De acordo com Igor
Barcelos, especialista em endocrinologia e metabolismo, essa troca pode trazer
sérios riscos à saúde
Recentemente, a OMS alertou recentemente sobre os
riscos do uso de adoçante para a saúde, levantando discussões sobre o tema. As
diretrizes apontam que, quando se fala em reduzir gordura corporal em adultos
ou crianças, o consumo desses produtos não oferece benefícios a longo prazo.
“Estudos sugerem que o consumo prolongado de
adoçantes pode trazer riscos à saúde cardiovascular e, até mesmo, aumentar a
mortalidade. Isso nos faz questionar se estamos prejudicando nosso bem-estar ao
trocar o açúcar por adoçantes artificiais”, declara o endocrinologista e
metabologista Igor Barcelos, especializado pela Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia.
De acordo com a publicação da Organização Mundial
de Saúde , os produtos que substituem o açúcar não ajudam a reduzir o risco de
doenças como câncer ou diabetes. “Ao contrário, o uso prolongado desses
adoçantes poderia aumentar a incidência de diabetes tipo 2 e outras doenças. É
importante lembrar que tanto o açúcar, quanto os adoçantes, podem trazer
impactos negativos à saúde. Ainda assim, é possível encontrar uma solução
saudável e equilibrada”, acrescenta o especialista.
O alerta da OMS está relacionado aos adoçantes sem
açúcar, como sacarina, sucralose, aspartame, mas não inclui a stevia ou
eritritol (por serem mais novos e não existirem estudos suficientes sobre
eles), incluindo alimentos e bebidas que usam as nomenclaturas light ou zero. O
comunicado acrescenta, ainda, que os adoçantes carecem de valor nutricional,
indicando que o melhor caminho seria eliminar o açúcar o máximo possível da
alimentação, com exceção de açúcares naturais, como de frutas.
Para o Dr.
Igor Barcelos, a chave está em se adaptar ao sabor natural dos alimentos.
“O primeiro passo é, por exemplo, começar a tomar café sem açúcar. Assim,
podemos saborear a verdadeira essência das frutas e alimentos naturais,
reduzindo a dependência de produtos industrializados e processados. Vale
lembrar que essas recomendações não se aplicam aos diabéticos. Para eles, os
adoçantes podem trazer benefícios superiores aos riscos potenciais. Em todo o
caso, é importante consultar um profissional de saúde para orientações
específicas”, explica.
O especialista acredita que apenas substituir o açúcar por adoçante para emagrecer não traz resultados efetivos. “Um médico poderá realizar o diagnóstico correto e apontar o tratamento mais adequado a cada caso, sem colocar em risco a saúde do paciente”, finaliza.
Dr. Igor Barcelos - Médico Endocrinologista e Metabologista, com título de especialista pela SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia). Somando mais de 30 mil pacientes no Brasil, dentre as suas formações estão a residência em Clínica Médica e Pós-graduação em Medicina do Esporte pela UNIFESP. O Dr. Igor já atuou como professor universitário e hoje realiza palestras e treinamentos em sua área, sendo uma referência para colegas e pacientes em grandes eventos. Também possui formações em desenvolvimento pessoal e negócios, sendo membro de grandes grupos com intenso networking, que possibilita crescimento e atualizações constantes em seus negócios.
@dr.igorbarcelos
https://meuendocrino.com.br/
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