Levantamento conduzido
pela Acordo Certo também evidencia como a falta percepção sobre finanças
pessoais e planejamento financeiro influencia o cenário
A Acordo Certo, empresa de renegociação de dívidas 100% online com foco no bem-estar financeiro do consumidor, realizou uma pesquisa quantitativa online com 1.428 entrevistados entre 16 e 24 de outubro de 2020 sobre a atual situação financeira dos consumidores. Os resultados mostram que 73% destes não guardam dinheiro e, de modo geral, sentem dificuldades em manter uma vida financeira saudável. “Os resultados refletem como é difícil incorporar lições de educação financeira ao dia a dia do brasileiro”, comenta Thales Becker, CMO da fintech.
Cerca de 75% do entrevistados tiveram dificuldades em pagar as contas nos últimos meses e o grande responsável por este número é a falta de planejamento financeiro, apontado por cerca de 59% dos entrevistados, fator que evidencia também uma falta de percepção sobre os ganhos e gastos. Apenas 39% afirmam gastar mais do que ganham, enquanto 55% dizem estar sempre no vermelho. “Existe um pensamento muito enraizado em nossa cultura de que produtos como cartão de crédito e cheque especial são uma extensão da renda e isso leva as pessoas a não terem consciência que estão gastando mais do ganham”, afirma Becker.
Mais da metade dos brasileiros estão endividados,
segundo pesquisa do Ipea. Apesar do peso da palavra, as dívidas não são
necessariamente uma coisa ruim. Financiamentos podem ser saudáveis para compra
de bens duráveis, viagens, despesas com saúde, entre outros inúmeros motivos.
No entanto, o crédito rotativo do cartão é o grande vilão causador do
endividamento da população. Quando o consumidor não paga o valor integral da
fatura, entra em uma bola de neve dos juros e uma compra de valor baixo, depois
de pouco tempo se torna em uma cifra alta.
Sem ter a clareza sobre o orçamento, fica mais
difícil guardar dinheiro. Mesmo com todas as contas em dia, se a pessoa não
tiver nenhuma “sobra” que possa ser guardada, poderá ficar mais vulnerável a
adquirir dívidas. “Isso porque, caso aconteça uma emergência, como um problema
de saúde ou a necessidade de fazer um reparo na casa ou carro, será preciso
recorrer ao cartão de crédito, cheque especial, empréstimo ou parcelamentos
para conseguir lidar com o ocorrido. Por isso, é importante se planejar para
construir uma reserva de emergência, mesmo que leve mais tempo do que o
esperado para juntar”, explica Becker.
Apesar do aperto no orçamento, as pessoas se
mostram preocupadas em manter as contas em dia. Cerca de 63% dos ouvidos
afirmam ter pago alguma dívida com medo de ver seus nomes negativados e
incluídos nos órgãos de proteção ao crédito. Exemplo disso é que pela Acordo
Certo, entre dia 16 de março e 15 de junho foram fechados 924.640 acordos
totalizando mais de R$ 319 milhões e mais de R$ 382,8 bilhões em descontos.
Importante notar que mais de 50% dessas dívidas giram entre R$ 50 e R$ 250, e
muitas destas pessoas nem sabiam que estavam com o nome sujo.
“São pessoas preocupadas, realistas e com um olhar
atento ao complexo cenário econômico que temos pela frente. Eles já perceberam
que limpar o nome lhes dará mais acesso ao crédito e será um respiro para suas
famílias. Renegociar dívidas, diminuir juros, alongar prazos até que a situação
financeira volte ao normal. Estamos lado a lado nessa missão, juntos, vamos
atravessar este período difícil”, finaliza Becker.
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