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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

QUAL A MORAL DOS ‘TRÊS PORQUINHOS’?

 DENTRO DA HISTÓRIA DESVENDA AOS PEQUENOS LEITORES TODOS OS ENSINAMENTOS PRESENTES NO CLÁSSICO

O conto infantil, lido em todo o mundo desde o século 18, passa muitas mensagens que devem ser absorvidas pelas crianças e levadas até a vida adulta, como a importância da dedicação e as consequências das escolhas. A história está presente no catálogo da Dentro da História na coleção ‘Clássicos’, que conta também com os títulos ‘O Conto do Saci Pererê’ e ‘O Conto da Chapeuzinho’

 

Contos de fada não são apenas histórias bonitas, cheias de elementos visuais. Um estudo realizado pela pesquisadora Marilyn Fleer, professora do Departamento de Educação da Universidade Monash, na Austrália, mostra que os contos de fadas são fundamentais na vida das crianças pelo fato de incentivarem o aprendizado e os envolverem na narrativa de tal forma que eles se sintam motivados a buscar soluções para os problemas dos personagens. Esses fatores os tornam crianças engajadas emocionalmente e proporcionam aprendizados que serão levados para o dia a dia, seja em brincadeiras ou em momentos da vida real.

Segundo Claudia Onofre, educadora da Dentro da História, esse tipo de leitura ainda é fundamental nos tempos atuais. "Mesmo com toda a tecnologia e novos brinquedos educativos que os pais podem oferecer aos filhos hoje em dia, os contos de fada continuam sendo elementos fundamentais na educação por atraírem os pequenos de modo que eles passem a associar as lições presentes na história, com experiências da rotina. O modo como os pais se engajam na leitura também é essencial para fixar as lições passadas no livro, na memória das crianças", comenta.

Considerando todos os elementos especiais dos clássicos contos de fadas, a plataforma de livros infantis personalizáveis não poderia deixar os Três Porquinhos fora do seu portfólio, visto a importância que ele traz para a literatura e as lições que são passadas às crianças. "A história que marca gerações possui uma moral muito clara de acordo com as atitudes dos porquinhos na narrativa", enfatiza Claudia.


:: A HISTÓRIA DOS PORQUINHOS

Como os três porquinhos têm o desejo de viver em casas separadas, protegidos do lobo mau, constroem suas casas utilizando materiais diferentes. Um deles utiliza palha, o outro madeira, e terminam a construção rapidamente, ansiosos para brincar e se divertir. Enquanto o mais velho dedica todo seu tempo e esforço construindo uma casinha de tijolos.

Quando o Lobo faminto aparece, as casinhas dos irmãos mais novos são facilmente destruídas e o irmão mais velho, além de estar protegido em sua casa construída com muito capricho, acolhe os irmãos e os salva do problema. Desta forma, a moral da história já parece definida, ensinando aos pequenos que dedicação e o trabalho valem a pena. Mas os ensinamentos ainda vão além. Descubra outros aprendizados presentes do conto!


:: APRENDIZADOS PARA A VIDA TODA

Ainda de acordo com o estudo da Marilyn Fleer, as lições que os contos de fadas proporcionam estão muito relacionadas à moral dos Três Porquinhos. Na história, as crianças podem comparar os comportamentos dos personagens que tomam dois tipos de atitude: o foco no prazer imediato, e o foco em fazer o que é certo e adiar o prazer.

Os dois porquinhos mais novos se concentram em querer brincar, por isso, constroem suas casas de maneira mais fácil e rápida para se livrarem da tarefa chata. Essa decisão acaba trazendo más consequências para eles no futuro, com a chegada do Lobo.

Enquanto isso, o porquinho mais velho, com mais experiência, foi capaz de entender a importância de planejar e dedicar esforços na construção da casa, adiando sua vontade de brincar para garantir o que seria melhor para o seu futuro.

Essa capacidade de percepção é algo que as crianças vão adquirindo ao longo da idade e das experiências que vivenciam. Segundo Claudia, quando os pais se deparam com uma situação parecida com a do conto, é a hora de aproveitá-lo. "Por exemplo, se a criança demonstrar que prefere brincar o dia inteiro ao invés de fazer o dever de casa, é o momento em que os pais podem resgatar na memória do filho a história que leram e lembrá-lo de como a decisão dos porquinhos que priorizaram a hora da brincadeira, acabou sendo ruim no futuro", comenta a educadora. Dessa forma, os ensinamentos passados no conto dos Três Porquinhos podem ser levados até a vida adulta.



:: VERSÃO PERSONALIZÁVEL DESTE E OUTROS CLÁSSICOS

A edição dos Três Porquinhos da Dentro da História tem algo diferente de todas as outras versões, isso porque o pequeno leitor pode fazer parte desse clássico! Como? o livro é personalizado com as características da criança e o conto ganha um novo personagem com a inserção do pequeno na história. Participando da narrativa junto com os porquinhos, ele aprende ainda mais e a leitura se torna um momento muito especial em família. Experimente criar o livro no site e receba este clássico personalizado em casa por R 69,90 + frete!

E não para por aí. O título dos Três Porquinhos pertence a coleção ‘Clássicos’ da plataforma, que com os outros dois títulos ‘O Conto do Saci Pererê’ e ‘O Conto da Chapeuzinho’, oferecem aos pequenos a oportunidade de conhecer de pertinho todos os detalhes dessas histórias que atravessam gerações.


