Atualizar e manter a vacinação de rotina em dia é a principal forma de proteção contra doenças imunopreveníveis como meningite, sarampo, pneumonia, coqueluche e catapora 4 6 7 8 9 Com a retomada gradativa de algumas atividades, o melhor momento para o retorno às aulas vem sendo discutido por vários estados e municípios do país. Neste cenário, medidas de segurança são adotadas, como uso de máscara, disponibilização de frascos de álcool em gel 70% e aferição da temperatura corporal, mas outras medidas em benefício da saúde de crianças e adolescentes merecem atenção.1
Uma delas é a manutenção de um calendário vacinal atualizado. Com a ressocialização e o aumento do contato entre as pessoas, é importante que crianças e adolescentes estejam protegidos contra outras doenças para as quais já existem prevenção, como meningite, sarampo, pneumonia, catapora, coqueluche, entre outras.4 6 7 8 9
Segundo Dr. Emersom Mesquita (CRM 5281409-1),
infectologista e gerente médico de vacinas da GSK, o ambiente escolar favorece
o contágio de muitas doenças imunopreveníveis. "É crucial que os pais
saibam da importância de imunizar e atualizar a caderneta de vacinação das
crianças e dos adolescentes antes da volta às aulas. O aumento do contato
social através do retorno às escolas, favore a exposição dos indivíduos ao
contato com diversas doenças para as quais já existem vacinas disponíveis. Por
exemplo, nosso país vem observando o retorno e expansão do sarampo em
determinadas regiões. A transmissão do sarampo se dá pela tosse ou espirro, por
exemplo, mesma forma de transmissão da própria COVID-19, hoje tema de discussão
principal para definição do melhor momento de volta às aulas. Outro exemplo é a
meningite, transmitida de pessoa a pessoa por meio de secreções e gotículas do
nariz e garganta", alerta o Dr. Emersom.
Vacinação de rotina é um serviço essencial e deve ser mantida mesmo durante a pandemia A recomendação das principais instituições de saúde no mundo, como Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), além do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), é que a vacinação de rotina deve ser mantida mesmo nesse cenário de pandemia. A interrupção da vacinação, mesmo que por um breve período, pode aumentar a probabilidade de surtos e o número de indivíduos suscetíveis à graves doenças imunopreveníveis.2 3 4 5
O retorno das crianças e dos adolescentes às escolas reforça a importância dessa recomendação. "Com a pandemia da COVID-19 vimos uma queda preocupante nas coberturas vacinais. É preciso destacar que, além do benefício individual, a vacinação traz benefícios coletivos através da proteção ou imunidade de rebanho - a proteção ou imunidade de rebanho ocorre quando indivíduos vacinados e que desenvolveram proteção interrompem a transmissão de uma doença para indivíduos não vacinados ou que não desenvolveram proteção -. Por isso, é tão importante mantermos o calendário de vacinação em dia, e não apenas das crianças, mas também dos pais e das demais pessoas que estão no convívio social", afirma Dr. Emersom.
Proteção contra mais de 40 doenças
O
Ministério da Saúde orienta a vacinação em todas as faixas etárias de acordo
com o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e todas as vacinas
recomendadas no PNI estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde pelo
Sistema Único de Saúde (SUS).6 7 8 9 Essas vacinas oferecem proteção para
diversas doenças como poliomielite, coqueluche, hepatite, tuberculose,
pneumonia, meningite, febre amarela, sarampo, gripe, entre outras.6-9 Ao todo,
o programa contempla 19 vacinas que protegem contra mais de 40 doenças.6 A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) possuem calendários de vacinação
com recomendações que complementam o PNI, abrangendo também vacinas que
atualmente só estão disponíveis na rede privada, para a imunização não apenas
das crianças, mas de todas as faixas etárias.10 11
Material dirigido ao público geral. Por favor,
consulte o seu médico.
GSK
Referências:
1
GOVERNO DO BRASIL. MEC anuncia protocolo para volta às aulas em institutos
federais.
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