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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

EMPRESAS DE TÁXI AÉREO ENFRENTAM CRISE





Táxis Aéreos piratas estão tomando 70% do faturamento do mercado de transporte de passageiros dos Táxis Aéreos regularizados do país
Tarifas aeroportuárias giram em torno de 10% dos custos dos vôos
  

São Paulo tem hoje a maior frota de helicópteros do mundo. O táxi aéreo, além de ser um meio de transporte rápido, é também um dos mais seguros do mundo. No entanto, graças aos TACAS (Transporte Aéreo Clandestino), também conhecidos como Táxis Aéreos Piratas, o mercado desse setor está ficando cada vez pior.

A crise no táxi aéreo está crescente no Brasil por conta de diversos fatores, como a dificuldade provocada pelo órgão regulador (ANAC) pelo excesso de regulamentos e exigências de estruturas desproporcionais ao movimento, falta de fiscalização e punição dos táxis aéreos piratas, tarifas aeroportuárias muito caras para o setor, que de 2010 a 2015 os reajustes passam de 400%, combustível lastreado em dólar e, atualmente, o momento econômico do país, que agrava ainda mais a situação.

 Segundo o diretor da ABTAer (Associação Brasileira de Táxis Aéreos), Ênio Paes de Oliveira,o cenário não é nada bom.  “A queda média de faturamento dos Táxis Aéreos é de 50%, chegando a 70% em alguns casos”, afirma. “As empresas ainda não estão fechando, porem estão deteriorando de forma drástica”, completa o diretor. Já o mercado dos clandestinos (TACA – Transporte Aéreo Clandestinos), os piratas, está em expansão, tomando cerca de 70% do faturamento do mercado de transporte de passageiros através de Táxis Aéreos. Esta pratica nociva estão se proliferando em todo Pais. Entre os Estados que mais contribuem para esse mercado ilegal, a região Norte, Centro-Oeste e Sudeste se destacam.

É importante lembrar que usando os TACAS, os usuários correm alto risco, uma vez que não há fiscalizações no uso das aeronaves, na qualificação, tipo de habilitação dos tripulantes e fiscalização da jornada de trabalho deles. Também não há controle e fiscalização da manutenção adequada, desconhecimento das normas, uso de mão-de-obra não qualificada, pistas irregulares e sem condições de uso são apenas alguns dos erros causados pelo transporte aéreo pirata, causando acidentes.

O preço dos táxis aéreos regularizados é superior aos piratas por conta de fatores como custos regulatórios e as exigências não praticadas pelos clandestinos. “Em 2010, o preço das tarifas aeroportuárias era 3,5% dos custos do vôo, já hoje, é 10%, enquanto o preço da Gasolina para Aviação 9AVIGAS) aumentou mais de 100% em um ano e meio, refletido as acusações da Petrobrás.” explica Ênio.
O diretor da ABTAer, garante que a associação luta veemente com a ANAC e combate a pirataria em todas as frentes possíveis, inclusive no Ministério Público. “Houve algumas melhoras, no entanto ainda estamos longe do ideal”, afirma.


ABTAer -  Associação Brasileira de Empresas de Táxi Aéreo e Manutenção de Aeronáutica

Cuidados necessários com os elevadores em época de chuvas





No início do ano é comum que ocorram chuvas e tempestades em diversas cidades do país, ocasionadas principalmente pelas altas temperaturas do verão. O resultado disso são as oscilações de energia em edifícios. Esse fenômeno pode afetar diretamente os elevadores do condomínio e, por isso, os usuários devem colaborar para manter o equipamento em bom estado de conservação.
O elevador possui componentes elétricos e eletrônicos que, em contato com a água, podem ser danificados. Como primeiras orientações para o usuário, indicamos que tomem cuidado ao entrar com capas ou guarda-chuvas molhados para não deixar cair água no elevador. Outra dica é não apertar a botoeira com a mão molhada.
Além dos usuários, neste período de chuvas fortes, os profissionais de condomínio também devem ter atenção redobrada e alguns cuidados para manter a conservação do equipamento.

Dicas para os usuários dos elevadores:
  • Não entre nos elevadores com capas ou guarda-chuvas encharcados. A água destes objetos deve ser escorrida antes de entrar na cabina.
  • Caso seu prédio esteja com oscilações de energia e não tenha um gerador no condomínio, evite utilizar os elevadores até que a energia se restabeleça.
  • No caso de pessoas presas no elevador por falta de energia, informe a portaria por meio do intercomunicador ou botão de alarme e aguarde o resgate seguro. Ele deve ser feito pelo técnico de manutenção, pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar ou órgão responsável que o substitua.
  • Para a sua segurança, não tente sair do elevador sem a presença destes profissionais.