SOBRE A DENTRO DA HISTÓRIA

A Dentro da História é uma edtech brasileira que atua com personalização de livros infantis. Por meio de uma plataforma online que permite a criação de um avatar com características físicas das crianças, como tom de pele, cor de cabelo e olhos, estilo de roupa, óculos e calçado, possibilita que os pequenos participem de histórias ao lado de seus personagens preferidos.

Com apenas 3 anos no mercado, a startup já vendeu mais de 400 mil livros personalizados, entre sucessos como Turma da Mônica, Batman, O Pequeno Príncipe, Galinha Pintadinha, Princesas Disney e muitos outros. O catálogo de livros da Dentro da História auxilia no desenvolvimento das crianças e potencializa em até três vezes a retenção do conteúdo e o aprendizado.


Volta às aulas: conheça cuidados importantes com a saúde de crianças e adolescentes

Atualizar e manter a vacinação de rotina em dia é a principal forma de proteção contra doenças imunopreveníveis como meningite, sarampo, pneumonia, coqueluche e catapora 4 6 7 8 9 Com a retomada gradativa de algumas atividades, o melhor momento para o retorno às aulas vem sendo discutido por vários estados e municípios do país. Neste cenário, medidas de segurança são adotadas, como uso de máscara, disponibilização de frascos de álcool em gel 70% e aferição da temperatura corporal, mas outras medidas em benefício da saúde de crianças e adolescentes merecem atenção.1

Uma delas é a manutenção de um calendário vacinal atualizado. Com a ressocialização e o aumento do contato entre as pessoas, é importante que crianças e adolescentes estejam protegidos contra outras doenças para as quais já existem prevenção, como meningite, sarampo, pneumonia, catapora, coqueluche, entre outras.4 6 7 8 9

 Segundo Dr. Emersom Mesquita (CRM 5281409-1), infectologista e gerente médico de vacinas da GSK, o ambiente escolar favorece o contágio de muitas doenças imunopreveníveis. "É crucial que os pais saibam da importância de imunizar e atualizar a caderneta de vacinação das crianças e dos adolescentes antes da volta às aulas. O aumento do contato social através do retorno às escolas, favore a exposição dos indivíduos ao contato com diversas doenças para as quais já existem vacinas disponíveis. Por exemplo, nosso país vem observando o retorno e expansão do sarampo em determinadas regiões. A transmissão do sarampo se dá pela tosse ou espirro, por exemplo, mesma forma de transmissão da própria COVID-19, hoje tema de discussão principal para definição do melhor momento de volta às aulas. Outro exemplo é a meningite, transmitida de pessoa a pessoa por meio de secreções e gotículas do nariz e garganta", alerta o Dr. Emersom.

 Vacinação de rotina é um serviço essencial e deve ser mantida mesmo durante a pandemia A recomendação das principais instituições de saúde no mundo, como Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), além do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), é que a vacinação de rotina deve ser mantida mesmo nesse cenário de pandemia. A interrupção da vacinação, mesmo que por um breve período, pode aumentar a probabilidade de surtos e o número de indivíduos suscetíveis à graves doenças imunopreveníveis.2 3 4 5

 O retorno das crianças e dos adolescentes às escolas reforça a importância dessa recomendação. "Com a pandemia da COVID-19 vimos uma queda preocupante nas coberturas vacinais. É preciso destacar que, além do benefício individual, a vacinação traz benefícios coletivos através da proteção ou imunidade de rebanho - a proteção ou imunidade de rebanho ocorre quando indivíduos vacinados e que desenvolveram proteção interrompem a transmissão de uma doença para indivíduos não vacinados ou que não desenvolveram proteção -. Por isso, é tão importante mantermos o calendário de vacinação em dia, e não apenas das crianças, mas também dos pais e das demais pessoas que estão no convívio social", afirma Dr. Emersom.

 

 Proteção contra mais de 40 doenças

O Ministério da Saúde orienta a vacinação em todas as faixas etárias de acordo com o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e todas as vacinas recomendadas no PNI estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS).6 7 8 9 Essas vacinas oferecem proteção para diversas doenças como poliomielite, coqueluche, hepatite, tuberculose, pneumonia, meningite, febre amarela, sarampo, gripe, entre outras.6-9 Ao todo, o programa contempla 19 vacinas que protegem contra mais de 40 doenças.6  A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) possuem calendários de vacinação com recomendações que complementam o PNI, abrangendo também vacinas que atualmente só estão disponíveis na rede privada, para a imunização não apenas das crianças, mas de todas as faixas etárias.10 11

 

 Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.

 

 

 

GSK

 http://www.gsk.com.br

 

 

 Referências:

1 GOVERNO DO BRASIL. MEC anuncia protocolo para volta às aulas em institutos federais.

O permanente é mudar. Permanecer na mudança é transformar.

Opinião


No dicionário Aurélio, mudança é o ato ou efeito de mudar que, por sua vez, quer dizer remover, deslocar, transferir para outro local, alterar, modificar, variar, transformar, converter, sofrer alteração. Mudar envolve capacidade de compreensão e adoção de práticas que concretizem o desejo de transformação. Isto é, para que a mudança aconteça, as pessoas precisam estar sensibilizadas por ela. O processo de mudança é despertado pela vontade, que se torna projeto e, finalmente, ação. 

