"A grave doença é uma infecção que pode atingir pessoas de todas as idades, com maior risco de contágio entre crianças menores de 5 anos"
São Paulo está em estado de alerta para a
meningite. Segundo dados da Secretaria de Saúde,os casos da doença aumentaram
e, até junho/23, mais de 150 mortes foram contabilizadas e mais de 2.300 casos
foram registrados.
A meningite é uma grave infecção que acomete as
meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal) e pode deixar
sequelas e até mesmo levar a óbito. “Existem 3 tipos de meningite, a fúngica
que é rara, a viral, que é menos grave e a bacteriana, que tem uma alta
letalidade e grandes chances de complicações durante a evolução da doença”,
revela Thais Farias, sócia diretora da AMO Vacinas.
A meningite bacteriana é transmitida pelo contato
direto com alguém que esteja infectado, seja por saliva ou secreções
respiratórias, como tosses e espirros. Seus sintomas iniciais podem ser,
facilmente, confundidos com um resfriado, porém, com o decorrer dos dias não há
melhoras e outros sintomas, como os neurológicos começam a surgir. Nessa etapa,
tremedeira, dores de cabeça e rigidez na nuca, além de confusão mental também
podem aparecer.
A boa notícia é que existe vacina para esse tipo
de meningite, considerada a mais letal. A AMO vacinas, clínica especializada em
tornar o momento da vacinação o mais confortável possível, possui em suas
clínicas imunizantes que podem ser aplicados em crianças a partir de 3
meses, adultos e os idosos, especificamente, por recomendação médica.
No SUS, infelizmente, a vacina meningocócica
conjugada ACWY, só está disponível para crianças de 11 e 12 anos. Entretanto, a
vacina é recomendada para crianças, principalmente, as menores de 5 anos, que
são as mais propensas a contrair a doença, adolescentes, adultos e idosos, com
destaque aos viajantes com destino às regiões onde há risco da doença.
Já na rede particular, os imunizantes que protegem
contra os sorogrupos A, C, W, Y e B são facilmente encontrados e podem ser
aplicados a partir dos 3 meses.
Thais ressalta que para bebês é importante iniciar
o ciclo vacinal aos 3 meses, com reforço aos 12 meses, 5 anos, 11 anos e 16
anos. Já para nunca vacinados após os 16 anos, a recomendação é de uma
dose.
Vale lembrar que também é importante se vacinar
com a Meningocócica B, que protege contra meningites e infecções generalizadas
causadas pela bactéria meningococo do sorogrupo B. Ela também possui um esquema
vacinal próprio e que não interfere na aplicação da ACWY.
Para bebês até 6 meses, a 1ª dose deve ser
aplicada aos 3 meses de vida, a 2ª dose aos 5 meses e um reforço entre 12
e 15 meses (intervalo mínimo de 6 meses). Se a vacinação for feita entre 6 e 11
meses, são necessárias três doses, as duas primeiras com intervalo de 2 meses e
a última a partir de 12 meses (desde que respeite 6 meses de intervalo da
segunda dose).
Se os familiares optarem por aplicar a vacina
durante o 1º ano de vida, são aplicadas duas doses com intervalo de 2 meses e
um reforço 1 ano após a segunda dose. Para crianças a partir de 2 anos e
adultos até 50 anos, são duas doses com intervalo de 1 mês entre elas.
A AMO oferece ambas vacinas em suas unidades
espalhadas pelo Estado de São Paulo, cada dose da Meningocócica conjugada ACWY
sai por R$420,00, já a dose da Meningocócica B é vendida por R$ 650,00.
“Crianças menores de 5 anos estão na faixa etária
de maior risco e, entre elas, o risco é ainda maior para bebês de 3 a 11 meses,
portanto, quanto antes a família iniciar o ciclo vacinal contra todos os tipos
de meningite, melhor ”, finaliza Thais.
Instagram: @amovacinasoficial
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