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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Brasil piora 16% em capacidade de capital humano e pesquisa

Dados levantados pela PALAS mostram gaps para inovação

 

Para que um país seja referência em inovação, é estritamente necessário que haja bons investimentos em educação. No Brasil, porém, isso não é realidade. Segundo um levantamento realizado pela PALAS, consultoria pioneira na ISO de Inovação no Brasil, baseando-se na 17ª edição do Índice Global de Inovação (IGI), nosso país caiu da 49ª posição para a 57ª no segmento de capital humano e pesquisa. Uma queda de 16%. No ranking geral, o Brasil ocupa a 50ª posição.

A pesquisa anual, divulgada pelo WIPO (World Intellectual Property Organization), leva em consideração sete indicadores que são verificados ao estabelecer essa colocação: instituições do país; capital humano e de pesquisa; infraestrutura; sofisticação do mercado; dos negócios; conhecimento de tecnologias e criatividade, em âmbito geral. “A média destas notas elucida quão preparada uma nação está para alavancar seu potencial inovador. No Brasil, infelizmente, ainda temos muito o que evoluir”, ressalta Alexandre Pierro, sócio fundador da PALAS.

Neste segmento de capital humano e pesquisa, um índice crucial que reflete o fomento ao ensino de qualidade de um país e seus investimentos acadêmicos, foram analisados três aspectos: educação, ensino superior e pesquisa e desenvolvimento (P&D). No primeiro, no qual foram medidos os custos com a educação, o tempo de vida que se espera para o ensino primário, e o total de estudantes para quantidade de professores, o Brasil caiu da posição 56 para a 69, representando uma queda bruta de 23%.

Já no aspecto de ensino superior, no qual foram medidos a porcentagem de matrículas, os licenciados em ciências e engenharia e a quantidade de estudantes estrangeiros que estudam naquele país, houve uma queda da posição 85 para a 93, equivalente a 9%. Por fim, no último aspecto, de P&D, foram medidos os pesquisadores, despesas nesta área, investidores empresariais globais em P&D e a classificação das universidades. Apesar de ser a menos impactada dos três, ainda houve uma queda de 6%, saindo da posição 34 para a 36.

As pioras nestes tópicos, segundo Pierro, reflete uma realidade preocupante quanto à soma de conhecimentos, habilidades, criatividade e capacidade de inovação presentes nas pessoas de uma determinada região ou país. “Esses pilares são a força motriz por trás das novas ideias, descobertas e tecnologias. Quanto menores forem essas notas, maior a preocupação e urgência em adotar mecanismos de apoio e incentivo na sociedade. Uma boa opção é a ISO de Inovação”, argumenta.

Reconhecida internacionalmente, a ISO 56001 vem sendo cada vez mais adotada pelas empresas brasileiras. Entre elas, companhias como Atento, Odebrecht, Messer Gases e até Grupo Boticário. “Essa metodologia estrutura toda a gestão do conhecimento para a inovação, permitindo que empresas de todos os portes e segmentos inovem de forma estruturada e contínua. Sem dúvidas, é uma grande oportunidade para o Brasil melhorar não só sua capacidade de capital humano e pesquisa, como seu posicionamento geral no ranking mundial de inovação.”, finaliza Pierro. 



ISO de inovação
www.isodeinovacao.com.br


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