Perceber a dinâmica das mudanças é uma necessidade. Viver atualizado é uma questão de sobrevivência e uma maneira de visualizar melhor o futuro, já que os novos tempos exigem uma nova postura de pensamento. Existe um mundo que está acabando e outro que está começando - e as pessoas, naturalmente, costumam lidar com isso de maneira defensiva, com temor ou rejeição, na maioria das vezes. Para promover transformação é necessário ter muita coragem, força e autocrítica. Cada vez mais, as mudanças exigem quebra de paradigmas que implica em verdadeira revolução na cultura das organizações. Essa revolução reordena prioridades, redireciona valores, muda conceito de certo e errado, apresenta novos focos de interesse e indica maneiras diferentes de reagir quando metas não são alcançadas. 

Desde que nascemos estamos inseridos no processo de mudança. Porém, acontecimentos pontuais são determinantes para nossas ações e reflexões: perda de emprego, morte de pessoas queridas, doenças, desastres... Todos os dias nos deparamos com o inesperado, o eventual, o aleatório, ante-salas da incerteza. Mas não admitimos que as coisas sejam assim. Ainda alimentamos, de algum modo, a esperança de controlar definitivamente a incerteza. A incerteza é o padrão funcional da vida, do universo. É nela e por ela que crescemos, evoluímos, movimentamo-nos. Não raro, diante de grandes acontecimentos catastróficos, fazemos grandes inflexões existenciais, repensamos nossas vidas. Percebemos que precisamos uns dos outros, que existimos para a fraternidade, sem anularmos nossa singularidade. 

Devemos enfrentar as adversidades - não com conformismos, mas com consciência crítica de que elas estão aí para nos alertar sobre o necessário equilíbrio móvel que organiza o existente. Vida é movimento e movimento é incerteza. Por que criamos rotinas? Para garantir segurança? Rotina é ruim? Não. Organiza a vida. Contudo, podemos fazer a rotina de maneira diferente. Faça da inovação um estilo de vida, tente o novo todo dia, novo caminho para o trabalho, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, a nova vida. Este é um momento em que uma nova ordem mundial está ditando transformações na sociedade, na cultura, no modo de interagirmos e superarmos perdas. Quanto mais abertos ao novo, ao amor, respeito ao próximo, mais aptos estaremos para perceber o mundo e nos relacionar com as pessoas. Nossas ações têm objetivos e intenções e, dessa forma, modificamos o espaço a nossa volta. São possibilidades de preparação para esses grandes eventos da vida com mais equilíbrio, força, e harmonia! 

 



Liege Gasparim - Coordenadora Pedagógica do Sistema Positivo de Ensino.


Você já foi criança?

Até parece que você nunca quis muito um picolé ou um jogo ou uma boneca ao ponto de insistir ou achar que foi vítima de injustiça por não ter alcançado seu objetivo. 


E na época de decorar a tabuada? Aqueles números pareciam impossíveis e a impressão era que todo mundo aprenderia, menos você!!

Lembra de sentir uma vergonha profunda por não ter saído com o pessoal da escola que tinham combinado de ir de bike lá pra pracinha?

Essas e outras situações podem ser repetição de uma realidade que todos, que estão vivos e chegaram a vida adulta, viveram. É preciso ser criança e adolescente para ser adulto.

Lembra?
Você também vivenciou essas etapas.
Lembrar-se disso é um grande passo para conectar-se melhor com os filhos. Vejo que, em algumas situações, o desejo de acertar ou a responsabilidade pelos filhos é tão grande que é difícil conseguir flexibilizar. Fica difícil dar risadas juntos porque isso pode tirar a autoridade.

Posso afirmar uma coisa: dar risadas com os filhos ou ajudá-los a resolver uma situação com os amigos, pode aproximar essas duas gerações.

Os pais são guias dos seus filhos. Guias responsáveis por apresentar respeito, autoestima, educação, maturidade, limites e felicidade. Sempre digo que ter filhos é viver se educando para conseguir educar a criança. Ensinar autocontrole é saber controlar as próprias emoções e não ficar gritando em situações de tensão. Como alguém pode aprender sobre respeito se é desrespeitado pelos próprios pais?

Ensinar que é possível superar adversidades é, principalmente, mostrar que em tempos difíceis é possível buscar racionalidade e estratégias pensando nas alternativas. Assim, as crianças e os adolescentes terão acesso a processos de flexibilidade, segurança, resiliência.

Quero deixar claro que é importante ensinar e solicitar tarefas. Dar responsabilidades domésticas, mostrar que existem situações que deverão ser resolvidas por eles e valorizar as atividades escolares, ensina independência e compromisso com a própria vida. Ou seja, ter autoridade é assumir o lugar de Pai, de Mãe, de guias. Ter medo dessa autoridade pode interferir na própria segurança e mostrar insegurança para os filhos. Não que os pais não possam ser vulneráveis em alguns momentos. São humanos. Mas estão no papel de Pais e precisam se apropriar da autoridade, que é diferente de autoritarismo.

A conexão do olho no olho e da possibilidade de ser empático o suficiente para desenvolver uma verdadeira relação de respeito aproxima Pais e Filhos.

E lembrar de que um dia você já foi criança pode te ajudar a melhor compreender e se educar e, consequentemente, melhor educar e estar com os filhos. O que é um investimento a curto, médio e longo prazo.

 




Elisa Leão - professora doutora de Psicologia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília, psicóloga clínica e palestrante.


