Pesquisar no Blog

quarta-feira, 31 de maio de 2017

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL COMEÇA NO ENSINO MÉDIO



Antecipar a reflexão entre os adolescentes pode aumentar
as chances de uma carreira profissional bem-sucedida


Atualmente, existem quase sete milhões de jovens inscritos no ensino médio público e privado do Brasil. Finalizado o curso, a maioria parte para a graduação e a cada ano se formam mais de um milhão de jovens, muitos dos quais vão direto para o mercado de trabalho.  Este, por sua vez, apresenta um enorme leque de opções, com centenas de novas carreiras surgidas nas últimas décadas, deixando o jovem ainda mais indeciso - uma dúvida que sempre existiu, embora hoje seja ainda maior, diante da variedade de alternativas e de um novo cenário muito mais competitivo.

"Se perguntarmos a eles se almejam uma carreira de sucesso, certamente a resposta será unânime. Mas o que é uma carreira bem-sucedida?", questiona a coordenadora do Departamento de Gestão de Carreiras da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), Simone Tavit Panossian Vilela, que realiza um trabalho de orientação de carreiras com alunos de várias escolas privadas do ensino médio de São Paulo.

Alguns jovens decidem optar pela continuidade dos negócios da família; outros buscam novas alternativas para enriquecer; e há quem pense que ser famoso é chegar ao topo da felicidade. "Por isso é necessário despertar no jovem a necessidade de refletir e buscar respostas com seriedade e sinceridade", afirma Simone.

No contato com os alunos é possível mensurar o quanto eles estão envolvidos no processo de descoberta de suas carreiras profissionais. Mas, nessa caminhada percebe-se que o jovem atua, muitas vezes, como um piloto automático sem muita ideia para onde ir. E, quando sabem, não conseguem explicar o porquê da escolha. Para minimizar a angústia dessa fase da vida, Simone sugere que o jovem procure se conhecer melhor - suas habilidades, anseios, expectativas. Na sequência, pesquise com profundidade cursos e faculdades e, por fim, tente se imaginar trabalhando naquele segmento por um bom tempo com disposição e alegria.

"Existem pontos básicos que devem ser considerados para se aproximar daquilo que mais tem a ver com cada pessoa", observa. De acordo com seu raciocínio, muitas pessoas, mesmo não tendo a oportunidade de planejar seu caminho, encontraram algo que as satisfaça e as remunera bem, por uma boa dose de sorte e de perseverança. Mas, esta não é a regra e nem a realidade da maioria.


Família: primeiro grande influenciador

Outro ponto que merece ser observado é a falta de uma presença mais expressiva dos pais na formação educacional e profissional de seus filhos.

Mesmo sem intenção, o comportamento dos pais pode gerar jovens alienados, inseguros e sem o costume de pensar sobre suas ações. "Não que os pais não ofereçam palpites ou até imposições, mas é preciso ir além, por meio de uma conversa saudável, em forma de diálogo, sem julgamento e com viés de aconselhamento", sugere.

A família é o primeiro grande influenciador. Por isso, deve aproveitar a oportunidade para se aproximar do jovem. Um caminho, de acordo com a coordenadora, é estudar, em parceria com os filhos, sobre os demais fatores como: mercado, tendências, recursos, instituições de ensino, habilidades e expectativas, contribuindo assim para o nascimento de uma nova, poderosa e bem sucedida geração de profissionais.

"O estudante que tem a possibilidade de reconhecer o que influencia na escolha de sua carreira profissional, ponderando, refletindo e decidindo por aquilo que mais se encaixa ao seu perfil, talento, recursos e principalmente sonhos, reúne mais probabilidade de alcançar uma carreira bem-sucedida. Potencialmente, todos ganham com isso - a família, o segmento em que ele atuará, a escola que o formou e, com toda certeza, até o nosso País", conclui Simone.





Hospital São Camilo lembra a importância da reciclagem das bitucas de cigarro



Rede de Hospitais coletou 48 kg de bitucas nos últimos sete meses, deixando de contaminar aproximadamente 60 mil litros de água


As bitucas de cigarro, apesar de parecerem inofensivas, são o lixo mais comum do mundo e responsáveis por poluírem o meio ambiente, entupir as redes fluviais das cidades, gerar incêndios e o principal: poluir litros de água.

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo tem como uma de suas metas de responsabilidade social, conscientizar, incentivar e organizar o descarte correto dos resíduos de cigarro em suas dependências e arredores. Nos últimos sete meses, por exemplo, os impactos ao meio ambiente foram minimizados de forma expressiva: nesse período foram coletados 48 kg de bitucas que deixaram de contaminar aproximadamente 60 mil litros de água.

Só em São Paulo, segundo a organização social "Rede Papel Bituca", são jogadas no chão, diariamente, 34 milhões de pontas de cigarro, o que corresponde a 1,7 milhões de maços, que poderiam encher um apartamento de 70 metros quadrados. Para Marisa Coutinho, gerente de hotelaria da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo e uma das responsáveis pelo projeto, esses são números alarmantes. “Os trabalhos de combate ao tabaco não devem se restringir apenas à conscientização da saúde, mas também da responsabilidade individual nesse processo de descarte, que pode ser nocivo para a saúde e para o ambiente coletivo.”

