade de aprovação ou rejeição. Com esta informação os usuários passam a ter informações que indicam a tendência de aprovação de um projeto e podem calibrar suas estratégias baseados nestes conhecimentos. 

Utilizando de algoritmos de Inteligência Artificial, foram gerados diferentes modelos que analisam os projetos de lei e classificam os projetos, indicando a probabilidade de aprovação. Com isso, as empresas ganham a oportunidade de antever a aprovação de um determinado projeto e adequar a estratégia com base nisso.

Para o mercado, é possível desenvolver mais soluções que aproveitem o grande volume de dados gerados pelos órgãos governamentais e casas legislativas, garantindo a auditabilidade, a segurança jurídica e a capacidade de fiscalização, tanto para os cidadãos quanto para as empresas. 

Prever tendências, entender processos e traçar caminhos de ação são aspectos essenciais do tipo de informação gerado pela tecnologia de Inteligência Artificial. Dando a uma máquina a capacidade de predizer a probabilidade de aprovação de um projeto, tendo como resultado um gráfico de probabilidades ao longo do tempo, o Termômetro gera grande vantagem estratégica, viabilizando foco e planejamento para os usuários, com informação confiável e gerada automaticamente.  

 



Lydia Assad - jornalista formada pela Universidade de Brasília e gerente de contas estratégicas da Inteligov, apoiando áreas de Relações Institucionais e Governamentais a atuar com inteligência junto aos Poderes Legislativo, Executivo e Agências Reguladoras.


Lucas Piffer - CTO da Inteligov - Engenheiro de Software há quase 10 anos, o profissional traz em sua bagagem profissional a experiência no setor de pesquisa e desenvolvimento da HP, em Porto Alegre, além de vivência no setor de inovação do Grupo A Educação e como desenvolvedor na ADP. Possui como missão ser a resposta mais confiável e rápida para problemas de Engenharia de Software e IA aplicada a indústria.  


Natal Digital: como não cair em golpes nas compras de final do ano

Assim como mudanças no mercado de trabalho, a pandemia também modificou a forma em que as pessoas consomem os produtos; especialista em Direito do Consumidor esclarece as principais dúvidas sobre o assunto e lista os cuidados que os consumidores devem tomar nas compras natalinas


 

As festas de final de ano estão batendo na porta e, junto com elas, surge a vontade das pessoas de realizarem as compras, com a chegada do décimo terceiro. Mas assim como a pandemia mudou vários aspectos das rotinas das pessoas, também alterou a forma em que as pessoas passaram a consumir e a expectativa é que as vendas online aumentem ainda mais nesse período. 


Para se ter uma ideia, de acordo com relatório2020 Salesforce Holiday Insights and Predictions” divulgado, a especialista em Customer Relationship Management, Caila Schwartz, espera, em um âmbito global, que o comércio online cresça em 30% durante o Natal, alcançando um número de 940 milhões de dólares. “Tudo será diferente, até porque os estabelecimentos não vão poder receber filas ou mesmo aglomerações. Os comerciantes que não respeitarem as regras de distanciamentos, este ano, poderão levar multas ou até mesmo interdição e cassação de alvará de funcionamento”, explica Plauto Holtz, advogado, especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz e Associados.

 

Ele ainda complementa que, com o cenário de compras digitais, é preciso que as pessoas fiquem atentas a possíveis golpes cibernéticos. Abaixo, o especialista listas os pontos importantes sobre o assunto:

 

Muitas pessoas vão optar por comprar pela internet. Quais são os principais cuidados que devem ter? 

 

Sem dúvidas a maioria dos consumidores irão optar por compras online - isso já acontecia em outras datas como essas, mas agora a tendência é aumentar ainda mais. Por isso, é preciso tomar cuidado com golpes. “Não acesse links de sites desconhecidos. Eles podem ter mecanismos que roubam dados e senhas. Além disso, minha dica é dar preferência aos sites que tenham aquele famoso cadeado do lado esquerdo ao endereço eletrônico”, aconselha o especialista.

 

Além da pandemia também temos a LGPD, qual o impacto da lei agora no Natal? Tanto nas compras online como presenciais? 

 

A Lei de Proteção de Dados (LGPD) visa, entre outras medidas de segurança, evitar o uso abusivo e ilícito de cruzamento de dados, para oferecer e ofertar produtos relacionados às pesquisas do consumidor, sem que ele tenha autorizado. “Como é uma lei nova, ainda muitas empresas estão desrespeitando”, explica Plauto.

