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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Campanhas sensibilizam motoristas durante Semana Nacional de Trânsito

Serão promovidas várias ações de 18 a 25 de setembro na malha viária administrada pela CCR ViaOeste e CCR RodoAnel


Diversas iniciativas voltadas à conscientização sobre a segurança nas rodovias serão realizadas pela CCR ViaOeste e CCR RodoAnel para marcar a Semana Nacional de Trânsito, que acontece de 18 a 25 de setembro. O foco é sensibilizar motoristas, motociclistas, caminhoneiros e pedestres para alertar sobre os riscos de acidentes e incentivar a direção preventiva e segura.  

As campanhas fazem parte do Programa de Redução de Acidente desenvolvido em parceria com a ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e Polícia Militar Rodoviária (PMRv). Ao longo da semana, os profissionais das concessionárias realizarão campanhas em locais estratégicos do Sistema Castello-Raposo e do Trecho Oeste do Rodoanel. “A Semana Nacional de Trânsito é um período em que toda a sociedade volta o olhar para esta temática, pois todos nós participamos ativamente do trânsito, seja como pedestres, motoristas ou passageiros. Sendo assim, todos também temos a responsabilidade de tornar seguro o deslocamento nas cidades e nas rodovias, através da prudência na condução do veículo e respeito à legislação de trânsito”, enfatiza o gestor de operações viárias das duas concessionárias, Carlos Costa.  

As ações educativas programadas incluem conscientização de pedestres em passarelas, com a orientação sobre a travessia segura das rodovias. Além da distribuição de material informativo, serão entregues kits de café da manhã com alimentos aos participantes. Os kits serão disponibilizados em embalagem individual com alimentos industrializados para evitar o manuseio dos produtos, cumprindo os protocolos de higiene e saúde, com foco na prevenção contra o coronavírus. 

Estão previstas também diversas ações voltadas aos caminhoneiros. Em parceria com o Sest Senat serão montadas estruturas na rodovia Castello Branco para orientação sobre segurança viária. Outra iniciativa é a Campanha Acorda Caminhoneiro, que será realizada no início da manhã no Trecho Oeste do Rodoanel, e tem como foco alertar os motoristas sobre os riscos de dirigir por longas jornadas, com cansaço e sono. Os caminhoneiros que trafegam pela rodovia Castello Branco também poderão participar de oficinas de sinalização viária, com apresentação de técnicas que podem ser utilizadas em situações de emergência nas rodovias.  


Para os motociclistas, as campanhas buscam despertar a atenção para a condução preventiva, respeito aos limites de velocidade, bem como sobre a importância da revisão periódica da motocicleta, principalmente das condições de pneus, corrente, faróis, lanternas e freios. Também será reforçada utilização dos equipamentos de segurança pelos pilotos. 

Durante a semana estão programadas ainda ações de conscientização sobre a importância do uso do cinto de segurança, essencial para os motoristas e todos os ocupantes do veículo, bem como campanhas para alertar sobre o risco do consumo de bebidas alcóolicas antes de dirigir. “Todas estas iniciativas são importantes para reforçar que a prudência e a responsabilidade no trânsito proporcionam mais segurança para todos e são fundamentais para preservar vidas”, ressalta Carlos Costa. 

Em todas as ações previstas da Semana Nacional de Trânsito, também estarão incluídas ações para a proteção contra o COVID-19, nas quais os profissionais da CCR ViaOeste e CCR RodoAnel  distribuirão aos participantes um kit de higiene composto por uma flanela de pano e um frasco de álcool líquido 70°, que foi disponibilizado por meio de parceria com a empresa Coperalcool e seus fornecedores. Mensagens sobre segurança viária, com alusão à semana de trânsito, serão veiculadas em todos os painéis eletrônicos do Sistema Castello Raposo e no Trecho Oeste do Rodoanel. 


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA SEMANA:


Dia 18 (sexta-feira)

  • Ação educativa para caminhoneiros  com orientações sobre segurança viária, em parceria com o Sest Senat. Local: Posto Geral de Fiscalização do km 74 da rodovia Castello Branco (SP-280), em Itu. Horário: das 8 às 12 horas.  
  • Café na passarela com abordagem educativa aos pedestres sobre a travessia segura das rodovias. Local: passarela do km 22 da rodovia Castello Branco (SP-280), em Barueri. Horário: das 8 às 10 horas. 
  • Acorda Caminhoneiro com abordagem de motoristas no início da manhã, tendo como objetivo alerta-los sobre os riscos de dirigir cansado ou por muitas horas seguidas. Local: Base do Sistema de Ajuda ao Usuário no km 16 (pista interna) do Trecho Oeste do Rodoanel (SP-021). Horário: das 5 às 7 horas. 
  • Café na passarela com abordagem educativa aos pedestres sobre a travessia segura das rodovias Local: passarela no km 15+600 do Trecho Oeste do Rodoanel (SP-021), interseção com a rodovia Castello Branco, em Barueri. Horário: das 6 às 8 horas. 

Dia 19 (sábado)

  • Café na passarela com abordagem educativa aos pedestres sobre a travessia segura das rodovias. Local: passarela do km 65 da rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Mairinque. Horário: das 8 às 10 horas. 
  • Orientação aos motociclistas através de ação educativa em apoio à operação Cavalo de Aço da Polícia Militar Rodoviária. Local: praça de pedágio do Trecho Oeste do Rodoanel (SP-021) na interseção com a rodovia Régis Bittencourt, em Cotia. Horário: das 8 às 10 horas. 

Dia 20 (domingo)

  • Campanha Zero Álcool com orientações aos motoristas sobre os riscos do consumo de bebidas alcóolicas ao dirigir. Local: Posto de serviços do km 57 da rodovia Castello Branco (SP-280), em São Roque. Horário: das 11 às 15 horas. 
  • Orientação aos motociclistas através de ação educativa em apoio à operação Cavalo de Aço da Polícia Militar Rodoviária. Local: praça de pedágio do Trecho Oeste do Rodoanel (SP-021) na interseção com a rodovia Castello Branco, em Barueri. Horário: das 8 às 10 horas. 

