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domingo, 5 de janeiro de 2025

Viagem com pets: cuidados e dicas para um transporte seguro e confortável

 

Com a aproximação das férias, muitos tutores se preparam para viajar e, claro, levar seus animais de estimação junto. Para garantir uma experiência segura e tranquila para todos, Joyce Aparecida Santos Lima, Analista de Educação Corporativa da Cobasi, apresenta as orientações e regras fundamentais de transporte para pets, seja no carro, no avião ou em outros meios de locomoção. 

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é proibido transportar animais soltos dentro do veículo, à esquerda do motorista ou entre seus braços e pernas. Também não é permitido que o animal viaje na caçamba ou com a cabeça para fora da janela. Para um transporte seguro, o mercado oferece diversas opções, que variam conforme o porte e comportamento do pet. "A forma mais correta de transportar seu cão é fazendo o uso de caixas de transporte, bolsas ou cadeiras específicas e o cinto de segurança pet", afirma Joyce. 

Para evitar enjoos e vômitos, o ideal é acostumar o pet ao carro e aos equipamentos de transporte. A adaptação pode ser feita gradualmente, com passeios curtos que evoluem para percursos mais longos. Além disso, é recomendável um jejum de 3 a 4 horas antes da viagem, mantendo apenas alimentos leves e usuais na dieta do animal. Caso os enjoos persistam, é importante consultar um veterinário, que pode avaliar a necessidade de medicamentos específicos. "O uso de sedativos sem prescrição veterinária é contraindicado, pois pode trazer riscos à saúde do animal", alerta a especialista. 

Durante viagens longas, é recomendável fazer paradas regulares para que o pet possa se alongar, beber água e urinar. A retenção de urina por mais de 8 horas pode causar infecções ou cálculos urinários. Já a alimentação pode ser adiada para evitar vômitos. Se for necessário alimentar o pet, opte por uma parada, garantindo um momento tranquilo para a refeição. "Não existe uma regra fixa para a frequência das paradas, mas o ideal é observar os sinais de incômodo do animal e respeitar suas necessidades", explica ela. 

Os sinais de incômodo incluem inquietação, giros ao redor de si mesmo, aumento do volume abdominal e latidos excessivos. Se o pet apresentar esses comportamentos, é hora de parar e permitir que ele se movimente, beba água e atenda suas necessidades fisiológicas. "Quando o animal começa a latir e se mostrar inquieto, é uma clara demonstração de que precisa de uma pausa", destaca. 

Para viagens aéreas, é fundamental conhecer as regras de cada companhia, pois elas variam conforme porte, peso do animal e destino da viagem. Algumas empresas permitem o transporte na cabine em bolsas maleáveis, enquanto outras exigem o uso de caixas rígidas no porão. “Algumas companhias exigem o uso de caixas de transporte rígidas para o porão, enquanto outras permitem bolsas mais flexíveis na cabine, desde que o peso do animal esteja dentro dos limites definidos”, afirma. 

Para o transporte no porão, é necessário atender a algumas exigências, como o uso de caixas de transporte adequadas, que garantam conforto e segurança. O animal deve conseguir se movimentar livremente dentro da caixa, que precisa ter ventilação adequada. Também é importante garantir a identificação do animal, seja por plaquinhas ou microchip, e que todas as vacinas e documentos estejam atualizados. "O ideal é consultar um veterinário antes da viagem para garantir que toda a documentação exigida pelo destino e pela companhia aérea esteja em dia", reforça Joyce. 

Por fim, os gatos costumam ser mais resistentes a mudanças de ambiente, mas caso a viagem seja necessária, a adaptação gradual é a chave. "Os gatos precisam de tempo para se acostumar com a caixa de transporte. O tutor pode deixar o acessório em locais de convívio do animal e incentivar brincadeiras e recompensas para criar uma relação positiva", sugere ela.
 

Cobasi


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