Leite, ovo, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar são os principais alimentos desencadeadores de alergia alimentar. No entanto, vários outros alimentos vêm paulatinamente ocupando espaço na lista dos alérgenos, caso das sementes (destaque para o gergelim) e algumas frutas. A frequência de alergia a amendoim e castanhas aumentou entre a população pediátrica brasileira nos últimos anos.
“Chamo atenção para as festas de fim de ano, quando é muito comum o consumo de nozes e outros tipos de castanhas”, alerta Dra. Lucila Camargo, Coordenadora do Departamento Científico de Alergia Alimentar da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).
Os sintomas da alergia alimentar são bastante variados, destacam-se os sintomas cutâneos, gastrointestinais, respiratório e cardiovasculares, incluindo a anafilaxia, a reação alérgica mais grave e que pode levar à morte caso o tratamento de emergência não seja aplicado – a adrenalina. “Para os sabidamente alérgicos é importante carregar um kit de medicamentos de emergência e um plano de ação, prescrito por especialista, para o caso de reações por contato inadvertido”, ressalta Dra. Lucila.
No Brasil não há estatísticas oficiais sobre alergia alimentar, porém, a prevalência parece se assemelhar com a literatura internacional, que mostra cerca de 8% das crianças, com até dois anos de idade, e 2% dos adultos com algum tipo de alergia alimentar.
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