Aliciamento online preocupa, mas um a cada oito brasileiros não sabe se filho já foi abordado por estranhos

Estudo da Kaspersky revela ainda que 12% já flagraram algum desconhecido entrando em contato com os seus filhos pela web


O aliciamento sexual é o principal motivo de inquietude de pais e mães no Brasil em relação ao uso da internet pelas crianças. No entanto, cerca de um a cada oito brasileiros admite desconhecer se seus filhos já foram abordados por estranhos enquanto navegavam. Os dados são de um estudo realizado pela empresa de cibersegurança Kaspersky , em parceria com a consultoria CORPA , que revela ainda que 12% dos pais entrevistados no País já flagraram algum desconhecido entrando em contato com os seus filhos pela web.

De acordo com os autores do estudo, as informações servem de alerta para a importância da companhia dos pais durante as atividades online das crianças, especialmente em um período em que o isolamento aumentou ainda mais a sua presença nesse ambiente. Segundo a pesquisa, quase um a cada oito pais brasileiros não estabelece regras de segurança para uso da internet em casa. Além disso, ainda que 71% afirmem se preocupar com o acesso dos menores a conteúdo inapropriado - especialmente, pornografia -, apenas 8% já solicitaram ao provedor de internet o bloqueio de alguma página. Já 27% afirmam possuir algum programa de controle parental instalado nos dispositivos usados por seus filhos.

"No atual contexto de confinamento, em que as crianças tendem a passar mais tempo online, e nem sempre com supervisão necessária, é de extrema importância que os adultos acompanhem o que seus filhos fazem na internet. Estabeleça regras básicas sobre as atividades e converse com eles sobre as ameaças online que existem. Recomendamos também o uso de ferramentas de controle parental, não apenas para filtrar conteúdo perigoso, mas também para que os jovens mantenham um equilíbrio saudável sobre o tempo que passam diante da tela", comenta Fabiano Tricarico, diretor de vendas de varejo da Kaspersky na América Latina.

Além do Brasil, a pesquisa da Kaspersky abrangeu mais cinco países da América Latina: Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru. O estudo faz parte da campanha Crianças Digitais e teve o objetivo de analisar o quanto pais e mães estão envolvidos e comprometidos com a vida digital de seus filhos.

Ao todo, foram entrevistados 2.294 pais e mães com o seguinte perfil: idade entre 25 a 60 anos, pertencentes às classes A, B ou C, usuários de dispositivos eletrônicos e cujos filhos tenham entre 0 e 18 anos. As entrevistas foram realizadas entre fevereiro e março deste ano, por meio de enquetes online.

Para ajudar os pais a proteger seus filhos na internet, a Kaspersky recomenda:

• Converse com eles regularmente sobre os perigos da internet. Procure ser o seu mentor de boas condutas de cibersegurança e passe sempre confiança para que eles possam falar abertamente sobre em qualquer experiência incômoda.

• Oriente seu filho(a) a bloquear sites ou usuários que sejam incômodos. Essas medidas ajudam a criar uma boa conduta online e também a criança a lidar com esse tipo de experiência.

• O mundo digital é igual ao mundo real. Explique à criança que ela deve agir na internet da mesma forma que fora dela. Se há algo que você não compartilharia ou diria no "mundo real", então também não se deve fazê-lo no ambiente online.

• Conte com uma solução de segurança em todos os dispositivos com acesso à internet - seja um PC, smartphone ou tablet - que conte com uma ferramenta de controle parental. Uma solução indicada é o Kaspersky Security Clould Family que vem com o Kaspersky Safe Kids. Ela oferece filtros de acesso a conteúdo inadequado e também bloqueia pesquisas inapropriadas no YouTube , por meio da função Safe Search. A ferramenta é compatível com os navegadores de dispositivos Windows, iOS e Android, e ajuda os pais a terem certeza de que seus filhos navegarão pela internet sem se deparar com conteúdo impróprio.

Baixe uma licença gratuita do Kaspersky Safe Kids em nosso site oficial .

Para obter mais dicas sobre cibersegurança para crianças, visite o nosso blog .

 

Kaspersky

http://www.kaspersky.com.br


Como se manter equilibrado no dia a dia

Para a psicologia positiva, a melhor maneira é acolher os sentimentos negativos e entender que a impermanência é parte da vida

 

Atingir um estado de espírito estável e equilibrado é um objetivo que o ser humano busca, principalmente, quando fatos incontroláveis, como a pandemia do novo coronavírus, pela qual estamos passando, circunda o cotidiano.

A questão é: como é possível encontrá-lo? Para Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva Aplicada pela Universidade da Pensilvânia, ele depende da aceitação daquilo que se pretende evitar ao máximo nessa busca -- os imprevistos e reviravoltas que nos tiram do eixo.

“É preciso que todos entendam que o ser humano vai também exprimir sentimentos negativos, como raiva, ressentimento, tristeza, e que tentar ocultá-los, principalmente de si mesmo, é que vai levar a um desequilíbrio contínuo” diz Flora.    

Ou seja, estar equilibrado não significa estar imune às situações frustrantes. “A vida é feita de dores e prazeres, então, é importante entender que não senti-los é viver num estado anestesiado”, explica Flora. 

Para viver em um estado consciente, em que se vivencie o melhor e, ao mesmo tempo, aprenda-se com as experiências é preciso abraçar o todo, olhar para si com carinho -- até mesmo para as partes que  consideramos sombrias.  

