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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Desastres Climáticos: como a tecnologia pode ajudar o poder público a prevenir e gerenciar esses casos

 Atendimento multicanal e coordenação emergencial interagência são algumas das soluções que buscam melhorar a performance do despacho e o resgate, segundo especialista do setor 

 

O aumento das temperaturas globais, agravado pelo fenômeno El Niño no Brasil, apresentam uma temporada de desafios climáticos em todo o país, especialmente no Rio Grande do Sul. A análise do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cenaden) é que há um risco elevado de outros desastres similares no país na temporada de Verão 2023/2024. 

Eventos climáticos extremos são um grande desafio transnacional para o poder público nas esferas federais, estaduais e municipais. Esses eventos demandam planejamento, monitoramento e a coordenação de múltiplos serviços que vão desde o planejamento urbano, gestão das áreas de ocupação irregular, comunicação e emissão de alertas às populações afetadas e, nos casos emergências, a ação de socorro e amparo aos atingidos. 

A tecnologia possui papel crucial no processo de monitoramento, avaliação e mitigação do risco associado a diversos temas, não apenas eventos climáticos. "É possível através de sistemas especialistas de missão crítica realizar o devido atendimento, coordenação multiagências, automação de protocolos e procedimentos, comunicação, análise e gestão visando reduzir o tempo de resposta para garantir o menor impacto possível diante das adversidades", afirma Gustavo Jota, gerente de Marketing da Dígitro Tecnologia. 

A Dígitro, empresa sediada em Florianópolis, dispõe de tecnologias testadas no mercado que auxiliam o Poder Público na atividade de prevenção e enfrentamento a desastres, com capacidade de adaptação e coordenação de diversas agências relacionadas a emergências, desde a Defesa Civil, passando por Bombeiros, Samu, Guarda Municipal e mesmo a Polícia Civil, Polícia Militar e outro envolvidos na resolução e mitigação de riscos, sejam eles desastres climáticos ou outras ocorrências.   

Gustavo Jota apresenta quatro maneiras em que soluções tecnológicas de Atendimento & Despacho interagência podem apoiar no enfrentamento a Desastres Climáticos: 

1.   Atendimento emergencial multicanal: Situações de estresse climático geram múltiplas chamadas da população com pedidos de socorro e reparos. Uma ferramenta que receba os pedidos de socorro, incluindo voz, vídeo, fotos e textos é crucial para a coordenação e acompanhamento em tempo real pelas diversas instituições envolvidas. 

2.   Gestão de equipes em campo em tempo real. Em um evento extremo ou emergências complexas é necessário o acionamento e coordenação de múltiplas agências. Uma plataforma que permita identificar a localização geográfica  de chamadas emergenciais, assim como o encaminhamento e compartilhamento seguro de despachos diretamente para os dispositivos móveis das forças é um ponto central que garante a coordenação e o acompanhamento do progresso da resolução em tempo real.

3.   Comunicação unificada interagências. Diante da necessidade de comunicação e troca de informações seguras entre as equipes, seja por meio de voz,  vídeo, texto ou outros arquivos multimídia, é necessária a utilização de Comunicação Unificada Segura. Especialmente porque todos os vestígios e informações coletadas podem ser úteis em casos de investigação futuros, portando uma sólida cadeia de custódia validada pelas forças da lei e o sistema legal brasileiro. 

4. Gestão e acompanhamento da performance. Todo processo de coordenação para a resolução de emergências resulta no emprego de recursos físicos e humanos. É necessário uma camada de gestão analytics que permita a gestão por indicadores a fim de compreender a performance de todos envolvidos e como resultado da resolução da emergência.

O poder público precisa lidar com inúmeros desafios e, neste contexto, as cidades precisam reavaliar sua capacidade de monitorar, planejar e coordenar ações interagência para o enfrentamento de emergências e catástrofes”, conclui Jota.

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