 

Quais os principais cuidados que os consumidores devem tomar ao fazer compras no Natal? 

 

A dica nesse item é comprar com antecedência. “Deixar para última hora pode fazer com que o consumidor queira ir aos shoppings e comércios presenciais, aumentando o contágio com a covid-19. Por isso, indico se planejar, comprar com a razão, e não com o coração, pois a conta pode ser grande. Tenha juízo no bolso”, comenta.

 

Caso o consumidor caia em um golpe online, como ele pode agir? 

 

Se não tomar cuidado com os pontos citados acima, o consumidor pode cair em um golpe, ainda mais no final do ano que existem várias pessoas se aproveitando do momento. “Dificilmente a pessoa terá acesso ao dinheiro perdido. Mas é necessário fazer um boletim eletrônico de ocorrência policial” finaliza Plauto Holtz. 




 

Plauto Holtz - É advogado, ex-presidente da comissão de direito do consumidor da OAB Sorocaba. Com 16 anos de experiência, também é especialista em direito previdenciário, ex professor Universitário pela faculdade UNIP e perito Grafotécnico. Também é sócio-fundador do Holtz Associados um escritório de advocacia focado em oferecer soluções jurídicas sólidas e multidisciplinares na área do direito, medicina e segurança do trabalho,  atende clientes dos mais variados setores da economia, seja no campo da indústrias como também pessoas físicas e clientes do setor do comércio varejista, educação, tecnologia e instituições financeiras


Pandemia, Educação e transformação digital: não é possível voltar atrás

A pandemia trouxe novas necessidades, além de amplificar as que já existiam no ambiente escolar, e acelerou a revolução digital na Educação. O fechamento das escolas virou toda a comunidade escolar de cabeça para baixo. O currículo não estava adaptado para um novo formato, bem como os professores não estavam preparados para ensinar de maneira remota. Uma pesquisa do Instituto Península revelou que, após seis semanas de isolamento, 83% dos professores brasileiros ainda se sentiam nada, ou pouco, preparados para o ensino remoto. Quase 90% dos docentes nunca tinham dado aula virtualmente antes da pandemia e 55% não tiveram qualquer suporte ou capacitação durante o isolamento social para ensinar fora do ambiente físico da escola.

Já os estudantes, em suas casas, precisaram de muito mais do que uma conexão wi-fi e uma tela para absorver o conteúdo das aulas remotas. Acostumados com milhares de estímulos simultâneos, vimos que é muito difícil mantê-los concentrados por 50 minutos em uma única tela. E os menores, em fase de socialização e alfabetização, tiveram que aprender a brincar e a ler as primeiras palavras à distância. As escolas e os educadores perceberam, então, que a transformação digital não se resume a aplicar a mesma aula em formato digital, mas sim a uma mudança cultural (e estrutural) na maneira de ensinar e aprender dentro e fora da escola.

Com o tempo, a tecnologia se tornou a mais poderosa aliada da escola e dos estudantes, digitalizando diversos processos de aprendizagem. Educação 4.0 e 5.0, realidade virtual, computação em nuvem, IoT, gamificação, ambientes virtuais de aprendizagem, redes sociais, bibliotecas virtuais, realidade aumentada, m-learning, u-learning, metodologias ativas e tantos outros conceitos foram sendo incorporados às práticas de ensino, com o objetivo de reduzir distâncias, aumentar o engajamento, personalizar o aprendizado, facilitar o acesso ao conhecimento, melhorar o desempenho, aumentar o alcance e garantir resultados melhores para todos os envolvidos.

Diante desse cenário, a mudança das escolas e seus mindsets para se adaptar à transformação digital é fundamental. O erro mais comum, porém, não é a resistência à digitalização de processos. A tecnologia, por si só, não é suficiente para a transformação digital. Porque a tecnologia não funciona se o ser humano não souber fazer uso dela. Ou seja, não adianta implantar os melhores materiais didáticos, com recursos de realidade aumentada, gamificação e inteligência artificial, se não tivermos professores capacitados e alunos preparados para usar toda essa tecnologia em benefício do aprendizado. Um plano efetivo de integração de tecnologia requer a participação de todos. É uma mudança estrutural nas escolas, que deixam de ver a tecnologia como um recurso pontual para utilizá-la no cotidiano.

