Brasil foi o
campeão no ranking de realizações de cirurgias plásticas em todo o mundo
O Brasil foi o país que mais realizou cirurgias
plásticas em todo o mundo, em 2023, de acordo com a Sociedade Internacional de
Cirurgia Plástica Estética. Só no ano passado, foram realizados mais de 3
milhões de procedimentos estéticos no país.
Uma novidade no campo dos tratamentos estéticos é o
uso da tecnologia Argoplasma, que emprega o plasma de argônio para combater a
flacidez da pele de maneira mais eficaz e minimamente invasiva.
O cirurgião plástico Renan Gil explica que a
tecnologia do Argoplasma é uma grande inovação dentro dos procedimentos
estéticos e acaba oferecendo melhores resultados e menos risco cirúrgico ao
paciente.
“No passado, a lipoaspiração removia o excesso de
gordura entre a pele e a musculatura, mas deixava a pele flácida na região
tratada. A evolução da tecnologia, no entanto, possibilitou que a pele se
reestruturasse e se "grudasse" novamente na musculatura após a
remoção da gordura, evitando a necessidade de grandes incisões para a retirada
do excesso de pele. Isso oferece resultados mais naturais e menos invasivos
para os pacientes”, explica Gil.
O médico destaca que a lipoaspiração assistida por
tecnologia provoca um menor trauma cirúrgico, o que resulta em menos
sangramento e, consequentemente, menos dor no pós-operatório. Esses fatores
contribuem para uma recuperação mais rápida e confortável, além de favorecerem
resultados mais satisfatórios e duradouros para o paciente.
“O uso do Argoplasma melhora de forma significativa
a retração da pele, tornando a combinação com a lipoaspiração ainda mais
eficaz. Além disso, a lipoaspiração ultrassônica quebra as moléculas de gordura
de forma precisa, sem afetar outras estruturas, permitindo que o processo seja
direcionado exclusivamente ao tecido adiposo. Isso resulta em um excelente
contorno corporal, com menos trauma cirúrgico e uma recuperação mais tranquila
para o paciente”, enfatizou o profissional.
Ainda de acordo com o especialista, o uso das
tecnologias modernas proporciona resultados superiores, complementando a
cirurgia plástica tradicional.
“Embora a técnica cirúrgica continue sendo
fundamental, a tecnologia ajuda a alcançar resultados mais precisos e com menos
irregularidades na pele. O desenvolvimento da fisioterapia dermatofuncional tem
um papel importante nesse processo, melhorando significativamente a recuperação
e a qualidade final da pele, otimizando os efeitos dos procedimentos
estéticos”, destaca.
Estímulo para produção de
colágeno
O cirurgião plástico explica que o estímulo de
colágeno ocorre a partir do calor emitido para os fibroblastos pelo
equipamento, que aumenta a produção de colágeno.
“O colágeno é fundamental na firmeza da pele para
que a pele não fique flácida. Então, é uma grande vantagem a utilização de
aparelhos modernos e com tecnologia avançada, como o Argoplasma, que vão
estimular essa produção de colágeno. Vão atuar justamente lá nos fibroblastos
para poder fazer com que ele tenha um estímulo para produzir mais ainda o colágeno
e fortalecer essa pele”, disse.
Combinação de tecnologias
Renan Gil enfatiza que o ideal é combinar essas
tecnologias de forma estratégica para proporcionar aos pacientes os melhores
resultados possíveis, otimizando tanto a eficácia quanto a recuperação dos
procedimentos.
“Uma abordagem eficaz seria iniciar com a
lipoaspiração ultrassônica, seguida pela lipoaspiração assistida por vibração
para a remoção da gordura. Em seguida, um tratamento de retração da pele, como
o Argoplasma, pode ser realizado para melhorar ainda mais os resultados. Embora
não seja essencial que todos esses fatores estejam presentes em cada caso, o
objetivo é que, no futuro, com maior acesso a essas tecnologias, possamos
oferecer um tratamento integrado que combine as três áreas, garantindo
resultados ainda mais satisfatórios e uma recuperação otimizada para os
pacientes”, conclui.
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