Por isso, a resiliência, um dos pilares da psicologia positiva, é importante para manter um bom estado de espírito, uma vez que a noção de controle total é ilusória. 

“O termo resiliência nasceu da física e trata-se da capacidade que alguns materiais têm de acumular energia quando submetidos à pressão e, depois de absorver o impacto, voltar ao estado original sem deformação, como se fossem elásticos. Quando nos referimos a pessoas resilientes estamos falando daquelas que ao sofrerem impactos na vida têm energia e disposição para transformar as experiências negativas em aprendizado”, explica a mestre em psicologia positiva.  

Ela emenda que esta é uma característica de certa forma ligada à racionalidade, não no sentindo de conferir frieza às pessoas que se comportam desta forma, mas de permitir que elas entendam que os sentimentos são tão fluidos quantos os fatos da vida e, portanto, não se apeguem aos negativos. “O que chamamos de equilíbrio, na verdade, está ligado ao bem-estar gerado pelos sentimentos positivos, e se há algo a se apegar na vida é a eles”, completa.

  

Experiência e autoconfiança a serviço do bem-estar 

Flora relembra que no livro “A sabedoria da Vida”, o filósofo alemão Arthur Schopenhauer exalta a experiência como um facilitador para seguirmos o caminho e desenvolver a resiliência pessoal. 

Ela explica que a vida ensina, por meio dos tombos, com o que vale a pena se importar, mas que é possível fortalecer nossa capacidade de voltarmos ao equilíbrio e ampliar a resiliência identificando nossas limitações. 

“As limitações são pessoais, mas, por exemplo, alguém pode identificar que o fato de não ter muita flexibilidade é que tira seu humor e evoca seus piores sentimentos, começa a trabalhar nesta característica para que fatos corriqueiros o irritem menos e assim seu estado de equilíbrio seja mais duradouro”. 

Outra maneira de aumentar o bem-estar é trabalhar nas crenças limitantes. “Muito do nosso bem-estar está ligado à autoconfiança Para fortalecê-la, uma dica é trocar pensamentos como “eu não sou capaz” ou “eu não consigo” por afirmações mentais fortalecedoras”, explica Flora. 

Ela ainda incentiva investigar as origens das crenças limitantes, caso o indivíduo tenha muita dificuldade em silenciar os maus pensamentos: “nós somos o combustível do qual nos alimentamos. Não há felicidade o tempo todo, mas há como fortalecer os sentimentos que nos levam a ela, por isso, dedicar tempo a se compreender é tão valioso”.


Pesquisa aponta as principais causas que desgastam um relacionamento

Estudos científicos já demonstraram que a paixão que une os casais tem prazo de validade: cerca de dois anos. Com o tempo, os relacionamentos parecem entrar naturalmente em uma fase de desgaste, como se estivessem em uma “zona morta”, bem longe das manifestações de carinho e companheirismo iniciais. Conhecer os fatores que contribuem negativamente para que a relação caminhe para o seu ponto final pode servir como sinal de alerta e, talvez, ainda haja tempo para evitar o desfecho não desejado.

O site de relacionamento sugar MeuPatrocínio realizou uma enquete com seus usuários para conhecer os motivos que corroem a relação que parecia ter tudo para dar certo.  Entre os 314 sugar daddies e sugar babies que responderam a pesquisa, 52,1% apontaram a falta de cumplicidade como o principal fator de distanciamento. A atração física e a existência de interesses comuns, essenciais para uma aproximação entre daddies e babies, não sobrevive à ausência de parceria, à falta de objetivos comuns e compartilhados. O casal acaba se afastando aos pouco até que a relação, inevitavelmente, deixe de existir.

Os problemas financeiros que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são responsáveis por 57% dos divórcios ocorridos no país na ultima década, aparecem na segunda colocação como causadores de uma separação. Apontada por 22,7% dos entrevistados, a falta de dinheiro prejudica uma relação a ponto de impedir a sua continuidade. Por esse motivo, as expectativas do casal devem estar alinhadas desde o início da relação, de forma clara e transparente, para evitar frustrações – uma das bases do relacionamento sugar.

Em seguida, surge a rotina, mencionada por 16,7% dos usuários. Evitar que a relação caia na “mesmice” é uma tarefa que requer muito cuidado, é um exercício diário para continuar surpreendendo o parceiro. Muita gente se acomoda, achando que o “jogo está ganho” e deixa de se esforçar para manter vivo o relacionamento. Erro fatal.

Por último, mas não menos importante, aparece a falta de tempo. Mencionada por 8,5% de daddies e babies, ela é uma justificativa para o término de uma relação. Sugar daddies são homens bem-sucedidos em suas carreiras e têm grande parte do seu tempo consumido por compromissos profissionais e viagens. Sugar babies são jovens, a maioria focada na formação universitária (73%) e início de carreira. Se não houver uma dedicação de tempo à relação, definida desde o início, ela não sobreviverá.

Manter vivo e em constante crescimento um relacionamento é desafiador, principalmente em função do cotidiano e das nossas próprias mudanças, ou seja, na forma como encaramos o parceiro e a nós mesmos. É necessário ter muita persistência e empenho para que a relação não seja desgastada por fatores indesejados.

 


www.meupatrocinio.com


Homem branco e seu lugar de fala: o privilégio da transformação

Segundo a Women in S&P 500 Companies de 2020, mais de 95% dos CEOs das maiores empresas são homens. Vivemos em uma sociedade patriarcal com um discurso estruturado a partir do homem branco e heterossexual, em que ele fala sobre tudo, é sempre ouvido e sua opinião importa. 

