Especialista da
Huntington Medicina Reprodutiva explica que identificação e tratamento da
condição são fundamentais para prevenir complicações graves e garantir uma
gestação segura
Após Maíra Cardi, de 41 anos, anunciar uma nova gravidez
três meses após perder seu primeiro bebê com o marido Thiago Nigro, a
influenciadora revelou ter sido diagnosticada com trombofilia, uma condição
caracterizada pela tendência aumentada à formação de coágulos sanguíneos e
merece atenção especial de mulheres que planejam engravidar ou já estão em
gestação.
De acordo com o Dr. Mauricio Chehin, especialista
em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva, o diagnóstico e o
tratamento adequados podem fazer toda a diferença na saúde materna e no sucesso
gestacional. “A trombofilia pode ser hereditária, ou seja, transmitida
geneticamente, ou adquirida ao longo da vida, geralmente associada a doenças
autoimunes”, esclarece.
Por que a gravidez aumenta o
risco de trombose?
Durante a gravidez, o organismo da mulher entra
naturalmente em um estado de hipercoagulabilidade, mecanismo fisiológico que
visa proteger contra sangramentos no parto. No entanto, para quem tem
trombofilia, esse risco é consideravelmente ampliado.
Segundo o médico, a orientação é investigar a
presença da trombofilia principalmente em mulheres que apresentem histórico de
trombose, embolia pulmonar, AVC, abortos de repetição, pré-eclâmpsia precoce ou
antecedentes familiares com esses quadros para que seja feito o tratamento. “Esses
antecedentes são indicativos para a realização de exames de rastreamento. Uma
vez identificado, a mulher deve receber anticoagulação profilática durante toda
a gestação. O medicamento mais usado atualmente é a enoxaparina sódica, que
ajuda a prevenir a formação de coágulos”, orienta.
Investigação prévia aos
tratamentos de fertilidade
Em clínicas especializadas como a Huntington
Medicina Reprodutiva, o rastreamento para trombofilia é um exame de rotina
realizado antes mesmo do início de tratamentos para engravidar, pois o uso de
hormônios nestas etapas também pode elevar o risco de trombose. “Identificar
previamente quem tem essa predisposição permite iniciar a profilaxia ainda
antes de a gestação se estabelecer, garantindo mais segurança à paciente”, afirma
Dr. Chehin.
O especialista enfatiza que toda mulher com fatores de risco ou histórico sugestivo deve buscar avaliação especializada antes de engravidar ou iniciar tratamentos hormonais para iniciar o tratamento profilático. “O diagnóstico precoce da trombofilia é fundamental para minimizar complicações e aumentar as chances de uma gestação saudável”, conclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário