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terça-feira, 29 de abril de 2025

Médico alerta sobre risco de trombofilia na gravidez e a importância do diagnóstico precoce

Especialista da Huntington Medicina Reprodutiva explica que identificação e tratamento da condição são fundamentais para prevenir complicações graves e garantir uma gestação segura

 

Após Maíra Cardi, de 41 anos, anunciar uma nova gravidez três meses após perder seu primeiro bebê com o marido Thiago Nigro, a influenciadora revelou ter sido diagnosticada com trombofilia, uma condição caracterizada pela tendência aumentada à formação de coágulos sanguíneos e merece atenção especial de mulheres que planejam engravidar ou já estão em gestação. 

De acordo com o Dr. Mauricio Chehin, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva, o diagnóstico e o tratamento adequados podem fazer toda a diferença na saúde materna e no sucesso gestacional. “A trombofilia pode ser hereditária, ou seja, transmitida geneticamente, ou adquirida ao longo da vida, geralmente associada a doenças autoimunes”, esclarece.


Por que a gravidez aumenta o risco de trombose?

Durante a gravidez, o organismo da mulher entra naturalmente em um estado de hipercoagulabilidade, mecanismo fisiológico que visa proteger contra sangramentos no parto. No entanto, para quem tem trombofilia, esse risco é consideravelmente ampliado. 

Segundo o médico, a orientação é investigar a presença da trombofilia principalmente em mulheres que apresentem histórico de trombose, embolia pulmonar, AVC, abortos de repetição, pré-eclâmpsia precoce ou antecedentes familiares com esses quadros para que seja feito o tratamento. “Esses antecedentes são indicativos para a realização de exames de rastreamento. Uma vez identificado, a mulher deve receber anticoagulação profilática durante toda a gestação. O medicamento mais usado atualmente é a enoxaparina sódica, que ajuda a prevenir a formação de coágulos”, orienta.


Investigação prévia aos tratamentos de fertilidade

Em clínicas especializadas como a Huntington Medicina Reprodutiva, o rastreamento para trombofilia é um exame de rotina realizado antes mesmo do início de tratamentos para engravidar, pois o uso de hormônios nestas etapas também pode elevar o risco de trombose. “Identificar previamente quem tem essa predisposição permite iniciar a profilaxia ainda antes de a gestação se estabelecer, garantindo mais segurança à paciente”, afirma Dr. Chehin.

O especialista enfatiza que toda mulher com fatores de risco ou histórico sugestivo deve buscar avaliação especializada antes de engravidar ou iniciar tratamentos hormonais para iniciar o tratamento profilático. “O diagnóstico precoce da trombofilia é fundamental para minimizar complicações e aumentar as chances de uma gestação saudável”, conclui.


 Huntington


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