Campanha “A Medida do Abraço” faz alerta para o impacto da
gordura abdominal na saúde do coração e desmistifica conceitos sobre o diagnóstico
da obesidade
A compreensão e
diagnóstico da obesidade, doença crônica reconhecida pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) e que afeta mais
de 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo, continuam a ser um tema de intenso
debate. Um dos principais fatores de preocupação relacionados à obesidade é o
acúmulo de gordura abdominal, que está diretamente ligado ao aumento de riscos
de doenças do coração e diabetes. No Brasil, a situação é alarmante: mais da
metade da população apresenta sobrepeso ou obesidade¹, 10,2% dos brasileiros
vivem com diabetes¹, e cerca de 400 mil vidas são perdidas anualmente devido a
doenças cardiovasculares².
Neste contexto,
o abraço ganha um novo significado: mais do que um gesto de carinho, pode ser
um indicativo de saúde. Isso se deve ao fato de que a circunferência abdominal
— que pode ser notada até mesmo durante o ato de abraçar alguém — desempenha um
papel crucial na avaliação da saúde cardiovascular, sendo um importante sinal
de alerta para o risco de doenças cardíacas. Segundo a OMS, a medida ideal para
a saúde do coração deve ser de até 88 cm para mulheres e até 102 cm para
homens³. Ultrapassar esses limites pode indicar o acúmulo excessivo de gordura
abdominal, o que não apenas aponta para a obesidade, mas também aumenta
significativamente o risco de diabetes e outras condições crônicas
relacionadas.
Diante deste
cenário, a campanha A Medida do Abraço, que busca
conscientizar a sociedade sobre os riscos do excesso de gordura abdominal, desmistifica alguns conceitos sobre o diagnóstico da obesidade e
explica como a medição da circunferência abdominal pode ser uma aliada na
proteção da saúde do coração:
1. Apenas
pessoas com sobrepeso ou obesidade têm gordura abdominal excessiva? Mito
Embora a obesidade seja um fator de risco, pessoas com o IMC adequado também
podem ter gordura abdominal em excesso. Isso pode ocorrer devido a fatores
genéticos, hábitos alimentares inadequados e falta de atividade física⁴.
Portanto, é importante que todas as pessoas, independentemente do peso,
monitorem a circunferência abdominal.
2. A medida
da circunferência abdominal pode prevenir doenças do coração e diabetes?
Verdade
A circunferência
abdominal é um indicador importante da quantidade de gordura visceral, que se
acumula ao redor dos órgãos internos. O aumento dessa gordura está associado a
um elevado risco de hipertensão, doenças cardiovasculares, AVC e outras doenças
do coração⁴. Além disso, indivíduos com excesso de gordura abdominal apresentam
um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2⁵, uma vez que a gordura na região
abdominal pode contribuir para a resistência à insulina. Portanto, monitorar a
circunferência abdominal é uma estratégia essencial para a prevenção dessas
doenças.
3. A obesidade é apenas uma condição estética
ou associada a problemas como doenças do coração e diabetes. Mito
A obesidade é uma doença crônica reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e é considerada uma doença complexa, com causas multifatoriais, como genética, comportamentos alimentares, fatores ambientais e hormônios. Embora esteja frequentemente associada a doenças do coração, diabetes e outros problemas de saúde, ela é, por si só, uma condição que afeta o funcionamento do corpo e pode levar a complicações em diversos sistemas, incluindo o metabolismo, o sistema endócrino e até a saúde mental.
4. O IMC é a única forma de diagnosticar o
sobrepeso e obesidade? Mito
Embora o IMC
(Índice de Massa Corporal) seja útil para avaliar o peso em relação à altura,
ele não mostra onde a gordura está no corpo. Duas pessoas com o mesmo IMC podem
ter distribuições de gordura diferentes. Por isso, medir a circunferência
abdominal é fundamental para saber se a gordura está se acumulando na região do
abdomem, o que é mais perigoso para a saúde¹. Usar essas duas medições juntas é
mais eficaz para avaliar a obesidade.
5. A medida da circunferência abdominal
pode ser combinada com o IMC para um diagnóstico mais preciso? Verdade
Quando utilizados em conjunto,
o IMC e a medida da circunferência abdominal oferecem uma avaliação mais
completa e precisa da distribuição da gordura corporal e do acúmulo de gordura
visceral. Essa combinação permite identificar de forma mais eficaz os riscos à
saúde, possibilitando um tratamento mais personalizado e direcionado, adaptado
às necessidades individuais de cada paciente.
Sobre
a campanha A Medida do Abraço
A Medida do Abraço é uma
campanha da Novo Nordisk e possui o propósito de conscientizar as pessoas sobre
as doenças cardiovasculares (assim como a obesidade e o diabetes).
Transformamos uma medida técnica de circunferência abdominal em um abraço
acolhedor, como quem cuida da própria vida com amor. A OMS recomenda que homens
tenham até 102 cm e que mulheres tenham até 88 cm. Para
mais informações, visite www.amedidadoabraco.com.br e siga nossos perfis oficiais nas redes sociais Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube.
Referências
- Vigitel
Brasil 2023 - Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico — Ministério da Saúde [Internet].
Dísponivel em: Vigitel Brasil 2023
- Oliveira
GMM, Brant LCC, Polanczyk CA, Malta DC, Biolo A, Nascimento BR, Souza MFM,
et al. Estatística Cardiovascular – Brasil 2023. Arq. Bras. Cardiol.
2024;121(2):e20240079.
- Ross R,
Neeland IJ, Yamashita S, Shai I, et al. Waist circumference as a vital
sign in clinical practice: a consensus statement from the ias and iccr
working group on visceral obesity. Nat Rev Endocrinol. 2020 Mar;16(3):177–89.
- Hubert, H.
B., Feinleib, M., McNamara, P. M., Garrison, R. J., & Castelli, W. P.
(1983). Obesity as an independent risk factor for cardiovascular disease:
a 26-year follow-up of participants in the Framingham Heart Study.
Circulation, 67(5), 968-977.
- Colditz, G. A., Willett, W. C., Rothenberg, M. L., & Manson, J. E. (1995). Weight gain as a risk factor for clinical diabetes mellitus in women. Annals of internal medicine, 122(7), 481-486.
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