Dia 21 (segunda-feira)

  • Ação educativa para caminhoneiros com orientações sobre segurança viária, em parceria com o Sest Senat. Local: Posto Geral de Fiscalização do km 74 da rodovia Castello Branco (SP-280), em Itu. Horário: das 8 às 12 horas.  
  • Café na passarela com abordagem educativa aos pedestres sobre a travessia segura das rodovias. Local: passarela do km 76 da rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Alumínio. Horário: das 7 às 9 horas. 
  • Acorda Caminhoneiro, com abordagem de motoristas no início da manhã, tendo como objetivo alerta-los sobre os riscos de dirigir cansado ou por muitas horas seguidas. Local: Base do Sistema de Ajuda ao Usuário no km 16 (pista interna) do Trecho Oeste do Rodoanel (SP-021). Horário: das 5 às 7 horas. 
  • Café na passarela com abordagem educativa aos pedestres sobre a travessia segura das rodovias Local: passarela no km 15+600 do Trecho Oeste do Rodoanel (SP-021), interseção com a rodovia Castello Branco, em Barueri. Horário: das 6 às 8 horas. 

Dia 22 (terça-feira)

  • Ação educativa para caminhoneiros  com orientações sobre segurança viária, em parceria com o Sest Senat. Local: Posto Geral de Fiscalização do km 74 da rodovia Castello Branco (SP-280), em Itu. Horário: das 8 às 12 horas.  
  • Oficina de Sinalização Viária para caminhoneiros, com apresentação das técnicas de sinalização para situações de emergência em rodovias. Local: Área de Descanso do km 57 da rodovia Castello Branco (SP-280) em São Roque. Horário: das 17 às 18h30. 
  • Conscientização sobre cinto de segurança com abordagem de motoristas de automóveis e caminhões, reforçando a importância deste dispositivo de segurança. Local: Base do Sistema de Ajuda ao Usuário no km 16 (pista interna) do Trecho Oeste do Rodoanel (SP-021), em Osasco. Horário: das 7 às 9 horas. 


Dia 23 (quarta-feira)

  • Pit Stop  para motociclistas com orientação sobre pilotagem segura e importância das manutenções preventivas. Local: pedágio do km 20 da rodovia Castello Branco (SP-280), em Barueri. Horário: das 7 às 9 horas. 
  • Pit Stop  para motociclistas com orientação sobre pilotagem segura e importância das manutenções preventivas. Local: pedágio do Trecho Oeste do Rodoanel na interseção com a rodovia Castello Branco, em Barueri. Horário: das 9 às 13 horas. 


Dia 24 (quinta-feira)

  • Café na passarela com abordagem educativa aos pedestres sobre a travessia segura das rodovias. Local:  passagem de pedestres no viaduto do km 100 da rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Sorocaba. Horário: das 7 às 9 horas. 
  • Acorda Caminhoneiro com abordagem de motoristas no início da manhã, tendo como objetivo alerta-los sobre os riscos de dirigir cansado ou por muitas horas seguidas. Local: Base do Sistema de Ajuda ao Usuário no km 16 (pista interna) do Trecho Oeste do Rodoanel (SP-021). Horário: das 5 às 7 horas. 

Dia 25 (sexta-feira)

  • Oficina de Sinalização Viária para caminhoneiros, com apresentação das técnicas de sinalização para situações de emergência em rodovias. Local: Área de Descanso do km 57 da rodovia Castello Branco (SP-280) em São Roque. Horário: das 17 às 18h30. 
  • Acorda Caminhoneiro, com abordagem de motoristas no início da manhã, tendo como objetivo alerta-los sobre os riscos de dirigir cansado ou por muitas horas seguidas. Local: Base do Sistema de Ajuda ao Usuário no km 16 (pista interna) do Trecho Oeste do Rodoanel (SP-021). Horário: das 5 às 7 horas. 
  • Café na passarela com abordagem educativa aos pedestres sobre a travessia segura das rodovias Local: passarela no km 15+600 do Trecho Oeste do Rodoanel (SP-021), interseção com a rodovia Castello Branco, em Barueri. Horário: das 6 às 8 horas. 

 

www.viaoeste.com.br /  www.rodoaneloeste.com.br

 

Férias e 13º salário - a confusão da suspensão e redução de contratos

Com a crise gerada pela pandemia do COVID 19, os governantes tiveram que rapidamente construir maneiras de enfrentamento da crise financeira e necessidade de isolamento social. Uma das medidas mais relevantes foi a possibilidade de as empresas reduzirem ou suspenderam os contratos de trabalhos. O que realmente proporcionará novos problemas no futuro para empresas em relação a definição de férias e pagamento do 13º salário.

Uma coisa é certa, o novo normal poderá não ser tão anormal assim. A judicialização das discussões trabalhistas pela falta de clareza na legislação fará com que algumas vezes empregadores e trabalhadores se enfrentem na Justiça do Trabalho, que terá que estabelecer o que as normas legais ainda não fizeram.

Algumas questões deveriam ser rapidamente esclarecidas pelo legislador, ou seja, Governo Federal e Congresso, para evitar problemas futuros no judiciário. Para melhor entendimento desses pontos que podem gerar conflitos, analisei pontos relacionados ao 13º salário e às férias e que poderão sobrecarregar o judiciário ou farão com que as empresas paguem uma conta que talvez não precisassem (piorando seu caixa já tão desgastado pela crise).


DÉCIMO TERCEIRO

O direito ao décimo terceiro salário é adquirido a razão de 1/12 para cada mês trabalhado pelo empregado, cuja a base de cálculo será a remuneração do mês de dezembro, assim compreendida de salário devido ao empregado, somando a média de horas extras, comissões, gorjetas e outros adicionais habitualmente pagos.

Dentro disso quatro pontos de análises se fazem necessárias:

• O primeiro ponto que pode ser discutido é sobre como compor a base de cálculo do 13º salário enquanto o contrato de trabalho esteve suspenso em um ou mais meses entre abril a novembro de 2020. Nesse caso não existe na legislação nenhuma fundamentação expressa que preveja o não pagamento do décimo terceiro referente ao período ao qual o contrato esteve suspenso. Essa falta de fundamentação pode levar a empresa a pagar sobre o período ao qual o contrato estava suspenso. Contudo, muitos empregadores não acham justo pagar o período de contrato suspenso, onde o funcionário não estava à disposição do empregador. Como não há definições claras, alguns especialistas (advogados, contadores e consultores) defendem pelo não pagamento dos avos referentes ao período ao qual o contrato estava suspenso, outros pelo pagamento; ou seja, só o judiciário dirá quem está certo. Pelo sim e pelo não, o pagamento de todo período é a única forma da empresa se esquivar de problemas futuros.

