Segundo
dados do IBGE, no último trimestre de 2024, 38,5% dos jovens de 18 a 29 anos
estavam empregados
O desemprego entre
os jovens brasileiros segue sendo uma das questões mais desafiadoras para a
economia nacional. Segundo dados do IBGE, no último trimestre de 2024, 38,5%
dos jovens de 18 a 29 anos estavam empregados, enquanto esse número caiu para
35,9% entre os adultos de 30 a 59 anos.
A falta de
experiência, a baixa qualificação e a precarização do trabalho são
fatores-chave que dificultam a inserção dos jovens no mercado formal.
Nesse contexto, o
mentor de empresários André Minucci oferece algumas dicas valiosas para ajudar
os jovens a se destacarem e conquistarem uma posição estável no mercado de
trabalho.
Segundo ele, o
primeiro passo é investir na qualificação profissional. "A qualificação é
um dos principais diferenciais no momento de uma seleção. E mais do que cursos
tradicionais, é importante buscar atualizações constantes e especializações que
atendam às demandas de um mercado cada vez mais dinâmico", diz Minucci.
Além disso, a
experiência profissional, embora difícil de ser adquirida sem uma primeira
oportunidade, pode ser construída de diferentes formas. André sugere que os
jovens busquem alternativas como estágios, voluntariado ou projetos freelances.
Essas experiências
são fundamentais para construir um currículo robusto, mesmo que inicialmente
não sejam em áreas diretamente relacionadas à profissão dos sonhos.
Outro ponto
crucial é a adaptação ao novo cenário do mercado de trabalho, onde as
habilidades digitais se tornaram essenciais. Em tempos de transformação
digital, saber navegar em plataformas online, entender ferramentas de
produtividade e dominar o básico de tecnologias emergentes, como inteligência
artificial, pode ser um diferencial competitivo.
"Quem não se
adapta às novas tecnologias está ficando para trás. Hoje, todas as empresas
exigem que seus colaboradores tenham algum domínio de ferramentas
digitais", alerta Minucci.
Porém, além da
qualificação e da adaptação tecnológica, é fundamental que os jovens
desenvolvam habilidades interpessoais, também chamadas de soft skills, como
comunicação, trabalho em equipe e um treinamento de inteligência
emocional.
Minucci destaca
que "as empresas buscam profissionais que saibam se comunicar bem, lidar
com desafios e trabalhar em equipe. Essas habilidades são tão valorizadas
quanto o conhecimento técnico."
Participar de
eventos, conferências, cursos online e até mesmo seguir profissionais da área
de interesse nas redes sociais pode proporcionar insights sobre o que está em
alta e as novas demandas.
Além disso, a
criação de uma rede de contatos (networking) pode ser decisiva na busca por uma
colocação no mercado. Os jovens precisam se envolvam em grupos profissionais,
utilizem o LinkedIn para fazer conexões e busquem mentores que possam orientar
sua trajetória profissional.
O networking não é apenas sobre conseguir um emprego, mas sobre construir uma base de conhecimento e apoio que pode ser crucial na hora de tomar decisões importantes na carreira.
Com essas estratégias em mente, os jovens brasileiros podem aumentar suas chances de superar os desafios do mercado de trabalho e conquistar uma posição estável e bem remunerada. Em um cenário de desemprego elevado, a qualificação, a experiência, as habilidades digitais e interpessoais, e o networking são os pilares para um futuro profissional bem-sucedido.
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