Médico e professor
em emagrecimento e qualidade de vida mostra 5 exercícios para que as pessoas
possam sair desta estatística ou mesmo não fazer parte das quase 1 milhão de
pessoas com obesidade mórbida (Dados: Ministério da Saúde, 2022)
Com os índices altíssimos, a obesidade e o sobrepeso (que pode evoluir e
causar danos na saúde) devem ser assunto de saúde pública. Em seu livro, ‘O
Despertar da Mente Magra’ (Vital – Editora Pandorga), o médico
e professor em emagrecimento e qualidade de vida, Dr. Gabriel
Almeida, traz um panorama além da estética e das dietas comuns,
ele defende a qualidade de vida.Editora Pandorga
No capítulo ‘Apertando o gatilho’, Dr. Gabriel fala
sobre uma série de intercorrências que podem ocorrer em sua manhã e deixa-lo em
estado de alerta, como se o café derrubado na roupa, aliado ao trânsito e a dar
de cara com o chefe quando está atrasado, são fatores que fazem parte de um
conjunto, mas não são. Se você realmente quiser apertar esse gatilho, o resto de
seu dia será de desastrosas combinações, porque seu cérebro avalia e trabalha
desta forma.
Mas o que tem a ver a passagem acima com perder
peso? Segundo o médico, o nosso cérebro automatiza tudo, para o bem ou para o
mal, então, entender os gatilhos emocionais é essencial para não fazer parte da
estatística de sobrepeso.
Imagine só, com tantos gurus do emagrecimento a
solta na internet, a pergunta que deve se fazer é: teria tanta gente acima do
peso e correndo perigo de saúde assim? Sim, porque cada um engorda por um
motivo diferente, e isso deve ser avaliado.
(...) ter consciência de seus
gatilhos, identificar o que os dispara e quais resultados provocam é
imprescindível para emagrecer (...). Entender o gatilho que o faz sentir fome é
básico. Veja, você tem fome quando sua barriga ronca, quando tem sensação de
estômago vazio? Isso é o que chamamos de fome fisiológica. É o normal. Mas há
outros tipos de fome, e você pode estar sendo vítima de seus gatilhos. - Dr. Gabriel Almeida
Portanto, em ‘O Despertar da Mente Magra’, o
leitor irá encontrar a chave para mudar esse panorama com cinco exercícios
primordiais para praticar e anotar todas as descobertas.
Exercício 1 – Descubra o que te faz ir à geladeira em intervalos menores de tempo, ou
mesmo, o que te move a fazer o segundo prato. Como você está se sentindo no
momento em que toma essas atitudes, a partir disso, conseguirá mudar muita
coisa.
Exercício 2 – Qual comida está associada aos seus sentimentos, tanto bons quanto
ruins? Essa é uma premissa que fará você se autoconhecer em relação ao que
ingere. A pergunta que deve fazer e prestar atenção é: a nostalgia te leva a
que prato?
Exercício 3 – Ao passar por uma situação de estresse, raiva ou medo, descubra o
gatilho, que pode estar em uma palavra, em um gesto, em um objeto, em um
cheiro... Os gatilhos emocionais podem ser disparados por qualquer coisa.
Exercício 4 – Quando identificar todos os gatilhos, faça com que eles não se tornem
uma experiência ruim a ponto de te levar ao vício da comida.
Exercício 5 – Finalmente, identifique as frustrações. Procure entender quais das suas
necessidades não foram atendidas (e isso desde a infância): aceitação, atenção,
segurança, tranquilidade, sentir-se necessário(a), estar certo(a), ser
valorizado(a), ter controle da situação etc. Vá mudando esse panorama, trate-as
aos poucos, e essas pequenas atitudes que tomará ao logo do dia aliadas a uma
dieta balanceada e aos exercícios físicos, com certeza, será parte de uma nova
vida.
Seguindo esses passos, a fome emocional vai embora
e o pior já será passado. Não faça parte das estatísticas.
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