A ressaca nada mais é do que uma intoxicação aguda do corpo. Médicos e nutricionistas detalham qual o impacto do excesso de álcool no organismo e os cuidados que podem ser tomados antes mesmo da bebedeira
Dia 28 de fevereiro é comemorado o
dia da ressaca. Afinal, todo mundo tem alguma história com bebida, não é mesmo?
Seja num barzinho com amigos, num happy hour, em um casamento, ou até mesmo em
um jantar. A diversão no dia pode ter sido incrível, mas e o dia
seguinte?
As consequências são um misto de arrependimento com sintomas físicos característicos da ressaca. O consumo excessivo de bebida alcoólica pode trazer prejuízos instantâneos à saúde assim como a longo prazo. Isso porque o álcool afeta diversos órgãos e funções do organismo, como o fígado, a imunidade e a pele.
“Basicamente, uma ressaca é resultado da reação das toxinas do álcool com as enzimas corporais. Uma ressaca prolongada é mais provável à medida que o corpo tenta eliminar mais toxinas. Para ajudar na limpeza que seu corpo vai ter que fazer, consumir alimentos ricos em vitaminas antioxidantes é fundamental. Neste caso, as frutas são as melhores amigas, pois além de vitamina e minerais, elas têm muita água, como melancia, melão e morango”, explica o nutricionista Ângelo Daher, da plataforma Science Play.
Patrícia Costa, clínica médica do Hospital Anchieta de Brasília, explica que os sintomas duram, em média, de seis a oito horas, mas podem permanecer até 24 horas após a bebedeira. A especialista diz que, depois da ingestão, dor de cabeça, dor nos olhos, enjoo, mal estar, além de dores no corpo e no estômago são alguns sintomas da ressaca, sem contar os sinais de desidratação, falta de apetite, tremores, suor e muito sono.
"Isso acontece porque o
álcool causa irritação na mucosa estomacal. O fígado só consegue metabolizar
uma quantidade máxima de álcool, então, quando ele é consumido em excesso,
ocorre o acúmulo de substâncias tóxicas no organismo, como o acetaldeído. Por
isso, a ressaca nada mais é do que uma intoxicação aguda do corpo”, detalha
Patrícia.
De acordo com o nutricionista da Science Play Pedro Perim, existem algumas estratégias simples que minimizam esse mal-estar. Uma delas, bastante conhecida, é alternar a bebida com água ou com algum tipo de opção sem álcool. Vale, também, variar com energético sem açúcar ou água tônica. “Mantenha o máximo possível a ingestão de água para que não ocorra a desidratação, um dos principais efeitos do álcool no organismo”, recomenda o profissional.
A médica experiente em
emagrecimento e longevidade saudável Mariana Arraes conta que as bebidas mais
açucaradas, mais calóricas e com o maior teor alcoólico podem ser as mais
perigosas para efeitos mais significativos. “Algumas dicas que eu dou para
amenizar o efeito do álcool é, no próprio dia que for ingerir a bebida, ficar
atento para diminuir os excessos e manter a hidratação. Já no dia seguinte é
importante fazer uma atividade aeróbia e sempre lembrar de se manter hidratado”,
conclui a especialista.
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