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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Escolas: tecnologia deve ser fator de avaliação no momento da matrícula

pixabay
Especialista alerta que além de itens como localização, proposta pedagógica e infraestrutura, os pais devem questionar sobr


Os recursos tecnológicos oferecidos pelas escolas de ensino regular, e também nas instituições de cursos livres, tanto no âmbito pedagógico quanto no administrativo, devem ser um fator de avaliação quando pais, familiares ou responsáveis estão no processo de escolha da instituição. É importante saber o que a escola oferece, alerta o especialista em Tecnologia da Informação e CEO da F10, Marcos Pegoraro. A empresa, uma edtech, desenvolve soluções para o setor educacional há 20 anos. 

“O uso da tecnologia nesses dois âmbitos é essencial para o relacionamento da escola com os pais e, consequentemente, com os alunos. Escolas que não se adaptaram tecnologicamente estão no passado, o que pode sugerir também um descaso com a administração escolar”, afirma. A dica do especialista chega em período crucial: de setembro a novembro há uma movimentação espontânea dos responsáveis que procuram uma instituição de ensino para o ano letivo subsequente, seja para o início da vida escolar, seja para troca de colégio. O procedimento sempre é motivo de dúvidas. Geralmente, os itens avaliados são a proposta pedagógica, o espaço físico disponibilizado, a qualificação dos professores e a flexibilidade de horário, mas na era digital a tecnologia passou a ser um fator de avaliação primordial. 

Pegoraro destaca o que deve ser checado. “As principais questões envolvem a facilidade de pagamento e conexão digital com a escola. A necessidade de ir até a escola fazer, por exemplo, o pagamento ou conversar sobre questões pedagógicas sem ter a opção de fazer isso à distância pode impactar diretamente na jornada escolar do aluno. Esses pontos podem convergir em um portal do aluno ou um aplicativo e dessa maneira a tecnologia entra como facilitadora na consolidação da relação entre a escola e os pais”, explica. 

A escola dispor de conteúdos tanto presenciais quanto remotos (nos casos em que a legislação permite) é também bem importante, segundo o especialista. “E caso houver necessidade de alterar o contrato do aluno de um estudo remoto para um estudo presencial, é importante que essa transição seja fácil”, explica. São situações como as citadas que mostram a necessidade de incorporar a tecnologia no processo de escolha da escola. Antes, a escolha era pautada, muitas vezes, pela metodologia de ensino utilizada pela instituição. Atualmente, com a facilidade trazida pela digitalização, é necessário avaliar quais recursos tecnológicos podem contribuir para as habilidades dos alunos e, consequentemente, quando estiverem no mercado de trabalho. 

“É preciso questionar diretamente se a escola incorpora a tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, pois ele está diretamente conectado ao contexto contemporâneo”, sugere o especialista. Pegoraro lembra que saber se a escola está atualizada e aberta às inovações é uma preocupação salutar, pois os recursos digitais podem contribuir para tornar o ensino e a relação escola-aluno-pais mais dinâmica.   



F10 Software
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