Solicitar orçamentos via WhatsApp, reutilizar itens e aproveitar as compras coletivas são algumas das soluções propostas por especialista do CEUB
O ano letivo se inicia e, com ele, chegam as
despesas extras, sobretudo para quem tem filhos em idade escolar. A inflação
assusta quando o assunto é volta às aulas e de acordo com levantamento
divulgado pela Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos
Escolares, o material escolar está entre 7% e 9% mais caro para este ano
letivo. Para driblar os desafios da alta nos preços, o professor de Ciências
Contábeis do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Max Bianchi Godoy, lista
10 dicas para economizar no material escolar.
Confira:
1. Faça uma lista: priorize
itens que são indispensáveis para evitar gastos desnecessários e estabeleça
previamente um limite de orçamento.
2. Reutilização:
reaproveite itens escolares antigos ou usados por filhos mais velhos como
alternativa sustentável para poupar gastos supérfluos.
3. Pesquisa de preços: compare
preços de lojas online e físicas. Para facilitar, muitas delas atendem WhatsApp
ou por e-mail.
4. Fornecedores: assim como nas compras de mercado,
na maioria das vezes fica mais barato adquirir itens em estabelecimentos
diferentes. Para garantir a economia, fique atento às promoções – alguns
descontos valem somente para compras online.
5. Marcas e tendências: vale
optar por itens genéricos, que são mais baratos e com qualidade semelhante, do
que focar em materiais de grandes marcas.
6. Pagamento: se possível,
pague à vista, negociando descontos. Se o lojista deixa de ter despesas com
cartão e com taxas administrativas, é justo repassar esse ‘custo’ como desconto
- principalmente se o pagamento for em dinheiro ou PIX.
7. Parcelamento: cuidado
com a possibilidade de dividir em muitas vezes, pois os acréscimos podem estar
embutidos no valor dos produtos. Compare os preços com os de fornecedores para
pagamentos à vista e verifique se o valor final dos itens não foi majorado.
8. Livros didáticos e literários: itens
usados podem ser encontrados em ‘sebos’ e lojas de livros de segunda mão, o que
permite gastar metade do valor de itens novos. O mesmo serve para mochilas e
uniformes escolares, que devem ser examinados para garantir boas condições.
9. Itens de reposição: pesquise
a quantidade de papéis, cadernos, canetas, lápis que serão consumidos ao longo
do ano e compre em maior quantidade para negociar o valor.
10. Grupos de pais: a união
de pais e responsáveis em redes sociais pode ser muito válida para compartilhar
informações sobre preços. Além de verificar os itens mais caros e os mais
necessários, funciona bem para compartilhar fornecedores com preços menores.
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