• Outro ponto é sobre como compor a base de cálculo do décimo terceiro salário quando o contrato de trabalho estiver suspenso no mês de dezembro. Numa interpretação literal da legislação é possível concluir que quando o empregado estiver com seu contrato suspenso em dezembro, seu décimo terceiro terá como base apenas as médias de horas extras, comissões e adicionais pagos habitualmente, não entrando na base de cálculo o "salário devido", pois se estiver suspenso não há que se falar em salário devido. Por mais que pareça um absurdo é o que está na legislação. Com base nas análises e discussões, a recomendação (unânime) é que as empresas utilizem o "salário contratado" para efeito de cálculo do décimo terceiro, adicionando as médias das demais verbas pagas habitualmente.

• Já no caso da composição da base de cálculo do décimo terceiro salário quando o contrato de trabalho estiver com a jornada de trabalho reduzida no mês de dezembro e consequentemente o salário, em uma interpretação literal da legislação é possível concluir que quando o empregado estiver com seu contrato de trabalho reduzido e, consequentemente, o salário (25%, 50% ou 70%) no mês de dezembro, seu décimo terceiro terá como base o salário devido (ou seja, o que a empresa vai pagar) acrescido as médias de horas extras, comissões e adicionais pagos habitualmente. Ou seja, um funcionário com salário de R 5.000,00 e que firmou um acordo de redução da jornada em 70% no mês de dezembro, em uma análise rápida podemos afirmar que o salário devido pela empresa no mês de dezembro é R 1.500,00. Contudo, não parece razoável o entendimento que a base de cálculo para o décimo terceiro seja o salário devido em dezembro de R 1.500,00, por outro lado destacar o valor do salário contratado de R 5.000,00 penalizaria e empresa que recorreu a essa alternativa para se manter operando. Infelizmente, o que não é previsto em lei seria o justo, que seria de realizar o cálculo do décimo terceiro salário com base nas médias de remunerações do ano. A única forma da empresa não incorrer em riscos futuros será de pagar o décimo terceiro com base no salário contratado e não o devido.

• Por fim, se tema a dúvida de como compor a base de cálculo do décimo terceiro salário quando o contrato de trabalho teve a jornada de trabalho reduzida e consequentemente o salário em alguns meses do ano. Como dito anteriormente, não parece justo e nem razoável. Levando em consideração que o empregado trabalhou cinco meses com jornada de trabalho reduzida e sete meses com jornada normal, o justo seria compor uma média dos salários para o pagamento do décimo terceiro salário, porém não há nenhuma previsão legal para esse procedimento. A única forma da empresa não incorrer em riscos futuros será de pagar o décimo terceiro com base no salário contratado e não o devido.


FÉRIAS

O direito às férias é adquirido a partir da soma de doze meses de trabalho pelo empregado. O ponto que pode ser discutido é sobre a soma do período para aquisição das férias quando o contrato de trabalho esteve suspenso.

Infelizmente não existe na legislação nenhuma fundamentação expressa que preveja o cômputo do período ao qual o contrato de trabalho esteve suspenso. Essa falta de fundamentação pode levar a empresa a pagar as férias sobre o período ao qual o contrato estava suspenso. Assim, se o contrato estava suspenso e as férias têm o cunho de descanso, o empregado não estava trabalhando e nem à disposição da empresa, não parece razoável a contagem desse tempo para fins de período aquisitivo de férias.

Como não há definições claras, alguns especialistas defendem a contagem desse período, outros já se posicionam pela não contagem. Assim como acontece no décimo terceiro, apenas o judiciário dirá quem está certo. Para esse problema, a forma da empresa não ter nenhum questionamento sobre o assunto é computar o período suspenso como período aquisitivo.

Há uma terceira linha que alguns especialistas defendem, que o período suspenso não deve ser considerado como período aquisitivo e reforçam que a empresa deve pagar as férias desse período de forma proporcional dentro do prazo estabelecido na legislação para evitar a dobra (a empresa pode incorrer na penalidade de pagar o dobro das férias quando paga em atraso). Assim, se um empregado ficou suspenso 180 dias, logo teria que receber 15 dias de férias e não 30 e essas férias devem ser pagas e gozadas até o 11º mês de completado os 12 meses de contrato (sem a interrupção da suspensão).

Como observa o campo é bastante abrangente e o tema é bastante fértil. Muito embora muitos especialistas se posicionam de forma conservadora e a favor de que a empresa tenha que pagar toda a conta, muitos outros defendem o lado oposto. O ponto é que a insegurança jurídica e falta de clareza na legislação causam esse tipo de discussão, por falta de um posicionamento pontual por parte do poder executivo e legislativo, caberá ao judiciário a decisão final sobre a questão.




Richard Domingos - diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil (http://www.confirp.com), especialista em gestão de empresas, formado em Ciências Contábeis, com pós-graduação em Direito Tributário Empresarial.

 

Mundo corporativo: onde o sucesso e a resiliência se encontram

 Andreza Carício, especialista em desenvolvimento humano e formada no Napoleon Hill - Master Mind fala sobre perseverança nos negócios


O sucesso é o motivo que levanta todo profissional da cama. Não há porque lutar se não for para alcançar a satisfação no trabalho, não há propósito. Porém, muito diferente do que algumas pessoas pensam, para chegar no topo há obstáculos e é necessária a resiliência.

Andreza Carício, especialista em comportamento humano e formada no Napoleon Hill – Master Mind, fala sobre algumas questões que talvez nunca te contaram sobre resiliência e mercado de trabalho.

 

  1. Seja incansável: se alguma coisa não está dando certo, tente outras possibilidades, outros caminhos e até o obvio, mas não pare! O sucesso só vem depois de algumas tempestades. Aquele que desiste cedo não alcança, e muitos “nãos” vão tentar te derrubar, não os ouça. 
  1. Estratégias: sim! Traçar os caminhos faz parte de ser resiliente. Se você não propor quais atitudes seguirá para conquistar o objetivo, não tem como perseverar, pois não saberá como irá chegar aonde quer. 
  1. Redes Sociais: as vezes a vergonha de não ser curtido ou comentado pode calar suas conquistas e propagandas. Faça, divulgue e espere. Todos os dias você verá um crescimento, por mínimo que seja, e um hora chegará lá. 
  1. Mudanças: não se apegue aquilo que não lhe serve mais. Se realmente se esgotarem as perspectivas, mude de ramo, mude de estratégia, mude de lado, mude de emprego, enfim, mude! Não há porque não mudar, resiliência é também ter a sensibilidade de fazer mudanças necessárias. Só mantenha aquilo que te serve. 
  1. Antecipe: o olhar do resiliente deve ser além do alcance. Ele sempre busca enxergar futuras possibilidades e crises, ou seja, está sempre um passo à frente.