Dicas para os profissionais de condomínios:
  • Oriente os usuários para que não utilizem os elevadores com capas ou guarda-chuvas encharcados.
  • Em caso de oscilações de energia, quando possível, é recomendado desligar a chave geral do condomínio para evitar danos nos componentes eletrônicos.
  • Caso haja possibilidade de inundação, os elevadores devem ser paralisados em andares altos, isto evitará que a água possa os atingir.
  • Verifique se as janelas da casa de máquinas estão devidamente fechadas e se não há nenhum vidro quebrado. A água das chuvas pode danificar componentes.
  • Certifique-se de que não há nenhuma infiltração que possa colocar os equipamentos em risco.
  • Caso o equipamento seja afetado, chame imediatamente o técnico de manutenção dos elevadores responsável pelo equipamento.


Fonte: Elevadores Atlas Schindler S.A

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Mais de 714 mil mulheres podem ser vítimas de violência nas universidades em 2016




Pesquisa do Instituto Avon em parceria com o Data Popular revela que sete em cada dez estudantes já sofreram algum tipo de violência no ambiente universitário. Trotes podem ser momentos de risco e vulnerabilidade para as jovens, aponta estudo.  
As mulheres estão, cada vez mais, ocupando o espaço acadêmico. Cerca de um milhão de alunas devem ingressar nas faculdades este ano. O dado positivo, porém, chama atenção para um fato alarmante: 67% das estudantes universitárias brasileiras já sofreram algum tipo de violência nas faculdades, trotes ou em festas acadêmicas. É o que aponta a pesquisa Violência contra a Mulher no Ambiente Universitário (acesse aqui), realizada pelo Instituto Avon em parceria com o Data Popular. 
Este dado revela que se o tema não for discutido e não forem realizadas ações efetivas por parte da sociedade e das universidades, mais de 714 mil mulheres serão vítimas de violência no ambiente acadêmico em 2016”, explica Mafoane Odara, consultora de projetos do Instituto Avon. 
Outro dado chocante é que 7% das universitárias afirmam que foram drogadas sem seu conhecimento e 7% já foram forçadas a ter uma relação sexual nas dependências da instituição ou em festas acadêmicas. 
A pesquisa revela que 42% das estudantes entrevistadas já sentiram medo de sofrer algum tipo de violência no ambiente acadêmico. “Muitas vezes os trotes são associados a bebidas, drogas e excessos. Para as mulheres, são momentos de risco, uma vez que se dizem coagidas a beberem e participar de ‘brincadeiras’ e jogos”, explica Mafoane Odara.
Em relação aos trotes, 67% dos homens e 77% das mulheres afirmam que as instituições de ensino deveriam ter regras mais claras, incluindo regras sobre a prática de violência contra a mulher. A maioria também acredita que o que acontece nos trotes deve ser levado mais a sério, pois deixaram de ser apenas brincadeiras ou tradições.
A pesquisa mostra que os estudantes desconhecem as diversas formas de violência. Quando questionadas, apenas 10% das estudantes relataram espontaneamente já terem sofrido algum tipo de agressão, mas quando estimuladas com uma lista de situações, 67% reconhecem que já foram submetidas a muitas delas. No caso dos homens, o número jovens que assume já ter cometido algum ato de violência sobe de 2% para 37% quando estimulados.
Para muitos jovens, o ambiente universitário é um local de sociabilidade e interação. Neste cenário, o consumo de álcool aparece como parte comum da experiência universitária: quase a metade dos estudantes - 48% das mulheres e 45% dos homens - dizem que costumam ingerir bebidas alcoólicas nas dependências da instituição de ensino ou em festas e confraternizações da universidade.
A coerção não está associada somente ao momento da violência contra as estudantes. A pesquisa mostra que 63% das vitimas admitem não ter reagido quando sofreram a violência, muitas vezes por medo ou insegurança. Entre as entrevistadas, 36% afirmaram que já deixaram de fazer alguma atividade por medo.
Os tipos mais comuns de violência associados a este espaço são: assédio sexual, coerção, violência sexual, violência física, desqualificação intelectual e agressão moral ou psicológica. “O estudo mostra que, infelizmente, os muros da faculdade não são impermeáveis em relação à violência contra a mulher. Dentro do ambiente universitário as alunas passam constantemente por diversos constrangimentos que vão desde a humilhação nos trotes, assédio sexual de professores até a desqualificação intelectual. Tudo isso é violência. É fundamental usarmos nossas forças para fomentar o diálogo, conscientizar a nossa sociedade e cessar esse ciclo de práticas”, explica Renato Meirelles, presidente do Instituto de Pesquisa Data Popular.
Apenas 1/5 dos universitários sabem da existência de grupos de combate à violência e preconceito contra a mulher na sua faculdade. Entre os entrevistados, 64% dos homens e 78% das mulheres concordam que o tema violência contra a mulher deveria ser incluído nas aulas. Eles acreditam também que a faculdade deveria criar meios de punir os responsáveis por cometer violência contra mulheres na instituição: 88% dos alunos e 95% das alunas são desta opinião.
O estudo foi realizado ao longo de setembro e outubro de 2015, com 1.823 universitários dos cursos de graduação e pós-graduação. A pesquisa contou com uma fase quantitativa, realizada online, e uma qualitativa, com grupos de discussão envolvendo universitários de ambos os sexos e entrevistas em profundidade com especialistas.
**LISTA DE VIOLÊNCIAS
  • Para esta pesquisa, foram definidos tipos de violência contra a mulher que vão além da violência física e sexual, que são as mais evidentes. Consultando especialistas, coletivos feministas e estudantes que vivenciam o cotidiano das universidades, chegou-se a seis grupos de violências:
  • Assédio Sexual - Comentários com apelos sexuais indesejados; cantada ofensiva; abordagem agressiva; 
  • Coerção - Ingestão forçada de bebida alcoólica e/ou drogas; ser drogada sem conhecimento; ser forçada a participar em atividades degradantes (como leilões e desfiles);
  • Violência Sexual - Estupro; tentativa de abuso enquanto sob efeito de álcool; ser tocada sem consentimento; ser forçada a beijar veterano;
  • Violência Física - Sofrer agressão física;
  • Desqualificação Intelectual - Desqualificação ou piadas ofensivas, ambos por ser mulher 
  • Agressão Moral/Psicológica - Humilhação por professores e alunos; ofensa ou xingamento por rejeitar investida; músicas ofensivas cantadas por torcidas acadêmicas; imagens repassadas sem autorização; Rankings (beleza, sexuais e outros) sem autorização.