A transformação digital na Educação abrange a complexidade de repensar os processos, os modelos de negócio e a experiência dos alunos, familiares, professores e demais agentes da comunidade escolar por meio de uma completa imersão na tecnologia digital. Os estudantes precisam compreender que esse novo cenário traz mais autonomia para o aprendizado, permitindo que eles tenham um papel de protagonismo. Além disso, os professores devem reconhecer a flexibilidade que a tecnologia oferece, além dos recursos que qualificam os métodos de ensino, produzindo resultados mais satisfatórios.

Importante ter em mente que a transformação digital da escola não acontece de uma só vez, nem tem data para terminar. Ela acontece todos os dias, o tempo todo. É uma adaptação às exigências e às novidades do mundo. É um processo que acontece ao vivo e fica ultrapassado rapidamente. O que não pode sair do foco é a qualidade do serviço educacional prestado. Os alunos devem sentir que estão aprendendo tanto quanto, ou mais, do que antes.

No Brasil, os desafios ainda são gigantes. Mas uma coisa é certa: a tecnologia veio para ficar e não existe mais escolha: nós teremos de nos reinventar. A Educação nunca mais será como antes e não é mais possível voltar atrás. Sejamos todos bem-vindos à Nova Educação.

 


Daniel Gonçalves Manaia Moreira - diretor geral da Positivo Soluções Didáticas


Big Data pode reverter histórico de obras públicas paradas no Brasil

Em janeiro, os prefeitos eleitos assumirão seus cargos. Passada a euforia das campanhas, será hora de colocar a mão na massa e trabalhar para cumprir as promessas. Entre elas, certamente está a continuidade a obras abandonadas por governos anteriores.

Estima-se que existam cerca de 14 mil obras paralisadas no Brasil. O problema é tão crônico que quase 40% das empresas do setor de construção afirmam ter grandes obras de infraestrutura – como pontes, viadutos e túneis – paradas. E a maioria há mais de um ano. A melhor forma de sanar esse problema é por meio da tecnologia, e o Big Data, demonstra ser a melhor opção.

Infelizmente, a construção civil no Brasil ainda é bastante artesanal. Existem vários profissionais diferentes – engenheiro civil, eletricista, arquiteto, mestre de obra, entre outros – e a falta de informação e comunicação entre eles acaba gerando uma série de falhas e desperdícios, tanto de tempo quanto de dinheiro. Com o Big Data, tudo isso pode ser facilmente resolvido.  Com a correta coleta e análise de um grande volume de dados, é possível fazer projeções, analisar correlações, verificar padrões e até gerar insights relevantes para o bom andamento de uma obra.

Um dos maiores desafios da construção é reduzir o desperdício de materiais. Ao fazer as projeções de consumo manualmente, as perdas costumam ser grandes. Já com a adoção da tecnologia, ela pode chegar a zero, graças ao controle total das informações que auxiliam em uma melhor tomada de decisão. É possível até fazer o planejamento da obra com base nas condições meteorológicas, priorizando as etapas internas em dias de chuva, por exemplo. Com isso, a produtividade aumenta significativamente.

Outra aplicação relevante do Big Data na construção civil é na gestão da obra como um todo. Por meio dessa tecnologia, é possível gerenciar as plantas, as etapas da obra, o cronograma, o controle de materiais e gerar relatórios precisos sobre todas as fases, produzindo e distribuindo as informações relevantes a todos os profissionais envolvidos. Dessa forma, fica muito mais simples programar as próximas ações, evitando que pessoas e materiais fiquem parados.

No caso de obras públicas, a tecnologia ganha ainda um outro papel: o de ajudar a população na fiscalização. O Big Data promove muito mais transparência para as obras, permitindo que os próprios cidadãos consigam verificar se o preço dos materiais está compatível com os do mercado ou se estão superfaturados, se a obra está andando conforme o cronograma planejado e, principalmente, se ela será entregue dentro do prazo prometido. É muito mais transparência para o setor!

Para os prefeitos que irão assumir seus mandatos, contar com esse tipo de tecnologia é fundamental para dar continuidade às obras exatamente do ponto em que pararam, sendo possível analisar aspectos de melhoria ou mesmo alterações, sem gerar desperdício de tempo e muito menos de dinheiro público. Trata-se de uma ferramenta essencial para darmos um salto na gestão pública, reduzindo os impactos das trocas de governo a cada quatro anos.