 



Andreza Carício - autora de Todo Santo Dia (Literare book), palestrante, tabeliã e CEO da marca Todo Santo Dia. Ela se especializou em autoconhecimento com diversos cursos consistentes como Tony Robbins - Business MASTERY (Las Vegas e Amsterdã); Brendon Burchard – Curso de autoconfiança; ativismo quântico com o cientista indiano Dr. Amit Goswami, astro do filme “Quem somos nós”; PNL e MASTER PNL no Instituto INEXH; e Napoleon Hill – Master Mind. Ainda, tem formações importantes para quem quer estender os conhecimentos nessa área como formação Internacional-Constelação Sistêmica Familiar e Pensamento Sistêmico com Cornelia Bonenkamp; formação de treinadora de alto impacto com Massaru Ogata; e formação internacional em coaching na SLAC professional e self coaching/ business e executive coaching.

 

Reinvente, adapte, transforme. A velha maneira de fazer negócios não tem mais lugar

O mundo está passando por uma transformação intensa neste ano. Alguns departamentos de empresas marcados por grandes interações presenciais como o de vendas, por exemplo, precisaram de uma brusca adaptação para manter, na medida do possível, seus resultados de forma satisfatória. Para mitigar os efeitos da crise causada pelo novo coronavírus, algumas ações foram rapidamente incorporadas no dia a dia dos times de venda, logística, operações e marketing, como: foco total em biossegurança, atendimento remoto, gerenciamento de custos de vendas, análises mais profundas de riscos, ampliação e unificação de centrais de atendimento, lançamento de vendas on-line, adoção de visitas virtuais e novos indicadores de previsão de mercado. Isso sem falar na adaptação física de pontos de vendas.

A pandemia atrasou alguns planos e lançamentos, mas a adaptação ágil ao novo cenário para atender clientes, parceiros e fornecedores, com todo o cuidado, pode abrir novos mercados mesmo nesse cenário. Nos demos conta, nesses meses, que para determinadas práticas o cliente não precisa mais ir a uma loja física para adquirir um produto. Se as empresas adotarem uma nova estratégia de conceito ao ampliar, por exemplo, seus pontos de logística e de distribuição e estabelecer maior agilidade e excelência em entregas, os clientes transitarão de forma mais suave pelas mudanças, seja em seus hábitos de consumo ou na forma como se relacionam com seus fornecedores.

Descobrimos que o céu é o limite para transformações e talvez não seja necessário algo externo para motivá-las quando se tem uma boa base de análise e tendências. Já vivíamos o digital em nossas vidas e para quem ainda não está convencido das circunstâncias globais: o futuro é digital, mesmo nos setores mais tradicionais. A velha maneira de se fazer negócios não tem mais o seu lugar.

Na odontologia, a transformação digital e os investimentos em tecnologia também marcam esse novo momento. O dentista, que deve adaptar o consultório para oferecer segurança aos profissionais e pacientes durante o atendimento à saúde clínica e odontológica, se reinventou ao adotar a teleodontologia como uma aliada no atendimento. Com o uso de softwares e aplicativos, etapas como a triagem, preparação do caso e acompanhamento são muito bem realizadas com conversa telefônica para descrição do caso e indicação de intervenção. Durante a consulta presencial, o dentista ainda consegue usar escâneres, softwares de imagens, impressoras e fresadoras para tornar o tratamento mais veloz e evitar o envolvimento de outros profissionais em seu consultório.

Outro movimento percebido no setor foi a adaptação de conceito em lojas, mostruários e equipes de consultores. Marcas do ramo da saúde estão se adaptando para oferecer mais experiências em seus pontos de venda, para que nos momentos em que ainda é essencial o contato presencial isso ocorra mais próximo do "inesquecível". São espaços completamente focados em fortalecimento de marca, com o cliente no centro de tudo. Recursos sensoriais e visuais, produtos "sob medida" e que representam a necessidade particular do público, adoção de gadgets e grande conectividade são os componentes da fórmula da experiência vivenciada em alto nível no momento da compra. Como o cliente percebe e se relaciona com as marcas será tão ou mais importante que os próprios produtos ofertados.

Colaboradores e equipes de vendas se transformaram e atenderam ao chamado do novo momento, mas também mudaram suas visões a respeito do que é trabalhar em conjunto. As metas mais agressivas foram remanejadas, ou deixadas de lado, para que o olhar se voltasse ao coletivo: todos trabalham para um, e um para todos. Mesmo com um cenário incerto, a pandemia terá um fim. Muitas empresas poderão desaparecer e diversos setores terão uma recuperação lenta. Frente às diversas previsões pessimistas, a união se fez essencial. O trabalho em equipe com eficiência, a criação de metas de curto e médio prazos e o olhar para o digital fazem com que a motivação seja mais possível, com um passo de cada vez, representando segurança para colaboradores e clientes.

Estamos em uma fase de transformação e já notamos que a vida que tínhamos até fevereiro não existirá mais. Despertar para o novo é o único caminho para manter a inspiração para os desafios e oportunidades que já estão batendo na nossa porta.

 


Matthias Schupp - CEO da Neodent e EVP do Grupo Straumann da América Latina


Shopper brasileiro está preparado para a era da "Inteligência Artificial"?


16% dos entrevistados preferem ter contato com atendente ou consultor e 11% não estão familiarizados com a tecnologia

 

Segundo dados obtidos através da segunda edição do High Tech Retail (HTR) realizado pelo Grupo Croma, alguns shoppers ainda precisam da interação com o vendedor, consultor de vendas ou atendente para auxiliar no processo de escolha ou sanar dúvidas, principalmente em categorias mais complexas e que possuem muitas especificações, como tecnologia e automóveis. 16% dos entrevistados preferem ter contato com o atendente, 13% valorizam o emprego das pessoas e 11% dos entrevistados não estão familiarizados com a tecnologia. Dos que pretendem usar a Inteligência Artificial no futuro, 32% dos entrevistados querem muito e pretendem usar. A tendência é que as lojas virtuais utilizem cada vez mais a inteligência artificial para fazer essa interação.

Porém, é preciso impor realidade a esse atendimento para que os compradores se sintam confortáveis com as informações disponíveis. Personagens fictícios ou avatares que representam um atendimento virtual são exemplos de humanização dessa tecnologia. A Bia do Bradesco e a Lu do Magazine Luiza são exemplos de como as tecnologias deverão humanizar relacionamentos.

