Especialista do Hospital Paulista
destaca causas, métodos de prevenção e tratamentos
O
trauma físico auditivo é caracterizado pela perda súbita da audição, zumbido,
hemorragia e/ou saída de líquido pelo ouvido e tonturas. Tanto ele como a
fratura nasal pode ocorrer por diversas causas, entre elas um parto difícil,
com fratura ao nascimento, acidentes automobilísticos e até durante um esporte,
conforme o otorrinolaringologista Arnaldo Tamiso, do Hospital Paulista.
O médico chama a atenção para o fato de que a
inserção de objetos no conduto auditivo, como haste flexível, também pode
danificar o aparelho auditivo.
De acordo com Dr. Tamiso, o trauma auditivo existe
com e sem o acometimento cerebral, havendo nesse último a saída de líquido pelo
canal do ouvido, caso em que as fraturas do osso da mastoide (divisão do osso
temporal, que forma parte da lateral e base do crânio) são extensas pelo
impacto. “A perda auditiva é unilateral, no lado afetado, e, geralmente,
permanente”, afirma.
No caso da fratura nasal, um especialista deve ser
consultado se houver sangramento, obstrução nasal e dores de cabeça. O não
tratamento afeta, sobretudo, a estética do nariz e causa problemas de
respiração, além da obstrução nasal, ronco e dificuldade para realizar
esportes.
“Para a reabilitação auditiva, deve haver avaliação
do grau de acometimento, que pode envolver desde aparelhos auditivos até
medicações ou cirurgias para reconstrução dos ossículos do ouvido e fechamento
do tímpano. É importante buscar um otorrinolaringologista, se houver sensação
de ouvido tampado, zumbido e tonturas”, finaliza Dr. Tamiso.
Hospital Paulista de
Otorrinolaringologia
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