Especialista
alerta que além de itens como localização, proposta pedagógica e
infraestrutura, os pais devem questionar sobrpixabay
Os recursos tecnológicos oferecidos pelas escolas
de ensino regular, e também nas instituições de cursos livres, tanto no âmbito
pedagógico quanto no administrativo, devem ser um fator de avaliação quando
pais, familiares ou responsáveis estão no processo de escolha da instituição. É
importante saber o que a escola oferece, alerta o especialista em Tecnologia da
Informação e CEO da F10, Marcos Pegoraro. A empresa, uma edtech,
desenvolve soluções para o setor educacional há 20 anos.
“O uso da tecnologia nesses dois âmbitos é
essencial para o relacionamento da escola com os pais e, consequentemente, com
os alunos. Escolas que não se adaptaram tecnologicamente estão no passado, o
que pode sugerir também um descaso com a administração escolar”, afirma. A dica
do especialista chega em período crucial: de setembro a novembro há uma
movimentação espontânea dos responsáveis que procuram uma instituição de ensino
para o ano letivo subsequente, seja para o início da vida escolar, seja para
troca de colégio. O procedimento sempre é motivo de dúvidas. Geralmente, os
itens avaliados são a proposta pedagógica, o espaço físico disponibilizado, a
qualificação dos professores e a flexibilidade de horário, mas na era digital a
tecnologia passou a ser um fator de avaliação primordial.
Pegoraro destaca o que deve ser checado. “As
principais questões envolvem a facilidade de pagamento e conexão digital com a
escola. A necessidade de ir até a escola fazer, por exemplo, o pagamento ou
conversar sobre questões pedagógicas sem ter a opção de fazer isso à distância
pode impactar diretamente na jornada escolar do aluno. Esses pontos podem
convergir em um portal do aluno ou um aplicativo e dessa maneira a tecnologia
entra como facilitadora na consolidação da relação entre a escola e os pais”,
explica.
A escola dispor de conteúdos tanto presenciais
quanto remotos (nos casos em que a legislação permite) é também bem importante,
segundo o especialista. “E caso houver necessidade de alterar o contrato do
aluno de um estudo remoto para um estudo presencial, é importante que essa
transição seja fácil”, explica. São situações como as citadas que mostram a
necessidade de incorporar a tecnologia no processo de escolha da escola. Antes,
a escolha era pautada, muitas vezes, pela metodologia de ensino utilizada pela
instituição. Atualmente, com a facilidade trazida pela digitalização, é
necessário avaliar quais recursos tecnológicos podem contribuir para as
habilidades dos alunos e, consequentemente, quando estiverem no mercado de
trabalho.
“É preciso questionar diretamente se a escola incorpora a tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, pois ele está diretamente conectado ao contexto contemporâneo”, sugere o especialista. Pegoraro lembra que saber se a escola está atualizada e aberta às inovações é uma preocupação salutar, pois os recursos digitais podem contribuir para tornar o ensino e a relação escola-aluno-pais mais dinâmica.
F10 Software
https://www.f10.com.br
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