Ciência ajuda a
reconhecer que cada aluno é único e tem habilidades e formas diferentes de
aprender
A neuroeducação, área de estudo que une neurociência
e educação, vem abrindo portas para que todas as crianças, independentemente de
suas habilidades individuais, possam se desenvolver em ambientes educacionais.
A abordagem oferece orientações valiosas para educadores e pais, sugerindo
caminhos mais eficazes e compreensivos para educar os pequenos.
No artigo "Neuroeducation: A Critical Overview
of an Emerging Field", a neuroeducação é abordada como um campo essencial
para a personalização do ensino. Baseada em padrões neurais individuais,
técnicas para aumentar a retenção de memória, e estratégias para desenvolver
habilidades cognitivas e emocionais nas crianças, ela fornece ferramentas que
ajudam a transformar as abordagens pedagógicas.
De acordo com Mara Duarte, neuropedagoga e gestora da Rhema Neuroeducação, que atua na formação de
professores de educação infantil e tem como objetivo levar transformação ao
mundo da educação através do conhecimento da neuroeducação, neurodiversidade e
inclusão, a Neuroeducação traduz os conceitos da neurociência em estratégias
práticas. “Isso inclui o uso de métodos de ensino com base em evidências, como
a aprendizagem baseada em projetos, aprendizagem cooperativa e ensino
multimodal”, explica.
Cada aluno é único e precisa
ter sua diversidade respeitada
Segundo Mara, a questão mais importante a ser
considerada é que cada aluno é único e tem habilidades, interesses e estilos de
aprendizagem diferentes. Para a especialista, a Neuroeducação ajuda a
reconhecer e respeitar essa diversidade. “Considerando as diferenças
individuais no processamento da informação, motivação e regulação emocional, os
educadores podem pensar em ambientes de aprendizagem mais inclusivos e
estimulantes para os estudantes”, diz ela.
O estudo da neuroeducação permite, segundo a
especialista, que os educadores criem práticas que desenvolvam habilidades
cognitivas e apoiem o bem-estar emocional das crianças. “Essa área ajuda o
educador a entender o papel da motivação e da curiosidade no aprendizado
cerebral”, explica Mara.
A gestora ressalta que a educação precisa ser personalizada para atender às necessidades específicas de cada aluno. “Com isso, é possível criar estratégias que melhorem a atenção, a memória, o pensamento crítico e que, acima de tudo, promovam um ambiente de aprendizado inclusivo”, finaliza.
Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta.
Rhema Neuroeducação
https://rhemaneuroeducacao.com.br/
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