A realidade virtual também será importante no atendimento. Representar a casa do shopper em telas é o caminho já adotado por alguns varejos para possibilitar a máxima autoralidade e personalização durante a compra. A Lukscolor já disponibiliza em sua loja on-line uma função em que o usuário coloca uma foto do ambiente da casa que ela deseja pintar e o simulador aplica a cor desejada nas áreas escolhidas para testar qual será o resultado antes da finalização da compra. Assim, se ganha tempo, economia de dinheiro e confiança na marca, além de gerar incremento em consideração, preferência e intenção de compra.

Tecnologias devem facilitar o processo, mas sem aumentar o preço. 

Os shoppers têm a consciência de que o uso da tecnologia pode influenciar positivamente todo o processo de compra. Para eles, inovações tecnológicas geram ganho de tempo e comodidade na hora de comprar, o que proporciona, de modo geral, uma sensação de bem-estar. E isso não é apenas uma questão de migrar para o e-commerce, porque mesmo com os shoppers cada vez menos reticentes em relação às compras on-line — o que leva a crer que comprar sem sair de casa ou até mesmo fazer as compras automaticamente por meio de um sistema integrado pode ser as principais tendências para um futuro próximo — a compra em loja física ainda é, e vai continuar sendo muito importante para diversas categorias. 

Aplicativos de compra, leitor de código de barras no celular e vídeos explicativos são as tecnologias mais comentadas no estudo para os próximos três anos. A lista ainda apontou novas formas como Inteligência emocional, compra com um toque e caixa com hora marcada, mas ainda com muitas dúvidas e insegurança por parte dos entrevistados. 

O levantamento foi realizado pelo Grupo Croma que ouviu 1.400 pessoas em todo o país para descobrir quais são as próximas tendências no comportamento de compra dos brasileiros. De acordo com o estudo, atualmente 43% dos entrevistados pesquisam os produtos on-line, mas acabam comprando no comércio físico e no futuro 46% pretendem pesquisar e comprar no ambiente virtual. "Apesar do crescimento de pesquisa e compra no on-line, ainda teremos consumidores que preferem pesquisar e comprar na loja física. Os dados indicam que os modelos tradicionais de comércio ainda vão desempenhar um papel importante nos próximos anos, simbolizando a tradição e a garantia de experimentar, testar ou negociar produtos e serviços", diz Bulla.

 


Edmar Bulla - CEO e fundador do Grupo Croma de design de inovação. Graduado pela ESPM, possui mestrado em Neurociência e Comportamento pela PUCRS e especialização em Marketing Digital por Harvard, além de ser formado em Música, Filosofia e Conselheiro de Administração pelo IBGC. Atuou em empresas como Nokia, PepsiCo e Grupo WPP, ocupando posições de liderança regionais e globais. Bulla é idealizador do aplicativo Rainbow para o público LGBT+, que oferece mais de 30 serviços integrados. É coautor do livro Líderes de Marketing, colunista da IstoÉ Dinheiro, autor do podcast sobre inovação Ouça Bulla, além de professor convidado e palestrante em eventos no Brasil e exterior. Também é apaixonado por cultura, cognição e comportamento.

https://cromasolutions.com.br/

 

A LGPD VAI ENTRAR EM VIGOR, E AGORA?

Ao contrário do que muitos esperavam, o Senado Federal votou recentemente a Medida Provisória nª 959/2020, considerando prejudicado o artigo que trata da entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD, ainda este ano. Apesar de todo o alvoroço diante do cenário atual e essa importante MP, a verdade é que a LGPD está sendo mal compreendida por muitos, sendo tratada como um obstáculo para as empresas, quando na verdade esse não é o objetivo da nova lei. É inegável que hoje vivemos em uma sociedade movida por dados. Frases como “dados são o novo petróleo” já viraram corriqueiras. Logo, se os dados são tão importantes e são utilizados para os mais diversos fins econômicos, era de se esperar que tal uso passasse a ser regulamentado, estabelecendo-se princípios, direitos e obrigações aplicáveis ao tratamento de dados pessoais, tal como já ocorreu, por exemplo, na Europa com a GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados aplicável na União Europeia).

Certamente, é difícil prever o que o futuro reserva para o Brasil, mas como parâmetro podemos considerar os dados obtidos após o primeiro ano de vigência da GDPR, pela International Association of Privacy Professionals, o IAPP, e mostram que 67% dos europeus ouviram a respeito da GDPR, 57% dos europeus sabem que existe uma autoridade pública em seu país responsável pela proteção de seus direitos sobre dados pessoais. Foram reportadas 89.271 notificações de violação de dados pessoais (data breach) perante as autoridades europeias de proteção de dados. Telemarketing, e-mails promocionais e sistemas de vigilância por vídeo (CCTV) foram as atividades para as quais foi registrado o maior número de reclamações/denúncias, e 56 milhões de Euros foi o valor aproximado das multas aplicadas pelas autoridades nacionais.

Apesar de realidades distintas, os números dão uma ideia do que é possível esperar desta nova realidade. Com a LGPD finalmente em vigor, vamos ser obrigados a passar por uma mudança de cultura, tal como se verificou com o Código de Defesa do Consumidor na década de 1990 e, mais recentemente, com as questões atreladas ao compliance e à Lei Anticorrupção (Lei n° 12.846/13).

Essa nova realidade vai atingir desde as empresas que tratam os dados, até os próprios titulares, que passam a estar no controle de seus dados pessoais e sobre o que é feito com eles. Nesse sentido, a adequação à nova lei, que é sem dúvida necessária, não deve ser entendida simplesmente como um projeto, com começo, meio e fim, até mesmo porque não existe nenhum modelo que, uma vez implementado, garanta que a empresa estará 100% segura contra violações de dados pessoais.

O projeto de adequação é uma longa jornada, da qual a adequação, sobre a qual todos estão falando, é apenas a primeira fase. Uma vez concluída esta etapa, espera-se que as empresas estejam capacitadas para atuar de forma transparente e responsável perante os titulares de dados.

Entretanto, é importante que ocorra efetivamente uma mudança do mindset quanto à proteção dos dados pessoais e o respeito à privacidade dos indivíduos; até mesmo por isso que parte do processo de adequação à LGPD passa pela conscientização interna, sem a qual não é possível obter o sucesso almejado no cumprimento da legislação.

