De acordo com
William Sanches, especialista em comportamento humano, existem metodologias que
oferecem clareza ao tomar uma decisão definitiva
Quando as pessoas se deparam com o dilema entre
desistir ou persistir em algo, seja um relacionamento, emprego ou até mesmo
objetivos, é importante levar em consideração diversos fatores, como o que se
vai perder ou ganhar, o impacto gerado ao persistir ou deixar para lá e, além
disso, entender quais serão os resultados dos dois caminhos.
De acordo com William Sanches, terapeuta,
escritor e especialista em comportamento humano e programação neurolinguística,
desistir nem sempre é um sinal de fraqueza. “Muitas vezes, pode ser considerado
um movimento de inteligência. Por exemplo, no caso de um comércio que não foi
tão bem planejado e não está apresentando resultado esperado, essa pessoa está
sendo perspicaz ao perceber que esse negócio não é o melhor para aquela região,
para aquele momento e que poderia existir um tempo maior de pesquisa e
preparação para dar início a esse empreendimento. Isso não é simplesmente
desistir. É entender os sinais”, relata.
Quando pensamos em um relacionamento, o terapeuta
acredita que o namoro é o melhor momento para entender como funciona a dinâmica
de um casal. “É durante esse período que conhecemos a pessoa com quem nos
relacionamos e entendemos se esse relacionamento realmente pode dar certo.
Quando alguém está namorando há três anos, por exemplo, e ainda não tem certeza
se essa é a pessoa com quem ela se vê no futuro, é preciso se perguntar se essa
insistência no casal existe apenas de um dos lados”, revela.
Segundo Sanches, muitas pessoas tendem a não dar
fim a um relacionamento, mas dão sinais de que já não existe um futuro juntos.
“Alguns homens e mulheres têm dificuldade de comunicar o que estão sentindo e
muitos comunicam o fim de um relacionamento de outras maneiras, como a falta de
carinho, atenção, fingindo esquecimentos, atrasos e, em muitos casos, até sendo
grosseiros. Nesse momento, é importante ter a clareza para encerrar um ciclo
que não é mais saudável”, pontua.
Para o especialista, existem técnicas capazes de
evidenciar quando se é necessário desistir ou insistir em algo. “Se dividirmos
uma folha de papel ao meio e em cada lado elencarmos os prós e contras desse
relacionamento, ao abrir será possível ver o que mais se destaca entre os dois
tópicos. Esse movimento trará uma clareza enorme para entender se o melhor
caminho é insistir ou desistir”, relata.
Sanches acredita que se o lado positivo for maior
que o negativo, vale a pena ter uma conversa para que esse relacionamento, de
fato, comece a prosperar. “Mostrar essas listas de prós e contras e expressar
seus sentimentos e insatisfações em busca de uma melhora nessa relação, será um
passo fundamental para que as coisas comecem a fluir como devem e como se
espera”, finaliza.
William Sanches - Terapeuta Transpessoal é Pós-graduado em Neurociências e Comportamento pela PUC-RS. Também cursou Letras, Pedagogia e é pós-graduado em Literaturas, Educação, Psicologia Positiva, Hipnose Clínica e Programação Neurolinguística. Estudou as Questões Sociais do Novo Milênio na Universidade de Coimbra, em Portugal. Apaixonado pelos temas que envolvem a alma, aprofundou-se nos estudos sobre espiritualidade independente e participou de Retiros pelo Brasil, Índia e Israel. Com uma linguagem dinâmica e atual, consegue permitir uma reflexão capaz de construir novos caminhos. Educador por excelência, dedica-se às palestras, cursos e workshops que profere em todo o mundo, atingindo um público estimado em dois milhões de pessoas. Possui mais de 25 livros publicados no Brasil, Europa e em toda América Latina. Atualmente é uma das maiores referências sobre o tema Lei da Atração. Seu Canal no YouTube ultrapassa 1 milhão de inscritos e mais de 40 milhões de visualizações.
www.williamsanches.com
@williamsanchesoficial
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