Como as bitucas de cigarro são classificadas como lixo tóxico Classe 1 (a mesma categoria dos resíduos hospitalares), pois carregam mais de 8 mil substâncias tóxicas somente no filtro, o projeto conta com parceria da Poiato Recicla, a primeira estação de coleta e reciclagem de resíduos de cigarro do Brasil.  Os resíduos recolhidos são submetidos a um processo de reciclagem no qual são transformados em massa celulósica utilizando tecnologia 100% nacional desenvolvida pela UnB - Universidade de Brasília.

Para Marisa, a colaboração da população, clientes e funcionários da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é o grande segredo para os bons resultados do projeto. “O sucesso do programa se dá pela colaboração dos usuários, preservando a limpeza do ambiente e a saúde de todos”.





80% dos brasileiros classificam gestão Temer como ruim e péssima, aponta pesquisa Ipsos



Estudo revela que a atual administração federal atinge a maior taxa negativa de avaliação desde que Michel Temer assumiu a presidência



Em maio, a avaliação do governo do presidente Michel Temer alcançou o maior índice de rejeição, já que 80% dos brasileiros classificam-no como ruim e péssimo, segundo pesquisa Pulso Brasil, realizada pela Ipsos. Comparando o número atual da gestão do peemedebista com o de abril, percebe-se uma elevação de cinco pontos percentuais neste quesito (de 75% para 80%).  O estudo ainda aponta que 93% dos entrevistados consideram que o Brasil está no rumo errado – uma piora de um ponto percentual em relação ao índice do mês anterior (92%).

“O levantamento é uma fotografia da percepção dos brasileiros poucos dias antes da divulgação do acordo de delação premiada da JBS. Analisando a série histórica, tanto a taxa de aprovação quanto o barômetro sobre os rumos do país, é possível projetar que o noticiário recente tem grande probabilidade de acentuar a tendência identificada na pesquisa de maio”, comenta Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs, responsável pelo Pulso Brasil.

No ranking “Barômetro Político”, a pesquisa também analisou a popularidade de 44 nomes listados entre políticos e personalidades públicas.  O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, continua sendo o nome mais rejeitado, com índice de 88%. Na segunda colocação está o presidente Michel Temer com 86%, seguido pelo senador Renan Calheiros, que soma 80%, e por Fernando Collor de Mello e Aécio Neves que estão empatados, com 77% de reprovação.

Analisando a imagem dos últimos três ex-presidentes do país, Dilma Rousseff totaliza 73% de rejeição versus 22% de aprovação. Fernando Henrique Cardoso soma 70% de desaprovação contra 12% de aprovação. Já, Luiz Inácio Lula da Silva possui 63%de reprovação e 33% de aprovação.  

Medindo os políticos que já disputaram o segundo turno em um pleito presidencial, Aécio Neves é o tucano com maior taxa de rejeição com 77%, alta de um ponto percentual sobre o mês passado.  Seguido por José Serra, que permanece com os 70% de abril, e por último, Geraldo Alckmin com 64% (único do partido que teve uma queda na desaprovação de quatro pontos percentuais). Já Marina Silva, da REDE, continua melhorando seu índice e diminuiu seis pontos percentuais em relação a última edição do estudo, somando 52% de desaprovação.

Por outro lado, o juiz Sérgio Moro e o ex-juiz Joaquim Barbosa são as personalidades mais bem avaliadas com 69% e 43% de aceitação, respectivamente. Na sequência está o ex-presidente Lula da Silva e o deputado federal Tiririca, empatados com 33% de aprovação, seguidos por Cármen Lúcia que acumula 30% de favorabilidade.

A pesquisa da Ipsos ampliou, no levantamento de maio, a lista de pessoas analisadas. Outras personalidades que foram avaliadas quanto ao índice de desaprovação e aprovação são: Sérgio Cabral (72% e 1%, respectivamente); Anthony Garotinho (69% e 4%, respectivamente); Aloizio Mercadante (50% e 3%, respectivamente); Rodrigo Maia (50% e 2%, respectivamente); Jair Bolsonaro (50% e 14%, respectivamente); Romero Jucá (49% e 3%, respectivamente); Celso Russomano (49% e 17%, respectivamente); Ciro Gomes (48% e 13%, respectivamente); Eduardo Paes (48% e 2%, respectivamente ); Jean Wyllys (47% e 5%, respectivamente); Marcelo Crivella (46% e 12%, respectivamente); Romário (46% e 20%, respectivamente); Paulinho da Força (46% e 4%, respectivamente); ACM Neto (45% e 7%, respectivamente); Gilmar Mendes (44% e 3% respectivamente); Henrique Meirelles (44% e 6%, respectivamente); Fernando Haddad (44% e 5%, respectivamente); Roberto Justus (40% e 18%, respectivamente); Gleisi Hoffmann (40% e 3%, respectivamente); João Doria (39% e 16%, respectivamente); Lindberg Farias (39% e 1%, respectivamente); Paulo Skaf (38% e 6%, respectivamente); Rodrigo Janot (36% e 20%, respectivamente); Deltan Dallagnol (25% e 12%, respectivamente); Jorge Paulo Lemann (20% e 6%, respectivamente); Abilio Diniz (19% e 12%, respectivamente); Guilherme Leal (17% e 7% respectivamente); Luiza Trajano (17% e 8% respectivamente) e Viviane Senna (16% e 22% respectivamente).

 
Com margem de erro de 3 pontos percentuais, a pesquisa da Ipsos realizou 1.200 entrevistas presenciais em 72 municípios brasileiros.





Ipsos



Posts mais acessados