Partindo desse processo de construção da sociedade, tudo passa a ser observado através da racionalidade branco-normativa, ou seja, nosso entendimento ou conceito sobre qualquer assunto é visto por esse único ângulo. É como se o homem branco fosse um ser universal, dono da razão, enquanto os demais apenas ramificações com visões limitadas. E quando buscamos formas de ampliar esse espectro, para que se percebam todas as vozes, é que nos deparamos com o polêmico e famoso termo “lugar de fala”. Por que é tão importante saber a resposta para esta pergunta: Qual é seu lugar de fala? 

Porque o lugar de fala desconstrói a ideia de um ponto de vista universal sobre o que é “normal”. As pessoas são diferentes e têm experiências de vida completamente distintas. Aqui, se queremos incluir todas as vozes, temos de abrir o debate, ou seja, uma pessoa ou um grupo não deve falar pelo todo, pois assim exclui qualquer possibilidade de integração e evolução a partir do debate e do pensamento crítico.  

Primeiro, vamos entender e alinhar alguns pontos: todos nós seres humanos temos um lugar de fala. Então não se trata de “dar voz” aos diversos grupos de pessoas, mas sim garantir que sejam ouvidos. Por isso a ideia é abrir espaços para que todos falem sobre tudo, reforçando o discurso que se constrói baseado em nossas vivências, nos lugares onde estamos e principalmente na estrutura social que vivemos. 

E, antes de continuar este texto, precisamos conceituar alguns termos: 

  1. Protagonista – é quem fala com propriedade a partir da sua vivência. Uma pessoa trans, por exemplo, que divide seus medos em relação à transfobia, está em seu lugar de fala como protagonista da causa. 
  1. Especialista – é quem conhece a causa a partir de estudos e pesquisas que comprovam suas teses. Um especialista pode ou não ser um protagonista. 
  1. Aliado – é alguém que reconhece sua situação de privilégio, e a partir dela exerce ações afirmativas, se manifestando no sentido de reduzir ou impedir ações que possam resultar em desigualdades ou injustiças contra grupos mais vulneráveis. 

 

Privilégios são concedidos com base na opressão de outras pessoas ou grupos, por isso, antes de mais nada, o homem branco precisa entender os seus, se questionar e assumir sua responsabilidade na luta para uma sociedade mais justa. Sua fala a partir do seu local de privilégio deve ser como a de um aliado, sem tirar o protagonismo de outras pessoas ou grupos, ajudando a fortalecer e amplificar suas vozes. 

Por mais que haja boa vontade em entender como é ser parte de um grupo minorizado, não há como vivenciar essa realidade de fato. O homem hétero branco jamais vivenciará o sentimento de ser vigiado em uma loja por conta de sua cor. Ele não sentirá medo ao andar de mãos dadas com a pessoa que ama, por conta da homofobia. Raramente irá planejar com qual roupa se vestir para evitar assédio de outros homens assim que sair portão afora. Entender essas realidades é exercitar a empatia. A conscientização precisa ser diária e deve ser praticada à exaustão, mas isso não coloca uma pessoa privilegiada no lugar de quem sofre qualquer tipo de preconceito ou violência por não estar dentro dos padrões normatizados. 

Você já ouviu frases do tipo: “Ah, então só por que sou branco, eu não posso falar de racismo?”; “Só por que não sou gay, eu não posso falar de homofobia?”. Claro que podemos falar. Se vamos dialogar, podemos falar sobre qualquer tema, isso se chama liberdade de expressão. Nos conectamos e aprendemos quando conhecemos o outro, porém, temos de entender onde nos posicionarmos. Se não vivenciamos a “dor”, se não sofremos o preconceito e a discriminação, estamos em um lugar de privilégio e, a partir desse lugar, devemos ampliar a voz dos protagonistas. Como aliados, apoiar e endossar a fala em prol dos protagonistas. Colaborar na propagação de ações afirmativas pela diversidade e inclusão. Cabe aqui aquela famosa frase que diz: NADA SOBRE NÓS, SEM NÓS. 

Então quando devemos ou não falar? Ou melhor, quando silenciamos por respeito e não por omissão? É a partir deste ponto que introduzimos um conceito que deve vir sempre acompanhado do lugar de fala: quando devemos estar no lugar de escuta ou no lugar de cala?  

Vamos a alguns exemplos para entender melhor: os negros trazem a pauta do racismo estrutural há anos e são ignorados ou silenciados; no entanto, quando um homem branco fala sobre o assunto, partindo da sua posição de privilégio na sociedade, ele é ouvido e acaba se transformando em uma espécie de “referência” na defesa da causa antirracista. O que vemos aqui é um ciclo vicioso: vozes brancas sendo ouvidas enquanto as negras são silenciadas, mesmo quando a pessoa que fala não é protagonista, ou seja, nunca foi vítima de racismo.  

No mundo corporativo, nas reuniões diárias, quantas vezes presenciamos mulheres sendo interrompidas por homens tentando explicar o que elas queriam dizer?  

Quando falar? Quando calar? O que fazer? O caminho é o bom senso e não é tão complicado assim, veja: se uma pessoa negra faz um post se mostrando ofendida por ser vítima de uma piada racista, o seu papel como aliado não é o de julgar, achar isso ou aquilo, basta ler e reiterar esse pedido de justiça.  