Aqueles que passarem a adotar essa visão, se colocarão em uma posição de mercado privilegiada, principalmente por três fatores. O primeiro é que na  medida em que os próprios titulares de dados pessoais passem a ter maior grau de conscientização quanto aos seus direitos, um posicionamento que demonstre a preocupação da empresa com a privacidade dos clientes transmitirá a estes confiança, fortalecendo o vínculo empresa-cliente. Ainda, após a adequação dos processos e fluxos corporativos em conformidade com os princípios da LGPD, as empresas poderão se deparar com melhorias em sua performance empresarial, já que serão obrigados a coletar, administrar e analisar dados pessoais de forma mais criteriosa e eficiente, o que pode resultar na eliminação do excesso de dados, que antes eram coletados e armazenados, porém sem propósito, acabando inutilizados.

E, por último, a  Lei Geral de Proteção de Dados exige que sejam adotadas medidas técnicas e administrativas de segurança aptas a proteger os dados pessoais contra ameaças e incidentes de vazamento de dados, sejam eles acidentais ou maliciosos. Portanto, como parte do processo de adequação, as empresas acabarão por adotar melhorias em seus controles de segurança da informação, resultando não apenas na mitigação do risco de aplicação das sanções previstas na lei, mas também dos riscos financeiros e reputacionais.

Para os que preferem seguir atrelados à visão de que a LGPD veio para ser um empecilho e que acreditam que a adequação pode ser adiada até que as sanções previstas na lei passem a ser aplicadas (a partir de 1° de agosto de 2021) pela Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), é importante lembra-los do princípio constitucional do acesso à Justiça, segundo o qual “a lei não excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito”. Portanto, as violações às normas previstas na LGPD poderão ser objeto de disputas judiciais desde já, o que serve como mais um estímulo para o início imediato da adequação.

 



Carolina Cavalcante Schefer - advogada sênior do CSMV Advogados e possui larga experiência em Propriedade Intelectual, Direito do Entretenimento e Direito Empresarial. É Mestre em Propriedade Intelectual pela Universidade de Alicante – Espanha, Pós-Graduada em Direito do Entretenimento e da Comunicação Social pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP, e é também Membro da Comissão de Estudos em Direito da Moda da OAB-SP.


Inflação dos alimentos: como ela afeta o bolso do brasileiro e como reagir

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Alimentos estão mais caros e trazem mais preocupações aos brasileiros em período de pandemia e crise financeira


 

Os brasileiros não têm trégua... Além de encarar as dificuldades de uma pandemia, adequar-se a um novo jeito de viver e passar por mais uma crise econômica, agora as pessoas têm uma nova (porém, antiga) questão para ser enfrentada: a alta dos preços dos alimentos. 

Se para as famílias brasileiras já estava difícil manter as contas em dia, imagine agora com o aumento de 19% do arroz e 12% feijão carioca (o feijão preto subiu mais de 30%) – itens principais da cesta básica. Isso sem falar dos 40% da carne, 7,5% das aves e ovos, e 19% da carne suína, 22% do leite longa vida, 18% do óleo de soja e por aí vai. Esses dados foram divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, no último dia 9 de setembro, no período entre setembro de 2019 a agosto de 2020. E a conta segue, já que os produtos de limpeza e higiene pessoal também sofreram aumentos acima da inflação. 

“O arroz tornou-se o grande vilão dos supermercados, mas o fato é que boa parte da cesta básica encareceu. O aumento dos preços foi tanto que, como tentativa de baixar o valor do produto, o governo federal decidiu zerar a alíquota do Imposto de Importação até o final do mês de dezembro”, falou o professor Carlos Afonso, que além de educador financeiro, é contabilista e administrador. “Infelizmente, não é só impressão. Fazer as compras em agosto e setembro está mais caro e é uma triste realidade para as famílias brasileiras”, completou o professor, que é autor do livro Organize suas finanças e saia do vermelho. 

O Professor Carlos destaca que, nos últimos 12 meses até agosto, o grupo alimentos e bebidas subiu mais de quatro vezes, atingindo 11,4%, enquanto o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor (que mede a inflação oficial do Brasil), teve alta de 2,44%. 

Outro ponto relevante foi o consumo durante a pandemia, uma vez que parte da população continua em home-office, aumentando assim as despesas domésticas.   

Dicas para reduzir os impactos da inflação dos alimentos no bolso 

A primeira dica é pesquisar bastante antes de comprar, já que a diferença entre os supermercados pode ser significativa. Nessa hora é importante se valer não só da internet, mas também dos anúncios de ofertas que os supermercados da região costumam distribuir nas residências.

A segunda dica é encontrar um produto substituto, ou seja, se um produto está caro demais, substitua-o por outro, como feijão por lentilha, arroz por macarrão, carne de vaca por carne de porco ou frango. Dê preferência às frutas e legumes da época, que tendem a ter preços mais interessantes durante a safra. 

“Não é hora de se empolgar com as medidas tomadas pelo governo, pois elas surtirão efeito no produto daqui algumas semanas. O consumidor precisa fazer a sua parte, ao pesquisar e buscar alternativas, de modo a minimizar os impactos da alta dos produtos alimentícios no bolso”, alertou e encerrou o professor Carlos.



Sobre o Livro Organize suas finanças e saia do vermelho 

De leitura fácil e rápida compreensão, o livro Organize suas finanças e saia do vermelho foi lançado em agosto de 2017, pelo especialista em finanças, Professor Carlos Afonso, que é administrador, contabilista e sócio-diretor do Grupo MCR.  O autor traz conceitos fundamentais para uma boa educação financeira, a fim de evitar que as pessoas adquiram o endividamento financeiro ou, se a dívida já existe, há dicas de como sair dela. Além disso, a obra ensina o leitor a pensar no futuro e, de maneira confortável, fazer o seu “pé de meia”.  "Organize suas finanças e saia do vermelho” traz uma luz sobre esse importante assunto e que afeta a vida de qualquer pessoa desde o nascimento até o último suspiro. Relacionar-se bem com o dinheiro garante sustentabilidade financeira e uma vida melhor livre de privações. http://www.livrosaiadovermelho.com.br/



16% dos entrevistados preferem ter contato com atendente ou consultor e 11% não estão familiarizados com a tecnologia

 

Segundo dados obtidos através da segunda edição do High Tech Retail (HTR) realizado pelo Grupo Croma, alguns shoppers ainda precisam da interação com o vendedor, consultor de vendas ou atendente para auxiliar no processo de escolha ou sanar dúvidas, principalmente em categorias mais complexas e que possuem muitas especificações, como tecnologia e automóveis. 16% dos entrevistados preferem ter contato com o atendente, 13% valorizam o emprego das pessoas e 11% dos entrevistados não estão familiarizados com a tecnologia. Dos que pretendem usar a Inteligência Artificial no futuro, 32% dos entrevistados querem muito e pretendem usar. A tendência é que as lojas virtuais utilizem cada vez mais a inteligência artificial para fazer essa interação.