O melhor é que, além de ser uma tecnologia simples de adotar, o retorno sobre o investimento é muito rápido, podendo variar entre um e seis meses. Ou seja, falta de dinheiro não pode servir de desculpas para que governos de todas as esferas – municipais, estaduais e federal – não implementem o Big Data para a gestão de suas obras. Essa é a nossa melhor oportunidade para melhorar a acessibilidade, a transparência e a gestão pública em nosso país, promovendo um salto na nossa tão deficiente infraestrutura.



Wanderson Leite - idealizador do YES Menu. Formado em administração de empresas, ele também está à frente da Prospecta Obras, Big Data capaz de mapear obras em andamento e a iniciar em todo o país; da ProAtiva, app de treinamentos corporativos digitais; e da ASAS VR, startup que leva realidade virtual para as empresas.

www.prospectaobras.com.br

 

Homens de 18 a 25 anos são os que mais se arriscam em ultrapassagens perigosas

 Estudo foi realizado com o simulador de direção da EESC, capaz de reproduzir virtualmente qualquer rodovia de forma realista. Foto: Henrique Fontes - EESC/USP



 

 Pesquisadores da USP realizaram experimentos com dezenas de voluntários em um simulador de direção que reproduz de forma realista qualquer tipo de rodovia

 

Um estudo realizado na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP revelou que homens de 18 a 25 anos tem uma probabilidade 42% maior de se arriscarem em manobras de ultrapassagem em pista simples, considerada a mais perigosa das rodovias, do que homens mais velhos e mulheres. O número corrobora com os registros nacionais de trânsito que mostram que jovens e adultos do sexo masculino são a grande maioria das vítimas fatais de colisão frontal.

O trabalho foi desenvolvido no Departamento de Engenharia de Transportes (STT) da EESC, sob coordenação da professora Ana Paula C. Larocca. Para elaborar a pesquisa, os cientistas convidaram 100 voluntários de todas as faixas etárias e com habilitação para participar de experimentos em um simulador de direção capaz de reproduzir virtualmente qualquer tipo de rodovia de forma realista. O equipamento conta com três telas que projetam as imagens da pista, sistema de som, cockpit de carro equipado com volante, pedais e alavanca de câmbio, além de quatro câmeras com um software que acompanha o olhar dos motoristas e avalia se os condutores estão observando sinalizações e objetos durante o caminho. Uma rodovia de pista simples com mão dupla foi projetada especialmente para a pesquisa, propondo aos motoristas que fizessem as ultrapassagens no momento em que julgassem adequado. 

 

“A pesquisa comprovou que jovens do sexo masculino tendem a se arriscar mais neste tipo de ultrapassagem perigosa. Observamos que eles colavam bastante na traseira do veículo da frente e realizavam várias tentativas mal sucedidas de ultrapassagem, tendo que retornar à posição de origem. Muitas vezes eles faziam ultrapassagens enquanto um veículo vinha no sentido oposto, ao contrário das mulheres, que esperavam o carro passar. Esse comportamento mais agressivo dos homens dessa faixa etária pode ser explicado por um maior excesso de confiança, que acaba elevando o risco da condução, tanto é que eles fazem parte do grupo que mais se envolve em acidentes”, explica a docente.

Segundo o DATATRAN, banco de dados da Polícia Rodoviária Federal, 94% dos condutores envolvidos anualmente em acidentes de colisão frontal no Brasil são homens. Entre 2008 e 2018, foram 15 mil mortes, sendo que motoristas entre 20 e 50 anos são os que mais aparecem nas tragédias. No mesmo período, ocorreram ao todo no país 1,5 milhão de acidentes em rodovias federais e, embora as colisões frontais representem apenas 3,2% do total, elas são responsáveis por 31% das mortes: em dez anos, foram 25 mil óbitos registrados, além de 17 mil feridos graves e 25 mil feridos leves.

 

A pesquisa da USP também demonstrou que homens de 25 a 35 anos têm 36% mais chances de se arriscarem em ultrapassagens em pista simples do que homens mais velhos e mulheres. De acordo com a professora Ana Paula, resultados como os obtidos no trabalho podem colaborar para a criação de campanhas de conscientização, de estímulo ao bom comportamento e de percepção de risco voltadas a esse público. Além disso, outras possíveis ações são a instalação de novas placas, estabelecimento de normas técnicas, obras de infraestrutura ou até, em último caso, a total reformulação da geometria da rodovia.

