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sábado, 30 de novembro de 2024

Fim de ano em casa: dicas para um lar adaptado com segurança e conforto para os avós

divulgação
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% das pessoas com 65 anos ou mais sofrem quedas a cada ano


Com as festas de fim de ano se aproximando e a família reunida, é fundamental garantir um ambiente seguro e confortável para os membros mais longevos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% das pessoas com 65 anos ou mais sofrem quedas por ano, um número que pode chegar a 42% entre aqueles com mais de 70 anos. As quedas são responsáveis por 40% das mortes de idosos relacionadas a lesões, tornando a segurança domiciliar um fator crucial para a tranquilidade da família. 

Antônio Leitão, especialista em gerontologia e gerente do Instituto de Longevidade MAG, destaca que um dos principais desafios na criação de um ambiente seguro é a falta de orientação especializada. “O espaço do lar deve ser reorganizado, à medida que certas mudanças fisiológicas vão acontecendo no corpo das pessoas mais velhas. Um arquiteto ou terapeuta ocupacional podem ajudar muito, mas poucas pessoas os consultam", explica. 

Os pisos planos e antiderrapantes são fundamentais para evitar quedas. Já os tapetes e carpetes, especialmente em escadas, devem ser removidos para reduzir o risco de tropeços. No banheiro, é importante a instalação de barras de apoio próximas ao vaso sanitário e dentro do box do chuveiro. 

A iluminação deve ser suficiente em todos os cômodos, especialmente em corredores e escadas. Luzes de cabeceira acessíveis são importantes para os movimentos noturnos e as luzes noturnas em áreas de trânsito, como o caminho para o banheiro, facilitam a navegação no escuro e reduzem os riscos de acidentes. Na cozinha, armários altos dificultam o acesso aos utensílios, obrigando o longevo a utilizar bancos ou escadas. 

A adaptação do lar pode gerar resistência por parte do próprio longevo, especialmente quando percebe as mudanças como uma ameaça à sua independência, como destaca Antônio Leitão. “A sensação de perda de autonomia é um desafio comum nesse processo. Por isso, o suporte de profissionais capacitados é fundamental para facilitar essa transição. Um acompanhamento cuidadoso e empático pode fazer toda a diferença, ajudando a se adaptar de forma mais tranquila e segura”, explica o gerontólogo. 

Antônio acredita que, com as adaptações corretas, qualquer casa pode se transformar em um ambiente seguro, acolhedor e confortável "Essas mudanças não apenas melhoram a qualidade de vida dos idosos, mas também proporcionam tranquilidade e segurança para todos”, finaliza. 



Instituto de Longevidade MAG


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