Porém, é preciso impor realidade a esse atendimento para que os compradores se sintam confortáveis com as informações disponíveis. Personagens fictícios ou avatares que representam um atendimento virtual são exemplos de humanização dessa tecnologia. A Bia do Bradesco e a Lu do Magazine Luiza são exemplos de como as tecnologias deverão humanizar relacionamentos.

A realidade virtual também será importante no atendimento. Representar a casa do shopper em telas é o caminho já adotado por alguns varejos para possibilitar a máxima autoralidade e personalização durante a compra. A Lukscolor já disponibiliza em sua loja on-line uma função em que o usuário coloca uma foto do ambiente da casa que ela deseja pintar e o simulador aplica a cor desejada nas áreas escolhidas para testar qual será o resultado antes da finalização da compra. Assim, se ganha tempo, economia de dinheiro e confiança na marca, além de gerar incremento em consideração, preferência e intenção de compra.


Tecnologias devem facilitar o processo, mas sem aumentar o preço. 

Os shoppers têm a consciência de que o uso da tecnologia pode influenciar positivamente todo o processo de compra. Para eles, inovações tecnológicas geram ganho de tempo e comodidade na hora de comprar, o que proporciona, de modo geral, uma sensação de bem-estar. E isso não é apenas uma questão de migrar para o e-commerce, porque mesmo com os shoppers cada vez menos reticentes em relação às compras on-line — o que leva a crer que comprar sem sair de casa ou até mesmo fazer as compras automaticamente por meio de um sistema integrado pode ser as principais tendências para um futuro próximo — a compra em loja física ainda é, e vai continuar sendo muito importante para diversas categorias. 

Aplicativos de compra, leitor de código de barras no celular e vídeos explicativos são as tecnologias mais comentadas no estudo para os próximos três anos. A lista ainda apontou novas formas como Inteligência emocional, compra com um toque e caixa com hora marcada, mas ainda com muitas dúvidas e insegurança por parte dos entrevistados. 

O levantamento foi realizado pelo Grupo Croma que ouviu 1.400 pessoas em todo o país para descobrir quais são as próximas tendências no comportamento de compra dos brasileiros. De acordo com o estudo, atualmente 43% dos entrevistados pesquisam os produtos on-line, mas acabam comprando no comércio físico e no futuro 46% pretendem pesquisar e comprar no ambiente virtual. "Apesar do crescimento de pesquisa e compra no on-line, ainda teremos consumidores que preferem pesquisar e comprar na loja física. Os dados indicam que os modelos tradicionais de comércio ainda vão desempenhar um papel importante nos próximos anos, simbolizando a tradição e a garantia de experimentar, testar ou negociar produtos e serviços", diz Bulla.

 



Edmar Bulla - CEO e fundador do Grupo Croma de design de inovação. Graduado pela ESPM, possui mestrado em Neurociência e Comportamento pela PUCRS e especialização em Marketing Digital por Harvard, além de ser formado em Música, Filosofia e Conselheiro de Administração pelo IBGC. Atuou em empresas como Nokia, PepsiCo e Grupo WPP, ocupando posições de liderança regionais e globais. Bulla é idealizador do aplicativo Rainbow para o público LGBT+, que oferece mais de 30 serviços integrados. É coautor do livro Líderes de Marketing, colunista da IstoÉ Dinheiro, autor do podcast sobre inovação Ouça Bulla, além de professor convidado e palestrante em eventos no Brasil e exterior. Também é apaixonado por cultura, cognição e comportamento.

https://cromasolutions.com.br/


PROCON-SP FISCALIZA ALTA DE PREÇOS

Equipes notificaram 21 estabelecimentos para apurar aumentos injustificados em itens da cesta básica

 

Agentes fiscais do Procon-SP notificaram 21 estabelecimentos a apresentar notas fiscais de compra e venda de itens da cesta básica para constatação de eventual aumento injustificado de preços. Esse é o resultado parcial da operação que continua nos próximos dias na capital e interior do Estado e tem como foco os seguintes itens: arroz (pacote de 5kg), óleo e carnes vermelhas (patinho, coxão mole, coxão duro e contrafilé).

Até o momento, os maiores preços encontrados foram: R 27,90 no arroz tipo 1 (pacote de 5kg); R 7,73 no óleo de soja (900ml); e nas carnes (por kg) - R 47,69 no patinho; R 55,61 no coxão mole; R 53,11 no coxão duro e R 64,99 no contrafilé.

"Nós iremos comparar a nota de compra de cada item com o preço da prateleira para verificar se há margem de lucro muito ampliada, que é uma prática abusiva, e os abusos não serão tolerados. As operações continuam para garantir à população de baixa renda o acesso aos produtos da cesta básica", explica Fernando Capez secretário de defesa do consumidor. Veja vídeo sobre a operação .


Fiscalização

Em razão das denúncias e notícias relatando aumentos nos preços de alimentos essenciais, equipes de fiscalização estão visitando supermercados e atacarejos para monitorar e identificar eventuais aumentos injustificados nos preços dos produtos.

As empresas serão notificadas a apresentar notas fiscais de compra e venda dos produtos e, caso seja identificado um aumento desproporcional nos valores, responderão a processo administrativo.


Como denunciar

O Procon-SP disponibiliza canais de atendimento à distância para receber denúncias, intermediar conflitos e orientar os consumidores: via internet (www.procon.sp.gov.br), aplicativo - disponível para Android e iOS - ou via redes sociais; para as denúncias, marque @proconsp, indicando o endereço ou site do estabelecimento.

 


Procon-SP


Poder público ainda não está preparado para atender as exigências da LGPD

Gestores públicos precisam investir em proteção de bancos de dados e compreender seus direitos e deveres em relação ao uso da informação, alerta especialista da Innocenti Advogados


Depois de muito vaivém, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) entra em vigor neste mês. Enquanto a discussão acerca dos impactos da nova lei para as empresas já está bastante avançada, pouco se tem falado na preparação necessária do poder público para atender as exigências da legislação.