No estudo, que faz parte da tese de doutorado de Aurenice da Cruz Figueira, os pesquisadores também investigaram os fatores que influenciam as ultrapassagens em rodovias de pista simples, com foco nos efeitos que a velocidade e o modelo do veículo que está à frente podem gerar. Os resultados mostraram que, em média, quando o motorista da frente estava a uma velocidade de 60km/h, quem vinha atrás já demonstrava a intenção de ultrapassá-lo, começando a realizar algumas manobras laterais. Se o veículo da frente era um caminhão, as tentativas de ultrapassagem eram mais frequentes. Em todos os resultados, os homens se mostraram mais dispostos a se arriscar, mesmo que os veículos da frente estivessem acima dos 60km/h.  

 

Os resultados da pesquisa geraram dois artigos que foram publicados em revistas científicas internacionais (Link 1 e Link 2). Criado pelo Grupo de Estudos em Segurança Viária do STT, o simulador utilizado no estudo contará em breve com uma nova estrutura. Ele será incorporado a um veículo de verdade, buscando tornar a experiência do usuário mais real e imersiva. Outras pesquisas estão sendo conduzidas com o auxílio da tecnologia, entre elas, trabalhos sobre a redução de acidentes por meio de mudanças na sinalização de rodovias; análises e atualização de manuais de sinalização em zona de obras e serviços; melhorias em trechos que estão sujeitos à neblina; estudos sobre as dimensões de placas de limite de velocidade na percepção do motorista; e pesquisas com ferramentas para a condução autônoma de veículos.  

As pesquisas com o simulador de direção são financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Confira, abaixo, um vídeo que demonstra como funciona o simulador de direção da EESC. 

 

https://www.youtube.com/watch?v=8EkOzOnbDHs&feature=emb_title



 Assessoria de Comunicação da EESC/USP

Vantagens do marketing de conteúdo para pequenas e médias empresas

CEO da SIS Consultoria de Marketing, Éber Feltrim conta como as redes sociais podem contribuir para o crescimento de negócios


Para empresas de pequeno e médio porte é importante ter um plano de comunicação eficiente e que fale diretamente com o público-alvo. E para isso que existe o marketing de conteúdo. De forma clara e objetiva, é possível transmitir mensagens que impactam pessoas dentro de determinado nicho.

O especialista em marketing Éber Feltrim e CEO da SIS Consultoria, empresa que possui grande experiência e eficácia técnica na área de saúde oferecendo há mais de 25 anos estratégias de qualidade, explica que é essencial que todos passem a adotar esse meio, uma vez que tem efeito positivo para os consumidores. “O marketing de conteúdo é uma estratégia focada em crescer a cartela de clientes e ganhar visibilidade por meio da criação de uma informação relevante para essas pessoas, com o intuito de atrair, envolver e gerar valor, criando assim, uma percepção positiva da marca, que resulta em vendas”, explica.

Entre os bons exemplos de empresas que utilizam esse tipo de propaganda está o Nubank, que cresceu desde o início com base na internet e boas experiências dos usuários. Já a Apple, além da experiência dos clientes, também causa uma ótima impressão na web, tanto que durante um período após o lançamento do 1º iPhone deixou de produzir propagandas pagas.

Atualmente, a principal forma de alcançar as pessoas é estar presente, e de forma estratégica, nas redes sociais, que são ambientes que podem ajudar nessa missão, já que existem milhões de usuários que podem ser impactados. Mídias como o Facebook, Instagram, Youtube, TikTok e LinkedIn possuem grande apelo, mas é importante estar sempre atento, o mundo digital se transforma muito rápido. Por isso, o ideal é sempre trabalhar em conjunto com profissionais que possam traçar estratégias personalizadas. Mas atenção, esteja nas redes em que o seu cliente está!

Existem alguns passos fundamentais para que uma pequena empresa comece a trabalhar esses pontos. “O primeiro deles é conhecer profundamente o seu público e então saber em qual plataforma ele está mais presente. Além disso, é importante ter algum produto ou serviço que possa ser diferenciado da concorrência, algo que repercute nas redes”, ressalta o especialista.