Se você está em um grupo e começam a fazer comentários ou piadas que reduzem as mulheres em qualquer sentido, esta é uma boa hora para usar o “seu lugar” e falar sobre o machismo e masculinidade tóxica.  

Durante uma reunião familiar, se alguém expõe de forma preconceituosa um primo que é gay, utilize o “seu lugar” e se posicione contra a homofobia.  

O exercício aqui é fazer uma reflexão sobre o contexto e se perguntar: qual é a minha posição nesta situação? Lembre-se que o lugar de fala está diretamente relacionado à nossa postura ética. Tem a ver com nossa responsabilidade, pois somos todos de certa forma responsáveis pela perpetuação do racismo, machismo e outros preconceitos estruturais com os quais convivemos em nossa sociedade. Podemos então escolher seguir sendo omissos moral e socialmente, ou viramos a chave e decidimos nos posicionar como antirracistas práticos, agentes de mudança, participando de ações afirmativas que de fato possam transformar esta realidade injusta. 

Então pense, a partir de onde você está, como é possível contribuir para uma sociedade cada vez menos desigual? 

A mudança não é uma atitude simples, principalmente quando podemos continuar em nossa zona de privilégio e conforto. Por isso, quando entendemos a importância de ocupar o nosso lugar de fala, o fazemos com a consciência de que precisamos nutrir as pessoas de informação, para que juntos possamos transformar nossos privilégios em mais oportunidades para todos, porque no final do dia é sempre na humanidade que a gente se encontra. Até lá. 

 

Ronaldo Ferreira Júnior - conselheiro da Ampro – Associação das Agências de Live Marketing, CEO da um.a #diversidadeCriativa – empresa especializada em eventos, campanhas de incentivo e trade, e sócio-fundador com a Pearson Educacional do programa de capacitação MDI – Mestre Diversidade Inclusiva. uma@nbpress.com


Referências 

https://www.youtube.com/watch?v=l25GwHiMo0c 

https://www.youtube.com/watch?v=CrDsaP9RM2g&t=10s 

https://www.youtube.com/watch?v=mVrTgPcIUgw&t=70s 

https://www.youtube.com/watch?v=c9rF0H6_CYs 

https://www.youtube.com/watch?v=C7YdqVbYRRE 


Isolamento social: especialista alerta sobre como aspectos emocionais podem afetar na alimentação

Com as limitações e restrições do cenário de pandemia, o ganho de peso e o descontrole alimentar estão ligados a questão emocional


O Brasil já registrou mais de 3 milhões de casos de Covid-19. Em tempos de pandemia, a medida mais segura é ficar em isolamento social. Neste cenário, é possível ouvir pessoas se queixarem do ganho de peso e do descontrole alimentar. Para entender por que isso acontece, a nutricionista Vera Salvo, do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região SP-MS (CRN-3) fala dos aspectos emocionais e da necessidade de resgatar duas funções básicas da alimentação.

"Primeiro, é preciso garantir a quantidade de nutrientes necessários à sobrevivência, é o que chamamos de fome hipotalâmica. Ela nos alimentamos para ter energia. Segundo, a obtenção de prazer a partir do ato de comer, a fome hedônica. Sim, a alimentação é um prazer na vida das pessoas e fome hedônica pode superar a hipotalâmica", explica.

A nutricionista salienta que se as pessoas fossem guiadas apenas pela fome hipotalâmica, a alimentação poderia parecer algo obrigatório, mais uma tarefa dentre tantas outras a serem cumpridas para a sobrevivência. Por isso, é importante balancear as duas funções: hipotalâmica e hedônica. 



Cuidando da alimentação e do emocional

Neste cenário de pandemia, com tantas limitações, restrições no dia a dia, Vera explica como fica a questão emocional. "O alimento traz prazer, na tentativa de amenizar um pouco o estado emocional alterado. Ele é mais que combustível, passa a ser o anestésico, ajuda a fugir de momentos, de momentos ruins, distrair".

Diante de situações estressantes, a nutricionista revela que 70% das pessoas alteram a qualidade ou quantidade da alimentação e que é um momento ruim para fazer dietas restritivas, especialmente em relação a carboidratos. "Isso agravaria mais o estresse, a ansiedade e depressão, já que influenciaria negativamente a produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela regulação do apetite, do sono e do humor", pontua.

Do ponto de vista fisiológico, à medida que as pessoas se mantém estressadas, elas apresentam privação do sono e buscam fazer dieta restritiva, o cortisol, o hormônio do estresse, pode elevar-se e assim, aumentar a vontade de alimentos doces, gordurosos e salgados.


Diferentes medidas poderiam ser tomadas para proteger a saúde física e mental. "Seriam pequenas mudanças de hábitos no nosso consumo alimentar, introduzindo alimentos frescos, ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, o que naturalmente já aumentaria a imunidade, e que promoveria maior saciedade", finaliza.

O Divórcio E As Dores Emocionais e Físicas que Ele Provoca

 

A Cada Ano Os Casamentos Duram Menos Tempo E o Número De Divórcios Aumenta


O casamento continua sendo uma idealização para todos, independente de sexo, gênero e condição social. No entanto, a questão que vem sendo levantada é: Ao se casar, ambos estão de fato, preparados?

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 140 mil casamentos são cancelados hoje no Brasil, enquanto em 2006, este número não ultrapassava 80 mil.