No entanto, é preciso lembrar que o Estado é o grande detentor de informações pessoais dos cidadãos. “O poder público tem domínio sobre uma enorme quantidade de dados pessoais e de dados sensíveis, como informações financeiras e fiscais (Imposto de Renda), de educação (histórico escolar), de saúde (prontuário médico) e de consumo (Nota Fiscal Paulista), entre inúmeras outras”, afirma Vitor F. Oliveira, especialista em Direito Administrativo da Innocenti Advogados.

Para o especialista, o setor público deve se organizar, seja com o treinamento de pessoal e criação de cargos previstos na lei, seja com procedimentos, criação de comitês e assessoria jurídica adequada.

O advogado recorda que, por vários anos, os dados foram coletados sem a devida preocupação quanto à forma de tratamento, armazenamento e finalidade, o que os torna suscetíveis tanto a vazamentos quanto a usos indevidos.

Além disso, alguns dados sob o poder da administração pública são considerados sensíveis, pois tratam de origem racial, étnica, convicção religiosa, convicções filosóficas ou políticas, saúde, vida sexual, genética, entre outros. “A negligência em protegê-los repercute diretamente na esfera pessoal, profissional e social das vítimas”, ressalta Oliveira.

Nesse sentido, chamam a atenção casos recentes que violaram a privacidade das pessoas. Durante a pandemia de Covid, por exemplo, os vazamentos de informações médicas de algumas pessoas infectadas causaram abalos físicos e morais às vítimas. Pessoas infectadas pelo coronavírus e até profissionais da saúde que têm contato com pacientes infectados foram hostilizadas.

Os princípios gerais da LGPD garantem os direitos sobre os dados pessoais, mas garantem também informações de interesse de toda a sociedade. “A mudança da cultura de proteção de dados é urgente e o poder público ainda tem muito a avançar nesse sentido”, completa.

 

O Índice Geral de Preços (IGP) como vilão dos lojistas no Brasil

Temos ouvido nos últimos dias notícias sobre a disparada da inflação, com destaque para os preços dos alimentos e da gasolina. Cumpre esclarecer que o fenômeno chamado “inflação” é medido segundo critérios próprios e apresenta variações dependendo do índice adotado. No Brasil a inflação oficial é determinada pelo IBGE, por meio do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Para se ter uma ideia, este indexador bateu 0,24% em agosto de 2020, percentual que representa a maior alta no mês desde 2016. Em julho o aumento foi ainda maior de 0,36%. No ano a variação é positiva em 0,70% e em 12 meses 2,44%.

Por outro lado, existem os índices denominados “Índice Geral de Preços Mercado” (IGP-M) e “Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna”, ambos conferidos pela Fundação de Getúlio Vargas, os quais apontaram para uma inflação muito superior. A diferença entre o IGP-DI e o IGP-M é o período de coleta das informações. Estes indexadores são usados em diversos tipos de contratos, inclusive os de locação de imóveis comerciais. Diferentemente do IPCA/IBGE, por exemplo, os IGPs têm em sua composição, correspondendo com 60%, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo – antes conhecido como Índice de Preços por Atacado). Por esta razão, estes índices sofrem grande influência de variações no câmbio, preços de commodities etc.

O IGP-M elevou 2,74% em agosto, acumulando 9,64% no ano 2020 apurado até o mês de agosto e 13,02% em 12 meses também nesta base. Em agosto de 2019, o indexador apontou deflação (queda) de 0,67% e acumula alta de 4,95% nos últimos m 12 meses. O IGP-DI agora em agosto foi ainda mais oneroso com a incrível variação positiva de 3,87%.

Comparando o IPCA/IBGE e o IGP-M/FGV a contar de 2018, observamos um descolamento deste último, o qual acelerou em 2020:

2018

2019

2020

IPCA/IBE

3,75%

4,31%

0,70%

IGP-M/FGV

7,54%

7,30%

9,64%

Considerando que grande parte dos contratos de locação de imóveis destinados para fins comerciais o índice de reajuste do aluguel eleito é o IGP-M ou IGP-DI, não precisa dizer o problema enorme que os lojistas estão passando, uma vez que os seus locativos sofreram ou sofrerão majorações expressivas, lembrando que o setor varejista foi severamente afetado pela pandemia de Covid-19.

A correção monetária do aluguel não é obrigatória, isto é, depende de cláusula estabelecida no contrato e locação. Além do mais, não existe um índice exclusivo para os aluguéis, ou seja, as partes são livres para elegê-lo. Ocorre que na prática muitos locadores impõem os IGPs, em que pese os pleitos dos lojistas. Uma solução intermediária seria definir como critério de reajuste a aplicação do percentual médio entre o IGP e o IPC.

Conforme estudos realizados, inclusive pela Fundação Getúlio Vargas, os IPCs são os indexadores mais indicados para reajustar os aluguéis oriundos de contratos de locação de imóveis destinados para lojas, na medida em que as suas variações acompanham os preços dos produtos destinados ao consumidor final, ao contrário do que acontece com os IGPs e outros.

Sob esta ótica, defendo que os lojistas inquilinos de imóveis comerciais têm fortes argumentos para requerer judicialmente a substituição dos índices de reajustes, quando estes se apresentam inadequados e excessivamente onerosos, seja através de ação própria ou por meio das ações revisional de aluguel e renovatória de contrato de locação. Como a pandemia do novo Coronavírus refletiu na inflação apurada pelos IGP, bem como caracteriza fato imprevisível e extraordinário, os prejudicados possuem ainda mais argumentos para justificar a alteração do indexador.

As majorações trazidas pelos IGPs são impossíveis de serem absorvidas pelos comerciantes e acarretam em distorções que só beneficiam os locadores, além de serem ruins para toda a sociedade, tendo em vista que, no final das contas, impactam os preços dos produtos finais.  




Daniel Cerveira - advogado, sócio do escritório Cerveira, Bloch, Goettems, Hansen & Longo Associados Advogados Associados, consultor jurídico do Sindilojas-SP, pós-graduado em Direito Econômico pela Fundação Getúlio Vargas São Paulo, autor do livro "Shopping Centers - Limites na liberdade de contratar", Editora Saraiva e professor dos cursos MBA em Varejo e Gestão de Franquias da FIA – Fundação de Instituto de Administração e da pós-graduação em Direito Imobiliário do Instituto de Direito da PUC/RJ 

 

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