Novos valores passam a vigorar agora entre os meses de julho e agosto
Sabe quais são os principais desejos dos brasileiros? Segundo pesquisa do
Instituto Vox Populi encomendada pelo IESS, Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar, as
prioridades são: casa própria, educação e saúde. A mesma
pesquisa ainda mostra um dado curioso: 86%
das pessoas com plano de saúde estão satisfeitas com a opção que possui,
e até recomendariam para amigos e familiares. Mas, será que isso continua após o reajuste
de 39%?
Seguindo a normatização da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), as operadoras de plano de saúde colocaram em vigência esse
aumento, que é o segundo maior em 8 anos e, mais uma vez, ficou acima da
inflação.
Com isso, do dia para a noite, muitos consumidores viram suas mensalidades do
plano de saúde saltarem absurdamente e sem muita alternativa do que fazer.
“Esse
aumento, infelizmente, chega num momento muito complicado para o brasileiro. O
país ainda está tentando se reerguer do período da pandemia, e com valores
muito maiores na saúde em pouco tempo veremos um boom de aposentados e idosos,
principalmente, a desistirem de seus planos”, comenta Rafael Lemos, diretor de
franquias da Me Protege, franquia de saúde completa que comercializa planos
tradicionais, mas com uma consultoria personalizada para encontrar os melhores
valores.
Para
ele, uma das formas de contornar a situação sem deixar o plano de saúde é a
velha e conhecida economia. “É muito ruim ter de colocar a saúde em último
plano, literalmente. Mas, uma forma de lutar por um respaldo quando se precisa
é economizar em outros setores. Poupar uma viagem, saídas e até alguns
investimentos. Pois com saúde realmente não se brinca”.
Essa
alta deve atingir cerca de 8 milhões de contratos em todo o Brasil. Em algumas
operadoras de plano de saúde, por exemplo, o reajuste pode ser aplicado duas
vezes no mesmo ano. Apesar de muita gente acreditar que isso é abusivo, está
dentro da regulação da ANS.
Um
exemplo é o que vemos neste momento, em 2023, em que a ANS aprovou aumento de 9,63%
em contratos individuais e familiares, porém isso vai além com o reajuste por
faixa etária. E daí é que vem a problemática: como pagar e se organizar tão em
cima da hora?
Dicas para segurar o plano de saúde - mesmo com alta do
reajuste
Segundo
Lemos, uma forma inteligente de segurar o plano de saúde mesmo com o aumento do
reajuste é pesquisar outras operadoras no mercado e verificar se oferecem
planos similares com reajustes mais baixos, já que geralmente existem ótimas
ofertas para uma nova contratação. “A portabilidade de carências possibilita a
mudança de operadora sem perder a cobertura de procedimentos já realizados.
Além disso, é essencial avaliar as coberturas do plano atual e ajustá-lo de
acordo com as necessidades de saúde da família. Outra dica importante é avaliar
a coparticipação de forma consciente, evitando gastos desnecessários e
garantindo uma mensalidade mais acessível. Assim, é possível manter a
tranquilidade e o acesso aos cuidados médicos essenciais”, pontua.
No
mais, a prática de pesquisar sempre continua em alta. Ou seja, antes de fechar
com um plano de saúde, verifique as condições, quais os possíveis reajustes que
ele fará ao longo do ano, qual o teto desse reajuste e, principalmente, se isso
cabe no seu orçamento.
Além
disso, na franquia Me Protege, por exemplo, é possível encontrar a melhor opção
de plano para o cliente. Sem falar no serviço de telemedicina realizada por um
preço abaixo do praticado no mercado, no valor de R$34,90. O contratante ainda
consegue incluir dependentes e ganhar descontos em medicamentos e exames.
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