Fale Sem Medo – Não à Violência Doméstica
A pesquisa faz parte da campanha Fale sem Medo – Não à Violência Doméstica, do Instituto Avon, que apoia iniciativas para o enfrentamento à violência doméstica desde 2008. A campanha visa contribuir para a educação, conscientização e reflexão para a prevenção e o combate da violência doméstica no país. O Instituto Avon já direcionou R$ 10 milhões para a causa. Em 2012, a Avon se tornou a primeira empresa a anunciar oficialmente apoio à campanha Compromisso e Atitude – a Lei é mais forte, coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Distrito Federal (SPM-DF), comprometendo-se a reforçar as ações de divulgação da Lei Maria da Penha por meio de sua rede de revendedores, além de atuar em parceria com a SPM-DF em outros projetos voltados para esta causa. A campanha Fale Sem Medo do Instituto Avon se soma à campanha global Speak Out Against Domestic Violence coordenada pela Avon Foundation For Women, que já direcionou mais de US$ 50 milhões para a causa em mais de 50 países.

Sobre as ações de responsabilidade social da Avon
A Avon é uma empresa global líder em ações sociais com foco em causas que interessam especialmente à mulher. As ações sociais da empresa são coordenadas pela Avon Foundation For Women, maior entidade focada em causas voltadas para a mulher ligada a uma corporação. Até 2013, foram doados mais de US$ 957 milhões em mais de 50 países para as causas que mais afetam a mulher. A ação de responsabilidade social da empresa está concentrada na disseminação de informações, na conscientização, no apoio a pesquisas sobre o câncer de mama e na ampliação do atendimento a mulheres com esta doença, por meio da campanha Avon Breast Cancer Crusade (no Brasil, Avon contra o câncer de mama) e nos esforços para reduzir a violência contra a mulher, por meio da campanha Speak Out Against Domestic Violence (no Brasil, Fale sem Medo – não à violência doméstica). A Avon também atua de forma efetiva na prestação de auxílio em caso de desastres naturais e emergenciais em várias partes do mundo. Os folhetos de produtos Avon trazem itens criados especialmente para arrecadar fundos para as causas. Além disso, a empresa promove eventos com participação de milhares de pessoas em várias partes do mundo para gerar fundos e promover a conscientização da sociedade, e distribui materiais informativos divulgados pelos mais de 6 milhões de revendedores de produtos Avon em todo o mundo. No Brasil, as ações sociais relacionadas ao combate ao câncer de mama e à violência doméstica são coordenadas pelo Instituto Avon, que celebra uma década de ações voltadas para a mulher. Desde 2003, a organização já doou mais de R$ 57,7 milhões para projetos e ações relacionados a essas causas no país. Siga o Instituto Avon:  www.facebook.com/institutoavon
 



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