Pequenos
podem se ferir ao prenderem o pé no aro traseiro da bicicleta, alerta ABTPé A criança deve ser transportada em cadeirinhas com
proteção dos membros inferiores e com cinto para
garantir que ela não coloque os pés na
roda e também não caia
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Verão, férias,
período propício para as famílias aproveitarem o tempo livre e se divertirem em
praças, parques e praias. Passeios de bicicleta estão entre as atividades
preferidas para muitas famílias, mas ao transportar as crianças na garupa da
bike, alguns cuidados são fundamentais para que um momento de lazer não se
transforme em problema sério. Isso porque lesões do pé nos raios da roda
traseira não são tão raros, explica o presidente da ABTPé (Associação
Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé), Alexandre Leme Godoy dos
Santos.
Os ferimentos
podem ser desde uma escoriação até lesões mais graves com exposição de tecidos
profundos, fraturas e amputações.
“Uma
recomendação importante, inclusive para quem também está pedalando, é jamais usar
chinelos ao andar de bicicleta, pois pode enroscar no aro da roda e o pé,
desprotegido, machucar muito mais do que se a pessoa estivesse com sapatos
fechados”, explica o médico. “A criança deve ser transportada em cadeirinhas
com proteção dos membros inferiores e com cinto para garantir que ela não
coloque os pés na roda e também não caia. Se a criança for maior e não couber
mais na cadeirinha, é necessário instalar um protetor de aro e de correia, e o
uso de capacete é fundamental para todos os envolvidos no passeio”, completa.
Tipos
de cadeirinhas
Cadeirinhas
dianteiras, que geralmente suportam crianças de até 15kg, são recomendadas para
crianças a partir dos 9 meses, quando já conseguem manter a coluna e o pescoço
firmes.
Já as
cadeirinhas traseiras, que são fixadas nos bagageiros ou no quadro da
bicicleta, são recomendadas para crianças maiores, que pesam entre 15 kg e 22
kg, mas algumas mais robustas, com um banco e apoio para as costas e os pés,
podem suportar crianças de até 35 kg.
“Andar de bicicleta com as crianças é, sem dúvida, uma atividade muito prazerosa, mas é muito importante que a segurança de todos esteja em primeiro lugar”, alerta o especialista.
Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé - ABTPé
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