Com a ajuda da SIS Consultoria, muitos profissionais da área da saúde conseguiram melhorar os resultados de suas clínicas e consultórios. Um exemplo de sucesso é a Dra. Jessica Cabrini da Visiondent, que relata melhorias no relacionamento com os clientes. “Trabalhamos muito com a administração e a gestão das mídias sociais e com isso conseguimos estreitar a relação com nossos pacientes e alcançar uma multidão de pessoas, o que foi muito saudável para a clínica”, destaca.

Um dos métodos que mais traz resultados dentro desse segmento é o Inbound Marketing, que trabalha com quatro pilares simples, que são atrair, converter, vender e encantar. O primeiro passo é promover a marca para que o internauta chegue a um conteúdo relevante e passe a consumir de forma mais assídua. O último, o encantamento, é o que fideliza o cliente e o transforma em um promotor da marca. Para começar é ideal apresentar conteúdo relevante nas redes, como lives convidativas.

O ortodontista Thiago Alves, do Instituto Taf, também declara que teve ótimos resultados apostando no Marketing. “Devido a correria da profissão, muitas vezes não prestamos atenção para as tendências do mercado. E por isso, temos uma equipe especializada que atua nessa frente, e esse cuidado temos desde que inauguramos o nosso espaço, o que trouxe excelentes resultados. Nosso objetivo é manter essa parceria de sucesso por ainda mais tempo”, conclui.

Para Éber, existem inúmeros benefícios para o negócio quando se investe na qualidade de conteúdo. “Dessa forma, é possível aumentar o engajamento e o reconhecimento, que ajuda de forma significativa na redução do custo para adquirir novos clientes”, finaliza.

 



Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

 https://www.sisconsultoria.net/ ou pelo instagram @sis.consultoria

 

Pandemia transforma a imagem do Ensino a Distância no Brasil

Mudança da educação para ambiente virtual trouxe reflexo positivo para modelo antes visto como menos eficiente do que o presencial


Apesar da resistência de muitos, o ingresso de alunos em cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância cresceu consideravelmente nos últimos anos. De acordo com o INEP/MEC, o número de ingressantes nestes cursos dobrou no período de 2008 a 2018, atingindo cerca de 1.3 milhão de alunos no EaD. Este número representa 40% do total de estudantes em cursos de graduação em 2018. A expectativa é que a quantidade de matrículas nesta modalidade continue crescendo nos próximos anos.

O Ensino a Distância, desde o seu surgimento, enfrenta questionamentos no Brasil, principalmente em relação à sua eficácia, já que dispensa a presença do aluno no campus. As dúvidas em relação ao modelo de ensino remoto surgem, na maior parte das vezes, por falta de conhecimento, falta de experimentação e resistência à inovação. Contudo, a obrigatoriedade do uso do ambiente virtual para continuidade das atividades acadêmicas durante a pandemia, ofereceu um novo olhar para o EaD.

De acordo com Luciano Freire, diretor de pós-graduação e Educação a Distância do Centro Universitário Facens , no cenário da pandemia, as instituições que tiveram sucesso foram aquelas que repensaram o modelo de ensino para além do modelo "tradicional" de EaD. Estas fizeram o uso de metodologias ativas, simuladores, vídeos de experimentos, jogos, entre outros recursos, visando prover no ambiente virtual uma experiência tão próxima e, em alguns casos, até melhor que a vivenciada no modelo presencial.

"Isto abriu para os alunos, e também aos professores, um universo repleto de novas possibilidades, no qual a interação com o colega e com o professor ocorre de forma diferente, mas é complementada por uma série de ferramentas que tornam a experiência mais rica, como no caso o uso de Simuladores Virtuais para discussão sobre casos práticos. Durante este processo de adaptação e experimentação, o aluno percebeu que o ensino na modalidade EaD pode ser muito interessante e eficaz", reforça Luciano.

Esta mudança de paradigma levou algumas instituições de ensino superior, como a Facens, a ampliar e aprimorar o Ensino a Distância. Para 2021, o Centro Universitário prevê a abertura de novos cursos de extensão e pós-graduação no modelo de Ensino a Distância, com implementação de algumas atividades presenciais não obrigatórias para os alunos que quiserem ampliar a experiência acadêmica.

 


Facens

https://www.facens.br/


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