Pensar em medidas
preventivas é sempre o melhor caminho e quando necessário procurar atendimento
especializado
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), 40% dos estudantes adolescentes admitiram ter sofrido
bullyng de provocação e intimidação nas escolas. Além disso, 24,1% dos alunos
mencionaram que a vida não vale mais a pena, após as agressões.
De acordo com Maria Teresa de Almeida Fernandes,
psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Santa Marcelina, o
ambiente acadêmico tem sido muito estudado pelos prejuízos psicológicos e
emocionais que atingem às crianças e adolescentes quando expostos aos ataques.
“Vários estudos revelam dificuldades nos relacionamentos interpessoais,
prejuízos no processo de aprendizagem, déficit de atenção, baixo rendimento,
evasão escolar, ansiedade, depressão e sintomas psicossomáticos”, disse a
psicóloga.
“Pais e professores devem estar atentos as mudanças
de comportamento, dialogar com as crianças e adolescentes, proporcionando um
ambiente seguro e de confiança para que expressem suas angústias. A escola deve
incluir, continuamente, em suas ações, projetos de combate ao bullying,
envolvendo alunos, professores e pais. O estreitamento entre as partes favorece
resultados positivos. Por outro lado, pensar em medidas preventivas é sempre o
melhor caminho e quando necessário procurar atendimento especializado”,
finaliza.
O bullying é reconhecido como toda prática de
violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem
motivação evidente, cometido por uma pessoa ou grupo, contra uma ou mais
indivíduos, com objetivo de intimidar ou agredir, causando dor e sofrimento à
vítima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário