Especialistas da
Universidade Cruzeiro do Sul explicam sobre os cuidados com a higiene que todos
devem ter em um ambiente bastante fechado como ônibus e metrô
A pandemia do coronavírus
ainda continua, mesmo com a volta de diversos serviços presenciais. Com isso,
diariamente muitas pessoas precisam utilizar o transporte público para chegarem
até o trabalho. Apesar do número de mortes pela doença ter reduzido, todo
cuidado é pouco dentro dos ônibus e metrô, já que além do coronavírus há
diversas outras doenças que podem se propagar em um ambiente lotado e fechado.
Os relatos
de superlotação nos horários de maior movimento são constantes, fazendo com que
muitos usuários convivam no mesmo espaço. “E isso é um grande desafio
para os passageiros se manterem protegidos e
livres de contato com microrganismos causadores de doenças”, considera a
professora mestra Thaís de Lima, do curso de Biomedicina da
Universidade Cruzeiro do Sul.
Adultos,
crianças, gestantes, pessoas com deficiência, idosos, imunodeprimidos e
imunossuprimidos estão presentes no transporte coletivo e alguns grupos estão
mais suscetíveis a adquirir alguma enfermidade.
“O uso de
máscara durante a pandemia do coronavírus foi essencial para evitar a
propagação do vírus, graças a contenção das gotículas respiratórias liberadas
durante os espirros e tosses, característicos dos quadros de infecções virais e
das crises alérgicas. Esse hábito deveria ser incorporado pelos usuários de
transporte público ao apresentarem esses sintomas, impedindo a propagação
desses microrganismos”, opina o professor mestre Fabrício Monteiro, do mesmo
curso.
Já a
professora doutora Fernanda Teixeira Borges, também de Biomedicina da
Universidade Cruzeiro do Sul, aponta que nem sempre as rotinas de higienização
e ventilação são compatíveis com o fluxo de passageiros. “A superlotação
favorece o contato com os microrganismos que causam doenças transmitidas pelo
ar, como espirros e tosses, ou então adquiridos por via indireta, que seriam
pelo contato com as superfícies”.
Pensando
nesses perigos, os especialistas listaram abaixo os principais cuidados.
Confira:
- Evite
tocar nos olhos, boca e nariz durante a sua viagem;
- Chegando
no destino final, procure lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com
álcool 70%;
- Se
possível, abra as saídas de ventilação ou a janela durante a sua viagem;
- Se você
for idoso ou imunossuprimido, evite o transporte público nos horários de maior
movimento;
- Ao tossir
ou espirar, cobrir a boca e nariz com um lenço de papel ou com o antebraço,
evitando o espalhamento das gotículas respiratórias.
Universidade Cruzeiro do Sul
https://www.cruzeirodosul.edu.br/
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