O motivo do crescimento dos registros de divórcio, deve-se a fatores como  o estresse diário, a independência financeira individual , mudanças nas leis que facilitam o divórcio, mas sem dúvidas o término do afeto entre os casais continua a ser o motivo principal de uma separação, e é sobre isto que vamos falar hoje.

Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, estudaram pessoas ao longo de 15 anos e uma das conclusões divulgadas pelo Dayli Mail, foi que, aqueles que passaram pelo divórcio tiveram sua saúde em declínio mais rapidamente, comparados aos que nunca se divorciaram.

Este tipo de pesquisa também confirma que o divórcio pode estar relacionado ao desenvolvimento da síndrome do pânico, da depressão, do câncer de mama, da  insônia e do transtorno do  estresse pós traumático (TEPT).

“Qualquer término de relacionamento vem cercado de muita tristeza e dor, porque é um momento de luto. É como ter que enfrentar todas as etapas da dor de quando se perde um ente querido. A pessoa terá que aprender a viver sem a outra, que já não fará mais parte do seu dia a dia, de suas atividades, de seus planos. E na maior parte das vezes a pessoa que foi deixada sente a dor da rejeição. O ser humano tem muita dificuldade em aceitar ser excluído, ser rejeitado, porque a dor é inerente; e esta dor emocional pode desencadear  quadros depressivos, de ansiedade, insônia ou outros transtornos emocionais" explica a psiquiatra e psicoterapeuta Dra. Aline Machado Oliveira, que recebe diariamente em seu consultório pessoas que sofrem as consequências emocionais causadas pelo divórcio.

Ela também diz que quando a pessoa reconhece a dor e aceita que é necessário passar pelo processo de luto, o processo de superação pode ser alcançado, mas cada indivíduo o vivenciará no seu tempo.

Em relação às mulheres que passam pelo divórcio, as preocupações são distintas em diferentes fases da vida. Enquanto o divórcio das mulheres na faixa etária dos 30, a maior preocupação, no geral, são os filhos pequenos envolvidos, as mais velhas, na faixa etária dos 50 a 60 anos não sabem como passarão o resto de suas vidas sozinhas, justo no momento em que estão caminhando para a velhice e se sentindo incapazes de recomeçar.

Assim sendo, não há muito o que discutir: quem está passando esta dor precisa de ajuda e o apoio psicoterápico poderá ser necessário antes, durante e após divórcio.

Depressão pós Divórcio

A Dra. Aline Machado Oliveira enfatiza que é necessário observar a si mesmo durante este período pós separação. “Se existir uma percepção de que este luto já foi longe demais, está durando muito tempo, se está começando a impedir o indivíduo de realizar suas atividades, fazer sua higiene diária, trabalhar, sair da cama, sair de casa, é hora de buscar ajuda médica.” E aí, tanto a psicoterapia quanto a medicação assistida pelo psiquiatra, caso haja necessidade, podem ser necessárias neste período.

É importante lembrar que a dor emocional vai passar. Mas, para isto, você precisará levantar e seguir em frente. E neste momento, ter alguém que possa te dar a mão e te ajudar a levantar, faz toda a diferença.

 



Dra Aline Machado Oliveira - médica psiquiatra e especialista em Psicologia Clínica Junguiana e Analista Junguiana em formação pelo Instituo Junguiano do  Rio Grande do Sul. Membro da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul e da Associação Brasileira de Psiquiatria,e atua há mais de 9 anos com psiquiatria clínica e psicoterapia.


Alerta: SBC orienta que quem teve Covid-19 deve fazer acompanhamento médico

Mortes por doenças cardíacas registraram aumento de 23% em 2020. Cardiologista explica como proceder para evitar riscos de futuras complicações cardíacas


A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) desde o início da pandemia vem alertando para os riscos que a Covid-19 traz ao sistema cardiovascular e o potencial dessa infecção ocasionada pelo novo coronavírus, que pode trazer complicações respiratórios graves e até mesmo ser letal em portadores de doenças cardíacas e cardiometabólicas (diabetes e obesidade). Agora, estudos científicos brasileiros e internacionais indicam que parte dos pacientes que se infectaram com o SARS-CoV-2 podem, mesmo após a cura da doença, ter complicações que podem afetar órgãos como os rins e o coração. Por isso, a SBC recomenda que pacientes que tiveram Covid-19, já recuperados, devem manter o seu acompanhamento médico e estar atentos a possíveis complicações futuras. 

De acordo com o membro da SBC e médico do Departamento de cardiologia da Rede MaterDei e do Hospital Belo Horizonte, Dr. Augusto Vilela, tem sido bem bem comum casos como miocardite, trombose e embolia relacionados à Covid-19. “O novo coronavírus pode afetar qualquer estrutura do coração, causando inflamação e trombose nos vasos e tecidos”, alerta. 

Segundo dados da Associação de Registro de Pessoas Naturais (ARPEN), houve um aumento de 23% no número de mortes por doenças cardíacas inespecíficas  nos primeiros seis meses de 2020, em comparação ao ano passado.  Oficialmente não foi feita uma relação com a Covid-19, mas os cardiologistas já percebem nos consultórios este aumento.  Vilela  comenta que doenças virais podem atingir o coração causando quadros inflamatórios e que as pesquisa vêm mostrando que o novo coronavírus atinge o sistema cardiovascular com mais frequência, mas não há motivos para pânico. “O acompanhamento médicos e exames frequentes podem evitar complicações maiores”, alerta.

 

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