Procedimento
cirúrgico é indicado a pacientes, normalmente com mais de 40 anos, que
apresentam envelhecimento ou flacidez excessiva no rosto causado pela ação
natural do tempo e fatores externos que aceleram o processo
De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia
Plástica Estética (ISAPS, sigla em inglês), em 2021, o Brasil liderou o ranking
dos países que mais realizaram cirurgias plásticas no mundo. Foram
aproximadamente 1,5 milhão de procedimentos no total. A explicação para esses
números pode estar relacionada à pandemia de Covid-19. Isto porque, o
isolamento social fez com que as pessoas ficassem mais em casa, interagindo em
redes sociais e se comunicando através de vídeos chamadas, o que fez crescer a
preocupação delas em relação à própria imagem. Um dos tipos de cirurgia que
mais cresceu nos últimos anos foi a estética facial.
Faz parte desse tipo de cirurgia o lifting facial,
também chamado de ritidoplastia facial, que nada mais é do que o procedimento
cirúrgico empregado para eliminar as rugas nas pálpebras, pescoço, mandíbula e
área frontal do rosto (região T, que inclui nariz e testa). Médico
referência em cirurgia plástica no Brasil e especialista em lifting facial, Dr.
Wandemberg Barbosa explica que o procedimento é feito por meio de cortes que
permitem com que o profissional tracione a pele, remodelando os tecidos
subjacentes abaixo dela, que são posicionados para adicionar volume em áreas
depressivas, reposicionando a musculatura do rosto.
Segundo Dr. Wandemberg, a maior parte das cirurgias
de lifting facial é feita atualmente com um pequeno corte na frente da orelha,
mas existem também técnicas que empregam incisões na frente e atrás do couro
cabeludo. Ambas as formas ocasionam cicatrizes muito discretas. O procedimento
evoluiu muito nos últimos anos, conforme o médico cirurgião. “A técnica
atualmente empregada gera um aspecto natural e harmonioso, bem diferente das
técnicas utilizadas antigamente que deixavam muitas vezes a fisionomia
artificial”, diz.
Apesar de ser realmente uma “febre” nos últimos
tempos, o lifting facial é contraindicado para alguns pacientes, principalmente
pessoas muito jovens, que almejem efeitos preventivos. “Nesses casos, o ideal
são tratamentos dermatológicos como o lifting cosmético, peeling e tratamentos
a laser”, declara Dr. Wandemberg. Segundo o médico referência em cirurgia
plástica no Brasil, a intervenção também não é recomendada a pacientes com
dismorfia corporal, transtorno psicológico que se caracteriza pela preocupação
excessiva com algum defeito inexistente no corpo. “Isso preocupa porque o
paciente deve ter expectativas reais sobre o resultado do procedimento”,
explica.
O procedimento é recomendado a pacientes,
normalmente com mais de 40 anos, que apresentam envelhecimento ou flacidez
excessiva no rosto, causados pela ação natural do tempo e fatores externos que
aceleram o processo, como fotoenvelhecimento provocado pela radiação solar,
radicais livres e maus hábitos. “Pessoas com sulcos profundos, vincos
nasogenianos (bigode chinês), rugas, excesso de flacidez e pele, perda de tônus
muscular na face inferior com ausência do contorno da região mandibular são as
mais indicadas”, destaca.
Para que o paciente esteja apto a fazer a cirurgia,
ele precisa estar em boas condições de saúde, o que deve ser comprovado por
meio de uma análise completa com exames pré-operatórios de rotina. Conforme Dr.
Wandemberg, também é importante que o paciente pare de fumar até um mês antes
da cirurgia e durante o pós-operatório, já que o cigarro compromete a
cicatrização e ainda pode causar necrose do tecido.
Outros cuidados devem ser tomados após a cirurgia.
Segundo o médico referência em cirurgia plástica, o paciente deve aproveitar os
três primeiros dias após o procedimento para repousar, evitando fazer
movimentos bruscos ou mesmo baixar a cabeça. “Exercícios intensos devem
ser evitados por quatro semanas e contato direto com o sol por cerca de três
meses”, ressalta.
Os resultados da cirurgia começam a ser percebidos a partir da segunda a terceira semana. “O que se espera do lifting facial é uma aparência mais jovem e suave sob os efeitos do tempo, com menos flacidez e redução de rugas”, comenta o médico cirurgião.
Dr. Wandemberg - cirurgião formado pela Faculdade
de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cirurgião oncológico
formado pelo Hospital A.C Camargo – Fundação Antônio Prudente. Inclusive foi
médico residente dessa instituição, terminando sua residência em 1981. Pela sua
experiência e conhecimento, Dr. Wandemberg é reconhecido nacionalmente e
internacionalmente, tendo levado inúmeros trabalhos em congressos. Além de ser
membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e do Colégio Brasileiro de
Cirurgiões, no Brasil, é “fellow” da The International College of Surgeons,
“member ship”, na The European Society of Clinical Oncology, "associate
member", na The American Society of Plastic Surgeons e médico visitante no
Massachuset’s General Hospital Boston, nos Estados Unidos, e The Royal Marsden
Hospital, no Reino Unido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário