No universo dos negócios, competências técnicas já não são suficientes para garantir sucesso profissional e organizacional. A crescente relevância das habilidades socioemocionais aponta para um novo horizonte na gestão empresarial, destacando o papel crucial da inteligência afetiva, um conceito amplamente discutido nas palestras de Roberto Shinyashiki.
Shinyashiki, psiquiatra, empresário e autor
brasileiro, define a inteligência afetiva como a capacidade de entender, gerir
e utilizar as emoções para impulsionar o crescimento pessoal e fortalecer as
relações interpessoais. Ela é um passo além da inteligência emocional,
incorporando a empatia, compreensão, conexão e habilidades de comunicação.
Roberto destaca que: "A inteligência afetiva é
a capacidade de estabelecer uma conexão profunda com o outro, é a porta para a
construção de relações de confiança e cooperação". Essas conexões
profundas redefinem o modo como interagimos e nos conectamos no ambiente de
trabalho. E os benefícios vão além de simplesmente melhorar o clima
organizacional.
É por isso que o tema Inteligência Afetiva se
tornou, inevitavelmente, fundamental.
Para o escritor, a Inteligência afetiva é a
habilidade de compreender, assimilar e usar afetivamente nossos
pensamentos, emoções e ações nos vínculos interpessoais para cultivar
relacionamentos plenos. É o elo que conecta corpo, cognição, emoção e
ação, permitindo-nos responder adequadamente às diversas situações que
encontramos diariamente em todos os tipos de relacionamentos.
“Ela é a base de uma comunicação eficaz,
compreensão empática e a promoção da harmonia em nossos
relacionamentos. No mundo cada vez mais digital de hoje, é crucial
interpretar corretamente as emoções e intenções por trás das palavras e ações,
online ou offline. Desenvolver essa inteligência é fundamental para
estabelecer relacionamentos saudáveis e enriquecedores e nutrir nossas
interações pessoais, profissionais e sociais, facilitando a colaboração e o entendimento”,
reflete.
De acordo com o psiquiatra, ao entendermos e
gerirmos nossas emoções e as dos outros, podemos evitar o burnout, lidar com
pressões e conflitos de maneira mais efetiva, tornando o ambiente de trabalho
mais saudável e produtivo.
No cenário empresarial, a inteligência afetiva é
cada vez mais valorizada, pois permite aos líderes formarem equipes fortes,
cultivar uma cultura positiva e conduzir suas organizações ao sucesso. "A
capacidade de fazer escolhas assertivas, construir um propósito compartilhado e
inspirar os outros está intrinsecamente ligada à inteligência afetiva",
observa Shinyashiki.
No fim das contas, as provocações de Shinyashiki
nos desafiam a repensar nosso entendimento sobre o papel das emoções e sua
gestão no ambiente de trabalho. Ao nos capacitar com a inteligência afetiva,
podemos não apenas transformar as relações de trabalho, mas também dar um passo
significativo em direção ao sucesso nos negócios. Como o psiquiatra bem pontua:
"A inteligência afetiva não é uma mera habilidade, é uma revolução no
mundo dos negócios".
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