O chamado ChatGPT, um chatbot sustentado por inteligência artificial, é a sensação tecnológica do momento. Entre outras funções, é capaz de dialogar, escrever textos em diferentes estilos - inclusive em linguagem de programação - e resolver cálculos.
Ainda
que robôs semelhantes já existissem antes, a diferença é que a tecnologia agora
se tornou de maior usabilidade e, principalmente, gratuita. Criado pela empresa
Open AI, emprega algoritmos de Machine Learning que processam a
linguagem, o que dá um tom mais realista à interação.
Mas
a questão que desafia os educadores é: até que ponto o robô conversador pode
ajudar ou atrapalhar os alunos no desenvolvimento de suas tarefas?
Especialmente quando falamos de estudos, essa é uma questão que merece ser
tratada com atenção, uma vez que o ChatGPT pode ser acessado por qualquer
pessoa com acesso à internet.
É
preciso ter em mente que essa nova tecnologia deve ser utilizada com cautela e
atenção. Por outro lado, não há como negar que a inteligência artificial é um
excelente gerador de conteúdo e reprodutor de contextos, que pode ser útil em
alguns momentos.
Outro
fato inegável é que o ChatGPT é um grande avanço para a aprendizagem. Assim
como o uso da calculadora para a área de exatas, proibi-lo é um retrocesso
quando tratamos do progresso tecnológico e da transformação digital que
vivemos.
Criação
de textos, avatares para o multiverso e imagens ainda é só o começo! A
ferramenta pode ser utilizada de forma positiva como fonte de pesquisas e
verificações de fatos, utilização de citações, aprimoramento lexical, fonte de
resolução de dúvidas e curiosidades.
Como educadores devemos conscientizar o uso de forma racional e ética da ferramenta, a fim de usá-la para potencializar tomadas de decisão e o processo criativo.
Helez
Merlin - coordenador de Tecnologia Educacional do Colégio Marista
Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP).
Nenhum comentário:
Postar um comentário