Na sua necessidade de entender o mundo, o ser humano questiona os mecanismos de funcionamento da mente. Os mistérios da mente intrigam desde o mais entendido até o mais cético às coisas da cabeça humana. O primeiro estudo que conceitua a possibilidade de criação de uma inteligência igual à humana é datado do século XX. As dinâmicas e os mecanismos do funcionamento da mente que, tanto intrigaram aos filósofos e cientistas, seriam suficientes para o desenvolvimento de uma inteligência tão avançada como a nossa? A partir disso, desenvolveram-se tecnologias cognitivas que, dito de maneira leiga, tentam simular o funcionamento do cérebro humano e a estas tecnologias chamou-se Inteligência Artificial.
A Inteligência Artificial (IA) é o agrupamento de
várias tecnologias como algoritmos, sistemas de aprendizagem e outras que
conseguem simular capacidades tipicamente humanas como, por exemplo, o raciocínio,
a percepção e a habilidade de análise para tomada de melhores decisões.
Acessando grandes volumes de dados, estas tecnologias podem “aprender”,
possibilitando a ampliação da sua capacidade de análise e
decisão.
A partir dessas soluções, a IA pode trazer também
vantagens estratégicas importantes para as empresas. A tecnologia pode auxiliar
na simplificação de processos e análises para tomada de decisões baseadas em
dados. Ela é capaz, também, de clarificar e organizar os dados, quando não
estruturados, automaticamente. As soluções apoiam-se também na segmentação e
replicabilidade dos processos, tornando possível a escalabilidade e a automação
de atividades lógicas. Além disso, reduzem erros, riscos, custos operacionais e
realizam previsões que podem direcionar estratégias.
As tecnologias cognitivas já
estão tendo um impacto profundo no trabalho das relações com o governo.
Aplicativos baseados em IA podem gerar informações a partir de grandes volumes
de dados, reduzir atrasos na implementação, cortar custos, superar restrições
de recursos, libertar trabalhadores de tarefas que podem ser automatizadas,
melhorar a precisão das projeções e injetar inteligência em processos.
Neste campo, traçando um ponto específico, a
Inteligência Artificial está sendo usada para prever a possibilidade de
aprovação de projetos de lei em tramitação no legislativo brasileiro. Existem
empresas que oferecem soluções em que utilizando sua base de dados e por meio
de algoritmos conseguem analisar continuamente a tramitação dos projetos nas
casas legislativas para traçar padrões sobre a possibilidade de aprovação ou
rejeição. Com esta informação os usuários passam a ter informações que indicam
a tendência de aprovação de um projeto e podem calibrar suas estratégias
baseados nestes conhecimentos.
Utilizando de algoritmos de Inteligência
Artificial, foram gerados diferentes modelos que analisam os projetos de lei e
classificam os projetos, indicando a probabilidade de aprovação. Com isso, as
empresas ganham a oportunidade de antever a aprovação de um determinado projeto
e adequar a estratégia com base nisso.
Para o mercado, é possível desenvolver mais
soluções que aproveitem o grande volume de dados gerados pelos órgãos
governamentais e casas legislativas, garantindo a auditabilidade, a segurança
jurídica e a capacidade de fiscalização, tanto para os cidadãos quanto para as
empresas.
Prever tendências, entender processos e traçar
caminhos de ação são aspectos essenciais do tipo de informação gerado pela
tecnologia de Inteligência Artificial. Dando a uma máquina a capacidade de
predizer a probabilidade de aprovação de um projeto, tendo como resultado um
gráfico de probabilidades ao longo do tempo, o Termômetro gera grande vantagem
estratégica, viabilizando foco e planejamento para os usuários, com informação
confiável e gerada automaticamente.
Lydia Assad - jornalista formada pela Universidade
de Brasília e gerente de contas estratégicas da Inteligov, apoiando áreas de
Relações Institucionais e Governamentais a atuar com inteligência junto aos
Poderes Legislativo, Executivo e Agências Reguladoras.
Lucas Piffer - CTO da Inteligov - Engenheiro de
Software há quase 10 anos, o profissional traz em sua bagagem profissional a
experiência no setor de pesquisa e desenvolvimento da HP, em Porto Alegre, além
de vivência no setor de inovação do Grupo A Educação e como desenvolvedor na
ADP. Possui como missão ser a resposta mais confiável e rápida para problemas
de Engenharia de Software e IA aplicada a indústria.
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