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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Lifting facial, que virou febre nos últimos anos, gera aspecto natural e harmonioso

Procedimento cirúrgico é indicado a pacientes, normalmente com mais de 40 anos, que apresentam envelhecimento ou flacidez excessiva no rosto causado pela ação natural do tempo e fatores externos que aceleram o processo 

 

De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, sigla em inglês), em 2021, o Brasil liderou o ranking dos países que mais realizaram cirurgias plásticas no mundo. Foram aproximadamente 1,5 milhão de procedimentos no total. A explicação para esses números pode estar relacionada à pandemia de Covid-19. Isto porque, o isolamento social fez com que as pessoas ficassem mais em casa, interagindo em redes sociais e se comunicando através de vídeos chamadas, o que fez crescer a preocupação delas em relação à própria imagem. Um dos tipos de cirurgia que mais cresceu nos últimos anos foi a estética facial.

Faz parte desse tipo de cirurgia o lifting facial, também chamado de ritidoplastia facial, que nada mais é do que o procedimento cirúrgico empregado para eliminar as rugas nas pálpebras, pescoço, mandíbula e área frontal do rosto (região T, que inclui nariz e testa).  Médico referência em cirurgia plástica no Brasil e especialista em lifting facial, Dr. Wandemberg Barbosa explica que o procedimento é feito por meio de cortes que permitem com que o profissional tracione a pele, remodelando os tecidos subjacentes abaixo dela, que são posicionados para adicionar volume em áreas depressivas, reposicionando a musculatura do rosto.

Segundo Dr. Wandemberg, a maior parte das cirurgias de lifting facial é feita atualmente com um pequeno corte na frente da orelha, mas existem também técnicas que empregam incisões na frente e atrás do couro cabeludo. Ambas as formas ocasionam cicatrizes muito discretas. O procedimento evoluiu muito nos últimos anos, conforme o médico cirurgião. “A técnica atualmente empregada gera um aspecto natural e harmonioso, bem diferente das técnicas utilizadas antigamente que deixavam muitas vezes a fisionomia artificial”, diz.

Apesar de ser realmente uma “febre” nos últimos tempos, o lifting facial é contraindicado para alguns pacientes, principalmente pessoas muito jovens, que almejem efeitos preventivos. “Nesses casos, o ideal são tratamentos dermatológicos como o lifting cosmético, peeling e tratamentos a laser”, declara Dr. Wandemberg. Segundo o médico referência em cirurgia plástica no Brasil, a intervenção também não é recomendada a pacientes com dismorfia corporal, transtorno psicológico que se caracteriza pela preocupação excessiva com algum defeito inexistente no corpo. “Isso preocupa porque o paciente deve ter expectativas reais sobre o resultado do procedimento”, explica.

O procedimento é recomendado a pacientes, normalmente com mais de 40 anos, que apresentam envelhecimento ou flacidez excessiva no rosto, causados pela ação natural do tempo e fatores externos que aceleram o processo, como fotoenvelhecimento provocado pela radiação solar, radicais livres e maus hábitos. “Pessoas com sulcos profundos, vincos nasogenianos (bigode chinês), rugas, excesso de flacidez e pele, perda de tônus muscular na face inferior com ausência do contorno da região mandibular são as mais indicadas”, destaca.

Para que o paciente esteja apto a fazer a cirurgia, ele precisa estar em boas condições de saúde, o que deve ser comprovado por meio de uma análise completa com exames pré-operatórios de rotina. Conforme Dr. Wandemberg, também é importante que o paciente pare de fumar até um mês antes da cirurgia e durante o pós-operatório, já que o cigarro compromete a cicatrização e ainda pode causar necrose do tecido.

Outros cuidados devem ser tomados após a cirurgia. Segundo o médico referência em cirurgia plástica, o paciente deve aproveitar os três primeiros dias após o procedimento para repousar, evitando fazer movimentos bruscos ou mesmo baixar a cabeça.  “Exercícios intensos devem ser evitados por quatro semanas e contato direto com o sol por cerca de três meses”, ressalta. 

Os resultados da cirurgia começam a ser percebidos a partir da segunda a terceira semana. “O que se espera do lifting facial é uma aparência mais jovem e suave sob os efeitos do tempo, com menos flacidez e redução de rugas”, comenta o médico cirurgião. 

 

Dr. Wandemberg - cirurgião formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cirurgião oncológico formado pelo Hospital A.C Camargo – Fundação Antônio Prudente. Inclusive foi médico residente dessa instituição, terminando sua residência em 1981. Pela sua experiência e conhecimento, Dr. Wandemberg é reconhecido nacionalmente e internacionalmente, tendo levado inúmeros trabalhos em congressos. Além de ser membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, no Brasil, é “fellow” da The International College of Surgeons, “member ship”, na The European Society of Clinical Oncology, "associate member", na The American Society of Plastic Surgeons e médico visitante no Massachuset’s General Hospital Boston, nos Estados Unidos, e The Royal Marsden Hospital, no Reino Unido.


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